“Pelo meio do Século XVI”, conclui Tuchman, “era possível falar a respeito de uma revolução, um movimento político internacional inclinado a destruir a visão medieval do mundo e substituí-la com algo novo.” Na Inglaterra, esse “algo novo” era a racionalização da avareza, do apetite, e libido dominandi posteriormente conhecido como capitalismo. Não importa como essa era referia-se a seu novo sistema de exploração econômica, é utilizado o vocabulário de uma era destruída. E assim ela referia-se à aparição de uma nova era de mamon e usura, e à ascensão ao poder de revolucionários prósperos do roubo da propriedade da Igreja e inclinados a imitar os Judeus em tecnologia e economia. Nenhum desses avanços nas finanças poderiam ter sido cumpridos sem a desejosa colaboração dos Judeus. Como os Judeus, as espoliadoras famílias inglesas apoiavam “as forças da heresia na religião e liberalismo na política”. Isso significava usura, um sistema que Lord Bacon defenderia explicitamente em um ensaio sobre economia. A Inglaterra se tornou Judaica não porque lia a Bíblia, mas porque as principais famílias promoviam a distribuição alastrada das traduções heréticas, que todos tinham o direito a interpretar, como um precedente para a usura e sua consolidação do poder político. Todos eram livres para interpretar a Bíblia como lhes cabiam. Quando essa interpretação não correspondia aos interesses dos poderosos, a força maior se tornaria o princípio explicador.
Por volta de 1660, o rei era um “fantoche assalariado” nas mãos dos magnatas, enquanto mais da metade da população havia sido “destituída do capital e da terra. Nenhum homem em dois, mesmo se você contasse os muito pequenos proprietários, habitavam uma casa da qual ele era o possuidor, ou cultivava a terra da qual ele não podia ser privado.”Gradualmente, Calvinistas fanáticos como Francis Walsingham criaram um regime de mamon na Inglaterra que era naturalmente filosemita. No nível teórico, o filosemitismo encontrou expressão no sistema conhecido como Capitalismo.
Fonte: The Jewish Revolutionary Spirit”, Fidelity Press, South Bend, Indiana, 2008, pp. 330-345
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