Tuesday, August 02, 2005

Nagasaki, Mon Amour

FrontPageMagazine.com | August 8, 2001, by Lowell Ponte.

A CADA AGOSTO O DEBATE RETORNA, esse ano triunfou com maestria pelo meu irmão colunista do Front Page Magazine Ronald Radosh: Deveriam os Estados Unidos em 06 de Agosto de 1945, ter jogado a bomba atômica em Hiroshima? Dado que a alternativa teria requerido a invasão do Japão e a morte de talvez um quarto de milhão de Americanos, um milhão ou mais de Japoneses, e um milhão ou mais japoneses, e sofrimento prolongado para ambos os lados, mais a moral do povo dizendo Sim, nós deveríamos ter jogado a bomba. Nós tínhamos apenas três bombas, uma para testar e duas para usar e nenhuma para reservar uma demonstração para o imperador.

Mas nós deveríamos também ponderar uma questão muito diferente cujas respostas revelam muito sobre a política Americana 56 anos depois do evento. Por que os Estados Unidos três dias depois de derrubar uma Segunda bomba atômica mirou especificamente em Nagasaki? A resposta poderia surpreender ou mesmo horroriza-lo. Nagasaki supostamente não estava na lista original de alvos para extermínio nuclear.

No final de julho de 1945, os militares e encarregados do Projeto Manhattan selecionaram quatro alvos de bomba atômica. Uma era Hiroshima, um centro industrial e área de preparação para o exército e a marinha do Japão. A segunda era Kokura, casa de uma das maiores fábricas de munições do Japão. A terceira era Niigata, um grande mar da cidade do porto do Japão com um terminal petroleiro, refinaria de petróleo, e metalurgia. A quarta era a velha capital imperial Kyoto, depois também uma gigante cidade industrial com fábricas concentradas por artilharia, maquinaria e aeronaves.

Mas no último momento o Secretário de Guerra Henry Stimson, que de forma argumentável tinha sabidamente precipitado o ataque ao Japão de Pearl Harbor instigando um embargo internacional em seus suprimentos de petróleo de vida ou morte, removido Kyoto da lista para aniquilação e trocando-a por Nagasaki.

No dia em que Nagasaki foi bombardeada, o repórter W.H. Lawrence contou aos leitores do New York Times que ela era “mais importante industrialmente” do que Hiroshima, um porto de “baldeação”, e “uma maior construtora de navios e centro de reparos para homens da marinha, inclusive mercante.”

Nagasaki, de fato, era uma cidade-porto com um dos mais profundamente finos portos, mas a bela cidade de meio tamanho na distante ilha do sul de Kyushu tinha perdido muito de seu status como um porto marítimo. Circundada por montanhas e 600 milhas ao sul de Tokyo, a qual atingida ou deixada ali requereria baldeação, costumeiramente pelo mar.

Perto de Nagasaki havia um gigantesco aparato de construção naval da Mitsubishi, mas ele sobreviveu ao bombardeio atômico. Algo mais nessa cidade, porém, estava virtualmente na Base Zero e foi destruída. Era o alvo real que os esquerdistas no governo Roosevelt-Truman do New Deal queriam mais destruir?

Nagasaki era uma cidade dormitório de pesca no dia de 1542 quando os marinheiros portugueses primeiro ancoraram por ali. Guiados pelos seus mapas até o Japão, em 15 de agosto de 1549, o missionário católico São Francisco Xavier desembarcou próximo a Kagoshima, aprendeu dentro de um ano a falar japonês, e começou a difundir a fé cristã.

Por volta de 1579, seis dos senhores militares chamados daimyo tinha se tornado conversos cristãos e induziram 100,000 de seus subordinados a se juntarem sob o sinal da cruz.

O Japão pela tradição tinha sido tolerante religiosamente. A prefeitura de Nagasaki era lar para os portos da nação próximos à China e recebiam bem budistas, taoístas e outros negociantes e colonizadores de suas terras vizinhas. Mas esses novos cristãos eram intolerantes, e por volta de 1587 o ultimo budista e indígena Shinto adorador de ancestrais guardado em local sagrado tinha desaparecido do distrito.

Para o governador central do Japão, os comerciantes estrangeiros e sua rapidamente insurgente religião começou a parecer ameaçadora, como uma alienígena Quinta Coluna em seu meio. No lugar da fé politeísta da nação, o cristianismo insistia em um único Deus. Em uma sociedade baseada na submissão à autoridade feudal e de grupo, a nova crença ensinava o valor do indivíduo. Em uma sociedade de poder central, a fé da Europa criou novos centros rivais de poder e lealdade.

Em 1587, o Shogun Toyotomi Hideyoshi publicou um decreto proscrevendo o cristianismo e ordenando os Jesuítas a partir dentro de 20 dias, um edito que, conforme o temperamento esfriava, vinha sem força.

Mas nove anos mais tarde novas centelhas reluziram e, em 1597, Hideyoshi fez 26 missionários – seis Franciscanos, três Jesuítas, e 17 cristãos japoneses – serem crucificados em Nagasaki. Um ano mais tarde 137 igrejas jesuítas na região foram destruídas, junto com um colégio e um seminário.

Hideyoshi morreu em 1598, e com sua passagem acalmou a primeira onda de perseguições. Mas por volta de 1612 o novo Shogunato Tokugawa publicou restrições para o cristianismo, e um banimento por toda nação foi publicado dois anos mais tarde.

Em 1622, pelo menos 51 cristãos foram executados em Nagasaki, e dois anos mais tarde 50 foram queimados vivos pela sua fé em Edo (agora Tokyo). Mais e mais estrangeiros foram excluídos do Japão. Trinta mais missionários cristãos foram executados em 1633, e dois anos mais tarde até residentes japoneses que tinham vivido no além-mar foram proibidos de retornar ao Japão, a fim de que eles trouxessem de volta uma infecção de idéias estrangeiras.

Os governadores do Japão tinham razão para temer. Por volta de 1614, mais de 300,000 japoneses eram cristãos, cerca de 10% da população inteira da nação. A menos que esse contágio estrangeiro com valores alienígenas pudesse ser parado, logo tomaria o comando e transformaria o Japão. Para lutar contra isso, daimyo eram proibidos de se tornarem cristãos e milhares de cristãos foram executados.

Ao redor de Nagasaki, centenas de peças de prata eram oferecidas a qualquer um que virasse padre, monge ou mesmo crentes ordinários. Essas suspeitas eram requeridas para pisar no crucifixo ou posteriormente na imagem de Jesus moldada de metal de altares cristãos profanados. A religião alienígena estava dirigida aos profundos subterrâneos da perseguição.

O Shogun conduzia aqueles em Nagasaki a rejeitar Jesus Cristo e abraçar um novo deus guardião da cidade cuja casa era o Santuário local Suwa. A cada ano no começo de outubro o povo de Nagasaki ainda organizava o Festival Kunchi em honra de seu deus pagão. Era celebrado hoje em dia com uma dança do dragão, Kokkodesho, provavelmente trazido por mercadores chineses, e danças de Hurrah trazidas para a cidade comerciante séculos atrás por marinheiros holandeses.

Comerciantes estrangeiros estavam confinados em uma ilha perto de Nagasaki. Então, por volta de 1640, o Shogun japonês simplesmente bateu e trancou a porta, cortando sua nação inteira do comércio mundial e comunicação pelos próximos dois séculos.

A porta foi bisbilhotada de novo em meados do século XIX. Comércio retomado com muitas nações do Ocidente, incluindo os EUA. As qualidades exóticas do Japão fascinaram artistas ocidentais de todos os tipos. Giacomo Puccini fixa sua ópera trágica sobre uma jovem suicida japonesa deixada grávida e abandonada por um navegador americano, Madame Butterfly, em Nagasaki.

Por volta de 1859, missionários cristãos foram permitidos retornar. Em 1873, cristãos foram novamente permitidos evangelizar no reino da ilha. Em 1895, a construção começou com uma catedral católica romana em Urakami, um subúrbio de Nagasaki, que seria a maior construção eclesiástica desse tipo no Oriente Distante.

E, para a surpresa dos missionários, cerca de 30,000 japoneses Kakure Kirishitan, “cristãos escondidos,” que tinham arriscado suas vidas para sustentar secretamente a verdadeira fé durante dois séculos de perseguição. Agora, com lágrimas nos olhos e regozijando-se, eles vieram adorar abertamente os arredores do local onde o Papa Pio IX tinha abençoado em 1867, por ocasião da canonização de seus 26 agora santos mártires da fé, na maior cidade cristã do Japão, Nagasaki.

A bomba de plutônio chamada “Homem Gordo” atirada do B-29's às 11:02 A.M. Sob aquele agosto quente estavam freiras e idosos ajoelhados rezando, e a luz do sol do verão dançava na baía de Nagasaki.

Cristãos prontos a viajar tinham feito peregrinação ali. Alguns vieram a escapar da febre da guerra nacionalista e o culto Shinto do Imperador, descendente do deus sol, que dirigiu ódio contra todas as fés alienígenas, incluindo budistas e especialmente aqueles leais à fé inimiga, os cristãos. Certamente, esses peregrinos pensavam que o último lugar em que um cristão Estados Unidos derrubaria sua terrível nova arma seria na terra japonesa do Príncipe da Paz.

O artefato feito sol, mais brilhante do que um milhão de bandeiras japonesas do Sol nascente, incendiou cerca de 1,600 pés acima do Grau Zero. Sua onda de choque de vento movendo-se a 1.400 milhas por hora pulverizou as populosas casas abaixo como uma mão gigante. Seu relâmpago de energia queimou a carne dos ossos, depois evaporou ambos antes de um clamor que pudesse atingir os lábios humanos que se derretiam.

Dificilmente um quinto de uma milha do Grau Zero, a Catedral de Urakami, seus vitrais esculpidos com amor, e os adoradores em seu interior foram esmagados em poeira e grude e assados. Pesadas estátuas de Jesus e Maria esculpidas foram tostadas em um instante.

A bomba, maior do que a de Hiroshima, com a força explosiva de 21,000 toneladas de TNT, destruiu essencialmente tudo e todos por dentro de 1,2 milhas do Grau Zero. Milhares de casas agrupadas de madeira e seus residentes desapareceram no calor de um crescente cogumelo.

Naquele momento, uma estimativa de 73,884 pessoas morreram – pelo menos uma em dez cristãs. Outras 75,000 ficaram cegas, tiveram a pele queimada, ou foram feridas pelas rajadas ou engolfadas por tempestades de fogo ou colapso de construções por milhas ao redor. Milhares mais morreriam de radiação ou feridas por dias ou meses.

Como algum escritor sobre a Catedral colocou, através disso a maldita bomba atômica da Administração Truman “ironicamente matou mais cristãos do que tinha acontecido durante séculos de perseguição no Japão.”

Então por que fizeram os políticos marxocráticos por dentro do New Deal de Roosevelt e Truman alterar as decisões militares de alvos, mandando em vez de Nagasaki – relativamente insignificante como um alvo militar – ser mexida no interior dos alvos de referência do bombardeiro e que seu povo cristão fosse cremado vivo produzindo cinzas quentes radioativas pela aniquilação pela bomba atômica?

E por que hoje os marxocratas usam toda tática e tecnicalidade para politicamente exterminar cada palavra e símbolo cristãos na quadra pública da América? É seu objetivo remover todas as religiões, moral e valores que as pessoas deveriam preferir a sua dogmática religião, o marxismo?

A Catedral Urakami perto de Nagasaki foi reconstruída por volta de 1959, mas entre as famílias sobreviventes da cidade, quase três por cento são hoje cristãos. Japoneses modernos, dispostos pela ocupação secular da América, tem ecleticamente incorporado símbolos de várias religiões. Muitas, é dito, agora crescem como Shinto, se casam como cristãos, e morrem como budistas. Noivas vestem vestidos brancos nas igrejas. Muitas famílias celebram o Dia de São Valentim, e algumas até trocam presentes no Natal. Alguns dos fundadores da democracia pós-guerra foram criados como cristãos.

Mas a fé que uma vez mostrou sinais de totalidade no Japão e, através disso, mudando a história da Ásia é agora na maioria das vezes uma questão de estilo, não paixão religiosa ou conversão em massa. Dificilmente um por cento dos japoneses agora pensam-se como cristãos.

O diretor francês Alain Resnais em 1959 criou o filme obra prima Hiroshima, Mon Amour. Ele mergulha os espectadores nas fantasias e pesadelos de dois amores, uma mulher francesa e um homem japonês, sobrevivente do bombardeio atômico de Hiroshima.

O mundo precisa de uma sequela para esse filme para ajudar as pessoas a entender as primaveras ocultas da história: amor, fé, e a maldade ilimitada da política de Esquerda. Chamem isso de Nagasaki, Mon Amour.

O aniversário de 9 de agosto da decisão de Truman bombardear a cidade cristã do Japão é um momento para oração e contemplação. É também uma noite para olhar para o céu, como a partir de então através de 12 de agosto de cada ano nosso planeta respinga através de um rio de poeira deixado no espaço por um antigo cometa “cruzando a Terra”. Essas noites trazem as testemunhas do meteoro de Perseu como minúsculos fragmentos daquele cometa queimando na atmosfera da Terra.

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