Tuesday, July 01, 2014

Japão tentou aliança com os Judeus

por David Richards (*)

Sob o Plano Fugu, o Japão queria criar uma grande colônia Judaica na Manchúria e na China entre 1934-45.  Os colonos eram encarados como um ‘Israel na Ásia’, controlados pelo Japão.

Os Japoneses esperavam que as colônias ganhariam a aprovação dos financistas Judeus internacionais tais como os Rothschilds, que fomentariam dinheiro em seu império.

Porém, os Japoneses estavam também apreensivos a respeito da cooperação com os Judeus.  Eles estavam bem versados nos 'Protocolos dos Sábios de Sião' e estavam convencidos de sua autenticidade.  Eles viam os Judeus como uma raça subversiva que usava seu gênio financista e mercantil para conquistar nações com discrição.

Esse temor é refletido no nome do plano.  O fugu e um peixe altamente venenoso.  Depois que os órgãos contendo a toxina são removidos, é comido e considerado uma iguaria excelente.  Se não for preparado cuidadosamente, porém, seu veneno o matará.

MANCHUKUO

A primeira depressão global havia deixado o Japão imperial num estado desesperador.  Apesar de ser a nação mais avançada na Ásia, ao Japão faltavam básicas matérias-primas, tais como carvão, ferro, petróleo, metais, água e até comida.  Incapaz de regenerar internamente sua economia quebrada, os Japoneses buscavam expandi-la.

Em 1931, eles invadiram o Norte da China e a Manchúria.  A região, que havia sido um campo de batalhas de interesses Chineses, Japoneses e Russos por muitas décadas, oferecia preciosas matérias-primas e mercados.

Os Japoneses estabeleceram um estado fantoche chamado 'Manchukuo' com sua própria bandeira e hino nacional, e colocou o último Imperador da dinastia Pu-Yi no trono.

A ampla população rural de 40 milhões foi escravizada nas minas de Manchukuo para alimentar a rápida militarização do Japão.  Suas fazendas entregavam-se a imigrantes Japoneses.  A população nativa não era grande o suficiente para encontrar as necessidades Japonesas; em vez disso, a aventura estimulou o apetite do Japão pelas regiões da costa Oriental da China.

A LIÇÃO DOS JUDEUS HARBIN

Os Japoneses não podiam permitiam-se arcar com o desenvolvimento da região especialmente porque as relações entre os EUA e o Japão estavam se deteriorando.  A história da mais avançada cidade em Manchukuo, Harbin, fornecia uma solução.

Harbin devia sua rápida ascensão por hospedar uma pequena comunidade de ousados Judeus Russos.  Em 1898, os Russos ergueram a ferrovia trans-siberiana através da Manchúria, e desenvolveram o pequeno vilarejo de pescadores de Harbin num centro regional.  O Czar Nicolau II encorajou os Judeus a mudarem para lá.

Enquanto seus números chegavam ao máximo em somente 25 mil, os Judeus começaram bancos, petróleo e gás, farmácias, indústria têxtil e lojas de roupas, uma cervejaria, lojas de música, óticas etc. e exportaram bens para a Europa, tais como soja do Norte da China.  Harbin foi rapidamente transformada de uma cidade de pesca num eixo mercantil da Ásia Oriental com uma famosa feira comercial internacional dirigida pelos Judeus.

Sob a liderança local de Dr. Abraham Kaufman, várias organizações juvenis e militares Sionistas foram organizadas, e elas desfilavam com uniformes e bandeiras pelas ruas de Harbin.

A invasão Japonesa foi um desastre para a pequena próspera comunidade.  Os Japoneses começaram a expropriar a propriedade privada e permitiram a grupos Russos encabeçar campanhas anti-soviéticas e anti-Judaicas.  No caos subseqüente, 70% dos Harbin Judeus foram embora.

O êxodo Judaico atingiu o coração mercantil de Harbin e a economia de Manchukuo começou a naufragar mais profundamente e os Japoneses perceberam que não podiam desenvolver o Norte da China sem Judeus.  Tendo aprendido sua lição, eles formularam planos para atrair e utilizar o capital e ingenuidade Judaicos.

SEGUNDAS INTENÇÕES

Em 1938, um encontro de alto nível foi mantido em Tokyo para discutir o Plano Fugu.  Tornou-se conhecido como a 'Conferência dos Cinco Ministros'.  O debate foi dividido entre aqueles que desejavam desenvolver boas relações com a Judiaria mundial VS. aqueles que insistiam que os Judeus eram bastante traiçoeiros para trabalhar com eles.

O General Nobutaka Shioden,comandava o lado ‘não’.  Ele alegava que por muitos anos as nações tentaram manter uma grande população Judaica sob controle – Espanha, Portugal, Rússia, Alemanha etc.  Invariavelmente, no fim, as únicas formas de "controle" bem sucedidas eram o massacre ou o exílio.

Não era suficientemente mau que a principal terra vizinha da China fosse tão perfeitamente controlada pelos Judeus Comunistas?  Poderia ser um suicídio colocar um estado Judeu no interior do Manchukuo.

Em 1934, os Soviéticos desvelaram a Região Autônoma Judaica, popularmente conhecida como 'Birobidzhan', situada na fronteira Siberiana-Manchukuo.  Deveria o Japão realmente contemplar estabelecer uma comunidade tão próxima numa área que era conhecida ser uma base de operações para a tomada de poder Russo-Judaico de Manchukuo e da China?

O lado 'pro' sugeriu que o assentamento poderia ser na área de Shanghai em lugar – ou numa outra região costeira Oriental.

Shioden não concordou, acreditando não importasse onde os Judeus se assentassem, conspirariam para arruinar o Japão.  Referindo-se aos Protocolos, ele lembrou que todos, 'nós vimos o que eles mesmos dizem ser suas ambições, seus objetivos: nada menos que a divisão e o controle do mundo.'

O Ministro das Finanças, Seihin Ikeda, foi a favor.  'Obviamente, o Japão pode controlar os Judeus! Não importa onde nós o assentemos, nós manteremos o controle sobre todos seus negócios com o resto do mundo.  Seu auto-governo somente será em um nível local... Centenas de anos atrás, a China permitiu a milhares de Judeus assentar-se na região Kaifeng.  Eles tomaram o poder! De forma alguma! À época, a China, tendo se beneficiado de sua esperteza e dedicação, calmamente engoliram-nos que até hoje não há uma tal coisa como um ‘Judeu Chinês'.'

"E perigoso ou não, nós precisamos dos Judeus.  Os próprios colonos serão uma propriedade para Manchukuo e o Japão.  Como Ayukawan-San disse, 'Nenhum Japonês já fez um bom par de sapatos.  Mas os sapateiros Judeus...'

Até mais importante, seus assentamentos encorajarão outros Judeus a liberar o capital que nós não podemos obter de qualquer outra forma.  Por simplesmente saudando esses coroados Europeus, nós ganharemos a afeição dos Judeus Americanos que controlam a imprensa, a radiodifusão, a indústria de filmes... e possivelmente o próprio presidente Roosevelt.  Nós não podemos nos permitir a perder os Judeus.  Se o Japão imita o severo controle dos Judeus da Alemanha, a discriminação se desenvolverá em conexão com nosso comércio exterior.  Por outro lado, se o Japão for na direção oposta e favorecer os Judeus, novas possibilidades econômicas abrir-se-ão diante de nós."

No fim, o encontro atingiu um compromisso, 'nossos vínculos diplomáticos com a Alemanha e Itália requerem que nós evitemos abraçar publicamente o povo Judeu... mas nós não deveríamos rejeitá-los como nossos aliados fazem... Isso é particularmente verdade à luz de nossas necessidades pelo capital estrangeiro e para nosso desejo de não perder a América.'

OS JUDEUS DE SHANGHAI RESISTEM ÀS EXIGÊNCIAS DE ASILO JUDAICO

Foi decidido que Shanghai abrigaria o maior assentamento.  Os planos foram formulados considerando uma variedade de níveis de população, desde dezoito mil até novecentos mil e todas as necessidades de vida diária para mais de 1 milhão de refugiados: escolas elementares e universidades, sinagogas, hospitais, saneamento, áreas industriais e de diversão.

Os Japoneses nunca pretenderam eles mesmos pagar todos os custos; em lugar, eles esperavam que os banqueiros mundiais e industriários Judeus seguissem seu papel principal e financiassem o projeto.

Os planos foram sabotados apesar das comunidades Judaicas em Shanghai protestarem que não podiam acomodar não mais do que uns poucos milhares.  Eles pediram aos Japoneses para persuadirem seus aliados Alemanha e Itália para impedir os Judeus de embarcarem da Europa para Shanghai.

Os Japoneses aproximaram-se do Rabino Stephen Wise, que, acreditavam eles, era o ‘poder por trás do trono’ nos EUA, notando suas íntimas relações com Woodrow Wilson e Franklin Roosevelt.  O Capitão Naval Inuzuka escreveu, 'Ele vai para todo lugar que o Presidente vai como o formato de uma sombra.'

Em 1939, o Rabi Wise descartou quaisquer idéias de assentar refugiados Judeus na China.  Ele sabia exatamente de onde os desabrigados Judeus Europeus eram destinados: ou os campos da morte ou a Palestina.

CONCLUSÃO

No final das contas, 'O Plano Fugu' foi mal sucedido.  A população Judaica de Manchukuo somente cresceu de 5.000 para 17.000, e aproximadamente apenas 24.000 Judeus Europeus chegaram nos assentamentos Chineses antes do fim da Segunda Grande Guerra.

A história é digna de lembrança porque contém as seguintes lições:

- A necessidade Japonesa de um 'Plano Fugu' demonstra que, apesar de náuseas a respeito da cooperação com os Judeus, em um sistema financeiro e mercantil, os Judeus, como sendo mestres mercantes e financistas, eram considerados indispensáveis;

- Buscando aprovação do Rabino Wise e financistas como os Rothschilds, os Japoneses sabiam que qualquer império seria condenado sem o apoio da organizada Judiaria mundial;

- Isso nasceu fora do destino do Japão na Segunda Grande Guerra, especialmente como alvo de duas bombas atômicas.  Nós tendemos a esquecer que a Segunda Grande Guerra removeu não somente dois obstáculos para a NOM – Alemanha e Japão (E suficientes Judeus não-Sionistas eram assassinados para assegurar o estabelecimento do capital da NOM, Israel.)

É também digno de leitura através dos minutos a 'Conferência dos Cinco Ministros'.  Em seu debate confuso e tortuoso, nós podemos ver que os Japoneses eram observadores na espreita.  Mas eles salientaram uma questão que já havia sido respondida; qual é a exata natureza e escala do poder Judaico?

(*) David Richards, 24, ensina Inglês na Mongólia.

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