A disjunção entre os Judeus do tempo de Cristo e os Judeus de seu próprio tempo enfatizava o duplo padrão que os Judeus sustentavam sobre a responsabilidade coletiva. Os Judeus podiam acreditar que o povo Alemão era responsável pelos crimes de Hitler, forçando gerações de contribuintes Alemães a pagar bilhões em reparações a organizações Judaicas e o Estado de Israel. Mas os Judeus veementemente negavam a responsabilidade coletiva pela morte de Cristo. O esboço do Concílio Vaticano II tentou sustentar ambos caminhos, repudiando a alegação que os Romanos sozinhos eram responsáveis pela morte de Cristo, mas limitando a culpa Judaica aos líderes Judeus e seus seguidores. Como Poncins aponta, no caso da Alemanha no século XX, “O povo inteiro é considerado responsável e, subseqüentemente, punido pelas faltas oficiais cometidas por seus líderes, mesmo quando [aquelas faltas] são desconhecidas para uma grande parte do povo”. Por outro lado, os relatos dos Evangelhos tornam claro que muitos Judeus em Jerusalém estavam cientes do que seus líderes estavam fazendo e o apoiavam em seus esforços.
Então vem a contradição associada ao duplo padrão sobre responsabilidade coletiva: “Os Judeus não mais querem ser considerados responsáveis por tudo o que foi feito a Jesus Cristo por seus ancestrais, a quem mesmo agora eles concedem o benefício da boa fé; mas eles exigem que a Igreja Católica de hoje deveria sentir-se responsável e culpado por tudo que, de acordo com eles, os Judeus sofreram nos últimos 2.000 anos”.
Poncins e os teóricos da conspiração provaram-se corretos quando, em 25 de Janeiro de 1966, a revista Look publicou um artigo explicando “Como os Judeus mudaram a Doutrina Católica”. A revista não somente fez uso do material de Poncins sobre Jules Isaac, como substanciou sua alegação central que um lobby Judeu nos bastidores estava distorcendo a doutrina Católica.
Fonte: The Jewish Revolutionary Spirit”, Fidelity Press, South Bend, Indiana, 2008, pp. 932-934
Se puder, divulgue este vídeo; http://www.youtube.com/watch?v=2b3oYLy9qYI
ReplyDeleteSátira do multi-culturalismo.