Sunday, March 25, 2007

A Verdade sobre a Globalização

Cel. Ref. EB Roberto de Oliveira

"None dare call it conspiracy" (Gary Allen)

1. A GLOBALIZAÇÃO - geratriz de uma nova ordem mundial

1.1 INTRODUÇÃO

Os inexoráveis "determinismos históricos"

A História da Sociedade humana vem sendo demarcada ciclicamente por alguns supostos "determinismos históricos", aos quais os pseudos intelectuais logo aderem incondicionalmente porque os prenunciam como "inexoráveis", mas que - depois de atormentarem aos povos durante algum tempo - são todos relegados ao lixo sempre surpreendente da fecundidade maligna da mente humana.

Sem tentar focalizar exaustivamente o tema, anteontem foi o determinismo de Hobbes - do homo homini lupus - que nos propôs a primeira versão do Estado totalitário, o Leviathan ; ontem, foi o de Malthus profetizando uma inexorável explosão populacional e ameaçando-nos com a caminhada também inexorável da Humanidade para a hecatombe de uma fome universal, o que "justificaria" a eutanásia, o aborto e até o genocídio; foi somente há poucos anos que conseguimos nos livrar do determinismo inexorável da "caminhada do mundo para o socialismo", também somente após sofrermos quase cem anos de imensas tribulações e depois de uma contabilidade macabra da perda de milhões de vidas humanas, muitas delas vítimas da fome durante a implantação do sistema de produção coletiva na URSS, outras tantas exterminadas pelo Exército Vermelho de Trotski com requintes de perversidade, e muitas outras assassinadas nas prisões tipo LUBIANKA, ou mortas de inanição,doenças e maus tratos nos campos de trabalho forçado dos GULAGS comunistas, que proliferavam em alguns dos países dominados por este maligno determinismo que nos prometia a Justiça Social e o fim da História, mas foi definido pelo Papa Pio XI como "Sistema intrinsecamente perverso" e hoje poderíamos usar para ele o mesmo anátema que São Pio X lançou contra outro "ismo", catalogando-o como "síntese de todos os erros"... políticos, econômicos, sociais e até religiosos.

Bem examinados, todos os determinismos ovos da mesma serpente... Satanás!Eis que agora - chocado há pouco mais de vinte anos - já nos atormenta um novo determinismo histórico, também ele inexorável, e cuja excelência nos tem sido orquestrada ad nauseam por todos os grandes Órgãos de Comunicação de Massa (OCMs), dos quais ele recebeu um nome fantasia - GLOBALIZAÇÃO -, e este, hoje, nos promete o paraíso de um progresso econômico contínuo e acelerado para todos os povos, desde que nós, os tupininquins, aceitemos obedecer fiel e submissamente às teses, postulados e princípios indemonstrados, cuja aparente coerência técnica foi engendrada nas universidades dos Países Principais... mas cujos efeitos empíricos já COMPROVADOS são nada menos do que DRAMÁTICOS...

1.2 A GLOBALIZAÇÃO - na sua essência, apenas um novo internacionalismo Ninguém ignora que a utopia internacionalista - sonho de um planeta sem fronteiras, dirigido por um Governo Mundial único, com uma só moeda, um só idioma, uma só religião, etc., - não é uma idéia nova, pois já há muitas décadas ela vem integrando o receituário de muitas das "doutrinas" ou movimentos políticos, sociais e econômicos, como o socialismo utópico, o socialismo marxista, a maçonaria internacional, o ultra-liberalismo econômico, e de algumas correntes religiosas, como o islamismo, o sionismo e, recentemente, de um ecumenismo irenista surgido após o Concílio Vaticano II - versão religiosa do internacionalismo leigo - em busca de uma herética síntese mundial de todas as religiões.

O que é novo na atual proposta internacionalista, é que essa utopia já se descolou dos movimentos para os quais servia de inspiração, ampliou-se, aprofundou-se, gerou desdobramentos políticos, sociais e econômicos próprios, foi batizada pelos psicopolíticos como GLOBALIZAÇÃO e já configura, agora, uma autêntica IDEOLOGIA, que tem "slogans", postulados, axiomas, teses, dogmas e praxis próprios, que seus corifeus e adeptos difundem militantemente, buscando a adesão de terceiros.

Muitos dos nossos cientistas políticos, líderes sociais e chefes militares já estão conscientes e preocupados com a atuação dessa NOVA IDEOLOGIA gerada em matrizes estrangeiras, claramente inspirada e pregada do exterior, que tem amplitude multiforme e cuja proposta fundamental é ser intrinsecamente internacionalista, atributo que revela de forma inequívoca - como decorrência necessária - seu caráter anti-nacionalista.

Coerentes com a própria lógica interna da sua IDEOLOGIA, os corifeus desse novo determinismo são militantemente anti-nacionalistas, como o comprova o seu insistente proselitismo, orquestrando as teses indemonstradas da "inexorabilidade" e "excelência" da globalização e da decorrente interdependência entre as Nações, teses que negam explicitamente e/ou que extenuam implicitamente, muitos dos tradicionais conceitos, valores e princípios essenciais à sobrevivência dos Estados Nacionais Soberanos, como a INDEPENDÊNCIA e seu corolário, a SOBERANIA; a AUTODETERMINAÇÃO e seu corolário a NÃO-INTERVENÇÃO, etc., agora substituídos pelos novos conceitos da "soberania limitada (ou relativa)" e/ou da "administração compartilhada"; pelo "direito de ingerência" e por outras teses correlatas, onde já se inclui até mesmo - ainda de forma um tanto velada e oblíqua - a dissolução das Forças Armadas Nacionais e/ou a modificação de sua tradicional destinação constitucional de Defesa / Segurança Nacionais, ambas as extenuações já conseguidas nos países "emergentes", obliquamente, ainda que apenas em parte ou em certa medida sutil.

O mais perverso efeito psicossocial dessa propaganda é que essas teses internacionalistas, difundidas ad infinitum pelos ideólogos da globalização através de múltiplos Órgãos de Comunicação de Massa (OCMs), contaminam como um vírus a todo o tecido social do País com idéias, valores e conceitos que induzem às pessoas inexperientes e/ou incultas, ou sôfregas de novidades, a aderirem a um anti-nacionalismo imanente, não declarado, apenas implícito.
Sancionando todas essas deduções, no Brasil nem é preciso comprovar que alguns dos acordos internacionais assinados sem ressalvas pelos nossos inefáveis diplomatas, já comprometeram gravemente a SOBERANIA e a INDEPENDÊNCIA do nosso País pois, ao firmá-los, o Governo Federal já transferiu grande parte do poder de decisão do Estado Brasileiro para entes estrangeiros multilaterais, como a OMC, o FMI, o Banco Mundial, etc., todos eles dominados pelas Nações Principais, e também para o Mercosul, este integrado por três nações hispânicas, nossas tradicionais confrontantes, que agora poderão interferir na autonomia de nossas decisões macroeconômicas, por votação majoritária num colegiado - o Conselho do Mercado Comum - onde elas têm maioria (sic) e onde o Brasil será sempre "um estranho no ninho"...
Essa abdicação de uma parte essencial da nossa SOBERANIA e INDEPENDÊNCIA transferidas em proveito desses entes multilaterais internacionais - verdadeira renúncia do Estado Brasileiro ao PODER de decidir livremente sobre o que convém (ou não) ao País, em TODOS os setores do Poder Nacional - agora já se tornou uma opção quase irreversível, pois se, amanhã, o nosso governo decidisse descumprir, denunciar ou romper alguns desses acordos, as retaliações políticas e econômicas que o País sofreria seriam de tão grandes proporções e de conseqüências tão graves que nos obrigariam a recuar dessa decisão e a aceitar submissos as imposições desses organismos.É assim que caminha - sob a indisfarçada liderança dos EUA - o processo da lenta e gradual fragilização institucional da Independência, da Soberania, da Autonomia e da Autodeterminação dos países ditos "emergentes" (ou Periféricos, ou Secundários), como o Brasil, até que se chegue em breve à extinção - indolor e incruenta - daqueles tradicionais valores e conceitos essenciais à sobrevivência dos Estados Nacionais Soberanos, quando, a partir da falência desses princípios, muitos países deixarão de ter existência de direito, embora de fato possam ainda ter algum tipo de existência virtual - como o Panamá ou Porto Rico - e, provavelmente, como o Brasil pós-FHC. Por conseguinte, quando qualquer Estado Nacional Soberano aceita aderir incondicionalmente à globalização e à interdependência decorrente desta, estará aderindo ipso facto a todos aqueles novos conceitos, propostas e teses indemonstradas, que foram engendradas exatamente para instrumentalizar o domínio das NAÇÕES HEGEMÔNICAS sobre as NAÇÕES SECUNDÁRIAS (ou PERIFÉRICAS), entre estas o Brasil. (1) ( Ten. Brig. Ivan Frota - 1993 - não textuais)

A realidade é que essa nova utopia internacionalista - depois que se transmudou em globalização - vem pouco a pouco desnudando o seu secreto desígnio final, a institucionalização de um GOVERNO MUNDIAL único, eis que seus dogmas e sua práxis acarretam necessariamente para os Estados Nacionais a perda progressiva da sua Independência, Autonomia, Soberania e Autodeterminação, sacrificadas em proveito da irrestrita liberdade global das Grandes Corporações economico-financeiras internacionais.1.3 A GLOBALIZAÇÃO - na prática, um processo sofisticado de neocolonialismo

Hoje, já são inúmeros os intelectuais, entre os quais muitos economistas conceituados, que nos alertam de que o conjunto de medidas políticas, econômicas e sociais que configuram o processo de globalização, produz nos países em desenvolvimento - não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro - danos tão graves, tão agudos e tão perversos sobre a economia e a sociedade, que nos permitem afirmar categoricamente ser esta uma nova fórmula sofisticada e maquiavélica de neocolonialismo.

O processo da globalização tem um receituário único que vem sendo aplicado diligentemente em todos os países emergentes, inclusive no Brasil, e cujas linhas mestras são:· uma política monetária dita "austera", essencialmente baseada em taxas de juros primários excessivamente altas em comparação com a média das taxas internacionais, cujos efeitos perversos sobre a economia, a sociedade e a administração pública são nada menos do que DEVASTADORES; · uma política cambial centrada na sobrevalorização da moeda nacional em relação ao dólar, à qual se deu a alcunha de "âncora cambial", que pretende garantir a estabilidade dos preços, mas que funciona como um generoso subsídio às importações e é um severo e incontornável entrave às exportações; uma liberação não-seletiva, quase irrestrita, das importações de bens e serviços estrangeiros, sem limites de quantidade ou valor, o que causa no setor primário uma irreversível desestruturação da produção rural; e, no setor secundário, provoca a desindustrialização e a desnacionalização de vários ramos de atividades industriais, ambos os fenômenos causados pela substituição das matérias primas, dos componentes, insumos e produtos nacionais por "similares estrangeiros", desencadeando assim um agudo processo de downsizing ao longo de todas as cadeias de produção e gerando um maciço desemprego nestes dois setores produtivos da economia do país.

Os efeitos cruzados e cumulativos da sobrevalorização da moeda nacional, das taxas de juros primários excessivamente altas e da abertura "selvagem" do mercado interno às importações estrangeiras de bens e serviços, provocam inevitavelmente um insanável desequilíbrio na Balança de Comércio e nas Transações Correntes com o exterior, levando o País a uma permanente ameaça de um colapso cambial, o que o torna refém da entrada maciça de capitais externos caríssimos de curto e curtíssimo prazos para manter, ainda que precariamente, o equilíbrio em seu Balanço de Pagamentos.Essas três decisões macroeconômicas incongruentes entre si, máxime pelas suas altas dosagens, criam para o País uma permanente ameaça de súbita evasão de divisas, cujas elevadas reservas e saldos passam a depender essencialmente da contínua entrada de capitais externos caríssimos e de curto prazo, ficando a consistência de todo o modelo dependente da sua própria política monetária suicida de juros altíssimos, único instrumento capaz de evitar uma fuga cataclísmica de capitais e um conseqüente colapso cambial.

Mas, mantida a política monetária suicida de altíssimas taxas de juros, crescem exponencialmente a dívida interna e são atraídos capitais especulativos externos caros e de curto prazo, que provocarão a venda de mais títulos públicos mobiliários, que gerarão mais encargos financeiros futuros, e assim por diante...

Um círculo vicioso perverso que cria uma verdadeira armadilha financeira, e representa um autêntico ato de disfarçada pirataria internacional.

Desnuda a indiscutível incoerência desse modelo, o fato de que nesse receituário macro é indispensável que sejam adotadas previamente medidas de afrouxamento crescente dos controles do Estado sobre a área monetária e cambial, cuja tendência deve evoluir até à permissão irrestrita para que entes estrangeiros do setor de serviços tenham total liberdade de se instalar no País (principalmente os entes financeiros, os bancos, seguradoras, previdências privadas, fundos, planos de saúde, etc.) até atingir-se ao estágio final de uma completa desregulamentação dos fluxos dos capitais financeiros internacionais, como preconizada pelo maligno Acordo Multilateral de Investimentos (AMI) brecado recentemente ainda em gestação pela França.

1.4 Concomitantemente, é realizada uma "ampla reforma do Estado", sob o pretexto de se diminuírem os seus encargos sociais e administrativos e para se "retirar o Estado das atividades econômicas que ele indevidamente realiza", mas em realidade visando a se fazer uma rápida e lesiva privatização de todas as empresas estatais, PRINCIPALMENTE daquelas que atuam em atividades consideradas estratégicas, como a Embratel, a Eletrobrás, a Petrobrás, a Companhia Vale do Rio Doce, e outras.

Adiante ampliaremos convenientemente este tema importantíssimo.

1.5 Ao mesmo tempo em que, no campo social é implementada uma flexibilização - em verdade a extinção progressiva - de direitos dos trabalhadores há muitos anos já pactuados e pacificamente exercidos, com a justificativa de se diminuírem os custos das empresas, com vistas a se obterem ganhos em rentabilidade e competitividade.

Neste cenário, assistimos estupefactos Governantes que, até ontem, se auto intitulavam "líderes socialistas", como o Presidente FHC, promoverem uma drástica supressão de direitos trabalhistas conquistados ao longo de décadas de lento progresso social; além de provocarem deliberadamente o enfraquecimento institucional do sistema sindical - já bastante reduzido pelo desemprego maciço - mediante a diminuição das suas fontes de receita; e, usando da "liberdade de associação" como tese, tentam promover o fim da unicidade sindical, visando fomentar a rivalidade entre os sindicatos e acirrar a luta pela sobrevivência entre as Centrais Sindicais, e/ou entre estas e as Confederações, o que leva ao estiolamento do poder de barganha dos sindicatos, tanto os de operários quanto o de empresários.

O aspecto mais maquiavélico desse processo, é que a "diminuição dos custos" invocada para algumas (talvez muitas) das flexibilizações dos direitos trabalhistas seriam talvez negociáveis, e alguns dos pretextos invocados pelos ultraliberais para propô-las poderiam ser considerados até razoáveis, se limitados por uma escrupulosa preocupação cristã com a justiça social, mas que a sua implementação pelos governantes liberais ignora solenemente as mais legítimas aspirações de progresso social dos trabalhadores e os seus direitos há longos anos exercidos, o que não nos deixa qualquer dúvida de que essa flexibilização, uma vez admitida, tenderá a fazer involuir as relações de trabalho até à desregulamentação total, devolvendo-nos aos idos da 1ª Revolução industrial e ao ultra-liberalismo maldito do laissez-faire, laissez-passer.Confirmando essa estimativa pessimista, agora, como num paroxismo final da tese da flexibilização, os corifeus da GLOBALIZAÇÃO já levantaram a bandeira da livre negociação com a qual pretendem impor a prevalência dos "contratos de trabalho entre as partes" sobre toda a legislação trabalhista existente, e até mesmo sobre a jurisprudência dos tribunais, destarte fazendo desaparecer - de um só golpe - toda a legislação de proteção aos trabalhadores, para que passe a vigorar aquilo que a sabedoria popular já definiu como o "acordo do pescoço do enforcado com a corda".
Nem é preciso ser profeta para prever que - num ambiente de maciço desemprego e de enfraquecimento institucional do sistema sindical - a aprovação desta última tese diabolicamente engendrada, traria fatalmente o desaparecimento do direito ao repouso semanal remunerado, às férias periódicas obrigatórias, à irredutibilidade dos salários, à remuneração especial por horas extras e por horário noturno, etc., etc., o que nos remeteria de volta ao indigno cenário ultraliberal das desumanas relações de trabalho do século XIX, que acabaram por suscitar o aparecimento das correntes "socialistas" de várias inspirações.A realidade é que, sob os pretextos da flexibilização dos direitos trabalhistas e sociais, e da liberdade de associação sindical, os Governantes liberais submissos ao novo determinismo da Globalização, conseguem enfraquecer a capacidade dos trabalhadores e do empresariado nacional de se defenderem contra os excessos de Poder do novo Estado liberal globalizado.

Em síntese, a Nova Ordem mundial gerada pela globalização das economias - além de comprometer seriamente a Independência, a Autonomia e a Autodeterminação dos Estados Nacionais Soberanos - também traz no seu ventre mais um perverso efeito de gravíssimas conseqüências sociais, pois à medida em que avança a sua mplementação, os trabalhadores vão sendo privados progressivamente dos tradicionais direitos trabalhistas duramente conquistados ao longo de décadas de reivindicações e lentas conquistas políticas e sociais - direitos que devem ser agora suprimidos por exigência de princípios econômicos aéticos, como as "leis do mercado", a concorrência/competitividade, a eficiência/produtividade/rentabilidade/ lucratividade, etc., em cujo ápice é entronizada a sobrevivência dos "mais aptos" - empresas e pessoas - gerando em decorrência uma impiedosa exclusão social irreversível dos "menos aptos": isto é, as empresas "não-competitivas" e os "desempresários" falidos de um lado; e os trabalhadores "não-qualificados" ou "inempregáveis" do outro lado.

Aliás, há dois aspectos desse novo internacionalismo que deveriam ser objeto de detida meditação e estudos por líderes religiosos, sociólogos e cientistas políticos. Um deles, é que o PRINCIPAL ARTÍFICE E MAIOR BENEFICIADO por essa globalização abrangente e multiforme, é o ente apátrida e amoral que se convencionou chamar de Macrocapitalismo Financeiro Internacional - cujo principal centro de poder está situado indubitavelmente em WALL STREET, isto é, nos EUA; e o outro, é que a globalização está tornando realidade as duas profecias apocalípticas de Karl Marx, da concentração crescente do capital e da proletarização progressiva das massas. Estão aí para confirmar estas profecias, as grandes fusões de conglomerados econômicos e financeiros nos EUA e na Europa, e os milhões de desempregados (30 milhões na Europa, 12 milhões na América Latina e mais de 5 milhões no Brasil) ambos os fenômenos frutos desse novo internacionalismo new look. (2) (Fonte: OIT- 1995)

Os fatos nos comprovam, mais uma vez, que os extremos sempre se atraem... ou seja, o Macrocapitalismo Financeiro globalizado tende a provocar a volta do Socialismo marxista. Indiscutivelmente, os Estados Nacionais Soberanos que têm promovido de forma imprudente - como o Brasil - a inserção de seus mercados internos na economia globalizada, muito cedo acabam por sofrer os efeitos devastadores da implementação desse maquiavélico conjunto articulado de medidas macroeconômicas e sociais que guardam uma perversa coerência entre si, e que tendem a produzir o caos social e econômico nos Estados aos quais as Nações Principais decidem dominar economicamente.O Brasil está entre os países que mais rápida e imprudentemente abriu o seu mercado interno à liberação do comércio de bens e serviços estrangeiros e, por isso, é um dos que mais agudos, extensos e graves efeitos provocou - no curto período de apenas quatro anos - em suas Contas Nacionais e em seus índices sociais.

2. As matrizes estrangeiras do processo de globalização

A origem estrangeira das matrizes intelectuais desse conjunto perverso de medidas macroeconômicas e sociais pode ser consistentemente provada, se pesquisarmos de onde partem os principais vetores da propaganda sistemática que prega a "excelência" de todas essas teses, cujos efeitos LITERALMENTE DEVASTADORES já estão empiricamente mais do que comprovados pelos gravíssimos danos causados à Economia e à Sociedade - não apenas do Brasil - mas de TODOS os países emergentes onde elas vêm sendo aplicadas de forma irrestrita, tais como:

· enormes índices de desemprego;
· incontroláveis déficits comercial, cambial e em Transações
Correntes;
· gigantesco endividamento interno e externo; e
· extrema vulnerabilidade a ataques de capitais especulativos internacionais.

Confrontando as variantes do processo de globalização já em adiantada fase de implementação em TODOS os países latino-americanos, é fácil constatar que TODAS as medidas macroeconômicas e sociais enumeradas nos itens anteriores (ítens 1.1. e 1.2.) podem ser identificadas, integralmente, com os programas aconselhados aos governos desses países por matrizes estrangeiras situadas no Primeiro Mundo, entre elas órgãos governamentais dos EUA, como o Departamento de Estado e suas Secretarias de Governo; ou para-estatais como o "Centro Acadêmico Woodrow Wilson" e o tristemente famoso "Washington Consensus".
Concorrentemente, a aparente consistência teórica desse conjunto articulado de medidas vem sendo maciça e insistentemente pregada já há muitos anos por inúmeras Organizações Não Governamentais (ONGs) ultra-liberais entre elas o "Diálogo Interamericano", a "Carter Center A.A.S.", a "Atlas Foundation", o "Mont Péllerin", a Fundação Friederich Naumann, e até pela Fundação Konrad Addenauer supostamente social-democrata, et alii; além de sancionadas por estudos teóricos sofisticados elaborados por Universidades de renome situadas nos EUA e em países desenvolvidos (Chicago, Harvard, Princeton, etc.), assinados por economistas americanos e europeus famosos - e exaltados por técnicos nacionais importantes - estes, via de regra, pós-graduados em Universidades norte-americanas e/ou ideologicamente identificados com os governos centrais de índole ultraliberal dos países emergentes.

Sem dúvida, estamos já há muito tempo sendo alvos de uma gigantesca campanha de doutrinação psicossocial originada em países do Primeiro Mundo, que tem funcionado como uma autêntica lavagem cerebral, realizada com grande competência pelos entes estrangeiros acima enumerados (e por outros tantos) e amplificada/orquestrada por incontáveis Órgãos de Comunicação de Massas (OCMs) em nível de saturação, que vêm difundindo aqueles princípios econômicos e conceitos indemonstrados, e cujo principal público-alvo é a inteligentzia nacional dos países emergentes, em particular os seus economistas e os formadores de opinião. Mas essa doutrinação é orientada, de maneira muito especial, especificamente para seus líderes políticos e governantes (em exercício, ou em potencial), muitos dos quais são convidados a freqüentar cursos de grande prestígio nas mais famosas Universidades dos EUA, onde eles recebem maciças doses de argumentos teóricos e técnicos "demonstrando" a excelência e a inexorabilidade da globalização.

Concomitantemente, essas mesmas medidas de efeitos DEVASTADORES já comprovados, são LITERALMENTE IMPOSTAS aos países emergentes, quase todos muito endividados, como cláusulas de empréstimos concedidos pelos entes multilaterais que comandam os fluxos financeiros internacionais, como o FMI, o Banco Mundial, o BID, o BIS, etc., todos dominados pelos Países Principais.

Tudo "medido, pesado e contado"...

Adaptando uma conhecida frase do mestre Gustavo Corção, poderíamos dizer que essa nova corrente ideológica internacionalista é "liderada por um reduzido número de perversos que têm plena consciência dos males que causam ao seu País, seguidos por uma multidão de tolos e inocentes úteis, e auxiliados por um número crescente de ambiciosos, que se perguntam quanto podem ganhar com isso" (não-textuais).

Este paradigma se aplica integralmente à globalização abrangente e quase irrestrita a que as mais altas autoridades do governo federal estão imprudentemente conduzindo o Brasil já há alguns anos mas, com especial ênfase, rapidez e impatriótica submissão, o atual Governo FHC.

2.1 Os corifeus da globalização

Ver (3) - "As relações promíscuas, até mesmo incestuosas das privatizações" - (in boletim da UNAMIBB - n.º 30 - março/abril/99 - pg. 02/03); "Quem é quem no Governo" - "Os homens do Presidente" - (in "Caros amigos - Oficina de Informação" - n. º 02 - dez./98) e outros.
Já não existe a menor dúvida de que NÃO É mera coincidência o fato de que muitos dos titulares dos principais cargos que decidem sobre as políticas macroeconômicas em todos os países "emergentes" (no Brasil inclusive) sejam sempre escolhidos exatamente entre pós-graduados das Universidades norte-americanas que engendraram e vêm difundindo orquestradamente as mesmas medidas "globalizantes" que, em dezembro/94, levaram o México a um colapso financeiro - depois provocaram o mesmo efeito perverso em países da Ásia, em seguida na Rússia, depois no Brasil e, há pouco na Argentina e agora no Chile - medidas que esses tecnopols aceitam pôr em prática com impatriótica subserviência, embora estejam cientes e conscientes de que irão produzir em seu país o mesmo desfecho dramático !

Mas ninguém pode se surpreender com a submissão incondicional desses personagens às teses, doutrinas indemonstradas e exigências do FMI, Banco Mundial et alii, posto que quase todos eles, até há pouco tempo atrás trabalhavam para grandes entes do sistema financeiro internacional, pressupondo as autoridades que os nomearam, com uma ingenuidade tão irracional que desnuda a sua conivência, que eles se mostrariam irrepreensivelmente fiéis aos interesses nacionais, e que se atreveriam a contrariar as doutrinas engendradas nos mesmos ambientes alienígenas que eles freqüentaram por vários anos.

2.2 As privatizações - peças importantes do processo da globalização

No que concerne particularmente à privatização das estatais brasileiras, tem-se até mesmo notícia da existência de um documento estrangeiro - "Preliminary Ideas on the Developement of a Master Plan for Privatization" - elaborado em 1990 pelo CS FIRST BOSTON BANK, por coincidência o ano em que o Governo Collor promulgou a Lei n.º 8.031 que instituiu o PND (Programa Nacional de Desestatização). Naquele documento são traçadas diretrizes específicas para a privatização de várias empresas estratégicas brasileiras, tais como o Grupo Petrobrás e algumas de suas subsidiárias (a Petroquisa, a Petrofértil, etc.), a Embratel, a Eletrobrás e outras. (4) (citado no Relatório Final, do senador Amir Lando, na CPMI da privatização - 1994). Por conseguinte, no processo de globalização, as privatizações de estatais que realizam atividades estratégicas como a VALE DO RIO DOCE, a PETROBRÁS, EMBRATEL, ELETROBRÁS, etc., têm importância primordial, posto que o controle delas pelas Grandes Corporações internacionais, fortalecerá e prolongará a supremacia mundial dos Países Principais, particularmente dos EUA... cujos recursos minerais e energéticos já escasseiam, devido ao consumo predatório das suas sociedades super desenvolvidas. Vem a propósito relembrar uma famosa frase de Kissinger:

"Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje, se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não renováveis (leia-se minerais e petróleo) do planeta. Para isso terão que montar sistemas mais requintados e eficientes de pressões e constrangimentos, que garantam a consecução de seus objetivos." (1978) (destaques e parêntese nossos)

A julgar pelo que vem acontecendo no Brasil pós 1990, principalmente no governo FHC, esses sistemas mais requintados e eficientes de pressões e constrangimentos vêm funcionando muito bem até agora.

Em outra ocasião pretendemos analisar o importantíssimo tema das PRIVATIZAÇÕES".

2.3 Desmistificando a "globalização", a "modernidade" e a OMC

(5)"ONU classifica OMC como 'pesadelo' para os países em desenvolvimento" - in Financial Times - on line - 15/08/00 - Da agência de notícias Reuters - Tradução: Paulo Migliacci (não-textuais)- (6)"Globalização = corrupção" (Editorial) e "Não quero ser cúmplice" - Prof. Marcos Coimbra - in Ombro a Ombro - agosto 2000) (não-textuais)a. Um Relatório da ONU
Se ainda pairassem dúvidas quanto aos verdadeiros objetivos ocultos do fenômeno da "Globalização", apontada neste nosso Estudo esquemático, como gravemente danosa a todos os países que adotam o modelo, elas deixariam de existir diante de uma Análise oficialmente encomendada pelo Secretariado Geral das Nações Unidas, na qual uma equipe indicada pela própria ONUclassificou a Organização Mundial do Comércio (OMC) como "pesadelo" para os países em desenvolvimento e sugeriu que ela deveria ser colocada sob a supervisão da ONU. A equipe - em relatório apresentada à subcomissão de proteção de direitos humanos das Nações Unidas - também descartou as regras de defesa do livre comércio defendidas pela OMC por serem baseadas em suposições terrivelmente injustas e até mesmo preconceituosas". (5) (textuais)

O Relatório final pede por uma "revisão radical de todo o sistema de liberalização do comércio internacional", e por uma consideração crítica de sua postura quanto a conceder benefícios iguais "tanto aos países ricos quanto aos países pobres".

Essas conclusões parecem ecoar as críticas feitas à liberalização do comércio internacional pelos grupos ocidentais da sociedade "civil" (ONGs) que se opõem à globalização. Muitos desses grupos localizados nos países em desenvolvimento, se opõem ao vínculo entre "livre comércio", "cláusulas sociais" e "defesa do meio ambiente", argumentando esses são apenas novos pretextos para que os países ocidentais (ricos) tenham uma desculpa para erigir ainda mais barreiras contra a importação de produtos fabricados em países pobres.
Alegam os técnicos que elaboraram o Relatório que as regras da OMC, "refletem uma agenda que serve apenas para proteger os interesses das corporações dominantes, que já monopolizam a área de comércio internacional". (5) (textuais)

b. Outras denúncias públicas

Está também se generalizando a constatação de que a "inexorável" GLOBALIZAÇÃO tem um elemento corruptor intrínseco e que não se restringe apenas ao nosso País. (6)"Globalização = corrupção" (Editorial "Ombro a Ombro" ago./00) Em muitos outros países, amplia-se a percepção de que o "globalismo" e a "modernidade" que lhe é atribuída, constituem pretextos para um colossal processo de transferência de patrimônio público para grupos seletos de "investidores", desnacionalização e concentração do controle das atividades produtivas e de renda, numa escala sem precedentes históricos. O exemplo paradigmático é o México, onde o Governo de Carlos Salinas de Gortari (1988-94) loteou a infraestrutura econômica nacional entre um grupelho de asseclas, aumentou de três para 26 o número de bilionários (em dólares) mexicanos e acentuou o desmantelamento econômico que culminou com a crise de dezembro de 1994. Não por acaso, Salinas de Gortari, egresso da Universidade de Harvard e íntimo da alta finança internacional - que pretendia fazer dele o presidente da Organização Mundial de Comércio - terminou seu mandato mergulhado em acusações de alta corrupção (e suspeito de cúmplice em um assassinato político), que valeram a seu irmão uma sentença de prisão (como mandante daquele assassinato) e a ele próprio um auto-exílio de vários anos.(6) - (in"Ombro a Ombro" Editorial - não-textuais).

E, recentemente, em carta aberta com o título "não quero ser cúmplice", o Sr. Pierre Galand, secretário-geral da OXFAM-Bélgica, apresentou sua demissão ao Banco Mundial fazendo várias denúncias, entre elas as seguintes: (verbis) "Tomo esta decisão por honestidade intelectual e coerência, ... Supus que colaborando estreitamente com o grupo de trabalho das ONGs do Banco Mundial, contribuiríamos para desenvolver ... o destino dos povos menos favorecidos da Terra. Isto não aconteceu. A pobreza aumenta, a fome mata. Certamente mais do que as guerras - e cresce todos os dias o número daqueles que não conseguem atendimento médico, de jovens analfabetos e sem família, alcançando cifras sem precedentes. Todavia, os remédios propostos pelo Banco Mundial para o desenvolvimento são remédios envenenados -- que agravam os problemas. Propõem uma política de ajustes estruturais que agravam o "dumping" social nos países do sul, deixando-os completamente sós e indefesos sob o domínio do mercado mundial. As empresas multinacionais chegaram ao sul porque os senhores e seus colegas do FMI criaram as condições necessárias para produzir com o "menor custo socìal". A intervenção conjunta do Banco Mundial e do FMI representa uma pressão contínua sobre as economias para que sejam mais competitivas e produzam sempre mais".( 6) - Prof. Marcos Coimbra - ago./00 (ídem, ibídem)

Este é mais um (entre tantos outros) reconhecimentos públicos de um estrangeìro, técnico altamente capacitado, revelando o processo de neocolonialismo a que estão sendo submetidas as nações mais pobres, por intermádio do processo de globalização, imposto pelos "donos do mundo". (6) (ídem, ibídem)

2. 3 Rumo ao Governo Mundial

(7) (Dr. Caetano Lagrasta Neto e Antônio Rulli Junior, Juizes do TA de SP (1997)(8) "Três anos para completar a globalização" - (Susan George - out./99 - Le Monde Diplomattique - attac/sp) (não-textuais)

a. O governo Mundial e a Rodada do Milênio

Comprovando o caráter anti-nacionalista da Globalização e revelando um pouco mais do secreto desígnio dos seus mentores de institucionalizarem um Governo Mundial único, há poucos meses os seus ideólogos, depois de já terem orquestrado ad nauseam os conceitos da "soberania limitada" e da "administração compartilhada", etc., passaram a pregar as novas teses da "soberania compartilhada" e da instituição dos Parlamentos Supranacionais (o nosso já instalado em São Paulo para a América Latina, o Parlatino); e já propõem a criação da "Justiça Supranacional", do "direito comunitário", de Tribunais Internacionais (ou Supranacionais) com órgãos, juizes e ministério público comunitários... e advogam a prevalência da jurisprudência supranacional sobre a legislação nacional... até há pouco somente dentro dos megablocos (CEE, Mercosul, ALADI, etc.) (7) (Dr. Caetano Lagrasta Neto e Antônio Rulli Junior, Juizes do TA de SP (1997).

Mas já estão propondo essas mesmas teses internacionalistas em âmbito mundial, como o Tribunal Penal Internacional, que já foi até tema de um Seminário organizado em Brasília ao final de 1999, sob os auspícios do Itamaraty, USP e outras entidades ligadas ao governo FHC, durante o qual se usou como título do evento "Governança Global", obviamente um pitoresco eufemismo para a expressão "Governo Mundial".

No mesmo sentido, também já estava em adiantado estágio de gestação quase secreta um Acordo Multilateral de Investimentos (AMI), que retiraria integralmente dos Estados Nacionais Soberanos toda a sua autonomia e soberania no tocante ao seu direto (e dever) natural de protegerem a economia dos seus países exercendo rígido controle sobre os capitais externos, os seus fluxos e a sua atuação dentro dos seus territórios. O esboço desse Acordo - que teve sua gestação brecada pela denúncia do governo francês - definia como delitos cominados com pesadíssimas sanções econômicas e financeiras, todas as iniciativas dos países periféricos para limitarem a liberdade dos capitais internacionais dentro dos seus mercados internos.
Embora brecados pela França, há poucos meses o Governo dos EUA, abandonando qualquer pudor diplomático, literalmente impôs um verdadeiro ultimatum à União Européia, exigindo que os seus países membros aprovassem uma desregulamentação urgentíssima - no prazo máximo de 3 (três) anos - de TODAS as atividades do comércio de bens e serviços para ser adotada na Conferência Ministerial da OMC (que denominaram de "Rodada do Milênio"), que teve início a 30 de novembro de 1999 em Seattle. (8) ("Três anos ..." - out./99 - Attac/sp) (não-textuais) E o que pretendiam os EUA?

Em primeiro lugar, queriam liberalizar ainda mais o comércio dos produtos agrícolas - sem acenar para a extinção dos generosos subsídios que os EUA, a União Européia e o Japão concedem aos seus produtos agropecuários - o que teria como conseqüência imediata colocar em perigo de extinção muitas atividades do setor rural nos países em desenvolvimento e que suprimiria, sumariamente, dos países mais pobres qualquer soberania sobre sua segurança alimentar.

Queriam igualmente o reforço do acordo sobre a propriedade intelectual, conhecido pela sigla TRIPS (Trade-related aspects of intellectual property rights, ou Aspectos comerciais dos direitos de propriedade intelectual) no qual está previsto até mesmo o patenteamento dos seres vivos como um dos destaques. (8) O Governo dos EUA queria também reforçar o Acordo Geral sobre o Comércio dos Serviços, chamado de GATS (General Agreement on Trade in Services). Neste novo e ainda pouco conhecido Acordo mundial, pretendiam "obter adesões reforçadas" as mais numerosas possíveis de todos os países membros da OMC, e os serviços ameaçados de cair sob a autoridade de regras da OMC não são apenas as transações comerciais (que já movimentam trilhões de dólares a cada ano), mas englobam quase todas as atividades humanas.
Em síntese, o atual governo dos EUA, queria impor a todos os países - em apenas três anos - um mundo desregulamentado para praticamente TODAS as atividades de serviços. (8) (não-textuais) ou seja, uma autêntica versão maquiada do mesmo AMI que tanta repulsa gerou ...
Afortunadamente, incontáveis ONGs internacionais se mobilizaram, invadiram Seattle, ocuparam ruas e vias de acesso nos locais dos eventos da Rodada e - em meio a cenas de pastiche e atitudes rocambolescas - conseguiram literalmente impedir a realização da Rodada do Milênio infringindo uma derrota fragorosa à política externa do governo Clinton que, aparentemente, recuou das suas pretensões de impor ao mundo inteiro, inclusive aos seus próprios "aliados", tantas novas "aberturas" em apenas 3 (três) anos de negociações.
Não obstante, sobrevivem ainda vários indícios consistentes sugerindo-nos que os governantes dos Países Hegemônicos, o G-7(+), decidiram apressar a Globalização irrestrita de todas as economias, mediante uma ampla desregulamentação do comércio de bens e serviços - em particular destes - o que eqüivaleria à instituição disfarçada de um Governo Mundial em condomínio, integrado por esses Países (G-7 ? G-15 ?), a ser exercido por intermédio dos entes econômico-financeiros multilaterais aos quais os Países Principais já comandam majoritariamente como a OMC, GATS, FMI, BIRD, BID, BIS, CCI, OCDE, etc., sem esquecer o FED e a banca de Wall Street.

b. Uma variante moderna para a "doutrina" geopolítica de Ratzel?

(9) "O grande vizinho do Norte" - Alain Torraine - FSP - "MAIS !"- 30/07/00 e (Gen. Ex. Dirceu Ribas Correa - 1999)

Esse "governo mundial" em condomínio - que já está em fase final de gestação - parece reviver a velha doutrina geopolítica de Ratzel, que justificava a conquista das países do Hemisfério Sul pelas Nações do Hemisfério Norte, argumentando que estas teriam o "direito natural" de se apoderar das riquezas dos seus confrontantes ao sul do Equador, ao longo dos meridianos, sob o pretexto de que esses povos não teriam nem o know how nem o espírito empreendedor para explorá-los, e os recursos naturais desses países seriam indispensáveis ao pleno desenvolvimento da Civilização Ocidental. E todos nós sabemos como essa tese geopolitica de Ratzel, "justificou" a conquista manu militare e a feroz colonização empreendida pelos Países europeus na África e na Ásia...

Vale à pena recordar, pois vivia-se então (e vive-se hoje) o auge do ultraliberalismo do "laissez-faire", da "mão invisível do mercado" e da mínima interferência do Estado na economia (de Adam Smith), teoria econômica que contribuiu sobremaneira para construir no mundo a "era do império" da Grã-Bretanha; e que, no Brasil, deu como fruto podre o Tratado de Methuen, que literalmente implodiu a nossa industrialização ainda incipiente, e nos deixou reféns comerciais da Inglaterra por quase 100 anos.

As Grandes companhias mercantis de ontem, como a East India Company ou a Royal African Company seriam as multinacionais de hoje. E não é demais relembrar a mais infame de todas, a Companhia do Congo, propriedade pessoal do rei Leopoldo 2° da Bélgica, que se estima haver causado a morte de 10 milhões de africanos, com requintes de perversidade. Pois era essa, então, a atmosfera de cobiça e violência que acabou por gerar conflitos extremamente sangrentos na China (guerra dos Boxers) e na África do Sul (guerra dos Boers), em última análise conseqüências do feroz imperialismo econômico-financeiro anglo-saxão.
A nossa era é a da Globalização e do Estado Mínimo (de Hayek, Von Mises, Milton Friedman, Guy Sorman, etc.), construindo a idade da "pax americana" e da cartelização do G-7, liderado pelos Estados Unidos, principal vetor, agente e beneficiário desse novo ciclo de ultraliberalismo.
Não é exatamente o que estão fazendo hoje os países do G-7, tendo os EUA à frente, com os países "emergentes", aplicando uma variante moderna da doutrina de Ratzel, tornando os seus confrontantes ao Sul suas colônias econômico-financeiras ? Até mesmo Alain Torraine, (sociólogo e amigo do Sr. FHC), já reconheceu isso explicitamente, admitindo que "o governo dos Estados Unidos prepara às claras um plano geral de incorporação de toda a América Latina à sua zona de influência direta. ....". É óbvio que ele usou a expressão "zona de influência direta" como um eufemismo delicado para não recorrer ao desgastado e cru "neocolonialismo". (9) "O grande vizinho do Norte" - sociólogo Alain Torraine - FSP - "MAIS !"- 30/07/00

Agora, já não se apossam das riquezas desses países manu militare como no passado. Mas o fazem pelo processo maquiavélico da globalização, impondo-lhes uma abertura irrestrita dos seus mercados internos ao comércio de bens e serviços, principalmente dos entes financeiros; e são eles os grandes beneficiários das privatizações "selvagens" e lesivas das grandes empresas estatais estratégicas dos países "emergentes" - do Brasil em especial ...

Atualmente, estão usando os novos "sistemas mais requintados e eficientes de pressões e constrangimentos", resultantes do processo sofisticado da globalização, tal como recomendado por Kissinger, - aliás, não por acaso, o mais importante ideólogo do Centro Acadêmico Woodrow Wilson (CAWW) e ex-Presidente do Conselho de Segurança dos EUA. E nem os pretextos mudaram... a superioridade racial e o seu direito natural estão implícitos na famosa frase de Kissinger atrás reproduzida.

Até os efeitos devastadores tendem a ser os mesmos: engendraram nesses paises uma gigantesca dependência financeira; estão se apoderando das suas principais fontes de recursos naturais; donde o enorme e crescente desemprego, a fome, a miséria e a involução social - como na África - onde os países sub-saarianos estão involuindo para a fase pré-colonial, com seus conflitos tribais, suas guerras, suas fomes e epidemias genocidas e maltusianas; ou - como no Brasil - onde estamos sendo levados em direção à africanização social pelo enorme desemprego, pelo empobrecimento agudo da população e pela devastação premeditada de todos os serviços essenciais (segurança, saúde, educação, vias de transportes, etc.), deixados por vários anos sem os recursos orçamentários mínimos indispensáveis, criminosamente desviados para pagamento das gigantescas despesas financeiras estéreis resultantes do pagamento dos juros devidos... aos próprios neocolonizadores...E, como vantagem extra, esse último cenário lhes facilita reintroduzir nos países assim desorganizados, um neocolonialismo também político e institucional, colocando no Poder - na África - os sobas africanos ; ou - no Brasil - um Quisling local qualquer, pré-escolhido e literalmente produzido pelos OCMs... (Collor, FHC, Lula, Ciro Gomes...), que serão auxiliados em suas vilanias por tecnocratas xenófilos adrede preparados em Universidades norte-americanas famosas, nas quais eles receberam maciças doses de lavagem cerebral e onde se tornaram cúmplices conscientes (ou não) de todo esse processo maquiavélico.
Vem a propósito ressaltar que, no início da década de 1970, a doutrina geopolítica de Ratzel era ainda ensinada nas principais Universidades europeias, e até em cursos especiais como o da Escola Superior de Guerra da Itália onde, nas aulas de Geopolítica, essa tese claramente colonialista e racista era ministrada sem qualquer ressalva ou pudor, para militares brasileiros que a frequentavam ... (tememos que ainda hoje esteja sendo ensinada). (9) (Gen. Ex. Dirceu Ribas Correa - 1999).

3. CONCLUSÃO

Resumindo esta nossa análise, podemos afirmar categoricamente que "A GLOBALIZAÇÃO É O NOVO NOME DO IMPERIALISMO" (Doutor Adriano Benayon do Amaral - 1998)

"Sim, há uma tal coisa chamada raça"

Por John Alexander

Esse documento começará por fazer uma afirmação que muitos acadêmicos politicamente corretos considerariam frustrante, alarmante e enfurecedora: “raça existe como um conceito biológico”. A despeito da impopularidade da idéia de que raça exista, pouco mais da metade de todos antropólogos biológicos/médicos acreditam hoje na visão de que raças humanas são biologicamente válidas e reais.1 Embora a simples declaração “raça existe como um conceito biológico” deveria fazer muitos sentirem-se desconfortáveis e querer enterrar suas cabeças na areia, esse documento tentará provar que a declaração é verdadeira. Antes de fazê-lo, porém, deve-se notar que esse documento enfoca apenas a questão de qualquer forma há uma tal coisa chamada “raça”. Ele não discutirá conceitos de inferioridade racial ou superioridade e nem mesmo tentará examinar a utilidade científica em classificar humanos pela raça. O foco desse documento, como declarado acima, é inteiramente limitado a quer sim quer não afirmar que raça existe como um conceito biológico.

Em primeiro lugar, na definição de raça, tem-se facilmente perceptíveis traços tais como a cor do cabelo e dos olhos, formas do corpo e traços da face que variam entre grupos da população humana; essas diferenças são facilmente perceptíveis pelo leigo; e esses traços são determinados pelo menos parcialmente (e talvez completamente) pela ancestralidade (genética).2 Raça então é simplesmente o rótulo dado para aquele agrupamento da população humana. Em outras palavras, como geneticista Steve Sailer tem colocado, raça é uma linhagem; é uma muito prolongada família que procria para algum ponto3. Sob essa definição, raça e ancestralidade são sinônimos. Outros sinônimos para raça são ramos, população, coleções estatísticas de alelos, agrupamento, linhagem, e padrão regional. Os supracitados são todos termos que muitos geneticistas usam em lugar de raça4, porém, todos esses termos significam a mesma coisa que raça. Note que raça não significa a mesma coisa que “espécies”, se a palavra espécie é definida como uma unidade criadora biologicamente distinta.5 Por causa disso é possível que membros de diferentes grupos raciais procriem com um outro, as raças não são separadas em espécies. Também, não é possível pegar qualquer determinado ser humano e ambiguamente classificá-lo ou classificá-la como pertencente a uma raça particular (como seria requisitado para classificação de espécies). Raça no sentido biológico, portanto, é mais um conceito estatístico. Isto é, em questão simples, é simplesmente uma maior divisão das espécies humanas agrupadas por ancestralidade.

Traços raciais

Uma raça é distinguida por uma particular combinação de feições herdadas. Antropólogos tais como Professor George Gill da Universidade de Wyoming que, como um renomado antropólogo, determina raça cientificamente analisando a estrutura óssea de esqueletos – reconhece três maiores discerníveis grupos raciais: caucasóides (brancos), mongolóides (amarelos), e negróides (negros).6 Basicamente, todas as pessoas na Terra podem ser classificadas em uma dessas ou uma mistura dessas três ancestralidades (raças).7 A cor da pele é apenas um dos muitos traços fenotípicos que compõe os três maiores grupos raciais. Professor Luigi Cavalli-Sforza da Universidade de Stanford descreve aqueles que são do grupo caucasóide ancestral como tendo um queixo vigoroso, cabelos claros a escuros que podem ser lisos ou levemente ondulados, olhos castanhos a azuis, lábios finos, e uma complexão branca à bronzeada.8 Geograficamente, brancos são naturais do meio leste, norte da África e Europa. Uma das outras raças, o grupo ancestral negróide, é caracterizado por uma proeminente mandíbula, nariz largo, cabelos ondulados a encrespados, olhos castanhos escuros, lábios geralmente grossos, e uma amarelada-bronzeada à azulada-negra complexão.9 Negróides pretos são naturais da África10. Nas palavras de Cavalli-Sforza, “Há claras diferenças biológicas entre populações nas características visuais que nós usamos para classificar raças”11. Classificação de humanos em diferentes grupos raciais é essencialmente arbitrária, visto que as linhas podem ser desenhadas em qualquer lugar.12 Porém, quando humanos são agrupados nas classificações tradicionais caucasóide-mongolóide-negróide, pode, como J. Philipe Rouston concluiu baseado em centenas de ramos herdados que são únicos de cada grupo, tem muito poder predicativo e explanatório.13 Essas características herdadas são mais profundas. Ninguém pode seriamente negar que há grande diversidade dentro do genoma humano, e diferenças são significantes o suficiente para que o termo “raça” possa ser usado para descrever os diferentes ramos ancestrais de populações. A seguir, uma lista de algumas diferenças raciais entre apenas a raça branca e a raça negra. Delineando essas diferenças, esse documento enfoca apenas diferenças biológicas físicas. A questão de diferença de inteligência e psicologia entre a raça negra e a raça branca vai além do escopo desse documento, e será intencionalmente ignorada. Deve também ser notado que raça é baseada na ancestralidade, não em qualquer combinação arbitrária de traços. Uma pessoa branca é racialmente similar a uma outra pessoa branca simplesmente porque os dois têm um grande acordo com ancestrais mais recentes em comum do que com negros. Como notou o geneticista Steve Sailer, “Raça começa com o garoto que encontra a garota, seguido pelo bebê”.14 Porém, implícita em discussões de haver uma tal coisa chamada raça é a questão se diferenças raciais são simplesmente mais profundas que a pele; portanto, essa lista mostrará que traços raciais incluem mais do que distâncias superficiais do que a cor da pele. A lista não tentou definir raça por traços; ela, em lugar disso, tentou mostrar caminhos em que dois ou três grupos ancestrais principais –- a raça negra e a raça branca – diferem geneticamente.

Processamento de nicotina difere em negros e brancos. Negros parecem absorver 30% mais nicotina de cada cigarro do que os brancos.15 O estudo do CPR Chicago Project publicado no Jornal de Medicina da Nova Inglaterra concluiu que a comunidade negra era mais suscetível ao risco de ataque cardíaco e subseqüente morte do que a comunidade branca, mesmo depois de controlada por outras variáveis. [Nota: há um par de caminhos para interpretar essa disparidade. Deveria ser causado por algo mais do que racismo (como os negacionistas de raça colocariam), e/ou deveria ser causado por diferenças genéticas para que os ataques do coração afetassem brancos vs negros).] 16 Idosos negros têm uma expectativa de vida menor do que idosos brancos, mesmo depois dos pesquisadores controlarem significantes fatores tais como status educacional.17 Em um estudo comparando taxas de natalidade de negros (tanto nascidos da América como na África) e brancos nascidos na América, diferenças desprezíveis foram encontradas. [Nota: isso indica que a diferença das taxas de natalidade deveria ser causada pelo menos parcialmente por fatores genéticos.]18 Pacientes brancos que recebem transplantes de rim têm uma taxa de sobrevivência maior do que pacientes negros.19 Homens e mulheres negras com o maior índice de massa corporal têm uma mais baixa taxa de óbito do que homens e mulheres brancas com o índice maior de massa corporal.20 Tratamento com a droga Enalapril resulta em uma redução significante no risco de hospitalização para falhas no coração entre pacientes brancos com disfunção no ventrículo esquerdo, uma indisposição do coração, mas não ocorre tal redução entre pacientes negros com a mesma desordem.21 “Negros americanos e africanos tem uma alta freqüência de um alelo CYP2D6 que codifica uma enzima com atividade prejudicada. Esse alelo é virtualmente ausente em brancos.22 “Há diferenças marcantes entre brancos e negros na freqüência de polimorfismos de receptores de energia, incluindo o (beta)1-, (beta)2-, e (alpha)1- receptores de energia.”23 A distribuição de polimorfismos receptores de droga difere entre populações de diferentes fundos raciais, que causam às pessoas de diferentes fundos raciais diferentes respostas a drogas.24 Embora negros tendam a receber doses mais baixas de hemodiálise para tratamento dos rins do que brancos, sua chance de sobrevivência quando recebem tratamento de diálise são melhores do que os brancos. A mortalidade de câncer de mama é maior entre negras do que entre brancas nos EUA, mesmo quando controlados fatores sócio-econômicos.26 Pacientes negros e brancos de glaucoma respondem de maneira diferente a tratamentos cirúrgicos diferentes.27 Um em 400 negros herdam célula foice, contra apenas 1 em 1.000.000 de brancos.28 Médicos tendem a prescrever mais canal de bloqueadores de cálcio para negros do que para brancos porque estudos têm indicado que seus trabalhos são melhores para baixar alta pressão sanguínea naquele grupo racial.29 Para brancos com leve danos nos rins ligadas à hipertensão, a droga ramipril, um inibidor de ACE (o remédio mais comumente prescrito para pressão sanguínea) não é o melhor para proteger contra deficiência renal como ocorre com os brancos, um novo estudo detectou.30 Negros são mais sensíveis à dor do que brancos.31 Negros respondem com mais fraqueza a certas drogas quimioterápicas do que brancos.32 Comparados aos brancos, negros tem quadris mais estreitos.33 Negros tem ombros mais largos do que brancos. Atletas negros têm menos gordura corporal do que brancos.35 Atletas negros têm mais músculos do que brancos.36 Negros tem 3% a 19% mais testosterona do que brancos.37 Bebês negros nascem em média uma semana mais cedo que bebês brancos.38 Crianças negras, embora nasçam em uma média de uma semana mais cedo que bebês brancos, são mais maduros do que crianças brancas são quando nascem, como medida pelo desenvolvimento ósseo, fluído amniótico e outros índices.39 Crianças negras amadurecem fisicamente mais rapidamente do que crianças brancas, como demonstrado pelo fato que crianças negras mantêm seus pescoços eretos mais cedo por uma medida de duas semanas, andam em uma medida de um mês mais cedo, e entram na puberdade em média de um ano mais cedo.40 Cérebros de brancos são em média cinco polegadas cúbicos maior do que cérebros de negros.41 Homens brancos têm cérebros 8,2% maiores do que negros.42 Vinte por cento de negros têm um gene que previne seus corpos de produzir alpha-actinin-3, uma proteína muscular que fornece o poder explosivo em músculos de rápida contração. Apenas 3% de negros têm esse gene.43 Negros têm braços mais longos do que brancos, e a mão de um negro é relativamente mais longa do que o antebraço, comparada com um branco.44 Adolescentes negros demonstram uma mais significante rapidez patelar (joelho) no tempo de reflexo do tendão do que adolescentes brancos.45 Em 1999, embora eles apenas fossem mais de 12% do total da população dos EUA, negros contabilizaram 47% de todos novos casos de AIDS nos EUA. [Isso indica que ou os negros são mais biologicamente suscetíveis ao HIV, ou eles são mais sexualmente ativos, ou ambos. Mesmo a última explicação, porém, de forma argumentável, é baseada na biologia.]46 Renomados antropólogos podem identificar a origem racial de um esqueleto com um grau mais alto de exatidão do que uma testemunha ocular examinasse determinada pessoa viva.47 Para um treinado osteologista, os traços ósseos do nariz, boca, fêmur e crânio podem revelar um retrato de uma pessoa melhor do que a cor da pele, cabelo, forma do nariz e dos lábios.48

Quando o gene que controla a produção de thrombomodulin -- uma proteína encontrada nas paredes dos vasos sanguíneos -- muda, isso causa aos negros ter seis vezes mais risco de desenvolver doença do coração do que aos brancos com a mesma mutação genética. Isso significa que o gene pode atuar diferentemente em negros e em brancos.49 Nos Jogos Olímpicos de 2000, pela quinta olimpíada consecutiva, até o oitavo homem na final dos 100 metros rasos eram todos negros de descendência predominantemente Oeste-Africana. Dado que os descendentes dos negros do Oeste da África constituem apenas 7,5% da população mundial, a probabilidade disso ocorrer é de 0.0000000000000000000000000000000000000000000001%. Portanto, a menos que esse fenômeno possa ser demonstrado que ocorreu em função do meio social em que os negros vivem, a única explicação dos outros além da casualidade é que as raças diferem geneticamente (e desta forma raça existe como um conceito biológico).50 Embora eles dominem nos 100 metros e 400 metros rasos, negros com descendência do Oeste da África são marginais nas corridas de 1500 metros ou mais. Isso é tanto uma coincidência, explicada por fatores sociais, ou é causada pela genética.51 Como em 1997, 134 dentre as 134 vezes, os 100 metros rasos foram corridos abaixo de 10 segundos, e foi um negro de descendência do Oeste da África que o fez.52 O número absoluto de diferenças listadas acima mostra que as diferenças raciais são profundas; a existência de raça é evidente. É claro, qualquer diferença racial é média. Indivíduos dentro de raças têm seus próprios traços, que podem diferir da norma de seu fundo racial. Porém, quando alguém compara o grupo racial com um outro de cada dos traços acima, não puramente cultural ou socialmente-baseadas explicações bastam. Explicações genéticas e biológicas são requeridas; portanto, raça deve existir como um conceito biológico. Genes exercem uma função em habilidade atlética, estrutura óssea, suscetibilidade a várias doenças, e mesmo tolerância por dor – diferenças que vão além da cor da pele. Diferenças raciais têm uma explicação evolucionista. De acordo com a corrente e aceitável teoria da evolução humana, africanos e não-africanos separam-se por aproximadamente 110.000 anos quando os não-africanos (os ancestrais dos mongolóides e caucasóides) deixaram a África. Amarelos e brancos distanciam-se em torno de 70.000 anos.53 A seleção natural então conduziu-os para mais de séculos e milhares de gerações.

Diferenças genéticas entre as raças

O Projeto Genoma Humano tão longe tem mostrado que populações humanas (raças) dividem 99% de seus genes em comum.54 Porém (e ignorando o fato que esse documento usa a palavra “raça” como um sinônimo de “populações”), minúsculas diferenças genéticas podem traduzir-se em várias diferenças em um nível macro. Genes de humanos e chimpanzés são 98,4% similares,55 não obstante qualquer reclamação que não há diferenças biológicas entre humanos como um grupo e chimpanzés como um grupo é absurdo. Adicionalmente, por baixo da definição em trabalho de raça usada por esse documento, qualquer diferença genética entre as socialmente-definidas raças implica que as raças existem biologicamente. Há 30.000 genes humanos, um número que inclui 3,1 bilhões de pares base.56 Grupos de população (p.e., raças) diferem grossamente em 1 e 500 (ou 60 milhões) dos pares base.57 Quando visto nesses termos, as diferenças genéticas entre as raças são profundas. É, portanto, possível para um pequeno número de genes responsabilizar-se por diferenças raciais em aparências, habilidades físicas, e talvez mesmo em tais traços como personalidade. De acordo com uma estimativa, cerca de seis por cento de variação genética entre dois indivíduos qualquer no planeta é causada por conhecidos agrupamentos raciais.58 O código genético de negros e brancos diferem por uma totalidade de 3,2%.59 Além disso, geneticistas têm demonstrado que mesmo um infinitésimo pedaço de variação genética pode causar diferenças em traços tais como cor da pele – indicando que mesmo as variações genéticas mais desprezíveis entre populações (raças) podem causar vastas diferenças.60 Para ilustrar mais além a realidade da raça no nível genético, geneticistas tais como Cavalli Sforza estão aptos a calcular uma ancestralidade de uma pessoa (raça) de diferentes partes do mundo para um ponto percentual.61 Renomados antropólogos podem determinar um suspeito fundo racial por evidências de DNA deixado na cena de um crime. A Sociedade Canadense de Discussão de Ciências mesmo tem um web site em http://www.csfs.ca/pplus/profiler.htm cuja polícia pode usar para entrar em um dado de DNA suspeito -- compilado de tais fontes como amostras de sangue e cabelo – em ordem de compreender os suspeitos da raça. Às vezes, isso é apontado por negacionistas de raça que há tanto ou mais diversidade genética entre pessoas de diferentes raças.62 Embora essa declaração seja verdadeira, é irrelevante para a questão se raça existe como um conceito biológico. Por dentro dessa perspectiva, como o Professor da Universidade do Estado da Florida tem apontado, essa declaração é também verdadeira quando os examinados são humanos e macacos: “Ao se comparar humanos com macacos, há tanta ou mais diversidade genética entre indivíduos da mesma espécie como há entre homens em relação a um grupo de macacos”.63 Obviamente, todas as declarações a respeito das mais vastamente maiores similaridades entre raças do que entre indivíduos dentro de raças realmente significa que há uma ampla soma de diversidade dentro do ‘pool’ do gene humano de cada grupo racial. Diferenças genéticas entre grupos raciais e étnicos usualmente refletem diferenças na distribuição de traços polimórficos, que ocorrem em diferentes freqüências em diferentes populações, antes que um traço único para um particular grupo étnico ou racial. Muitos traços sobrepostos obviamente ocorreriam, então, e não seria relevante para a questão se eles tendem a ocorrer mais em alguns grupos do que outros. Cavalli-Sforza em seu “A História e Geografia dos Genes Humanos” compilou tabelas descrevendo “distâncias genéticas” de várias sub-raças ao redor do mundo. A distância genética entre inglês e dinamarquês, duas populações que são parte da raça branca, é igual a 7 de acordo com esse sistema de classificação.64 Então, a equipe de Cavalli-Sforza achou, separando o inglês dos italianos, uma outra população branca, o índice de 51.65 A distância genética entre o japonês (que é parte da raça amarela) e o inglês foi 1,24466 e a distância entre o inglês e os bantus (o maior grupo populacional da África Sub-Sahariana que é parte da raça negra) foi 2,288.67 Irrelevância de pureza racial na questão da pureza racial, Cavalli-Sforza tem encontrado, baseado em estudos de DNA, que nenhuma pode ser considerada pura.68 Raça, então, existe como populações separadas por zonas integradas de linhas agudas. Grupos raciais são feitos por únicos ramos de freqüências genéticas e físicas e outras diferenças como uma deveria naturalmente esperar para achar entre grupos geográficos ancestrais. Como o psicólogo J. Philippe Rushton conclui, “raças são reconhecidas por uma combinação de fatores geográficos, ecológicos e morfológicos e freqüências de gente de componentes bioquímicos.69 Debaixo dessa definição, pureza é irrelevante. Há tanto diferenças físicas herdadas entre pessoas (que nós chamamos de “raças”) ao redor do mundo, ou não há. Dizer que o leque de pureza anula o conceito de raça, como muitos negacionistas de raça fazem, é como dizer que um border collie não é realmente um border collie porque ela tem um poodle de 10 gerações atrás em seu ‘background’ ancestral. De fato, ainda que, evidência recente sugere que, pelo menos com respeito à raça branca, o degrau de mistura que os negacionistas de raça reivindicam para populações humanas têm prodigamente não tomado lugar. De acordo com um recente estudo genético de Britons, apenas 1% da população natural britânica tem alguma outra que não branca ancestralidade. Os restantes 99% naturais de Britons são “puros” brancos.70 O estudo mesmo, porém, pede a questão de como os pesquisadores podiam determinar ancestralidade africana ou asiática se um tal conceito é um mito (lembre que a definição básica de “raça”, para o propósito desse papel, é ancestralidade). Esse leque de “negros no woodpile”, isso para falar, entre pessoas brancas sugere que a raça branca deveria ter sido totalmente separada de outras raças tempo suficiente para significante diferenciação genética ocorrer.

O papel dos Híbridos no Modelo Racial

Um argumento comum colocado fora pelos negacionistas de raça é que em função da significante geração inter-racial, há tantos indivíduos racialmente misturados que diferente sociedades interpretam raça diferentemente, e portanto raça deve não existir como um conceito biológico.71 Por exemplo, há pessoas classificadas como “negras” nos EUA que podem simplesmente pegar um avião para o Brasil e achar que nesta sociedade seriam classificadas como “brancos”.72 Isso é tido pelos negacionistas de raça como prova de que raça não pode ser originada na biologia, já que parece tornar cientificamente sem sentido a questão de quem é negro e quem é branco. Porém, esse argumento é falacioso porque isso confunde cultura com biologia. É uma demasiado delírio dizer que raça não existe porque certas sociedades tem conflitos ou “errôneas” interpretações disso em suas culturas. Esse argumento diminui-se ao dizer que raça não existe porque nenhuma raça pura existe em si mesma, o que é uma tática comum dos negacionistas de raça.73 Mas isso é uma bobagem, porque não há tal coisa que raça “pura” de qualquer forma, como discutido acima. Se há indivíduos que são híbridos de combinações de raças ou não, alguém ainda pode fazer a verdadeira declaração que várias populações de homens são fenotipamente e geneticamente (ancestralidade) diferentes umas das outras. Desta forma, eles compõe diferentes raças. A idéia de que por causa dessa hibridização -- que as várias raças emergiram juntas em lugar de haver distintos limites – explica a questão. Suponde que todos os indivíduos miscigenados fossem deslocados para um outro planeta, em ordem de criar uma situação em que as populações humanas que deixassem a terra não seriam sobrepostas. Negacionistas de raça então reconheceriam a existência de raça? Usando o critério de que, por exemplo, a Associação Antropológica Americana (AAA) em sua declaração política de raça, se populações humanas, através da teórica remoção de pessoas racialmente miscigenadas pela equiparação, estivessem sem ambigüidade e claramente demarcadas, então a existência de raça (usando os motivos da AAA) deveria ser reconhecida.74 Um outro caminho para examinar o problema é retornar ao exemplo. Suponde que houvesse uma situação em que houvesse diferenças definíveis entre definíveis populações e nenhuma origem inter-racial tivesse mesmo ocorrido. Nessa hipotética situação, todos indivíduos poderiam ser sem ambigüidade classificados como caucasóides, negróides ou mongolóides. Então misture as populações nas extremidades. Isso então invalidaria a teórica verdade que as populações pudessem ser classificadas por raça? Obviamente não. Se alguém tivesse tanto ancestralidade mongolóide e caucasóide, então isso lhe tornaria bi-racial e não um a-racial. Há várias áreas onde significantes misturas raciais ocorreram, tais como a Índia e América Latina.75 A existência de populações racialmente misturadas nessas áreas, porém, em nenhuma hipótese desaprova a noção que as populações da Europa, Leste da Ásia e África pudessem ser diferenciadas geneticamente e pela ancestralidade.76 Chamar uma raça de raça definitiva, a questão da existência de raças como um conceito biológico é um pouquinho mais do que um jogo de palavras. Negacionistas de raça alegarão alguma definição problemática para a palavra “raça”, tal como a noção que não se pode defender que raça significa um grupo de indivíduos que é biologicamente diferente do resto (p.e., como uma separação de espécies).77 Então, enquanto tentam arduamente como podem negar que raça existe, os negacionistas de raça aproximarão alguma outra palavra que realmente descreve a mesmíssima coisa que os proponentes de raça entendem quando eles usam a palavra “raça”. Cavalli-Sforza por exemplo usa termos tais como “população”, “variações clinais”, “coleção de alelos” e “ramo”, tudo enquanto religiosamente evitam o tabu da palavra “raça”. Tudo nesse monumental –tomo- A História e Geografia dos Genes Humanos, Cavalli-Sforza examina grupos raciais, ainda que simplesmente recuse chamar uma raça de raça. Seres humanos, como descrito por Cavalli-Sforza, são uma continuidade de variações entre “populações”.78 Se alguém substituiu a palavra “raça” por “populações”, porém, isso seria adequado.

Conclusão

Possivelmente, opositores da idéia de raça deverão argumentar que não há nenhum bem que possa vir de mesmo discutir as realidades de raça, e um grande consenso de ofensa. Isso, embora possa ser verdade, não dá razão para se relevar o que está por trás da veracidade de conceitos envolvendo raça. Apenas a evidência e a razão, não verdade ou mentira, pode determinar a verdade. Se diferenças entre populações são pequenas, ainda que elas existam, então elas estão abertos para um exame mais detalhado. Se diferenças raciais em habilidades atléticas existem, por exemplo, então deveria haver também diferenças em inteligência e emoção, e/ou em comportamento e temperamento? Quão profundas diferenças raciais vão, assim como suas implicações para a sociedade e o futuro, devem ser confrontadas. De fato, se é admitido que raça existe, então algumas questões perturbadoras da Terra deveriam pipocar. A existência de raça como um conceito biológico significa que a harmonia racial é impossível sem a completa separação racial? A completa separação racial também é o único caminho para manter as ricas questões contidas no genoma humano? Ou há alguma outra solução? Essas questões, e muito mais, serão sem dúvida discutidas nas próximas edições de Racial Dialetics. Para finalizar, há de fato uma tal coisa chamada “raça”. Raça existe não apenas como um conceito social e cultural mas também biológico. A razão básica, como demonstrado acima, começa com a premissa que certos traços biológicos existem em populações humanas (e.g., cor da pele). Esses traços manifestam-se em uma coleção estatística de alelos, que são causados pela ancestralidade. O rótulo dado a essa coleção é “raça”. Portanto, raça, através dessa definição, existe como uma construção biológica. Uma raça não é mais, e não menos, do que uma família prolongada.

Notas:

1 Gill, George W., “Does race exist? A proponent’s perspective,” http://www.pbs.org/wgbh/nova/first/gill.html
2 L. Luca Cavalli-Sforza, Paolo Menozzi, Alberto Piazza, History and Geography of Human Genes, Princeton University Press, 1994:
3. 3 Sailer, Steve, “Cavalli-Sforza's Ink Cloud”, http://www.vdare.com/sailer_may_24.htm
4 See, e.g., CAVALLI-SFORZA, et al.: History and Geography of Human Genes
5 See, e.g., Mayr, Dr. Ernst, “What is a species, and what is not?”, PHILOSOPHY OF SCIENCE, VOL. 63, JUNE 1996: 262-277.
6 Gill, George W., “Craniofacial Criteria in the Skeletal Attribution of Race.” In Forensic Osteology: Advances in the Identification of Human Remains ed. by Kathleen J. Reichs. Charles C. Thomas Publisher, Ltd., 1998: 293-317. 7 Gill, George W., “Craniofacial Criteria in the Skeletal Attribution of Race.”: 293-317.
8 CAVALLI-SFORZA, et al.: History and Geography of Human Genes: 266-267.
9 CAVALLI-SFORZA, et al.: History and Geography of Human Genes: 161-168.
10 Cavalli-Sforza, Luigi Luca, Genes, Peoples, and Languages, North Point Press, 2000: 9.
11 Cavalli-Sforza, Genes, Peoples, and Languages: 9.
12 Cavalli-Sforza, Genes, Peoples, and Languages: 29.
13 Rushton, J. Phillipe, Race, Evolution, and Behavior, Transaction Publishers, 1995: xiii.
14 Sailer, Steve, “Making sense of the concept of race: A race is an extremely extended family,” 1998: http://isteve.com/makingsense.htm
15 http://www.healthcentral.com/news/newwsfulltext.cfm?id=5824&StoryType=ReutersNews
16 Becker, Lance B., Han, Ben H., Meyer, Peter M., Wright, Fred A., Rhodes, Karin V., Smith, David W., Barrett, John, The CPR Chicago Project, “Racial Differences in the Incidence of Cardiac Arrest and Subsequent Survival,” N Engl J Med 1993 329: 600-606
17 Guralnik, Jack M., et al., “Educational Status and Active Life Expectancy among Older Blacks and Whites,” The New England Journal of Medicine, Volume 329, 1993:110-116.
18David, Richard J., et al., “Differing Birth Weight among Infants of U.S.-Born Blacks, African-Born Blacks, and U.S.-Born Whites,” The New England Journal of Medicine, Volume 337, 1997: 1209-1214
19 Wolfe, Robert A., Ashby, Valarie B., Milford, Edgar L., Ojo, Akinlolu O., Ettenger, Robert E., Agodoa, Lawrence Y.C., Held, Philip J., Port, Friedrich K. “Comparison of Mortality in All Patients on Dialysis, Patients on Dialysis Awaiting Transplantation, and Recipients of a First Cadaveric Transplant,” N Engl J Med 1999 341: 1725-1730
20 Calle, Eugenia E., Thun, Michael J., Petrelli, Jennifer M., Rodriguez, Carmen, Heath, Clark W. “Body-Mass Index and Mortality in a Prospective Cohort of U.S. Adults,” N Engl J Med 1999 341: 1097 1105.
21 Exner, Derek V., Dries, Daniel L., Domanski, Michael J., Cohn, Jay N. “Lesser Response to Angiotensin-Converting-Enzyme Inhibitor Therapy in Black as Compared with White Patients with Left Ventricular Dysfunction,” N Engl J Med 2001 344: 1351-1357.
22 Wood, Alastair J.J. “Racial Differences in the Response to Drugs -- Pointers to Genetic Differences,” N Engl J Med 2001 344: 1393-1396.
23 Exner, Derek V., Dries, Daniel L., Domanski, Michael J., Cohn, Jay N. “Lesser Response to Angiotensin-Converting-Enzyme Inhibitor Therapy in Black as Compared with White Patients with Left Ventricular Dysfunction,” N Engl J Med 2001 344: 1351-1357
24 Wood, Alastair J.J. “Racial Differences in the Response to Drugs -- Pointers to Genetic Differences,” N Engl J Med 2001 344: 1393-1396.
25 William F. Owen, Jr; Glenn M. Chertow; J. Michael Lazarus; Edmund G. Lowrie; “Dose of Hemodialysis and Survival: Differences by Race and Sex,” Journal of the American Medical Association, Vol. 280 No. 20, 1998: 1764-1768.
26 Donald R. Lannin, Holly F. Mathews, Jim Mitchell, Melvin S. Swanson, Frances H. Swanson, Maxine S. Edwards; “Influence of Socioeconomic and Cultural Factors on Racial Differences in Late-Stage Presentation of Breast Cancer,” Journal of the American Medical Association, 279, 1998: 1801-1807.
27 Doctor's Guide, “Blacks, Whites Benefit From Different Surgical Glaucoma Treatments,” 1998: http://www.pslgroup.com/dg/8CC7E.htm
28Gary Sumner, “Eckman makes sickle cell disease a top priority,” Atlanta Business Chronicle, 1998: http://atlanta.bcentral.com/atlanta/stories/1998/07/27/focus10.html
29 Susan Duerksen, “Study touts ACE inhibitor for blacks,” San Diego Union Tribune, June 6, 2001: http://www.uniontrib.com/news/metro/20010606-9999_7m6kidney.html
30 Susan Duerksen, “Study touts ACE inhibitor for blacks,” http://www.uniontrib.com/news/metro/20010606-9999_7m6kidney.html
31 Robert R. Edwards, Daniel M. Doleys, Roger B. Fillingim, and Daniel Lowery; “Ethnic Differences in Pain Tolerance: Clinical Implications in a Chronic Pain Population,” Journal of the American Psychosomatic Society, Vol 3 Number 2, 2001: 316.
32 Washington University School of Medicine, ScienceDaily, 2001: http://www.sciencedaily.com/releases/2001/03/010327080620.htm
33 Jaques Samson and Madeline Yerles, “Racial Differences in Sports Performance,” Canadian Journal of Sports Science 13, 1988: 110-111.
34 J. Jordan, “Physiological and Anthropometric Comparisons of Negroes and Whites,” Journal of Health,
Physical Education, and Recreation 40, 1969: 93-99.
35 Stanley M. Garn, “Human Biology and Research in Body Composition,” Annals of the New York Academy of Sciences 110, 1963: 429-446
36 Garn, “Human Biology and Research in Body Composition,” 429-446.
37 J.A. Cauley et al., “Black-White Differences in Serum Sex Hormones and Bone Mineral Density,” American Journal of Epidemiology, 139. 1994: 1035-1046.
38 Holly M. Cintos, “Cross-Cultural Variation in Infant Motor Development,” Physical and Occupational Therapy in Pediatrics, 8, 1998: 1-20.
39 Holly M. Cintos, “Cross-Cultural Variation in Infant Motor Development,” 1-20.
40 J. E. Kilbride et al., “The Comparative Motor Development of Baganda, American White, and American Black Infants,” An Anthropologist, 72, 1970: 1422-1428.
41 Ho, Khang-cheng, Roessmann, U., Straumfjord, J.V., & Monroe, G. (1980), “Analysis of brain weight,“ Archives of Pathology and Laboratory Medicine, 104, 635-645.
42 Ho, Khang-cheng, Roessmann, U., Straumfjord, J.V., & Monroe, G. (1980), “Analysis of brain weight,“ Archives of Pathology and Laboratory Medicine, 104, 635-645.
43 Kathryn N. North et al., “A Common Nonsense Mutation Results in a-actinin-3 Deficiency in the General Population,” Nature Genetics 21, 1999: 353-354.
44 Jaques Samson and Madeline Yerles, “Racial Differences in Sports Performance,” 110-111.
45 J. Dunn and M. Lupfer, “A Comparison of Black and White Boys’ Performance in Self-Paced and Reactive Sports Activities,” Journal of Applied Social Psychology 4, 1974, 25-35.
46 Centers for Disease Control and Prevention, “HIV/AIDS Among African Americans,” http://www.cdc.gov/hiv/pubs/facts/afam.htm
47 Gill, George W., “Does race exist? A proponent’s perspective,” http://www.pbs.org/wgbh/nova/first/gill.html
48 Gill, George W., “Does race exist? A proponent’s perspective,” http://www.pbs.org/wgbh/nova/first/gill.html
49 “Black people vulnerable to heart gene,“ Circulation: Journal of the American Heart Association, April, 2001.
50 Sailer, Steve, “Angier’s wager and the Olympics,“ http://www.vdare.com/sailer_olympics_2.htm
51 Sailer, Steve, “Angier’s wager and the Olympics,“ http://www.vdare.com/sailer_olympics_2.htm

52 Sailer, Steve, “Making sense of the concept of race: A race is an extremely extended family,” 1998, http://isteve.com/makingsense.htm
53 Rushton, J. Phillippe, “Race as a biological concept,” November 4, 1996, http://www.leconsulting.com/arthurhu/97/06/rushtonracebio.htm
54 Talbot, Chris, “Human Genome Project: First scientific milestone of the twenty-first century”, July 11, 2000, http://www.wsws.org/articles/2000/jul2000/gen-j11.shtml
55 Talbot, Chris, “Human Genome Project: First scientific milestone of the twenty-first century”, July 11, 2000, http://www.wsws.org/articles/2000/jul2000/gen-j11.shtml
56 National Center for Biotechnology Information, “Genes and disease,” http://www.ncbi.nlm.nih.gov/disease/
57 CAVALLI-SFORZA, et al.: History and Geography of Human Genes: 7.
58 Blum, Deborah. “Race: many biologists argue for discarding the whole concept,” The Sacramento Bee, October 18, 1995, p. A12.
59 M. Nei and A. K. Roychoudhury. 1982. Genetic relationship and evolution of human races. Evolutionary Biology 14: 1-59
60 Steve Sailer, “We Know They Said ‘Created Equal.’ But They Didn’t Mean . . .” http://www.vdare.com/sailer_human_prop.htm
61 Gregory M Cochran, evolutionary biologist, quoted by Sailer, Steve, “We know they said ‘created equal.’ But they didn’t mean...”, http://www.vdare.com/sailer_human_prop.htm
62 See, e.g., Natalie Angier, “Do Races Differ? Not Really, Genes Show,” The New York Times, August 22, 2000: F1.
63 Michael Rienzi, “Race is a Myth? The left distorts science for political purposes,” American Renaissance, Dec. 2000
64 CAVALLI-SFORZA, et al.: History and Geography of Human Genes: 75
65 CAVALLI-SFORZA, et al.: History and Geography of Human Genes: 75
66 CAVALLI-SFORZA, et al.: History and Geography of Human Genes: 75
67 CAVALLI-SFORZA, et al.: History and Geography of Human Genes: 75
68 Cavalli-Sforza, Luigi Luca, Genes, Peoples, and Languages, North Point Press, 2000: 12-13.
69 Rushton, J. Phillipe, Race, Evolution, and Behavior, Transaction Publishers, 1995: p. 96.
70 Reuters, “DNA shows black genes in white Britons,” May 20 2001: http://dailynews.yahoo.com/h/nm/20010519/sc/science_britain_black_dc_1.html
71 Charles Petit, “NO BIOLOGICAL BASIS FOR RACE, SCIENTISTS SAY - Distinctions prove to be skin deep,” The San Francisco Chronicle, Monday, February 23, 1998: http://www.sfgate.com/cgi-bin/article.cgi?file=/chronicle/archive/1998/02/23/MN94378.DTL&type=special#The%2 0San%20Francisco%20Chronicle
72 Charles Petit, “No Biological basis for race, scientists say--Distinctions prove to be skin deep,” http://www.sfgate.com/cgi-bin/article.cgi?file=/chronicle/archive/1998/02/23/MN94378.DTL&type=special#The%2 0San%20Francisco%20Chronicle
73 See, e.g., Paur R. Spickard, “The Illogic of American Racial Categories,” PBS Online: http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/shows/jefferson/mixed/spickard.html
74 American Anthropological Association, American Anthropological Association Statement on "Race", 2000: http://www.aaanet.org/stmts/racepp.htm
75 Michael Rienzi, “Race is a Myth? The left distorts science for political purposes,” American Renaissance, Dec. 2000
76 Michael Rienzi, “Race is a Myth? The left distorts science for political purposes,” American Renaissance, Dec. 2000
77 See, e.g., Cavalli-Sforza, Genes, Peoples, and Languages, North Point Press, 2000: 25.
78 CAVALLI-SFORZA, et al.: History and Geography of Human Genes, Princeton University Press, 1994: 11-16.

Friday, March 23, 2007

Como os bancos trabalham

A coisa engraçada como um banco trabalha é que funciona em função de nossa confiança. Nós damos a um banco nosso dinheiro para mantê-lo seguro para nós, e então o banco retorna e dá a alguém mais, a fim de fazer dinheiro para si mesmo. Os bancos podem legalmente estender consideravelmente mais crédito do que eles têm disponível. Ainda, a maioria de nós tem confiança total na habilidade dos bancos em proteger nosso dinheiro e nos dar quando nós pedimos por ele.

Por que nós nos sentimos melhor por ter nosso dinheiro em um banco do que debaixo de um colchão? É somente pelo fato que eles pagam juros em algumas de nossas contas? É porque nós sabemos que se tivermos dinheiro em nossos bolsos nós iremos gastá-lo? Ou, é simplesmente a conveniência de estarmos prontos a passar cheques e usar cartões de débito em preferência a carregar dinheiro? Toda e quaisquer dessas alternativas podem ser a resposta, particularmente com as conveniências do sistema bancário eletrônico de hoje. Agora, nós nem mesmo temos que manualmente passar o cheque – nós podemos simplesmente deslizar um cartão de débito ou clicar o botão "pagar" no website do banco.

Vamos olhar para o sistema bancário do mundo e ver como essas instituições trabalham, o que teríamos que fazer para começar seu próprio banco, e por quê nós deveríamos (ou não) confiar neles com nosso dinheiro duramente ganho.

O que é um banco?

De acordo com a Enciclopédia Britannica, um banco é uma instituição que negocia em dinheiro e substitui e fornece outros serviços financeiros. Bancos aceitam depósitos e fazem empréstimos e produzem um ganho da diferença nas taxas de juros pagas e devidas, respectivamente.

Bancos são críticos para nossa economia. A função primária dos bancos é oferecer aos detentores de contas dinheiro para usar, emprestando-o para outros que podem então usa-lo para comprar casas, fazer negócios, enviar os filhos a universidades...

Quando você deposita seu dinheiro no banco, seu dinheiro vai para um grande pool de dinheiro junto com o de todos os demais, e sua conta é creditada com a quantia de seu depósito. Quando você passa cheques ou faz retiradas, essa quantia é deduzida de seu saldo de conta. Juros que você ganha em seu saldo também são acrescidos a sua conta.

Os bancos criam dinheiro na economia fazendo empréstimos. A quantidade de dinheiro que os bancos podem emprestar é diretamente afetada pela requisição de reservas, colocadas de lado pelo Federal Reserve. A requisição de reserves é atualmente de 3 a 10 por cento dos depósitos totais do banco. Essa quantia pode ser sustentada tanto em dinheiro em mão ou saldo de reserva bancária com o FED. Para ver como isso afeta a economia, pense mais ou menos assim. Quanto um banco obtém um depósito de $100, assumindo uma requisição de reserva de 10 por cento, o banco pode então doa $90. Esses $90 retornam para a economia, comprando bens ou serviços, e habitualmente terminam depositados em outro banco. Esse banco pode então doa $81 daquele depósito de $90, e aqueles $81 entram na economia para a compra de bens ou serviços e, no final das contas, é depositado em um outro banco que prossegue para doar uma percentagem dele.

Dessa maneira, o dinheiro rende e flui por toda a comunidade em uma quantia muito maior do que fisicamente existe. Esses $100 criam uma onda muito maior na economia do que você pode perceber!

Por que isso se desenvolve?

O sistema bancário é todo baseado na confiança. Nós confiamos que o banco terá nosso dinheiro para nós quando formos apanhá-lo. Nós confiamos que honrará os cheques que nós passamos para pagar nossas contas. O que é difícil de entender é o fato que enquanto as pessoas estão pondo dinheiro no banco todos os dias, o banco está emprestando o mesmo dinheiro e mais a outras pessoas todos os dias. Os bancos consistentemente concedem mais crédito do que eles têm em espécie. Isso é um tanto amedrontador; mas se você vai ao banco e pede seu dinheiro, você o obterá. Porém, se todos vão ao banco ao mesmo tempo e pedem seu dinheiro (uma ida ao banco), deveria haver problema.

Muito embora, o Federal Reserve Act requeira que os bancos mantenham uma certa porcentagem de seu dinheiro em reserva, se todos vierem a sacar seu dinheiro ao mesmo tempo, não haveria o suficiente. No evento de uma falência bancária, seu dinheiro está protegido enquanto o banco está garantido pela Corporação Federal de Segurança de Depósito (FDIC). A chave para o sucesso do sistema bancário, porém, ainda repousa na confiança que os consumidores têm na capacidade do banco proteger e aumentar seu dinheiro. Porque os bancos contam com tão pesadamente confiança do cliente, e a confiança depende da percepção de integridade, a indústria bancária é altamente regulada pelo governo.

Tipos de Bancos

Há vários tipos de instituições bancárias, e inicialmente elas eram totalmente distintas. Bancos comerciais foram originalmente configurados para prover serviços para negócios. Agora, a maioria dos bancos comerciais oferece contas para todos.

Bancos econômicos, poupanças e empréstimos, bancos cooperativas e uniões de crédito são realmente classificados como instituições prósperas. Cada um originalmente concentrado em necessidades conjuntas específicas de pessoas que não estavam cobertas por bancos comerciais. Bancos econômicos foram originalmente fundados, a fim de prover um lugar para trabalhadores de menor renda para salvar seu dinheiro. Associações de poupança e empréstimos e bancos cooperativas foram estabelecidos durante os anos de 1800 para tornar possível para trabalhadores de fábrica e outros trabalhadores de baixa renda comprar casas. Uniões de crédito eram habitualmente abertas por pessoas que mantinham uma ligação comum, como trabalhar em uma mesma companhia (geralmente uma fábrica) ou viver na mesma comunidade. A principal função das uniões de crédito era fornecer empréstimos de emergência para gente que não podia obter empréstimos de prestadores tradicionais. Esses empréstimos deveriam ser por coisas como custos médicos ou reparos de casa.

Agora, muito embora haja ainda uma diferença entre bancos e economias, eles oferecem muitos dos mesmos serviços. Bancos comerciais podem oferecer empréstimos de carro, instituições econômicas podem fazer empréstimos comerciais, e uniões de crédito oferecer hipotecas!

Como os bancos fazem dinheiro?

Bancos são como outros negócios. Seu produto simplesmente sucede em ser dinheiro. Outros negócios vendem coisas ou serviços; os bancos vendem dinheiro – na forma de empréstimos, certificados de depósitos (CDs) e outros produtos financeiros. Eles fazem dinheiro sobre o juro que eles debitam em empréstimos porque esse juro é mais alto do que o juro que eles pagam em contas de depositantes.

A taxa de juro que um banco debita de seus mutuários depende tanto do número de pessoas que querem tomar emprestado quanto da quantia de dinheiro que o banco disponibilizou para emprestar. Conforme nós mencionamos na seção anterior, a quantia disponível para emprestar também depende da requisição de reserva que a comissão de diretores do Federal Reserve fixou. Ao mesmo tempo, pode também ser afetado pela taxa de fundos, que é a taxa de juros que os bancos debitam de cada um por empréstimos de curto prazo para adequar a suas requisições de reservas.

Investigue como o Fed trabalha para mais sobre como o Fed influencia a economia.

Emprestar dinheiro é também inerentemente arriscado. Um banco nunca realmente sabe se ele obterá o dinheiro de volta. Portanto, quanto mais arriscado o empréstimo, maior é a taxa de juros que o banco debita. Enquanto pagar juros pode não parecer ser um grande movimento financeiro em alguns aspectos, realmente é um pequeno preço a pagar por usar o dinheiro de alguém mais. Imagine ter que salvar todo dinheiro que você precisava a fim de comprar uma casa. Nós não estaríamos prontos a comprar casas até nós nos aposentarmos!

Os bancos também debitam taxas por serviços como checagem, acesso a ATM e proteção de retirada excessiva. Empréstimos têm seus próprios grupos de taxas que os acompanham. Uma outra fonte de renda para bancos são investimentos e garantias.

Como iniciar seu próprio banco?

O que você precisaria para iniciar seu próprio banco? Você simplesmente aluga um espaço, publique uma marca e começa a receber depósitos? Não exatamente. Vamos ver os caminhos que você tem que perseguir a fim de começar seu próprio banco. As regras e requerimentos variam de país pra país, assim nesse artigo nós usaremos os requerimentos do Estado da Flórida.

O grupo organizador
Assim como qualquer negócio, você primeiro terá que estabelecer algumas decisões pré-planejadas – como quem serão seus parceiros (chamados o grupo organizador). Você terá também que descrever um plano de negócios. Todas essas coisas serão levadas em consideração quando você aplicar a um Estado ou alvará federal.

Estado vs. Alvará Federal

Alguns dos benefícios de um banco garantido pelo Estado incluem acesso local a tomadores de decisão e, algumas vezes, respostas mais rápidas aos questionamentos e preocupações. Tomadores de decisões locais também poderão estar mais familiares com as economias locais e condições de mercado. Taxas estimativas de regulação local são freqüentemente mais baixas que as taxas federais.

Um alvará é um acordo que os governos estabelecem a maneira a qual o banco é regulado e opera. Ele autoriza a organização do banco tanto pelo Estado quanto pela agência federal. A agência que licencia o banco é, antes de mais nada, responsável por proteger o público de práticas bancárias inseguras. Ela conduz análises in loco para assegurar que a condição financeira do banco é boa e que o banco está cumprindo com as leis bancárias. Alvarás do Estado e alvarás federais tipicamente não diferem tanto no mundo que o banco conduz os negócios. Eles, porém, diferem em outras áreas. Por exemplo, na Flórida, um banco do Estado não é requerido a ser um membro do sistema do Federal Reserve, enquanto federalmente bancos licenciados são. Além disso, bancos licenciados pelo Estado são regulados por agências do Estado, enquanto bancos licenciados federalmente são regulados por agências federais.

O grupo organizador tem que identificar diretores, um executivo-chefe (que geralmente tem que ter experiência anterior em dirigir um banco) e outros executivos. A integridade, as histórias passadas de negócios e as histórias de crédito dessa gente afetarão grandemente a aceitação ou negação do alvará do banco. Importante é cuidadosamente selecionar esses parceiros e assegurar-se que eles são jogadores do time, têm a experiência e know-how para ajudar a fazer o trabalho bancário, e podem opor-se (tanto profissionalmente quanto pessoalmente) ao escrutínio secreto da investigação regulatória.

Empresa Matriz

Uma empresa matriz do banco é uma companhia que tem controle sobre um banco. Ela controla 25 por centro das ações e tem a capacidade de controlar a eleição de uma maioria de diretores do banco. O Federal Reserve pode também determinar que uma companhia tanto diretamente quanto indiretamente tenha influência organizadora sobre certa administração e decisões políticas para o banco. O grupo organizador tem a opção de estabelecer uma empresa matriz para o banco quando se aplica ao alvará.

O número de diretores você deve ter vários de estado a estado. Na Flórida, você deve ter pelo menos uns cinco, e não há número máximo. Esses parceiros têm proposto dinheiro como uma oferta inicial que mostra seu nível de comprometimento e ajuda a começar o banco. A quantia requerida na Flórida é de 25 por cento. Em outros estados, pode ser tão baixo quanto 10 por cento ou 15 por cento do capital total necessário para começar o banco. Esse grupo depois se torna acionista no banco. Na maioria dos casos, há um limite de 24,9% para quantas ações um indivíduo ou companhia pode ter, a menos que a companhia seja uma empresa matriz.

O Mercado do banco e locação

A locação de seu banco é uma decisão muito importante. Você tem que fazer alguma pesquisa de mercado para determinar quão bem um novo banco estará em uma área particular, ou o melhor ponto em uma grande região geográfica onde deveria se instalar. Essa informação é também requerida para sua aplicação a um alvará. Você pode estar competindo com outros que estão também tentando um alvará para um banco naquela área! Muito embora a competição seja saudável para negócios e consumidores, há ainda a necessidade de certificar-se se um ambiente financeiro seguro e estável é sustentado. A economia também será tomada em consideração em locações onde haja vários bancos competindo.

A locação física específica de seu banco é escolhida pelo grupo organizador e é tão importante quanto encontrar o mercado certo. Você quer que a locação do banco seja conveniente para clientes e em uma área pesadamente comerciada. Você também necessita decidir se compra ou aluga um prédio.

Levantando dinheiro para começar seu banco

O capital requerido para começar um banco freqüentemente varia grandemente de estado a estado. Na Flórida, o capital requerido é de $6 milhões para um banco em uma área metropolitana e $4 milhões para um banco em uma área rural. Em outros estados, tais como Nova Iorque, essa quantia deveria ser $10 milhões ou mais para áreas metropolitanas. Esses requerimentos de capital são costumeiramente determinados pelo seu plano estratégico e enunciados financeiros pro forma para o mercado que você selecionou.

Conforme mencionado acima, o grupo organizador pode ser responsável por 10 a 15 por cento dessa quantia. O restante é vendido a acionistas. Grupos organizadores podem mirar 400 a 750 ou mais acionistas a fim de levantar o dinheiro necessário para começar o banco. Usualmente, quanto mais acionistas tenha um banco, melhor é a sua chance de ter sucesso.

O pedido do alvará e outros detalhes

Há ainda alguns detalhes que têm que ser determinados antes que você possa submeter sua aplicação do alvará. Por exemplo, como você irá chamar seu banco? O nome que deve surgir com um nome diferente o suficiente de outros nomes de bancos para evitar confusão. Você também precisa pensar a respeito se você quer a palavra "banco" no nome, e se você quer a região geográfica no nome. Sem levar em consideração o nome que você venha a escolher, você tem que verificar se o nome não está sendo usado por quaisquer outras corporações – o que nos leva ao fato que você tem que se tornar incorporado.

Antes que você realmente registre seu pedido, é recomendado que você estabeleça um encontro com o departamento de finanças e bancos do Estado. Isso ajudará a assegurar que você tenha toda a informação necessária para solicitar. Geralmente, os maiores impedimentos vêm de fundos e/ou informação financeira incompletos.

Uma vez que você tenha aplainado todos os detalhes, você preenche o pedido de alvará e submete-o (junto com um monte de outras informações) à comissão de finanças e bancos do Estado -- ou, se você está solicitando um alvará federal, você o enviará à Secretaria do Controlador de Dinheiro. Eis a lista de itens que você tem que incluir na Flórida:

Os nomes e endereços de todos os organizadores e a empresa matriz (se houver uma);

Os nomes dos diretores propostos, o CEO, o oficial sênior de empréstimos e o caixa;

Nome e o endereço do banco;

O número de ações, por valor, e preços de ações por cada ação que será negociada;

A quantidade total de ações comuns, assim como excedentes e reservas por custos de operação;

O número de ações do estoque bancário que cada organizador planeja comprar;

Onde o dinheiro para comprar aquelas ações provém;

Nomes e endereços de investidores propostos que serão donos de mais de 10 por cento do estoque total do banco;

Um pedido de alvará completo (formulário DBF-C-10 na Flórida) para cada organizador, diretor proposto e acionista principal, CEO, oficial sênior de empréstimo, caixa, e todos os outros oficiais executivos;

Enunciados financeiros pro forma;

Um adendo àqueles enunciados financeiros que explicam suposições e estratégias para atingir o mercado de ações projetado para cada tipo de produto ou serviço;

Estimativas usadas para calcular ganhos;

Cada qual envolvido na compra ou arrendamento do prédio do banco;

Qualquer negócio ou filiação pessoal entre a propriedade do banco vendedor ou arrendador e quaisquer dos organizadores, outros empregados do banco, e acionistas que serão donos de 10 por cento ou mais das ações do banco;

Cópias de estudos sobre a possibilidade de locação e leis locais de zoneamento;

Cópias de resultados de quaisquer testes ambientais conduzidos na localização do banco;

Custos de organização projetados (isso inclui arquivamento e taxas regulatórias, taxas de consulta e profissional, folha de pagamento e impostos de folha de pagamento, arrendamento, custos de levantamento de capital, impressão, tarifas, telefone e suprimentos de escritório);

Salários propostos e benefícios para empregados do banco;

Cópias de quaisquer contratos de trabalho que podem ser dados aos empregados;

Cópias de políticas bancárias propostas;

E, finalmente, seu detalhado plano de negócios!

Conforme você pode ver, há um monte de informação que há de ser reunida e submetida com seu pedido de alvará. Deixando de fora qualquer dessas informações, ou havendo alguma delas incompletas, reduzirá a análise de seu processo consideravelmente. Haverá uma taxa de solicitação, também, que na Flórida é de $15,000. Mais outros estados requerem uma quantia similar.

Se seu pedido é considerado completo, então uma decisão será dada dentro de 180 dias. Se seu pedido é aceito, você geralmente terá mais de um ano para abrir seu banco. Em todos os estados, você é requerido a aplicar um depósito de segurança com o FDIC antes de poder aceitar depósitos do público.

Quão seguro está seu dinheiro em um banco?

Os 12 regionais Reserve Banks agem como a divisão de serviço do Federal Reserve – eles realizam a política monetária ajustada pela comissão de diretores do Federal Reserve e regulam e supervisionam instituições financeiras. A agência que licenciam o banco é também responsável por conduzir exames in loco para certificar-se que o banco está cumprindo com as leis bancárias. Em acréscimo a essa supervisão, seu dinheiro é também protegido pela segurança.

Que o logotipo "FDIC" que você vê conforme você se dirija à porta significa que você mantém segurança em seus depósitos. Depositantes são tipicamente protegidos por mais de $100,000.

Garantia de depósito sucede por causa dos rumores de problemas bancários que levam ao pânico de todos correrem ao banco para sacar todo seu dinheiro. Não tomaria muito tornar o povo desconfiado sobre a segurança de seu dinheiro no banco. Se eles ouvirem sobre o mais leve sinal de problema, eles correrão ao banco para sacar. Isso leva à falência de muitos bancos e grandes perdas de poupança para muita gente. Essa montanha russa de finanças pessoais perdurou por muitos anos e por toda a Grande Depressão dos anos 30. Finalmente, em 1934, o Congresso estabeleceu a Corporação Federal de Segurança de Depósito (FDIC), que inicialmente forneceu cobertura de depósito de segurança de $2,500 por depositante. Isso melhorou grandemente a segurança dos bancos e reduziu o número de falhas de bancos por quase 4,000 de 1933 a 1934.

A confiança pública no sistema bancário melhorou tremendamente desde que a FDIC foi estabelecida. A confiança que os depositantes necessitam a fim de fazer o sistema trabalhar é mantida, e a economia se mantém vigorosa.

Os bancos também mantêm segurança privada bancária – especialmente designada cobertura privada para proteger depósitos em caso de roubos, vandalismo etc.

Empréstimos, Saques e Poupanças

Os bancos oferecem uma série de produtos financeiros para seus depositantes. Eles oferecem contas, empréstimos, certificados de depósitos e contas de mercado monetário, para não mencionar as tradicionais contas de poupança. Alguns também permitem que você estabeleça contas individuais de aposentadoria (IRAs) e outras contas de poupança de aposentadoria ou educação. Há, obviamente, outros tipos de contas sendo oferecidas nos bancos por todo o país, mas essas são as mais comuns. Quais são as diferenças nesses mais comuns tipos de contas?

Contas de poupança – O mais comum tipo de conta, e provavelmente a primeira conta que você tenha tido, é uma conta de poupança. Essas contas geralmente requerem tanto um baixo saldo mínimo ou não há requisito de saldo mínimo, e permitem que você mantenha seu dinheiro em um lugar seguro enquanto ganha uma pequena quantia de juros a cada mês. Na prática padrão, não há quaisquer restrições sobre quando você possa sacar seu dinheiro.

Contas de cheque – Essa é uma outra conta comum que a maioria tem. É conveniente porque deixa você comprar coisas sem ter que se preocupar em carregar o dinheiro -- ou usar um cartão de crédito e pagar seus juros. Enquanto a maioria das contas de cheque não pagam juros, algumas sim – essas são referidas como contas de ordem negociável de retirada (NOW). Alguns dizem que os cheques datam desde 352 A.C. no Império Romano.

Parece que cheques realmente começaram a se tornar populares na Holanda nos anos 1500 a 1600. "Caixas" holandeses forneciam uma alternativa para guardar grandes quantias de dinheiro em casa e concordavam em guardar o dinheiro dos depositantes para proteção. Por uma multa, eles pagariam as dívidas dos depositantes da conta baseada numa nota que o depositante passaria – parece muito como um cheque!

Os bancos de hoje fazem a mesma coisa. Tornou-se um pouco mais complicado quando muitos dos bancos se tornaram envolvidos e o dinheiro necessitado a ser transferido de um banco ao próximo. Para tornar as coisas mais fáceis, os bancos agora têm um sistema de "câmaras de compensação" de cheques. Os bancos tanto enviam cheques através do Federal Reserve ou usam câmaras de compensação privada para transferir os fundos e limpar o cheque.

Contas de mercado monetário – Uma conta de mercado monetário (MMA) é uma conta de poupança de ganho de juros com limitados privilégios de transação. Você é geralmente limitado a seis transferências ou retiradas por mês, com não mais do que três transações como cheques passados pela conta. A taxa de juros paga sobre uma conta de mercado monetário é geralmente maior do que aquela de uma regular taxa de caderneta de poupança. Contas de mercado monetário têm também um saldo mínimo requerido.

Certificados de depósito – Essas são contas que lhe permitem pôr uma quantia específica de dinheiro por um período específico de tempo. Em troca a uma mais alta taxa de juros, você tem que concordar a não sacar o dinheiro pela duração do período de tempo fixado. A taxa de juros muda de acordo com o período de tempo que você decide deixar o dinheiro na conta. Você não pode passar cheques em certificados de depósito. Esse arranjo não somente permite ao banco dinheiro que eles possam usar para outros propósitos, mas também os deixa exatamente livres para que eles possam usar aquele dinheiro.

Contas individuais de aposentadoria e contas de poupança de educação – Esses tipos de contas requerem que você mantenha seu dinheiro no banco até que você atinja uma certa idade ou seu filho entre na universidade. Pode haver penalidades com esses tipos de contas, porém, se você usar o dinheiro para alguma outra coisa que não educação, ou se você retirar o dinheiro antes da idade de aposentadoria.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...