“...o tema da
bissexualidade, popularizado por Sigmund Freud, é um muito antigo capricho dos judeus cabalistas, assim o chama David
Bakan. Na casa dos adeptos do Zohar e da
Cabala, com efeito, a doutrina teológica da Shekhina sustenta um lugar
essencial. A Shekhina é de alguma
espécie a parte feminina de Deus, a «presença divina de Deus», «a mãe
celestial» e uma parte do próprio Deus.
«Repetidamente, escreve Bakan, o Zohar fala
da união de Deus com Sua Shekhina... A Shekhina é a esposa de Deus, que foi
repudiada pelo seu Senhor e o tempo aproxima onde Ele lançará novamente sobre
ela um olhar favorável.»
David Bakan explica que «a bissexualidade do homem» é um «tema
dominante» do Zohar: já que se a divindade tinha uma parte feminina, é lógico
então pensar «que Adão foi criado à imagem de Deus e da Shekhina, ou de Deus contendo
Nele a Shekhina. Assim, Adão cuja uma
das costelas serviu para criar Eva, é por sua vez macho e fêmea.» É assim que já se pode «se encontrar, em
germe, na tradição cabalística essa doutrina da bissexualidade» popularizada
por Freud.
Para numerosos judeus, bem
entendidos, «a Shekhina se identifica também à comunidade de Israel, como a
esposa de Deus.» E se compreende melhor agora que a comparação de Otto
Weininger entre «o judeu» e «a mulher», se ela pôde parecer um pouco cômica numa primeira leitura, é, em realidade, muito mais
profunda que parece.
(...)
A feminização das sociedades
e a elevação do homossexualismo não são, portanto, fortuitas, mas seriam de
fato o corolário do poder midiático adquirido por numerosos intelectuais e
jornalistas judeus influentes, que percebem cumprir sua missão militante de «povo
sacerdotal».
Não é somente uma atitude
política visando à destruição do mundo europeu e baseado num delírio profético
próprio do judaísmo, mas uma projeção neurótica, que se traduz numa regressão
do tipo anal, ligados a uma não ultrapassagem dos conflitos edipianos. As teorias freudianas, constata-se, encontram
finalmente seu melhor emprego quando elas se aplicam a sua própria matriz
hebraica.”
(“Psychanalyse du Judaïsme”, Hervé Ryssen, Éditions Baskerville, 2006, pp. 367-368)
Não adianta falar da teologia judaica porque a cristã pegou muita coisa da mesma.
ReplyDeleteA questão,o ponto central é o sexo. A teologia cristã também abraçou essa do homem ser imagem e semelhança de Deus . Nunca nenhum pastor ou evangélico explicou o porquê a relação sexual apenas é permitida dentro do matrimônio e fora disso ser pecado. Coisa essa bem contraditória.
A questão sexual não está esclarecida ainda para a humanidade e é um ponto que tira o chão da civilização inteira. Tem muita coisa escondida nesse mundo.
Se Deus e espírito então como ele criou a sexualidade e ainda por cima vem cristão dizer sobre
que no contexto de matrimônio Deus abençoa e fora do contexto tal é ruim.
São desculpas esfarrapadas,tudo nesse mundo gira em torno desse sexo.
Os cristãos querem a continuidade da família e Roma até colocou uma família para Jesus que não tinha nem pai nem mãe.
Se essa teologia judaica for verdadeira ou não a questão é que existe algum mistério nessa de sexo que todos os religiosos ocultaram ou ocultam alguma coisa.
Me respondam então:
Se foi Deus que criou o sexo porquê a teologia judaica fala sobre bissexualidade?
Por que a teologia cristã bebeu da mesma fonte embora não concorde com isso?
Qual Deus é esse então?
Quem criou o sexo e qual o mistério ?
Essa aí não sabe a diferença entre uso e abuso do sexo.
DeleteA teologia cristã não tem nada a ver com aquela do judaísmo ortodoxo, para início de conversa. Em verdade você formula diversas perguntas sem entender nada nem sobre judaísmo nem sobre cristianismo. Vai estudar a doutrina de cada uma destas religiões antes de vir aqui com bestices.
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