Difundir a sua própria crença entre povos e nações, tem sido o objetivo da maioria das religiões, inclusive o Cristianismo. Por razões consideradas bíblicas, os seguidores de Jesus procuram converter as demais pessoas ao Evangelho de Jesus e o fazem de diversas maneiras. Alguns saem de casa em casa, outros viajam para determinados países, alguns anunciam através de programas de televisão, ou através de panfletos.
Na maioria das vezes o esforço e o tempo investido nesse tipo de trabalho tem retorno e os crentes se sentem abençoados.
Foi pensando nesse retorno espiritual que uma organização resolveu fazer esse tipo de “evangelismo” lá em Israel, distribuindo panfletos e literatura através da empresa de correio. Mas parece que eles não contavam que os trabalhadores da empresa Correios de Israel, em Ramat Gan, fossem se recusar a fazer essa distribuição afirmando que vai contra as leis da halachá.
O artigo de Kobi Nachshoni publicado em 05/03/12 me chamou a atenção pois dezenas de funcionários da empresa Correios de Israel de Ramat Gan se recusaram a distribuir milhares de cópias do Novo Testamento para moradores da cidade. Eles alegaram que tal distribuição é proibida de acordo com as leis da halachá, sem contar que, devido as leis do país, isso pode até ser ilegal.
Os postais cristãos traduzidos para o hebraico estavam junto de email e propagandas a serem entregue nessa segunda feira. Mas tanto trabalhadores religiosos como seculares se recusaram a distribuir tais materiais. A questão foi parar no Knesset e no Ministério de comunicação.
Quanto a a empresa de Correio funcionários da empresa responderam: "O Israel Companhia Postal é uma empresa governamental, em conformidade com a Lei Postal, que nos obriga a distribuir qualquer e-mail. O Israel Companhia Postal não tem o direito ou a capacidade de escolher o que ele pode ou não pode distribuir. Portanto, o e-mail serão distribuídos de acordo com a lei. "
Mas MK Orlev disse: "É inaceitável que o Israel da Empresa dos Correios participe da distribuição de materiais missionários para os residentes judeus de Israel. Precisamos esclarecer aos missionários que a lei proíbe.".
Um carteiro religioso explicou que a distribuição do Novo Testamento vai contra sua opinião: "A halachá me proíbe de distribuir material de tal idolatria, e quando há uma contradição entre a minha crença religiosa e que meu trabalho exige de mim, é claro para mim que eu escolhi", disse ele. "É como se o meu gerente estava para vir e me dizer que trabalhar no Shabat."
"Nós sempre distribuir panfletos de negócios e não temos problema com isso, quer concordemos com eles ou não", disse um funcionário dos correios a Ynet. "Mas desta vez é diferente. Este material é missionário, e do nosso entendimento há uma lei contra isso. Não é só uma questão religiosa."
O interessante disso tudo é a liberdade de opinião. Enquanto os crentes acham que podem fazer todo tipo de investimento para mudar a religião dos povos e até mesmo dos judeus, os religiosos judeus reivindicam o direito de manterem-se no Judaismo no qual foram criados!
Fonte: http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-4198711,00.html
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