Sunday, January 29, 2012

Gnosticismo, Cabalismo e Esoterismo

Michael A. Hoffmann

O traço principal compartilhado pelo Gnosticismo e o Cabalismo é uma fonte de presunção e orgulho e uma tradição secreta de um super-homem com um aspecto sexual oculto, aquele de um hermafrodita.

Na Espanha Medieval, em Castela, os mais importantes gnósticos eram rabinos judeus e cabalistas tais como Jacob Kohen, Moses ben Shemtov de Leon e Moses de Burgos. A característica saliente de seu pensamento era o desenvolvimento de uma teoria elaborada de uma emanação demoníaca dos dez Sefirot.

A tradição gnóstica-hermética encontra ressonância nas páginas do texto cabalístico, Sefer ha-Bahir que teve uma influência profunda nos cristãos do Sul da França, resultando em sua suscetibilidade à demonologia cátara/albingense e farisaísmo “perfecti”.

O coração do Judaísmo, como o centro do gnosticismo e hermetismo egípcio é a magia, a manipulação do universo contra a criação de Deus; isto é, contra a natureza.

Gershom Scholem (1897-1982) foi professor de Kabbalah na Universidade Hebraica de Jerusalém. Ele escreveu que há: “...na Kabbalah prática... uma ótima magia negra – isto é, magia... de vários poderes sombrios e demoníacos... Tal magia negra abraçava um reino amplo da demonologia e várias formas de feitiçaria que eram programadas para atrapalhar a ordem natural das coisas e criar conexões proibidas entre coisas que eram para tidas para ser mantidas separadas... no Tikkunei Zohar a manipulação de tais forças é considerada justificável sob certas circunstâncias...” [1]

Esse elemento diabólico é raramente reconhecido, Judith Weill, uma professora de misticismo Judaico na Inglaterra e uma consultora do Museu Judaico de Londres declara: “A Bíblia bastante claramente proíbe a magia, assim como chegamos a ter um tal complexo sistema? A resposta é que a magia é profundamente enraizada na tradição Judaica – mas nós não a chamamos de magia.” [2]

Uma das mais comuns e populares manifestações da prática cabalística é o estabelecimento de maldições e o uso de talismãs e outros amuletos mágicos – tudo isso pelas práticas dos rabinos que são uma abominação ao Deus de Israel.

No Estado de Israel, vários rabinos especializam-se no comércio de amuletos mágicos e talismãs, tanto confeccionando-os como disseminando-os.

Como o Talmud, a Kabbalah substitui, anula e, finalmente, toma o lugar da Bíblia. O Prof. Fine: “...o leitor deve ficar acostumado a respeitar a linguagem bíblica de um forma cabalisticamente simbólica. Os cabalistas ensinavam que a Torah... é um vasto corpo de símbolos... O simples significado da linguagem bíblica se retira como um pano de fundo para um discurso simbólico que assume o controle. O verdadeiro significado das Escrituras se tornam manifestos somente quando é lido com o próprio código (sefirótico).

Assim, a Torah não deve ser lida em um nível simples ou óbvio de significado; deve ser lido com o conhecimento de um cabalista, que possui as chaves hermenêuticas com as quais abre suas verdades secretas.” [3]

O principal processo para a exegese cabalística da Bíblia é conhecido como gematria, um sistema babilônico de criptografia envolvendo o uso de letras para significar números. O primeiro uso registrado de gematria ocorre em uma inscrição de Sargon II (727-707 A.C.).

Gematria é uma forma de numerologia segundo a qual o alfabeto hebraico é um valor numérico determinado. Há uma grande quantidade de várias permutações e sistemas para chegar na correta correspondência da letra/palavra.

Durante a Renascença, o criptojudaísmo formava a peça central do cinturão oculto de transmissão o qual deu surgimento à Franco-maçonaria e à Ordem Rosa-cruz, os fundadores de uma professada “Kabbalah Cristã” e executavam seus ritos de magia no nome de Jesus Cristo.

O grande apelo da Kabbalah para os nascentes Franco-maçons e Rosa-cruzes era a doutrina Judaica, como expresso pelo Rito Escocês do Franco-maçom Albert Pike, em seu Morals and Dogma, da “perfeição” do universo através da intervenção do poder do cérebro humano.

Por esse conceito, a criação de Deus é imperfeita e o “Judeu” e os assistentes dos Judeus, o Franco-maçom (um “Judeu” incompleto com simbolizado pelo esquadro e compasso maçônico, que é uma hexagrama incompleto, isto é, “Estrela de David”) aperfeiçoará essa criação defeituosa.

Notas:

[1] Gershom Scholem, Kabbalah, [op. cit.], pp. 183-184.

[2] Jewish Chronicle, 7 de maio de 1999.

[3] Lawrence, Fine, “Kabbalistic Texts”, Back to the Sources: Reading the Classic Jewish Texts [op. cit.], p. 337

Saturday, January 21, 2012

A ética talmúdica e cabalística



Michael A. Hoffmann

Crianças não-judaicas são sub-humanas

Yebamoth 98a. Todas as crianças gentias são animais

Abodah Zarah 36b. Garotas gentias estão em um estado de niddah (imundície) desde o nascimento.

Ataques do Talmud a cristãos e livros cristãos

Shabbat 116a. Judeus devem destruir os livros dos cristãos, p.e., o Novo Testamento: “Os livros dos minim não poderão ser salvos do fogo, mas devem ser queimados.”

Prof. Shahak relata que os israelenses queimaram centenas de bíblias com o Novo Testamento na Palestina ocupada em 23 de março de 1980.

Ensinamentos doentios e insanos do Talmud

Abodah Zarah 22a-22b. Gentios preferem sexo com vacas.

Yebamoth 63a. Declara que Adão teve intercurso sexual com todos os animais do Jardim do Éden.

Abodah Zarah 17a. Declara que há uma prostituta no mundo que o sábio talmúdico Rabbi Eleazar não tenha com ela mantido relações.

Gittin 69b. Para curar a doença da pleurisia (“catarrh”) um Judeu deveria “pegar o excremento de um cachorro branco e misturar com bálsamo, mas se ele pode possivelmente evitá-lo, ele deveria não comer o seu excremento, na medida em que ele extingue as extremidades.”

Pesahim 111a. É proibido para cachorros, mulheres ou palmeiras passarem entre dois homens, nem podem outros caminharem entre cachorros, mulheres ou palmeiras. Perigos especiais são envolvidos se as mulheres estão menstruando ou sentando em um cruzamento.”

Abodah Zarah 70a. Um rabino diz não haver razão para preocupação que o vinho seja permissível para uso judaico, porque a maioria dos ladrões em Pumbeditha, o lugar onde o vinho foi roubado, são Judeus (também em Rosh Hashanah 25b.)

Dr. Israel Shahak e seu co-autor, Prof. Mezvinsky, qualificam essa injunção desta forma: “o Halacha permite que os Judeus roubem não-Judeus naqueles locais onde Judeus são mais fortes que os não-Judeus. A Halacha proíbe os Judeus de roubarem não-Judeus naqueles locais onde os não-Judeus são mais fortes.” (Jewish Fundamentalism in Israel, op. cit. p. 71)

Ódio aos gentios

Kiddushin 66c. Os melhores dos gentios devem ser mortos. (também em Soferim 15, regra 10, pelo Rabbi Simon ben Yohai)

A injunção acima do Rabbi Simon ben Yohai permeia o Judaísmo. Isarelenses anualmente tomam parte em uma peregrinação nacional ao túmulo do Rabbi Yohai, para honrar o rabino que defendeu o extermínio de não-Judeus.

Essa obsessão com o corpo do Rabbi Simon ben Yohai está no centro da peregrinação, que ocorre na primavera, coincidindo com Lag b’Omer, que comemora a revolta de Bar Kochba contra os romanos, cerca de 132-135 D.C., a partir do qual sobrevêm o aparente cânon da “doutrina do Holocausto judeu de que ‘um terrível massacre de mais de meio milhão de judeus’ se sucedeu”.

No propositado túmulo do Rabbi Yohai, dez milhares de Judeus Khazares e Sefarditas reúnem-se para receber “emanações” de seu corpo.

Um milhão de árabes não valem a unha de um Judeu.” (Rabbi Yaacov Perrin, NY Times, 28 de fevereiro de 1994, p. 1)

Yebamoth 61a. [Ezequiel 34, 31] Vocês são chamados homens (Adão), mas os idólatras não são chamados homens (Adão).

Em Berakoth 58a, o Talmud usa Ezequiel 23, 20 como prova do status sub-humano dos gentios. Também ensina que quem quer que (mesmo um homem Judeu) que revele esse ensinamento talmúdico a respeito do qual não-Judeus merecerem a morte, desde que revelando-o torne os Gentios irados e cause a repressão do Judaísmo.

A citação talmúdica dessa passagem de Ezequiel como uma “prova textual” causa espécie, haja vista que a passagem não prova que Gentios sejam animais. A passagem de Ezequiel somente diz que alguns egípcios tinham grandes órgãos genitais e copiosas emissões. Isso não prova de nenhuma forma ou mesmo conota que os egípcios fossem referidos na Bíblia como animais. Novamente, o Talmud falsifica a Bíblia por meio de interpretação distorcida.

O professor rabínico Moses Maimonides (“Rambam”) é honrado no Judaísmo como um “sábio” supremo da mais alta estatura.

Moses Maimonides é considerado o maior codificador e filósofo na história Judaica. Ele é freqüentemente carinhosamente referido como o Rambam, depois que as iniciais do seu nome e título, Rabenu Moshe Ben Maimon, “Nosso Rabbi, Moses filho de Maimon.”

De acordo com a introdução do livro Maimonides Principles, p. 5 (editado por Aryeh Kaplan, União da Congregação dos Judeus Ortodoxos da América), Maimonides gastou doze anos extraindo toda decisão e lei do Talmud, e dispondo-as todas em 14 volumes sistemáticos. A obra foi finalmente completada em 1180, e foi chamada Mishnah Torah, ou “Código da Torah”.

Eis o que Maimonides ensinou concernindo salvar as vidas das pessoas, especialmente salvar as vidas dos Gentios e Cristãos, ou mesmo Judeus que ousavam desafiar a “inspiração divina” do Talmud:

“Conseqüentemente, se nós vemos um idólatra (gentio) sendo arrastado ou se afogando no rio, nós não deveríamos ajudá-lo. Se nós vemos que sua vida está em perigo, nós não deveríamos salvá-lo.”

O texto hebraico da edição de 1981 de Feldheim do Mishnah Torah diz a mesma coisa.

Em seus escritos, Maimonides ensinava que Cristãos deveriam ser exterminados. Imediatamente depois da advertência de Maimonides que é um dever para Judeus não salvar um Gentio se afogando ou perecendo, ele nos informa do dever talmúdico dos Judeus rumo aos Cristãos, e também rumo aos Judeus que negam o Talmud. Maimoindes, Mishnah Torah (Capítulo 10), p. 184:

“É um mitzvah [dever religioso], porém, erradicar traidores Judeus, minim e apikorsim e causar-lhes descer até o buraco da destruição, na medida em que eles causam dificuldades aos Judeus e inclinam as pessoas para longe de Deus, como fez Jesus de Nazaré e seus estudantes, e Tzadok, Baithos e seus estudantes. Possa o nome dos maus apodrecer.”

O comentário do editor Judaico acompahando o ensino precedente de Maimonides, declara que Jesus era um exemplo de um min (plural: minim). O comentário também declara que os “estudantes de Tzadok” eram definidos como aqueles Judeus que negam a verdade do Talmud e que sustentam somente a lei escrita (em outras palavras, o Antigo Testamento).

Racismo judaico

A Kabbalah ensina que a presença do Skekhinah divino no mundo é exclusivamente devido à existência do povo Judeu.

As tradições orais dos antigos decretam que o estudo para toda a vida da tradição rabínica não é somente um meio para ficar mais íntimo de Deus, é um meio de se tornar Deus. De acordo com o Talmud, o próprio Deus é um estudante das tradições dos rabinos – “ele estuda o Talmud três vezes ao dia.”

Cabalismo é imbuído com um elemento homicida pela virtude de sua lendária origem com Rabbi Simon ben Yohai, que, de acordo com a crença tradicional, é o autor do Zohar, o principal texto do misticismo Judaico... justamente antes de sua morte na Galiléia, ele revelou a alguns de seus estudantes alguns dos maiores segredos da Kabbalah. Como registrado na seção precedente do Talmud, Simon ben Yohai é o rabino que proclamou que “Mesmo o melhor dos gentios deveria ser morto.”

A Kabbalah e seus devotos exibem pleo menos o mesmo grau de hostilidade fanática rumo aos não-Judeus como faz o Talmud.

“um muito respeitado Cabalista dos anos de 1500 (foi) Issac Luria, cujo Etz Chaim (“árvore da vida”) discute o olam ha-tobu (“reino da confusão” – o mundo sub-humano não-Judaico) e olam ha-tikkun (“reino da restauração” – o paradisíaco império mundial sionista a vir)...” (Grimstad, op. cit. p. 252)

Tishbi continuou a citar adiante a obra de Vital em enfatizar o ensinamento cabalístico de Isaac Luria de que não-Judeus são satânicos: “as almas dos não-Judeus vêm inteiramente da parte feminina da esfera satânica. Por essa razão, as almas dos não-Judeus são chamadas más...” (Yesaiah Tishbi, Torat ha-Rave-ha-Kelippah be-Kabbalat ha-Ari “A teoria do mal e a esfera satânica na Kabbalah”; 1942)

A fraude de uma tradição "Judaico-cristã"



Michael A. Hoffmann

(Do livro "Judaism's Strange Gods")

O culto sobrenatural do “Judaico-cristianismo” é um paradoxo encontrado nos lábios de muitos cristãos, incluindo mesmo os conservadores.

Essa abominável invenção “Judaico-cristianismo” representa um tecido com a clonagem de genes humanos e animais ou quaisquer das outras misturas de alquimia de duas mutuamente contraditórias substâncias, que nós testemunhamos essas poucas últimas décadas no caldeirão moderno.

A próxima aprovação universal exercida por esse termo absurdo expõe em um relance o nível de ignorância histórica abismal que hoje se obtém.

Os Padres da Igreja não conheciam nenhuma tradição “Judaico-cristã”, na medida em que o Judaísmo não existia antes de Cristo.

Antes dele, havia a fé dos israelitas que gradualmente decaiu e foi subvertida pelos ensinamentos corruptos tais como foram transmitidos pelos fariseus e saduceus.

Essa corrupção foi grandemente expandida quando uma parte dos israelitas rejeitou o Messias, Yashua (Jesus), depois que seus líderes finalmente tomaram seus rumos para a Babilônia, quando a tradição oral oculta, corrupta e condenada dos sábios foi executada para a escrita e compilada como o Mishnah, compreendendo a primeira parte do Talmud. Nesta ligação, a religião Judaica nasceu.

É o Talmud, não a Bíblia, o sistema hermenêutico do Judaísmo ortodoxo.

A religião do Judaísmo como foi conhecida desde que foi confeccionada depois da crucifixão de Cristo é o que é chamado de Judaísmo “ortodoxo” hoje.

A Igreja primitiva reconhecia o Cristianismo como tendo sido fundado pelos israelitas e representando a única verdadeira religião da Bíblia. Cristãos são, então, “a geração escolhida, sacerdócio real, nação santa...” (I Pedro 2, 9).

O Judaísmo não era visto como o repositório das verdades espirituais ou conhecimento do Antigo Testamento, mas como um culto pós-Bíblico, babilônico, totalmente em contrariedade com o Cristianismo bíblico.

Verdadeiros israelitas poderiam somente ser os cristãos, não os seguidores do Judaísmo. Os seguidores do Judaísmo são anti-bíblicos; eles tiveram que violar o Antigo Testamento no intuito de rejeitar Jesus.

Basta apenas começar com a atitude histórica cristã rumo ao sexo e ao corpo e contrastá-la com o ensinamento do Judaísmo nessas matérias, para descobrir um vasto e irreconciliável abismo que é, hoje em dia, obstruído e falsificado em um frenético esforço para aplacar o poder Judaico.

Agostinho, no Tractatus adversus Judeos declarou o Judaísmo rabínico como a falsificação do verdadeiro Israel. Agostinho declarou que Judaísmo era “Israel segundo a carne”, Israel carnal.

Para cristãos, a essência do ser humano é a alma, para os Judeus é o corpo. Conseguintemente, a adoração de sua própria raça como tipo de deus.

A virgindade é altamente problemática no Judaísmo onde a poluição é definida como falha em se engajar no ato sexual. “Quem não copula é como se tivesse derramado sangue” (Yebamot 63b. Shullan Arukh”). Os rabinos proíbem a virgindade.

Nesse assunto de sexualidade, em particular, é impossível falar de uma tradição “Judaico-cristã”.

Que Cristo e Seu Evangelho são traídos por aqueles que declaram uma alegada tradição “Judaico-cristã”, é de nenhuma discernível preocupação de ministros, papas e eruditos assim engajados. Eles são Judeus fariseus em tudo, menos no nome, engajados na moderna deturpação apologética padrão do Judaísmo, fora o medo dos Judeus e uma necessidade de insinuar-se ao “deus desse mundo”.

Não há fundamental oposição entre espírito e matéria no Judaísmo. Quando Jesus declarou em João 6 que “a carne não aproveitava nada”, ele estava violando a tradição oral dos Fariseus:

Antropologia rabínica difere nesse respeito da antropologia cristã. Não há uma fundamental oposição metafísica entre corpo e alma.” [1]

Judaísmo celebra o corpo a um perímetro sórdido que há até mesmo uma oração de defecação que todo Judeu macho é mandado recitar toda vez que ele se alivia: “Bendito seja tu, Senhor... que fez o humano em seus orifícios e buracos.”

Tudo a respeito do Judaísmo é tanto uma distorção quanto uma falsificação do Antigo Testamento porque o Judaísmo é baseado em uma tradição humana que esvazia o Antigo Testamento por meio de uma série de dispensas e escapatórias.

Isso começa com o Mishnah, que representa o compromisso de escrever as lendas ocultas e doutrina daqueles israelitas que preservaram “conhecimento secreto” que apareceu com a adoração do bezerro de ouro, de Moloch e abominações similares.

Com a rejeição de seu Messias, o comprometimento da anteriormente tradição oral para a escrita, esses israelitas abandonaram-se completamente a uma perversão que havia se tornado somente um persistente fluxo subterrâneo poluindo Israel, mas, depois da crucifixão de Cristo, emergiu como a principal ideologia daqueles que se recusaram a aceitar Jesus como seu salvador.

Posteriormente, rabinos talmúdicos qualificaram esse cânone primário de Judaísmo escrito como Mishnah (literalmente “repetição”). O termo significa “tradição oral aprendida pela repetição constante”. A conotação é derivada da denotação hebraica, a raiz sh-n-y, significando “repetir”.

A tradição babilônica judaica no tratado do Talmud Berakot 5A e Shabbat 31A ensina que o Mishnah e o resto do Talmud (Gemara) foram dados por Deus a Moisés no Monte Sinai, junto com os Dez Mandamentos.

O Mishnah foi completado no final do Segundo Século D.C., mais de 100 anos depois da destruição do segundo Templo pelos Romanos em 70 D.C.

A maioria das leis da religião do Judaísmo não tem qualquer justificativa bíblica; elas contradizem e anulam a palavra de Deus.

Onde a suficiência da Escritura é negada, as falácias e imaginações do homem vêm à tona. O Talmud é uma das maiores coleções de tais ilusões e erros humanos; às vezes intrigantes e coloridos, titilando os sentidos com a fantasmagoria do Aggadah, mas mais freqüentemente sórdido, blasfemo e estúpido, a despeito do prestígio intelectual de acordo com seus autores rabínicos.

Por exemplo, enquanto pode ser primorosamente dito que o Judaísmo ortodoxo consiste em viver uma vida para esse mundo através do corpo, os meios pelos quais essa vida é implementada são psicóticos.

Designando a religião do Antigo Testamento como “Judaísmo”, uma inevitável e inexorável conexão é estabelecida entre a religião daqueles que rejeitaram Jesus como Messias e a religião do Antigo Testamento de Seu Pai, Javé.

Relacionar a antiga religião israelita ao termo “Judaísmo” é um grave erro léxico e hermenêutico.

É dar ao credo das inteiras Doze Tribos de Israel e seu Pacto com Elohim o título de uma perversa tradição humana que floresceu entre um segmento da prole do quarto filho do patriarca Jacó (a tribo de Judá).

A palavra “judeu” é uma forma corrompida da palavra Judá. É uma referência a duas das 12 tribos de Israel, Judá e Benjamin, e não aparece mesmo na Bíblia até II Reis 16,6 e novamente, em 25, 25 e II Crônicas 32, 18.

As marcas da “religião judaica” de acordo com Paulo são duplicados: perseguição da Igreja de Deus (I Ts 2, 14-16), e fidelidade às “tradições” dos homens.

Os Fariseus perguntaram a Jesus por qual motivo Seus seguidores desobedeciam o Talmud (à época conhecido como a “tradição dos antigos” e ainda não em forma escrita), recusando-se a engajar-se no ritual de lavar as mãos: “Por que transgridem teus discípulos a tradição dos antigos? Nem mesmo lavam as mãos antes de comer.”

“Mas Jesus lhes disse, “E vós, por que violais os preceitos de Deus, por causa de vossa tradição?” (Mateus 15, 2-3)

Como pode ser dito que o “Judaísmo” é a origem do Cristianismo, se, de acordo com Paulo, é uma religião de tradições humanas e, de acordo com Cristo, as tradições humanas do Judaísmo tornavam a Lei de Javé “sem feito”? (Mateus 15, 9)

Como pode ser dito que o “Judaísmo” é a origem do Cristianismo, se no Antigo Testamento não havia “Judaísmo”? Procura-se em vão pelo termo, ainda que cristãos modernistas hoje usem-no quase exclusivamente para descrever a religião do Antigo Testamento, de Javé e Seu povo.

Depois que alguns Judeus rejeitaram seu Messias, eles formalizaram a tradição dos antigos condenada por Cristo como a plena anulação da Lei de Deus, e essa nova religião é exatamente e propriamente chamada de “Judaísmo”.

Esse novo sistema, tratado primeiramente como simplesmente provisório por causa da esperança sobrevivente de restaurar a nação Judaica, tinha logo que ser aceito como definitivo... Por isso foi que o Judaísmo rabínico ou Judaísmo talmúdico afirmou completamente sua autoridade... o ‘ensinamento oral’ (Mishna) completado pelo Rabbi Juda I, comprometeu-se a finalmente escrever na forma dos Talmudes de Jerusalém e Babilônica e os expôs por gerações de professores nas escolas da Palestina e Babilônia, guardado indiscutível fora das mentes e consciências dos Judeus.

Em verdade, essa longa aceitação do Talmud pela raça Judaica, diante de seu centro, deslocada do Oriente ao Ocidente, assim enfatizava sua... Lei (Mishnah) sob os corações dos Judeus até o presente dia permaneciam essencialmente talmúdicos, tanto em teoria quanto na prática... Judaísmo ortodoxo... admite distintamente a força obrigatória absoluta da Lei oral...” [2]

O Judaísmo tem como seu deus não Javé, mas o povo Judeu, cuja auto-adoração está no coração do Talmud.

Ele tem como sua lei não o Tanakh (livros do Antigo Testamento), mas o Talmud.

Jesus proclamou que o estágio inicial do Talmud, o Mishnah, que existia em sua forma oral no tempo de Cristo – era a tradição dos antigos que anula a palavra de Deus.

Em Marcos 7, 1-13, tal como em Mateus 15, 1-9, há direta e incontroversa refutação no Evangelho da falsificação inerente da Lei Oral e suas tradições, que os fariseus e seus herdeiros mentirosamente alegavam que era um ensinamento secreto de Moisés.

Essa suposta transmissão da “Torah Oral”, a tradição dos antigos, desde Moisés a Josué, aos profetas, foi desafiada por Jesus Cristo que a designava não Torah, mas os mandamentos dos homens, que anulavam a palavra e doutrina de Deus, tornando o conto da própria transmissão uma fraude.

O clamor espúrio de uma tradição oral dos antigos legada por Deus a Moisés, é anti-Bíblico e foi denunciado pelo próprio Jesus Cristo. No brilho divino de Jesus, sob o qual a esperteza e perspicácia dos fariseus foi sempre voltada contra si, Jesus muito simples e diretamente iluminava o fato que se a tradição dos fariseus tivesse vindo de Moisés, então os fariseus teriam se tornado Cristãos:

Pois se crêsseis em Moisés, certamente creríeis em mim, porque ele escreveu a meu respeito. Mas, se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis nas minhas palavras?” (Jo 5, 46-47)

Cristo simplesmente aniquilou, em um parágrafo, a base para a religião do Judaísmo e seu conceito de uma tradição legada por Moisés, pois se uma tal tradição existisse teria testemunhado de Jesus.

Em vez disso, Ele lhes conta diretamente que eles não acreditam em Moisés. Jesus esmagou o sistema enganador da doutrinação determinada sobre o mito farisaico de uma tradição oral, divinamente inspirada, dos antigos.

O historiador francês Daniel-Rops, em seu estudo embrionário de Cristo e a Igreja primitiva, escreve:

Desde a definição talmúdica de várias observâncias rituais nós podemos ver quão bem justificadas eram os sarcasmos de Jesus; por exemplo, era proibido comer no dia do Sabbath um ovo do qual a maior parte havia sido deixada por uma galinha, antes que uma segunda estrela estivesse visível no céu. No dia sagrado era tanto um crime quebrar uma pulga como matar um camelo, embora o Rabbi Abba Saul concedesse que se pudesse gentilmente espremer a pulga e o Rabbi Zamuel mais tolerantemente permitisse extirpar seus pés...

Nós podemos ver também, nesses textos rabínicos, seu imensurável desprezo pelas pessoas comuns, os camponeses, os am-ha-arez, que não gozavam do privilégio de conhecer a Lei. E nós podemos entender como o Evangelho se disseminava entre esses intocáveis, rendiam tal produto imediato e poderoso.” [3]

A condenação farisaica da classe camponesa israelita pode ser encontra em João 7, 48-49: “Há, acaso, alguém dentre as autoridades ou fariseus que acreditou nele? Este poviléu que não conhece a lei é amaldiçoado!...

Camponeses israelitas eram “reconhecidos... como grosseiros afundados em impureza ritual”, e o líder fariseu Hillel via-os como sub-humanos: “um caipira sem consciência.” [4]

Fazer qualquer conexão entre uma religião que contradiz diretamente a própria solene, admonitória condenação das tradições humanas, e a religião do Deus de Israel, não é somente irracional e não-escritural, mas uma abominação.

Os Karaítas são uma pequena seita Judaica que tenta entender e seguir o Antigo Testamento sem o Talmud ou Jesus.

Apesar disso, os Karaítas são detestados e severamente perseguidos pelos aderentes do Judaísmo. Por quê?

Porque o Judaísmo é Talmudismo, não Antigo Testamento, e aqueles que honram os ensinamentos do Antigo Testamento fora do prisma do Talmud são seus inimigos hereditários.

Uma falsificação não pode ser dita ser herdeiro de um artigo genuíno. O Judaísmo, seja qualificado como antigo ou não, é totalmente estranho à única religião bíblica na terra hoje, o Cristianismo.

A religião do Deus de Israel é o Cristianismo. Não há qualquer origem na religião do Judaísmo que é a religião do Talmud.

O Judaísmo não é simplesmente uma perversão, até algum grau ou outro, da revelação original de Deus à nação hebraica. É a plena religião da anulação do Antigo Testamento; uma diabólica falsificação. Agora, que sociedade há entre as trevas e a luz? Nenhuma.

Essa é a falha fatal no moderno Cristianismo. Eles prestam alguma reverência, seja pequena ou grande, ao atroz engano de que há origem bíblica ao Judaísmo.

Os israelitas que apostataram para seguir a nova religião do Judaísmo e seus deuses estranhos – Talmud, Kabbalah e auto-adoração – não têm qualquer alegação sobre nós do que qualquer outro idólatra.

A predominância da idéia defeituosa que o Judaísmo seja a origem do Cristianismo é responsável por muito da paralisia e impotência da Igreja hoje.

O Prof. Israel Shahak da Universidade Hebraica de Jerusalém, e Prof. Norton Mezvinsky da Universidade do Estado de Connecticut escrevem:

A Bíblia de qualquer modo não é o livro que primariamente determina as práticas e as doutrinas dos Judeus ortodoxos. Os mais fundamentalistas Judeus ortodoxos são grandemente ignorantes das maiores partes da Bíblia e sabem algumas partes somente através de comentários que distorcem seu significado... O Judaísmo, como veio a ser conhecido, não existia durante o período bíblico.” [5]

Para o protestantismo moderno, anunciar que Abraão é o pai do Judaísmo e do Cristianismo é proclamá-lo pai dos fariseus, e sua tradição dos antigos, contradizendo o pleno coração do que Jesus proclamou aos fariseus no livro de João, capítulo 8.

De acordo com o Dicionário de Inglês de Oxford, o Cristianismo existiu por 1494 anos antes que esse termo “Judaísmo” fosse mesmo cunhado em inglês, ainda que Cristãos modernistas designam por esse nome a antiga religião israelita de Javé.

Realmente, o mau uso das palavras nessa era da mídia digital tem repercussões bem além do domínio acadêmico. Precisão é de crucial importância e a falha em selecionar a palavra ou termo exato para uma coisa pode enganar nações inteiras por gerações. A substituição do Judaísmo pelos israelitas é talvez um dos mais espetaculares exemplos desse processo maligno em ação.

Os nomes israelitas e Javé são representações diretas e historicamente precisas do povo, de suas crenças e divindade do credo do Antigo Testamento.

Na realidade, esses termos descritivos exatos eram em geral usados por escritores, estudiosos e teólogos Cristãos por séculos antes do surgimento do período moderno e a pressão comensurável sobre a Igreja para prestar respeito à falsificação de Israel – Israel carnal, para usar o termo Agostiniano – uma religião de cada vez maior rituais mortos e superstição oculta do primeiro século D.C. adiante.

Não o Livro do Gênesis, não o Pentateuco, mas o Mishnah é o “primeiro documento” do Judaísmo, colocando-se no “centro do sistema”. Como pode ser dito que o Judaísmo representa o ensinamento de Moisés, quando a Bíblia não é o centro do sistema? Foi o que Moisés ensinou?

Do Talmud, Shabbat 15c e Baba Metzia 33A, provêm três proposições do reverenciado Rabbi Shimon ben Yohai, um dos mais honrados de todos os “sábios” Judeus cujo suposto local do enterro no Estado de Israel é cenário de uma gigantesca peregrinação anual. Yohai escreveu:

A. “Aquele que se ocupa com as Escrituras não ganha mérito algum.”
B. “Aquele que se ocupa com Mishnah ganha mérito através do qual o povo recebe uma recompensa.”
C. “Aquele que se ocupa com o Talmud – não há fonte de mérito maior.”

O Judaísmo é a religião da tradição dos antigos e a anulação do Antigo Testamento, exatamente como Jesus Cristo declarou, ainda que suas corajosas palavras de verdade sejam tão politicamente incorretas em nossa corrente era Judaica, que, “por medo dos Judeus”, toda mudança de opinião deva ser voltada para aqueles que alegam ser Seus seguidores hoje, no intuito de apagar as próprias palavras de Cristo de advertência, e conformar-se, ao contrário, ao dogma de ferro que os aderentes do Judaísmo são o “Povo do Livro”.

Realmente, eles são, mas esse livro não é o Antigo Testamento, mas o Talmud Babilônico.

O deus do Judaísmo é o próprio povo judeu como personificado em seus rabinos. O Judaísmo é a adoração do sangue Judaico na pessoa do rabino. A própria “raça” Judaica é feita deus pelos seus meios.

Uma manifestação de sua superstição é encontrada na própria auto-adoração do Judaísmo. No Judaísmo, o rabino é a Torah encarnada. Ele realiza seu status divino através da memorização e vã repetição do Talmud e das interpretações talmúdicas do Tanakh (Antigo Testamento), de uma maneira similar às religiões orientais importadas atadas aos encantamentos mantricos.

O mantra do Talmud é acreditado dar ao rabino poder sobrenatural e sua superioridade e divindade intrínseca é tornada manifesta pelos seus meios. Ele próprio agora se torna um objeto de adoração, como o pergaminho da Torah, porque tendo atingido sua plena manifestação como a Torah encarnada, ele próprio se torna a principal fonte da salvação Judaica.

Católicos tradicionais vêem nos pronunciamentos e ações simbólicas dos papas, desde João XXIII e, particularmente, no pontificado de João Paulo II, uma radical ruptura de aproximadamente 2000 anos de ensinamento e prática Cristãos.

Em março de 2000, João Paulo II virou-casaca de forma escancarada, rendendo tributo em Jerusalém aos herdeiros religiosos dos fariseus, que ordenaram a execução de Jesus. O papa desculpou-se com eles pelas “mostras de anti-semitismo dirigidas contra os Judeus por Cristãos em qualquer tempo e qualquer lugar”.

O Cristianismo foi, por uma larga extensão, capturado pela religião do Judaísmo e se tornou um fóssil mais propriamente distinguido como “Judaico-cristianismo”. É interessante comparar a situação em nossas igrejas com uma passagem do Talmud:

Houve um certo gentio que veio diante do Rabbi Shamai. O gentio lhe disse: “Quantas Torahs você têm?

O rabino respondeu: ‘Duas, uma escrita e uma memorizada’.

O gentio lhe disse então: ‘Relativamente à escrita, eu acredito em você. Quanto à memorizada, eu não acredito. Converta-me sob a condição que você me ensinará somente a Torah que está em escrita.’

O rabino repreendeu o gentio e o expulsou.”

O gentio na citação precedente do Talmud confiava somente na Bíblia e foi expulso pelo rabino porque ele recusou o ensinamento que era baseado nas tradições orais dos antigos.

Notas:

[1] Alon Goshen-Gottstein, The Body as Image of God in Rabbinic Literature, [Berkeley, Calif:1991]

[2] The Catholic Encyclopedia (New York: Robert Appleton Co., 1912), vol. 8, p. 402.

[3] Daniel Rops, Jesus and His Temps, traduzido do Francês por Ruby Millar [Garden City, NY: Image Books, 1958], pp. 67-68

[4] Ibid., p. 157

[5] Israel Shahak e Norton Mezvinsky, Jewish Fundamentalism in Israel [op. cit.], p. 2
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