Ef 5, 11: "e não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as abertamente".
Sunday, August 31, 2014
Saturday, August 23, 2014
Holandês devolve condecoração do Holocausto depois de familiares morrerem em Gaza
Seis palestinianos da família alargada de Zanoli morreram no final de julho depois de um ataque de Israel. O holandês escondeu e protegeu um rapaz judeu durante a II Guerra Mundial.
Henk Zanoli, 91 anos, dirigiu-se à embaixada israelita em Haia na quinta-feira para devolver a medalha que em 2011 lhe foi entregue pelas autoridades de Israel, declarando que o nome de Zanoli ficaria inscrito na lista dos “Justos entre as Nações”, reservada aos gentios que salvaram judeus durante o Holocausto. Fê-lo depois de seis familiares terem sido mortos em Gaza.
Em 1943, Henk Zanoli levou Elchanan Pinto, um rapaz judeu de 11 anos, de Amesterdão para a vila de Eemnes. Foi aí que a família Zanoli escondeu a criança durante dois anos, até ao fim da II Guerra Mundial, em 1945, quando se soube que todos os familiares de Elchanan tinham morrido nos campos de extermínio. Durante a ocupação da Holanda, os Zanoli estiveram debaixo de olho dos Nazis por se oporem à presença alemã . Dois anos antes, o pai de Henk tinha sido enviado para o campo de concentração de Dachau, acabando por morrer no campo de Mauthausen, em fevereiro de 1945. Henk Zanoli tinha também um cunhado que foi executado por pertencer à resistência holandesa e um irmão cuja noiva judia foi assassinada pelos nazis.
Mais de 70 anos depois, um ataque aéreo israelita atingiu uma casa na Faixa de Gaza que pertencia à família alargada de Zanoli. A sobrinha-neta deste é casada com um economista palestiniano, Ismail Ziadah. No dia 20 de julho, Ziadah perdeu três irmãos, uma cunhada, um sobrinho e a primeira mulher do pai.
“A minha mãe e a minha família arriscaram as vidas a lutar contra a ocupação alemã”, escreve Hanoli na carta que endereçou ao embaixador israelita na Holanda, descrevendo a história de resistência durante o conflito e informando-o da devolução da medalha. “Dada esta história, é particularmente chocante e trágico que hoje, quatro gerações depois, a nossa família tenha de enfrentar o homicídio da nossa descendência em Gaza. Homicídio esse conduzido pelo Estado de Israel”, continuou.
A história foi revelada pelo jornal israelita Haaretz e depois disso, o New York Times entrevistou Henk Zanoli, que admitiu ter-se tornado progressivamente mais crítico do Estado de Israel. Ao jornal norte-americano, Zanoli disse que o seu sentimento para com a política israelita não é anti-semita, mas está de acordo com os mesmos princípios humanitários que o levaram a condenar o Holocausto e a apoiar a criação do estado judaico em 1948. Apesar do seu descontentamento, Zanoli disse que nunca tinha criticado publicamente Israel até ouvir as notícias da morte de familiares em Gaza. “Devolvi a minha medalha por não concordar com o que Israel está a fazer à minha família e aos palestinianos em geral”, disse Zanoli ao New York Times, acrescentando que a decisão constituiu uma tomada de posição “contra o Estado de Israel, mas não contra o povo israelita”.
A devolução da medalha não tem de ser definitiva. Zanoli disse ao New York Times que aceitaria a condecoração de volta se a situação mudasse em Israel. “A única forma de o povo judeu de Israel sair da situação em que se colocou é garantir a todos os que ali vivem os mesmos direitos e oportunidades a nível político, social e económico”. Se isso acontecer, diz, “entrem em contacto comigo ou com os meus descendentes”.
Fonte: http://observador.pt/2014/08/16/holandes-devolve-condecoracao-holocausto-depois-de-familiares-morrerem-em-gaza/
Henk Zanoli, 91 anos, dirigiu-se à embaixada israelita em Haia na quinta-feira para devolver a medalha que em 2011 lhe foi entregue pelas autoridades de Israel, declarando que o nome de Zanoli ficaria inscrito na lista dos “Justos entre as Nações”, reservada aos gentios que salvaram judeus durante o Holocausto. Fê-lo depois de seis familiares terem sido mortos em Gaza.
Em 1943, Henk Zanoli levou Elchanan Pinto, um rapaz judeu de 11 anos, de Amesterdão para a vila de Eemnes. Foi aí que a família Zanoli escondeu a criança durante dois anos, até ao fim da II Guerra Mundial, em 1945, quando se soube que todos os familiares de Elchanan tinham morrido nos campos de extermínio. Durante a ocupação da Holanda, os Zanoli estiveram debaixo de olho dos Nazis por se oporem à presença alemã . Dois anos antes, o pai de Henk tinha sido enviado para o campo de concentração de Dachau, acabando por morrer no campo de Mauthausen, em fevereiro de 1945. Henk Zanoli tinha também um cunhado que foi executado por pertencer à resistência holandesa e um irmão cuja noiva judia foi assassinada pelos nazis.
Mais de 70 anos depois, um ataque aéreo israelita atingiu uma casa na Faixa de Gaza que pertencia à família alargada de Zanoli. A sobrinha-neta deste é casada com um economista palestiniano, Ismail Ziadah. No dia 20 de julho, Ziadah perdeu três irmãos, uma cunhada, um sobrinho e a primeira mulher do pai.
“A minha mãe e a minha família arriscaram as vidas a lutar contra a ocupação alemã”, escreve Hanoli na carta que endereçou ao embaixador israelita na Holanda, descrevendo a história de resistência durante o conflito e informando-o da devolução da medalha. “Dada esta história, é particularmente chocante e trágico que hoje, quatro gerações depois, a nossa família tenha de enfrentar o homicídio da nossa descendência em Gaza. Homicídio esse conduzido pelo Estado de Israel”, continuou.
A história foi revelada pelo jornal israelita Haaretz e depois disso, o New York Times entrevistou Henk Zanoli, que admitiu ter-se tornado progressivamente mais crítico do Estado de Israel. Ao jornal norte-americano, Zanoli disse que o seu sentimento para com a política israelita não é anti-semita, mas está de acordo com os mesmos princípios humanitários que o levaram a condenar o Holocausto e a apoiar a criação do estado judaico em 1948. Apesar do seu descontentamento, Zanoli disse que nunca tinha criticado publicamente Israel até ouvir as notícias da morte de familiares em Gaza. “Devolvi a minha medalha por não concordar com o que Israel está a fazer à minha família e aos palestinianos em geral”, disse Zanoli ao New York Times, acrescentando que a decisão constituiu uma tomada de posição “contra o Estado de Israel, mas não contra o povo israelita”.
A devolução da medalha não tem de ser definitiva. Zanoli disse ao New York Times que aceitaria a condecoração de volta se a situação mudasse em Israel. “A única forma de o povo judeu de Israel sair da situação em que se colocou é garantir a todos os que ali vivem os mesmos direitos e oportunidades a nível político, social e económico”. Se isso acontecer, diz, “entrem em contacto comigo ou com os meus descendentes”.
Fonte: http://observador.pt/2014/08/16/holandes-devolve-condecoracao-holocausto-depois-de-familiares-morrerem-em-gaza/
Friday, August 15, 2014
Uma visita ao túmulo do assassino em massa Baruch Goldstein
Jeff Klein
Em uma encosta no assentamento de Kiryat
Arba, com uma vista panorâmica da grande cidade palestina da Cisjordânia de al-Khalil
— conhecida aos Judeus israelenses e muitos estrangeiros pelo seu nome bíblico
de “Hebron” – é o mausoléu de Dr. Baruch Goldstein.
No feriado Judaico do Purim de 25 de Fevereiro de 1994 ,
Goldstein, então um oficial da reserva do exército israelense, entrou na
Mesquita de Ibrahim (o local tradicional onde foi enterrado o Patriarca Abraão)
com uniforme e com sua metralhadora fabricada para o exército, abrindo fogo
sobre os fiéis muçulmanos. Vinte e nove
pessoas morreram e 125 ficaram feridas antes que os sobreviventes conseguissem
desarmar Goldstein e matá-lo no lugar.
Para muitos judeus israelenses extremistas de
direita e, especialmente o movimento dos colonizadores, Goldstein foi um mártir
para a causa do sionismo religioso. Seu
túmulo em uma praça cerimonial com vista panorâmica para a cidade palestina se
tornou um lugar de peregrinação e celebração – para o grande embaraço do
governo israelense e muitos de seus apoiadores nos EUA.
Ordenaram que a praça cerimonial ao redor do
túmulo fosse desmantelada, mas o parque e a passagem monumental levando ao seu
túmulo permanecem no lugar. O parque é
dedicado a Meir Kahane, o rabino nascido nos EUA que foi um fundador da
violenta Liga de Defesa Judaica e, posteriormente, o líder do partido fascista Kach
— que era tão abertamente racista que foi finalmente banido de Israel. Kahane foi assassinado em Nova Iorque em 1990, mas
hoje pode-se ainda encontrar etiquetas e pichações por Israel com o “Kahane
Lives” (“Kahane Vive”) ou, em inglês, “Kahane Was Right!” (“Kahane Estava
Certo!”)
Lê-se na inscrição em Hebraico no mausoléu de
Goldstein em parte:
“O
respeitável Dr. Baruch Kapel Goldstein… Filho de Israel. Ele deu sua alma para a causa do povo de Israel,
a Torah e a Terra. Suas mãos são limpas
e seu coração bom… Ele foi assassinado pela Santidade de Deus”
As pedras no túmulo são costumeiramente
deixadas pelos visitantes para expressar sua lamentação.
Durante a observância anual do feriado do Purim,
colonos reúnem-se no túmulo de Goldstein para celebrar seu feito e cantar
canções em louvor do homem que eles consideram como um nobre mártir. Uma das canções inclui o verso: “Dr. Goldstein, não há ninguém como você no
mundo. Dr. Goldstein, nós todos o amamos…
ele mirou nas cabeças dos terroristas, foi duro no gatilho e disparou balas, e
disparou, e disparou.”
A seguir, os colonos marcham para rezar na
Mesquita/Sinagoga de Abraão, acompanhados por um massiva demonstração de força
pelas tropas do exército de Israel.
O massacre de Hebron de 1994 lançou uma feroz
explosão de violência em Israel e os territórios ocupados, que incluíram as
primeiras explosões suicidas realizadas pelo Hamas no interior das fronteiras
de 1948.
Mas, nesse caso, o terrorismo (Judeu)
funcionou. O antigo local de enterro dos
Patriarcas, que foi convertido numa mesquita por milhares de anos, foi
facilmente dividido hoje em uma parte muçulmana e outra judaica, tornado
acessível a fiéis Judeus e turistas estrangeiros.
Ironicamente, é impossível para alguém
visitar ambas as partes do santuário em uma única ocasião, na medida em que o
povo que se aproximar diante da pesada segurança do santuário deve declarar sua
afiliação religiosa e ser permitido entrar em uma ou outra parte a depender de
sua resposta. Muçulmanos não são
permitidos entrar na parte Judaica e Judeus não são permitidos entrar na parte Muçulmana.
Turistas não-Judeus podem escolher uma
ou outra, não ambas. (Eu disso em razão
de visita anterior com meu filho no lado da Mesquita).
No dia que eu ali estive, um grande grupo de
turistas suecos, homens divertindo-se com incongruência com pequenos quipás brancos
Judaicos (“yarmilkas”) dados na entrada.
A lei religiosa Judaica não requer que não-Judeus tenham suas cabeças
cobertas.
Thursday, August 14, 2014
Colonos Judeus atropelam palestinos de propósito
Fontes médicas palestinas reportaram que uma
criança foi seriamente feriada depois de ser atropelada por um veículo de um
colono israelense, na Antiga Cidade de Hebron, na parte sul da Cisjordânia.
As fontes disseram que Rosy Talab Jaber, 8 anos
de idade, sofreu um sério ferimento, e foi transferido para o Hospital
Governamental de Hebron.
A Agência de Notícias Raya disse que a
criança foi atacada deliberadamente enquanto andava próxima à rua principal da
Antiga Cidade de Hebron.
Houve dúzias de incidentes similares em Hebron, e em diferentes partes da Cisjordânia ocupada, alguns levando a fatalidades entre os palestinos, incluindo crianças, e contagens de incidentes similares causando ferimentos muito sérios.
Fonte: http://www.imemc.org/article/68781
Houve dúzias de incidentes similares em Hebron, e em diferentes partes da Cisjordânia ocupada, alguns levando a fatalidades entre os palestinos, incluindo crianças, e contagens de incidentes similares causando ferimentos muito sérios.
Fonte: http://www.imemc.org/article/68781
Tuesday, August 12, 2014
E se as crianças mortas em Gaza fossem Judias?
por Robert Bonomo
Vamos fazer uma experiência e imaginar que os
Árabes tivessem levado a melhor sobre os israelenses na Guerra Árabe-Israelense
em 1948, e depois de anos de conflito, todos que fossem deixados de Israel fossem
para a Faixa de Gaza.
Assuma por um momento que em lugar dos
Palestinos, mais de 1,8 milhões de Judeus fossem comprimidos nas 11 milhas da
Faixa de Gaza e o Estado da Palestina, subsidiado e apoiado por uma
super-potência, seja administrando as calorias para os Judeus em Gaza, mantendo-os
num limite de 2.300 por dia.
Imagine que em lugar das crianças palestinas,
estivessem as crianças Judias vivendo sob um embargo palestino que lhes negasse
brinquedos, livros, música e até pouco tempo atrás, pasta de dente. Como você pensa que o mundo reagiria? Imagine se fossem os comandos Palestinos que
assaltassem um navio de carga pacífico tentando romper o embargo para trazer
suprimentos aos Judeus em Gaza, matando nove, incluindo um Americano. Você pensa que os 85 Senadores Americanos
teriam assinado uma carta apoiando o embargo em Gaza e ataque mortal no navio
de carga, se aquele navio fosse para uma missão humanitária para ajudar Judeus
em Gaza?
O correspondente da NBC, Ayman Mohyeldin,
reportou em primeira mão a morte de quatro garotos jogando futebol na praia em Gaza. "O
ataque – e seu resultado desolador – foi testemunhado pela NBC News. Momentos mais cedo, os garotos estavam jogando
futebol com jornalistas na praia. As
quatro vítimas chamavam-se Ahed Atef Bakr e Zakaria Ahed Bakr, ambos de 10 anos
de idade, Mohamed Ramez Bakr, de 11 e Ismael Mohamed Bakr, de 9." Ayman Mohyeldin, que é meio egípcio e
americano, foi posteriormente ordenado pela NBC a deixar Gaza.
Glenn Greenwald reportou que: "numerosos empregados da NBC, incluindo
algumas grandes estrelas da rede de TV, ficaram... indignados" e que Mohyeldin
foi removido de Gaza supostamente por causa da pressão de neo-cons que alegavam
que Mohyeldin foi gentil com o Hamas.
É quase impossível imaginar que Mohyeldin tivesse
sido substituído se ele estivesse reportando a morte de quatro jovens Judeus
nas mãos de uma canhoneira Palestina. O
que nós vemos repetidamente em Gaza é como a mídia avalia de forma diferente as
vidas palestinas das judaicas.
Um dia depois do ataque, Samantha Power,
embaixadora americana nas Nações Unidas, começou seus comentários dessa forma:
"Os
Estados Unidos estão profundamente preocupados com os ataques de foguetes do Hamas
e a perigosa escalada das hostilidades na região. Em particular, estamos preocupados com o
impacto devastador dessa crise tanto para civis israelenses quanto palestinos."
É inimaginável que se um foguete do Hamas tivesse
estourado em um parque e matasse quatro crianças israelenses que a Srª Power teria
começado suas observações dessa forma:
"Os
Estados Unidos estão profundamente preocupados com os ataques de foguetes do
Hamas e a perigosa escalada das hostilidades na região..."
Por que é inconcebível? Porque a Srª Power e o governo que ela
representa apóiam o apartheid israelense e simplesmente não avaliam as vidas
das crianças palestinas da mesma maneira que avaliam as vidas das crianças
israelenses.
Como reportado pelo MSN, a repórter da CNN
Diana Magnay foi removida de Gaza porque:
"Magnay estava reportando ao vivo ao
mesmo tempo em que um grupo observava o bombardeio israelense de Gaza ao seu
lado. Depois que a reportagem acabou,
ela escreveu em seu Twitter: 'Israelenses
na colina acima de Sderot regozijam-se com as bombas em #gaza; ameaçam 'destruir
nosso caro se eu disser uma palavra errada.' Escória.' A CNN disse em um esclarecimento de
Sexta-Feira que Magnay estava se referindo especificamente àqueles que a
ameaçavam. A CNN disse que a rede e Magnay
desculpavam-se se alguém foi ofendido. A
rede de TV disse que Magnay transferida para Moscou."
Se o povo na colina acima dela fosse composto
por Árabes saudando a artilharia palestina causando danos aos Judeus, teria a
Srª Magnay sido transferida para Moscou por chamar aqueles que a ameaçavam de
‘escória’? Eu penso que não.
ANTI-SEMITISMO?
Obviamente, na Europa, a cobertura é de certa
forma mais equilibrada, mas Roger Cohen do NY Times vamos ver saber o que se
oculta nisso. Ele começa citando o poeta
James Lasdun, "Há algo assustadoramente
adaptável como o anti-semitismo: a forma como ele se oculta, insuspeito, nas
mentes mais progressistas."
Então Cohen prossegue: "...a guerra também sugeriu como o virulento
sentimento anti-Israel agora evidente entre a esquerda bien-pensant européia
criou um clima que torna o ódio violento a Judeus novamente permissível."
O que o Sr. Cohen está dizendo é que se
alguém aplica a plena medida de revolta moral rumo ao massacre israelense de
crianças, como os Europeus estão fazendo e os Americanos se recusam a fazer,
então você está brincando com anti-semitismo da variedade nacional-socialista.
Um bom exemplo da lógica em operação de Cohen
era quando Jimmy Carter usava a palavra 'apartheid' para descrever a situação
em Gaza e era rotulado como "perigoso e anti-semita" por simplesmente
declarar o óbvio.
Enquanto havia alguma limitada crítica dos
Estados Unidos a respeito da invasão israelense, ninguém deveria duvidar quem
era os responsáveis no relacionamento EUA/Israel. Durante o último conflito em Gaza, em 2009,
Condolezza Rice estava indo votar por uma resolução da ONU exigindo um cessar
fogo mas o Primeiro-Ministro Israelense Ehud Olmert não teria nada a ver com
isso. Ele explicou o que se sucedia num
discurso:
"Quando
nós vimos que o secretário de estado, por razões que nós realmente
desconhecemos, queria votar a favor da resolução da ONU ... Eu olhei para o Presidente
Bush e eles me contaram que ele estava em Filadélfia fazendo um discurso. Eu disse, ‘Eu não me importo. Eu tenho que falar com ele agora'. Eles pegaram-no fora do palanque, trouxeram-no
para uma outra sala e eu falei com ele.
Eu lhe disse, 'Você não pode votar em favor dessa resolução.'
Ele
disse, 'Escute, eu desconheço isso, eu não vi isso, isso não me é familiar.' Ele
deu uma ordem ao secretário de estado e ela não votou a favor dela – uma
resolução que ela inventou, redigiu, organizou e manobrou. Ela ficou muito envergonhada e se absteve em
uma resolução que ela organizou."
Quem decide quando uma criança merece livros, brinquedos e pasta de dente ou é melhor ser servida por uma barragem de artilharia? Sr. Netanyahu e seus cúmplices do governo e mídia americanas, não têm qualquer dúvida a respeito de quem merece.
Quem decide quando uma criança merece livros, brinquedos e pasta de dente ou é melhor ser servida por uma barragem de artilharia? Sr. Netanyahu e seus cúmplices do governo e mídia americanas, não têm qualquer dúvida a respeito de quem merece.
Monday, August 11, 2014
Israel criou o Hamas para evitar a paz
por David Livingstone
(resumido por henrymakow.com)
Os israelenses criaram o Hamas. Mas antes de nós explorarmos o porquê, vamos
esclarecer que Israel não quer paz. Eles
querem tudo da Palestina, e suas práticas colonialistas beligerantes confirmam
isso.
Mas os israelenses estão se colocando como se
fossem desejosos a falar de "paz", somente para realmente procrastinar
o processo de paz, de forma a avançar a sucessiva colonização da Palestina.
Assim, qualquer coisa que possa ser oferecida
como desculpa, assim será. A tática mais
conveniente, apresentada com a assistência servil da mídia, é aquela do "terrorismo".
As massas são crédulas, e falham em suspeitar
dos extremos maquiavélicos que certos líderes se utilizarão. Isso inclui criar um falso inimigo, nesse
caso, o Hamas, de acordo com o qual a liderança de direita dos israelenses pode
apontar o dedo a algum "inimigo" culpando-o por supostamente
procrastinar o processo.
BACKGROUND
HISTÓRICO
O patrocínio do Ocidente ao terrorismo
islâmico não é nada novo. Depois do
colapso do Império Otomano em 1924, os ingleses e americanos preencheram o
vácuo fornecendo suas próprias versões de líderes “islâmicos”. Isso começou com a criação da Irmandade
Muçulmana através de uma concessão da Inglaterra.
Sob o patrocínio britânico, a Irmandade hoje
representa uma força poderosa no mundo islâmico, e está por trás de quase todo
ato de terror em nome do Islã.
Mais corretamente, a Irmandade foi um recurso
compartilhado por numerosas agências ocidentais de inteligência, começando com
os nazistas, seguindo-se pela CIA, mas também os russos, franceses, alemães e
israelenses.
Desde as administrações Truman e Eisenhower, a
Irmandade Muçulmana foi usada para reunir crédulos muçulmanos sob a bandeira do
Islã. Na era pós-guerra, os Americanos e
outros foram capazes de manobrar a Irmandade como um cão raivoso em uma rédea
para manter a "ameaça comunista-ateísta" na baía.
Com o colapso da Guerra Fria, porém, a
Irmandade foi usada como o bicho-papão que os Americanos podem caçar no Oriente
Médio e Ásia Central, a começar com o Iraque e Afeganistão.
ISRAEL E
HAMAS
O relacionamento de longo prazo de Israel com
a Irmandade Muçulmana foi instrumental na fundação de uma ramificação desta
organização, o Hamas.
De acordo com Robert Dreyfuss, autor de
"Devil's Game: How the United States Helped Unleash Fundamentalist
Islam":
"E
no início de 1967 até o final da década de 80, Israel ajudou a Irmandade
Muçulmana a estabelecer-se nos territórios ocupados. Socorreu Ahmed Yassin, o líder da Irmandade,
na criação do Hamas, apostando que seu caráter islâmico enfraqueceria a OLP
(‘Organização para Libertação da Palestina’)."
De acordo com Charles Freeman, ex-embaixador
dos EUA na Arábia Saudita, "Israel projetou
o Hamas. Foi um projeto do Shin Bet [agência
doméstica de inteligência Israelense], que tinha um sentimento que eles
pudessem usá-lo para confinar a OLP."
Um aspecto daquela estratégia foi a criação
das Ligas dos Povoados, sobre as quais Yassin e a Irmandade exercitaram muita
influência. Israel treinou cerca de 200
membros das Ligas e comprou muitos delatores.
O Repórter do New York Times David Shipler
cita o chefe das forças armadas israelenses de Gaza por gabar-se que Israel financiou
expressivamente os fundamentalistas contra a OLP:
"Falando
politicamente, os fundamentalistas islâmicos às vezes eram considerados como
úteis para Israel, porque tinham conflitos com os apoiadores seculares da
OLP. A violência entre os dois grupos irrompeu
algumas vezes nos campus da universidade da Cisjordânia. O chefe militar israelense da Faixa da Gaza,
Brigadeiro-Geral Yitzhak Segev, contou-me certa vez como financiou o movimento
islâmico como um contrapeso para a OLP e os comunistas. 'o governo israelense deu-me um orçamento e a
chefia militar dá para as mesquitas,' disse ele."
Como Dreyfuss registra, "durante os anos 80, a Irmandade Muçulmana em
Gaza e na Cisjordânia não deram apoio à ocupação israelense. A maior parte de sua energia veio a lutar
contra a OLP, especialmente suas facções mais esquerdistas, em campus
universitários."
Depois do levante Palestino de 1987, a OLP acusou
o Hamas e Yassin de agir "com o apoio direto de regimes árabes
reacionários... em conluio com a ocupação israelense."
Yasser Arafat queixou-se a um jornal italiano:
"O Hamas é uma criação de Israel, que
no tempo do Primeiro Ministro Shamir, deu-lhes dinheiro e mais de 700 instituições,
entre elas escolas, universidades e mesquitas."
Arafat também sustentou que o
primeiro-ministro israelense Rabin admitiu a ele na presença de Hosni Mubarak que
Israel apoiou o Hamas.
Grosso modo, como o analista Ray Hannania apontou,
em "Sharon's Terror Child": "minar
o processo de paz sempre foi o alvo real do Hamas e representava as ambições
políticas do Likud. Toda vez que os
negociadores israelenses e palestinos apareceram prontos a dar um maior passo
rumo à paz, um ato de terrorismo do Hamas escapava ao processo de paz
impulsionava a separação dos dois lados."
Em "Hamas and the Transformation of
Political Islam in Palestine", pela Current History, Sara Roy escreveu:
"Alguns
analistas sustentam que enquanto os líderes do Hamas leaders estão sendo
mirados, Israel está simultaneamente perseguindo sua velha estratégia de
promover o Hamas sobre as facções nacionalistas seculares como um caminho de
garantir a morte da [Autoridade Palestina], e como um esforço para extinguir o
nacionalismo palestino de uma vez por todas."
CONCLUSÃO
A Irmandade Muçulmana e suas muito
manifestações como Hamas, Al Qaeda e Bin Laden, servem como uma sempre presente
e fabricada ameaça "terrorista", usada constantemente como um
pretexto para justificar medidas repressivas internamente e objetivos
imperialistas no exterior.
Porque, apesar de todo retórica a respeito da
ameaça do “Islã político”, sem conhecimento ao público geral, a manipulação da
Irmandade Muçulmana por todo o mundo ainda é o sustentáculo da política externa
Americana.
Judeus protestam contra o terrorismo na orla de Copacabana
Uma manifestação em apoio a Israel reuniu 2 mil pessoas no fim da manhã deste domingo (3), na Praia de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, segundo a Polícia Militar. O protesto foi convocado pela Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj), que estima até 2,5 mil pessoas na passeata.
“Israel vive há muitos anos sob ameaça de terrorismo. Para se alcançar a paz duradoura, é necessário respeitar o direito do outro de existir. Quando a rede de terrorismo subterrâneo do Hamas conseguiu chegar à população de Israel, veio a resposta. Israel não foi matar crianças, foi destruir foguetes”, defendeu o presidente da Fierj, Jayme Salomão, segundo quem a manifestação foi também um ato de informação, para mostrar que Israel é um país democrático.
Os participantes levaram bandeiras de Israel e cartazes contra o antissemitismo. Entre os pedidos, estavam o fim do terrorismo e a retomada das negociações. “Tudo o que se quer atingir, se consegue com o diálogo, mas o terror não dialoga”, disse Jayme, e ressaltou não existir dúvidas de que “Israel quer a paz”.
Desde o dia 8 de julho, quando começaram os ataques israelenses na Faixa de Gaza, em resposta ao lançamento de foguetes do Hamas, mais de 1,6 mil palestinos morreram. Cerca de 300 mortos eram crianças e adolescentes, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Do lado israelense, o número de vítimas passa de 60. Israel se defende acusando o Hamas de esconder armamentos em escolas e hospitais para aumentar o número de vítimas civis, mas tem recebido críticas da comunidade internacional.
Em 23 de julho, o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) criou uma comissão internacional para investigar possíveis violações cometidas durante a ofensiva israelense na Faixa de Gaza. Para se defender, o Exército israelense criou hoje uma equipe para reunir informações e provas sobre a ofensiva, para evitar eventuais acusações de crimes de guerra.
Jayme Salomão acusa a mídia internacional de concentrar as atenções no conflito entre Israel e o Hamas, e esquecer de outras violações aos direitos humanos no Oriente Médio, como na Síria e no Iraque. “A mídia só está olhando um lado”, enfatizou.
No sábado(2), o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a ofensiva vai continuar por quanto tempo for necessário, e que toda a força exigida será usada.
Fonte: http://www.sul21.com.br/jornal/manifestacao-pro-israel-leva-2-mil-pessoas-a-praia-de-copacabana/
Sunday, August 10, 2014
Deputada judia propõe extermínio de mães palestinas
Desde a Turquia, somente para numerar um dos países que criticou suas declarações, a titularam de 'Adolf Hitler'. A deputada Ayelet Shacked - suposta jovem destacada entre os políticos de ultra-direita do partido sionista "O Lar Judaico", que forma parte da coalizão do Governo - é partidária do extermínio palestino.
Em suas declarações no parlamento local -Knesset- em defesa da ofensiva israelense em Gaza que chega a cifra de quase 300 mortos, Shacked pediu para "matar todas as mães da Palestina para que não nasçam mais terroristas".
"Todos os palestinos são nossos inimigos e devem morrer, seu sangue deve estar em nossas mãos", reclamou com intenções irresponsáveis.
O partido ao qual responde, que tem 12 cadeiras das 120 do Knesset -ou seja, a quarta força- é de um nacionalismo exacerbado, que propõe a incorporação da lei judaica como a lei do Estado, além da ocupação de mais territórios em Gaza.
"O Lar Judaico" é parte da coalizão entre cinco membros que governam o país e inclusive partidos de direita, ultra-direita e centro.
Há ao menos três forças árabes-israelitas com representação parlamentar e pouco mais de uma dezena de parlamentares que propõem desde a repartição em dois estados, com as fronteiras prévias a 1967, o respeito da resolução 194 da ONU, de 1948, até o desmantelamento das colônias na Palestina.
Fonte: http://www.diarioregistrado.com/internacionales/97586-impresentable--una-diputada-israeli-propone-matar-a-las-madres-palestinas.html
Em suas declarações no parlamento local -Knesset- em defesa da ofensiva israelense em Gaza que chega a cifra de quase 300 mortos, Shacked pediu para "matar todas as mães da Palestina para que não nasçam mais terroristas".
"Todos os palestinos são nossos inimigos e devem morrer, seu sangue deve estar em nossas mãos", reclamou com intenções irresponsáveis.
O partido ao qual responde, que tem 12 cadeiras das 120 do Knesset -ou seja, a quarta força- é de um nacionalismo exacerbado, que propõe a incorporação da lei judaica como a lei do Estado, além da ocupação de mais territórios em Gaza.
"O Lar Judaico" é parte da coalizão entre cinco membros que governam o país e inclusive partidos de direita, ultra-direita e centro.
Há ao menos três forças árabes-israelitas com representação parlamentar e pouco mais de uma dezena de parlamentares que propõem desde a repartição em dois estados, com as fronteiras prévias a 1967, o respeito da resolução 194 da ONU, de 1948, até o desmantelamento das colônias na Palestina.
Fonte: http://www.diarioregistrado.com/internacionales/97586-impresentable--una-diputada-israeli-propone-matar-a-las-madres-palestinas.html