Tuesday, July 10, 2007

Judeus nascem espertos?


29 de Nov de 2005 21:58 Updated Dec. 1, 2005 10:39

Por JEREMY MAISSEL

Judeus Ashkenazi são geneticamente intelectualmente superiores a qualquer outro. Essa é a conclusão de um recente estudo "científico" intitulado História Natural da Inteligência Ashkenazi que despertou vários artigos em publicações populares tais como New York Magazine, The New York Times e the Economist. Nesse estudo, Gregory Cochran, Jason Hardy e Henry Harpending do departamento de antropologia da Universidade de Utah sugerem uma explicação genética para responder por esses feitos intelectuais extraordinários.

Eles baseiam sua hipótese em quatro observações. Primeiro, que Judeus Ashkenazi têm a mais alta média de QI de qualquer grupamento étnico. Segundo, Ashkenazim têm um muito baixo fluxo de gene interior (baixo casamento misto).

Terceiro, restrições históricas em profissões permitidas aos Judeus, tais como empréstimo de dinheiro, negócios bancários e coleta de impostos, em que maior inteligência favorecia fortemente o sucesso econômico, por sua vez levaram a acrescido sucesso reprodutivo. Baixos casamentos mistos agiram como um processo seletivo geneticamente favorável a essas habilidades.

Quarto, mutações genéticas responsáveis por doenças comumente encontradas em Judeus Ashkenazi, tais como a enfermidade de Tay-Sachs, são responsáveis por inteligência aperfeiçoada.

Minha reação inicial a uma teoria como essa é suspeição associada a uma saudável dose de ceticismo.

Indubitavelmente, Ashkenazim têm produzido uma contribuição desproporcional à vida cultural e intelectual do Ocidente – pense em Freud, Einstein, Mahler, ou Woody Allen e Jerry Seinfeld, para citar alguns. Mas afirmar que os genes Ashkenazi são diferentes convida a questionar a motivação por detrás da pesquisa.

DEVERIA A 'RAÇA' ser dignificada como um assunto de estudo científico? Recusar investigar um assunto, de qualquer forma censurável, seria por si acientífico. Em acréscimo, a atenção da comunidade científica por si empresta-lhe credibilidade. Esse estudo está para ser publicado no Jornal de Ciência Biosocial em 2006 pela Imprensa da Universidade de Cambridge.

O documento traçou crítica considerável tanto para seus objetivos quanto métodos, a partir de geneticistas, historiadores, cientistas sociais e outros acadêmicos, como "ciência pobre" – condenando seu estilo polêmico e a falta de rigor usual e imparcialidade de textos científicos.

Mas o que nós fazemos com as conclusões da tese? Talvez arquivá-las com as conspirações Judaicas tais como Os Protocolos dos Sábios de Sião? Invocar que nós somos uma raça geneticamente diferenciada do resto da humanidade poderia fornecer excelente material para os anti-Semitas. Poderia dividir uma prateleira com outras obras "científicas" sobre raça e inteligência tais como Arthur Jensen ou “A Curva do Sino” por Charles Murray e Richard Herrnstein – que questionaram ações afirmativas nos EUA, alegando que os afro-americanos são geneticamente inferiores em habilidades intelectuais.

É o estudo de Harpending e Cochran any less odioso pelo fato de retratar os Judeus em um brilho positivo?

O JUDAÍSMO nunca defendeu a superioridade racial Judaica. De fato, o Talmud (Sanhedrin 38a) explica que Adão, o primeiro homem bíblico, foi criado isoladamente como o ancestral comum de toda humanidade, de forma que famílias futuras não contenderiam sobre afirmações de superioridade em suas respectivas ancestralidades.

Se a pureza racial fosse importante, o povo Judeu não teria aceito conversos, ou talvez reconsideraria o status de sua prole. Nós temos ainda a história bíblica de Ruth, uma convertida que não é somente aceita entre o povo Judeu, mas cujos descendentes incluem o Rei David e, no final das contas, o Messias.

Pelos séculos, relutância em aceitar conversos foi baseada em preocupações a respeito de transmissão silenciosa de tradições de família, observâncias religiosas, história e cultura, e não o enfraquecimento de sangue, diluir DNA, ou contaminação do pool genético Judaico.

Ser "o povo escolhido" tampouco torna os Judeus superiores. A idéia de escolha aparece primeiro no livro do Êxodo (19, 5-6), onde o contingente em cumprir e manter o pacto divino, o povo Judeu é escolhido para se tornar "um reino de sacerdotes e uma nação santa".

Nas palavras de Henri Atlan: "Eleição não implica em superioridade ou santidade inerente, posto que a correta leitura da Bíblia em verdade implica seleção condicional. A eleição é aquela de deveres, não de direitos ou atributos."

SE JUDEUS não são racialmente superiores, então, como responder pelas inegavelmente desproporcionais realizações dos Judeus (computando 0.2% da população mundial) em ganhar prêmios Nobel, por exemplo?

Há uma explicação de "profecia auto-executável". Os prêmios Nobel são adjudicados de acordo com uma configuração de valores originados culturalmente – exaltando as virtudes da civilização Ocidental e recompensando seus paradigmas, nós deveríamos levar em consideração que o Judaísmo fez uma significante contribuição àquela civilização.

Os Judeus sempre foram letrados, e historicamente as restrições profissionais sobre Judeus Ashkenazi os encorajaram a promover talentos "em prova do exílio". Eles davam valor e encorajavam o aprendizado, trabalho duro e realizações. Esses foram os legados culturais, não qualidades inatas.

Se a raça é a fonte daquelas realizações, onde o trabalho duro ou esforço pessoal entram na equação? Se eu sou um Judeu Ashkenazi, é meu destino conquistar?

E o que nós fazemos com isso no interior do mundo Judeu? Nós realmente não precisamos de outra fonte de divisão junto à fenda Ashkenazi/Sefaradi.

Minha própria visão como educador é que todos têm o mesmo potencial intelectual, inobstante a linhagem. Psicólogos sustentam que o indivíduo médio usa somente 5-7% desse potencial. Diferentes níveis de performance entre as pessoas são contabilizados para a soma de seu potencial que eles têm conseguido explorar.

Se há qualquer fator comum responde pela performance de alguns excepcionais Judeus Ashkenazi pode ser seu legado cultural que têm lhes possibilitado fazer mais de si mesmos. Suas realizações não são predestinadas por um acidente de nascimento.

O escritor, um membro do Kibbutz Alumim, é educador sênior no Melitz Centers para Educação Judaico-Sionista.

7 comments:

  1. Anonymous10:58 AM

    Woody Allen é sefaradita, só corrigindo.

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  2. Anonymous8:45 PM

    Woody Allen é judeu asquenazita , lembrando q seu sobre nome é "Königsberg" (Uma grande capital e centro cultural e econômico da Prússia),portanto ele não é sefaradita.

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  3. Sou a favor de um estudo bem detalhado como este; porém, vejo não apenas como arma de discursão para racistas, anti semitas, etc., mas, se usado arradamente por ignorantes quanto ao assunto, seja ele quem for; se torna muito perigoso até mesmo para outras etnias. Portanto, vejo a necessidade de um novo estudo urgente deste assunto.

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  4. Tolice sem dó o maior gênio da humanidade não é judeu,Leonardo da Vince,Einstein casou com uma não judia,e odiava conceito de raça,Newton,Aristóteles,Galileu,machado de assis,Shakespeare são judeus,Maimônides,Ezra,Uriel da Costa,Spinosa eram sefarditas,por favor parem de engolir tolices de panelinha.Enfim não existe raça superior isto é balela.E prêmio nobel as vezes é muito questionável,Tolstoi,Hardy,Fernando Pessoa,Kafka,não ganharam,cuidado com a premiação.

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    1. Na verdade há fortes evidências de que Leonardo Da Vinci era filho ilegítimo de Piero Da Vinci com uma escrava judia comprada pelo Piero.

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  5. Freud, Einstein e Mahler? Três charlatões! Eu explicaria, mas preciso sair para passear com o chachorro.

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  6. Anonymous4:30 AM

    Essa historia de da vinci judeu é uma balela sem tamanho... Asquenazis sao geneticamente identicos a norte italianos, entao nao era da vinci que eera judeu, sao os asquenazis que vieram do norte da italia

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