por Don Feder
Boston Herald, Wednesday, 25 de junho de 1997, pg 27.
Abençoada Convenção Batista do Sul dos EUA! Por muitos anos, a Companhia Walt Disney estendeu seu dedo médio para os EUA. Uma reação já era esperada há tempos. Em sua convenção em Dallas na semana passada, os delegados votaram maciçamente a recomendação que as 40.613 igrejas boicotem os quiosques da Disney, incluindo seus filmes, parques temáticos, lojas e empresas afiliadas, como a rede de televisão ABC.
A maior denominação evangélica dos EUA está desencantada com as políticas favoráveis aos homossexuais da Disney. Em 1996, os organizadores dos "Dias dos Gays e Lésbicas em Walt Disney World" usaram um emblema mostrando o Mickey Mouse e o Pato Donald como dois companheiros "da gaiola". A Disney não reclamou.
Na convenção do ano passado, os Batistas do Sul chamaram o conglomerado de entretenimento ao arrependimento. A Disney respondeu apresentando o episódio da comédia de situação 'Ellen' em que a personagem principal revela sua opção sexual pelo lesbianismo.
A Disney também anuncia em publicações voltadas para o público homossexual como a revista 'Out' e ajudou a subscrever fundos para o Grupo de Trabalho Nacional dos Homossexuais e Lésbicas. O presidente Michael Eisner pertence à diretoria de 'Hollywood Apoia', um grupo que conduz sessões de lavagem cerebral nas empresas sobre 'sensibilidade à sodomia'.
Apoiar os estilos de vida alternativos não é o único pecado da Disney. Um dos principais produtos de exportação do Reino Mágico são os filmes violentos e degenerados. Os sucessores de Walt Disney exibem lascívia e assassinatos, por meio das subsidiárias como Miramax e Hollywood Pictures. Desse modo, a reputação de entretenimento para a família não é prejudicada. O filme 'Pulp Fiction' (Miramax) é quase obsceno. 'The Color of Night' apresenta nu frontal diversas vezes. No Festival de Cinema de Sundance deste ano, a Miramax pagou $2 milhões pelos direitos de distribuição de 'The House of Yes', uma comédia elegante sobre incesto entre irmão e irmã.
A Disney ataca a religião tradicional com o zelo de um ateísta. O filme inglês 'Priest' (O Padre) distribuído nos EUA pela Miramax fez a Igreja Católica parecer uma seção de terapia de grupo. Ele mostra cinco padres problemáticos: um tinha uma amante, outro era lunático, problemas esses que eram atribuídos ao que Hollywood considera a crueldade do dogma católico.
No Outono, a rede ABC apresentará a série 'Nothing Sacred' - que exibe toda a atitude da Disney pela fé. A comédia de situação é sobre o Padre Ray, descrito como um 'padre irreverente que duvida da existência de Deus e sente paixões lascívias no seu coração'.
É difícil ser um padre nestes anos 90, diz uma propaganda da ABC. 'Pergunte ao Padre Ray (Kevin Anderson). Em uma manhã, ele quase é removido da paróquia por aconselhar uma adolescente grávida a seguir os seus próprios instintos. Qual a melhor forma de zombar de Roma do que com um padre agnóstico e libidinoso que considera o aborto uma questão de consciência individual?
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