Monday, July 04, 2005

Infanticídio detalhado na China

BY SARAH LUBMAN
Mercury News Staff Writer

Dois pesquisadores afirmam novos dados que mostram que os padrões de família tradicional na China, combinados com rígidas medidas de controle da população, resultaram em ``infanticídio feminino em grande escala'' -- próximo de 800,000 bebês garotas abandonadas ou mortas em uma única região somente entre 1971-80.

G. William Skinner, um antropólogo e especialista na China na Universidade de Davis-California, e pesquisador chinês Yuan Jianhua basearam suas conclusões em uma análise dos dados do censo chinês de 1990. Eles apresentaram seus achados na Associação para Estudos Asiáticos para o encontro anual de estudos asiáticos no último fim de semana em San Diego.

Enquanto o fenômeno de desaparecimento de garotas não é novo, o documento por Yuan e Skinner é o primeiro a mostrar como lugar e composição familiar ajudam a determinar o destino das crianças: Uma cercania mais ruralizada sobre uma bebê garota, e mais irmãs que ela tivesse em nascimento, constituíam as mais altas chances de não sobrevivência.

Os pesquisadores afirmam que a maioria das garotas eram abandonadas ou mortas ao nascer. Funcionários chineses sustentavam por longo tempo que as garotas que faltam são adotadas ou educadas às escondidas, mas Skinner declarou que os dados não permitem encobrimento.

Skinner e Yuan, que trabalham para uma agência semi-oficial em Beijing que faz projeções de população para o governo chinês, enfocaram em um por cento a amostra do censo da região mais baixa da região de Yangtze. Localizada ao redor da metrópole central de Shanghai, a área alcança de cidades costeiras populosas até comunidades rurais adjacentes, e tinha uma população de 140 milhões em 1990.

Sua pesquisa descobriu que culturalmente a família chinesa ``mínima aceitável'' consistia de dois garotos e uma garota, dado a herança da parte do pai da China. Filhas são importantes tanto quanto deveres do lar, casam-se no interior de uma família de stauts mais alto, e como fonte dos filhos em lei quando não há herdeiros machos.

A China começou a tentar controlar o crescimento massivo de sua população em 1970 e introduziu uma política de uma criança por família em 1980 – uma aproximação que colidiu com grande resistência e foi relaxado depois de 1986. De 1971 a 1980, Skinner e Yuan descobriram que 808,300 bebês garotas estavam faltando, ou algo que 8% de todas as garotas nascidas nas mais baixas regiões de Yangtze durante a década. Cerca de 81,800 garotos, ou 4,7% do total, estavam faltando também.

Mas Skinner e Yuan concluem que enquanto a maioria dos garotos era adotada ou ``transferida'' para outras famílias, a maioria das garotas foi assassinada brevemente após o nascimento. Sua pesquisa foi ajudada pelo fato que o censo Chinês coleta uma história de nascimento de toda mulher sob a idade de 65.

Os dados pintam uma moldura completa. Por exemplo, 44.6 por cento de todas as garotas que eram as crianças de seis anos em famílias inferiores de Yangtze entre 1971-80 estão ``faltando,'' disseram os pesquisadores. Ao mesmo tempo, 45.4% de todas as garotas nascidas dentro de famílias com quatro filhas estão faltando.

O desaparecimento de garotas continuou pelo tempo. Todos os casais da região Yangtze com duas filhas reportaram mais do que duas vezes nascimentos de machos em relação a fêmeas em 1989-90 quando chegou até o bebê No. 3.

Isso é mais do que o dobro da taxa natural de 104-106 garotinhos nascidos para cada 100 garotinhas. Para casais com duas filhas, a taxa saltou para 232 garotinhos para 100 garotinhas em 1989-90.

``Nós tínhamos a expectativa que fosse 104, portanto mais da metade daquelas garotas que foram dispostas,'' Skinner disse em uma entrevista. Muitas garotas foram abandonadas ao nascer, disse ele, mas o método tradicional de infanticídio é o afogamento.

``A moral da história é que o programa de planejamento familiar chinês causou uma onda maior de infanticídio,'' disse Skinner. ``Tem havido terrível resistência ao longo do caminho.''

Estatísticas desde 1990 mostram que a instabilidade macho-fêmea da China é persistente, e tem havido relatos tanto na imprensa chinesa e ocidental a respeito do crescimento de abortos mirados de fetos femininos depois de seu sexo ser detectado por ultrassom. Em 1997, um demógrafo da Universidade de Washington citou estatísticas de uma amostra do censo chinês de 1995. Esse dado supostamente mostrou que entre 3 anos de idade, houve 119 garotos por 100 garotas; entre 2 anos de idade, 121 garotos; e entre crianças com menos de um ano de idade, 116 garotos.

A cobertura do debate na mídia por jornalistas e acadêmicos

O painel retratando o documento de Yuan e Skinner foi simplesmente um dos mais do que
200 arrumados durante os quatro dias de conferência AAS. Houve painéis sobre tudo: das múmias Xinjiang aos textos budistas até a crise financeira asiática.

Em uma mesa redonda da cobertura da imprensa da China, jornalistas coloca-se em posição de defesa com acadêmicos sobre como a mídia ocidental retratam a China. Da perspectiva da mídia, houve boas e más notícias. Adam Brookes, um repórter da BBC em Beijing, deplorou o desenvolvimento da prática da China de fazer jornalistas pagar pela cobertura do lado de fora da capital, que começou no início dos anos 90. O BBC pagou $1,600 por uma filmagem de três dias de passeio. Oficiais locais também sentam-se em entrevistas, freqüentemente destruindo-as, disse Brookes.

Susan Lawrence, a chefe do escritório do Oriente da Far Economic Review's de Beijing, deu uma outra versão da história. Lawrence, que tinha sido reportado da China desde 1990, notou o número crescente de chineses que estavam desejando ser citados no registro. Ela também disse que os debates de política interna freqüentemente são exuaridos em jornais marxistas, e a crescente imprensa chinesa é mais informativa do que costumava ser, especialmente em tópicos de negócio.

Dois experts na China pesaram na próxima. Jeffrey Wasserstrom, um professor de história na Universidade de Indiana, queixaram-se do leque de interesse na história onde quer que houvesse uma crise contemporânea na China. Ele escolheu os repórteres da televisão em particular.

Bruce Cumings, um professor de história na Universidade de Chicago, teve um entendimento diferente. Ele criticou a cobertura americana na China como largamente centrada em Washington ``um debate Beltway,'' e foi crítico fulminante do The New York Times' da cobertura de 1999 de alegados chineses espionando envolvendo Wen Ho Lee, um cientista americano nascido em Taiwan, no laboratório de armas nucleares de Los Alamos.

``As funções da China como uma espécie de tinta machando as políticas de nosso país'', disse Cumings. Em justiça, nenhum dos dois jornalistas nos painéis reportam para a mídia baseada nos EUA, e o Times faz abundância da cobertura da China que não tem nada a ver com política sino-americana.

Contact Sarah Lubman at slubman@sjmercury.com or (408) 920-5740.

***************************************************
The material contained in this file is made available courtesy contributors and editors of
Pro-Life E-News.

Copying of this material is free for non-commercial educational and research use. Unless explicitly stated, copyright of this material is owned by the author and/or sponsoring organization, and/or newswire services.

Check out:
InterLIFE: http://www.interlife.org/
The Bubble Zone: http://www.interlife.org/bubble/
Clinic Watch: http://www.interlife.org/clinic/
The Genetic Cleansing Project: http://www.interlife.org/gene/
The Kevorkian Papers: http://www.kevork.org/
The RU-486 Files: http://www.ru486.org/
The Morgentaler Files: http://www.interlife.org/morgentaler/

No comments:

Post a Comment

Seja responsável em seus comentários. Caso se verifiquem comentários descontextualizados e criminosos, estes poderão ser apagados.

Ofensas ao catolicismo serão sumariamente apagadas.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...