Tuesday, February 28, 2012

Como a Igreja Católica descobriu o Talmud

Queima do Talmud

E. Michael Jones

A cruzada começou em 1236 quando Nicholas Donin, um judeu apóstata, tornou-se cristão e dominicano. Donin pediu uma audiência com o Papa Gregório IX. Ao recebê-lo, Donin chamou a atenção do papa para as blasfêmias na coleção de escritos hebraicos conhecida como Talmud. As sinceras opiniões de Donin causaram sua expulsão da sinagoga 11 anos mais cedo. Assim, a vingança pode ter sido um motivo, mas Donin tinha consigo uma aguda compreensão do papel do Talmud na vida Judaica. Era, como Graetz alegava, “o suporte principal da civilização Judaica”; era também cheio de blasfêmias – alegando, entre outras coisas, que Cristo estava sendo cozido em excrementos ferventes no inferno e que era o filho ilegítimo de um soldado romano e uma prostituta chamada Maria.

A Enciclopédia Judaica, por exemplo, discutindo a dívida de Celso ao Judaísmo, observa que “ele afirma que Jesus era o filho ilegítimo de um certo Panthera, e novamente que ele havia sido um criado no Egito, não enquanto criança conforme o Novo Testamento, mas quando ele já era crescido, e que havia aprendida a arte secreta. Esses relatos são freqüentemente idênticos àqueles do Talmud.” De acordo com uma outra fonte, os Judeus “chamam Cristo o filho ilegítimo de uma prostituta, e a Santíssima Virgem Maria, uma coisa abominável dizer ou pensar, uma mulher fogosa ou luxuriosa, e que eles os amaldiçoam conjuntamente, e a fé Romana, e todos seus membros e crentes.”

Antes de Donin, o Talmud era virtualmente desconhecido entre os Cristãos, que, como o Papa Gregório IX, laboravam sob a ilusão que os Judeus meramente seguiam a Torah, livros que os Católicos também consideravam canônicos. Como resultado dessas descobertas, “o Talmud repentinamente se tornou o alvo principal do anti-Judaísmo Cristão.” A campanha contra o Talmud é o início da mudança na atitude da Igreja em direção aos Judeus. Sicut Judaeis non nunca mudou desde o tempo de São Gregório o Grande até o tempo dos Mendicantes. O que mudou foi a compreensão da Igreja dos Judeus. Eles foram, nos olhos da Igreja, transformados de essencialmente cegos seguidores de uma compreensão perversa da Torah em revolucionários sociais grandemente como resultado da descoberta do Talmud e suas blasfêmias.

Gregório IX foi o primeiro papa a descobrir o Talmud. Ele ficou chocado pelo que descobriu, mas não ab-rogou Sicut Judaeis non e sua proibição de não prejudicar os Judeus. O mudou foi sua compreensão do que os Judeus acreditavam e como eles agiam sob aquelas crenças.

Em 9 de junho de 1239, o Papa Gregório respondeu às 35 petições de Donin, despachando-lhe uma carta ao bispo de Paris, William de Auvergne. Os Judeus, escreveu Gregório, “assim escutamos, não estão satisfeitos com a Lei Antiga que Deus deu a Moisés na escrita: eles até ignoram-na completamente e afirmam que Deus deu-lhes uma outra Lei que é chamada ‘Talmud’, isto é, ‘Ensinamento’, passado de geração em geração oralmente para Moisés... Nisto está contido assuntos tão abusivos e tão impronunciáveis que estimulam a vergonha naqueles que mencionam-nos e horror naqueles que escutam-nos.” As ofensas são tão grandes que Gregório usa a palavra “crime” para descrevê-las.

Angustiado com o prejuízo que ele criava, São Luis IX, Rei da França, convocou uma conferência sobre o Talmud. Em junho de 1240, Nicholas Donin teve um prolongado debate com o Rabino Yehiel bem Joseph de Paris, sob os auspícios reais e presidido pela Rainha-Mãe, Blanche de Castile.

Com defensores com o Rabino Yehiel, o Talmud não precisava de inimigos. O debate resultou na queima pública do Talmud in Paris. A religião Judaica era agora claramente vista não como Judaísmo bíblico, mas particularmente como um desvio herético do Antigo Testamento. Por um período de 36 horas em junho de 1242, mais de 10.000 volumes foram atirados às chamas. Como se determinava provar o que os Cristãos haviam dito era correto, um grupo de Judeus apelou a Roma, “reclamando que eles não podiam praticar sua religião sem o Talmud”. “Mais uma vez”, escreve um comentarista Judeu, “foi o papa a quem os Judeus viraram-se em sua situação difícil”. Em maio de 1244, Inocêncio IV apiedou-se: “obrigado como nós somos pelo mandamento divino a tolerá-los em sua Lei, pensamos ser adequado dar-lhes como resposta que não queremos privá-los de seus livros se como resultado devêssemos estar-lhes privando de sua lei.” A decisão de retornar o Talmud aos judeus causou escândalo. Um bispo concluiu que os Judeus haviam mentido ao papa, e seria “mais desgraçado e uma causa de vergonha para o Trono Apostólico se os livros que haviam sido tão solenemente e tão justamente queimados na presença de todos os estudiosos e do clero, e da populaça de Paris fossem devolvidos aos mestres dos Judeus na ordem do papa – pois tal tolerância pareceria aprovação.” Em 1254, Luís IX renovou a lei ordenando a queima do Talmud, como fizeram seus sucessores. Quando Luís X readmitiu os Judeus na França, ele barrou-os de trazer consigo o Talmud.

Uma vez que o Judaísmo cessou de ser a religião do Antigo Testamento na mente da Igreja, ficou interpretado em seu lugar como uma heresia que inclui-se na jurisdição de guarda doutrinária da Igreja. O Talmud era uma ofensa não somente contra os Cristãos, mas contra a vida religiosa dos Judeus também, que permitia ao papa intervir em seus assuntos “se violassem a lei do Evangelho em matéria moral e seus próprios prelados não os detivessem” ou “se eles inventassem heresias contra sua própria lei.” “A linha de pensamento de Inocêncio rapidamente se tornou a opinião comum dos canonistas do século XIII e XIV.” A Igreja, de acordo com o inquisidor Dominicano Nicholas Eymeric, agora tinha o direito e dever de “defender o Judaísmo genuíno contra a heresia interna e, através disso, trazer os Judeus mais perto de uma aceitação do Cristianismo.”

Os Judeus eram heréticos de sua própria religião, e na medida em que a Torah era parte do cânone da Escritura Cristã, eles eram heréticos no sentido Cristão, igualmente. Na medida em que heresia não era uma matéria de indiferença às autoridades civis, os Judeus Talmúdicos perderam a tolerância que as figuras cega e carnal do Antigo Testamento experimentavam e se tornaram personae extra legem, isto é, foras-da-lei.

A descoberta do Talmud mudou a questão Judaica fundamentalmente. O que costumava ser uma questão de tolerância religiosa se tornou um assunto de ordem civil. O rei Cristão podia tolerar intrusos que baseavam sua religião em uma defeituosa, porém sincera compreensão do Antigo Testamento; ele não poderia tolerar foras-da-lei e subversivos usando a religião como máscara para a revolução social. Os Judeus foram categorizados como criminosos; como pessoas que promoviam “violência ilegal”. Eles eram, diz Cohen, “não mais Judeus da Bíblia, a quem o direito de existência na Cristandade havia sido garantido.”

Em 1267, Clemente IV publicou a bula Turbato Corde. O decreto de Clemente era consistente com a interpretação dos Judeus Talmúdicos como subversivos. Na medida em que os Judeus eram heréticos em sua própria religião e induziram Cristãos insuspeitos a abraçar sua heresia, eles seriam atraídos para a Inquisição, o mecanismo construído para combater heresia. O assunto da conversão também desempenhava um papel. Se os Judeus aceitassem o batismo, era presumido que eles aceitaram-no livremente, e não era permitido ao Judeu decair à vida anterior, como um cachorro retornando ao seu vômito. Se ele recaísse na mesma falta, ele era pra ser tratado como um herético, não um infiel tolerado por causa da ignorância. Porque a teologia do sacramento do batismo alegava que aquele sacramento deixava uma marca indelével na alma, “é necessário que ele seja forçado a sustentar a fé que aceitaram sob coação ou por necessidade, para que o nome do Senhor não caia em má reputação, e a fé que eles aceitaram seja sustentada vil e desprezível.”

Como nós vimos, o Judaísmo, de acordo com a nova percepção Católica, não era uma religião; era uma ideologia revolucionária. Expondo o Talmud, os Judeus privaram-se de qualquer entendimento correto da Bíblia; sua lealdade, de acordo com Martini, repousa na Anticristo. Como resultado, “o redentor a quem eles agora esperam no fim do Império Romano é realmente o Anticristo.”

Em 6 de novembro de 2002, porém, o Cardeal Walter Kasper, presidente da Comissão do Vaticano pelas Relações Religiosas com os Judeus, anunciou na Faculdade de Boston que os Judeus “no intuito de se salvarem” não “devem se tornar Cristãos; se eles seguem sua própria consciência e acreditam nas promessas de Deus como eles compreendem-nas em sua tradição religiosa estão alinhados ao plano de Deus, que para nós vem até sua plenitude histórica em Jesus Cristo”.

Fonte: The Jewish Revolutionary Spirit”, Fidelity Press, South Bend, Indiana, 2008, pp. 118-131

Monday, February 27, 2012

Kaparot e Yom Kippur: Voodoo e Perjúrio no Judaísmo


Sessão de Mea Shearim de Jerusalém, 5 de Outubro de 2011

Michael A. Hoffmann

Yom Kippur, essa gloriosa orgia de auto-congratulação, começa na noite de sexta, 7 de Outubro, de acordo com o qual o mundo occidental observará com pavor como “Judeus pios” imploram a Deus por perdão, aspiram por retidão e, nas vésperas do dia santo, transferem seus pecados para um frango.

Dizer o quê?

Isso é chamado kaparot. Ele não se encaixa na esfera transparente, a imagem Spielbergiana do Judaísmo Ortodoxo, não é? Talmudistas girando um franco sobre suas cabeças na crença que recitando as orações Mahzor, eles estão transferindo seus pecados para o frango!

Kaparot é o voodoo pré-Yom Kippur que a mídia é relutante a reporter. Quando eles realmente reportam-no, ususalmente omitem o ato de girar e a crença na transferência do pecado para a azarada ave. A agência de notícias da China, cobrindo os ritos do kaparot em Jerusalém essa semana, reduziu-os a nada mais do que "o simbólico abatimento de frangos como um ato de expiação."

O ritual kaparot do Judaísmo é um tal patentemente ritual pagão que tem o poder de chocar mesmo ingênuos goyim for a de seu repouso hipnótico. Os primeiros 40 segundos desse raro vídeo kaparot retrata o real girar do frango (o resto do vídeo mostra crentes atirando migalhas de pão na água, precedida por uma cacofonia de clamor rabínico).

Depois que o voodoo kaparot é concluído, a cerimônio do perjúrio começa: quando o infame rito do Kol Nidrei do Yom Kippur toma lugar, quase sempre explicado distante do mundo como um ritual sagrado de implorar a Deus por perdão pelos juramentos que foram violados, contratos que foram quebrados e promessas que não foram mantidas no ano passado.

O problema é que a imagem dos piedosos é uma fraude.

Kol Nidrei é na realidade uma cerimônia através da qual: 1. todo o perjúrio você cometerá no ano vindouro e 2. todos os contratos você assinará e violará no ano vindouro, e 3. todas as promessas que você romperá no ano vindouro, são absolvidas, sem qualquer punição celestial acumulada como resultado. Esta é a verdadeira realidade do rito Kol Nidrei do Yom Kippur, e é uma razão pela qual o Yom Kippur é a mais esperada de todas as cerimônias da sinagoga do Judaísmo. Fraudadores durante o Yom Kippur fazem de Deus um parceiro na trapaça.

A verdade a respeito do ritual Kol Nidrei do Yom Kippur é costumeiramente negada pelos rabinos e sua mídia porta-voz como uma "ficção anti-semita repulsiva." Eles arremessam essa acusação na expectative que o público não consultará a documentação e aceitará na fronte, em vez disso, a palavra dos rabinos devotos e sua imprensa norte-americana.

O engenhoso truque é que as mentiras que são revendidas sobre o Kol Nidrei são absolvidas pelo próprio Kol Nidrei. É um tipo de circuito invencível que reforça sua própria fraude. Você tem que se apiedar das pessoas ludibriadas por esta sórdida charada de persuadir Deus a ajudá-los a trapacear.

Pouco dessa áspera realidade virá à nota nos próximos dias, porém. Em vez disso, a mídia comum jorrará ingênuas e vagas senhas a respeito do Yom Kippur como parte da astuta máscara através da qual o Judaísmo que se eleva sempre mais sobre o Ocidente.

Friday, February 24, 2012

Como o poder do dinheiro criou o Libertarianismo e a Escola Austríaca



William S. Volker (1859-1947) foi um rico homem de negócios judeu-alemão. Consternado pelo crescimento do Socialismo nos EUA, ele criou o Fundo Volker para abastecer uma ideologia reacionária baseada no “laissez-faire” e no Darwinismo Social. Isso veio a se tornar Libertarianismo.

Libertarianismo e sua irmã gêmea Escola Austríaca foram inventadas pelo poder do dinheiro para ser o outro lado da dialética com o Comunismo.

Volker não foi um grande pensador ou estudioso. A ideologia que ele preparou foi construída de cabeça pra baixo, começando como só uma série de conclusões nebulosas para as quais ele tinha uma idéia não muito amadurecida. Dessas conclusões, foi tarefa da considerável fortuna de Volker encontrar uma série de justificativas, e depois uma ideologia capacitada ou “teoria” que lhe desse toda perspectiva e unidade, e, finalmente, uma verdadeira plataforma filosófica a partir da qual executasse o conjunto.

Muito embora Volker não fosse um economista ou filósofo, ele tinha dinheiro, e, muito importante, relações influentes com a Universidade de Chicago, fundada por John D. Rockefeller.

Isso revelou uma conexão crucial.

O sobrinho de Volker, Harold Luhnow, pegou o comando do Fundo em 1944.

“A Estrada à Servidão” de Friedrich Hayek foi publicada no mesmo ano. Com sua defesa do capitalismo ‘laissez-faire’ e alegação que qualquer tentativa de regulação inevitavelmente conduziria ao totalitarismo, era exatamente o que o Fundo Volker estava procurando. Foi somente então que o Fundo Volker começou a ter um impacto real. Ele organizou uma reimpresão do livro de Hayek com a Universidade de Chicago e assegurou que o livro terminasse em toda biblioteca nos EUA.

O Fundo Volker financiaria toda a direção da Escola Austríaca e teria um substancial impacto na ‘Escola de Chicago de Economia’, incluindo Milton Friedman.

Von Mises, que durante sua carreira nunca possuiu um emprego em qualquer Universidade foi sustentado primeiramente por David Rockefeller, e depois por décadas recebeu dinheiro do Fundo Volker e homens de negócios relacionados, como Lawrence Fertig.

O biógrafo de Von Mises, Richard M. Ebeling, escreveu:

Muitos leitores podem ficar surpresos em descobrir o perímetro ao qual o Instituto de Pós-Graduação e o próprio Mises, nos anos imediatamente depois que ele veio aos EUA, estavam boiando financeiramente através de generosas doações da Fundação Rockefeller. Na realidade, pelos primeiros anos da vida de Mises nos EUA, antes de sua nomeação como um professor visitante da Escola de Administração de Negócios da Universidade de Nova Iorque (NYU) em 1945, ele era quase totalmente dependente de doações anuais para pesquisa da Fundação Rockefeller.”

O próprio David Rockefeller foi citado dizendo: “Finalmente, em seu mais surpreendente relato, ele revelou que ele se considerava um seguidor da Escola Austríaca de Economia. Friedrich Hayek foi seu tutor na Escola de Londres de Economia nos anos 30.“

Rothbard também foi financiado pelo Fundo Volker:

“Rothbard começou seu trabalho de conferência para o Fundo Volker em 1951. Esse relacionamento durou até 1962, quando o Fundo Volker foi dissolvido. Uma maior parte do trabalho de Rothbard para o Fundo Volker consistiu de livros de leitura e apreciação, artigos de jornal e outros materiais. Na base dos relatos escritos por Rothbard e um outro leitor – Rose Wilder Lane – os diretores do Fundo Volker decidiram responsabilizar-se pela distribuição massiva de trabalhos particulares para bibliotecas públicas.

Rothbard posteriormente chamou esse trabalho com o Fundo Volker, “o melhor trabalho que eu já fiz em minha vida.”

O Fundo Volker também explorou uma tática que encontraria uma aplicação mais ampla posteriormente: ele gerou um enorme número de organizações, imprecisamente organizadas para sugerir independência mútua e um ‘Movimento Libertário’. Entre essas estava a Fundação para a Educação Econômica, que, sucessivamente, criaria a Sociedade Mont Pelerin.

A Sociedade Mont Pelerin

A Sociedade Mont Pelerin recebeu esse nome porque a primeira conferência teve lugar nos Alpes Suiços. Ela foi fundada por Hayek com o apoio financeiro do Fundo Volker, que pagou as despesas de todos os participantes americanos. Co-fundadores-chave foram Von Mises, Milton Friedman e Karl Popper.

Não menos do que oito prêmios Nobel de Economia foram ganhos pelos membros do Mont Pelerin nas décadas adiante. Nada mal para um ‘movimento marginal ignorado pelo pensamento dominante’.

O Mont Pelerin, sucessivamente, dirigiu a criação de muitas instituições influentes. Uma delas era o Instituto de Assuntos Econômicos em Londres, 1955. Essa organização reinventou o Partido Conservador, do qual Margeret Thatcher diria: “Você criou a atmosfera a qual tornou nossa vitória possível... Eu posso dizer quão agradecidos estamos àqueles que integraram seu grande esforço. Eles eram poucos, mas estavam corretos, e salvaram a Grã-Bretanha.“
A Fundação Heritage foi também um resultado da Sociedade Mont Pelerin, como foi o Instituto Manhattan para Pesquisa Política e a Fundação Atlas de Pesquisa Econômica, que sucessivamente pariram uma pletora de grupo de pensadores, incluindo o Instituto Fraser.

A quantia de dinheiro que foi investida em tudo isso foi tremenda:

John Blundell, o presidente da IEA, em um discurso para a Fundações Heritage e Atlas em 1990, identificaria uma falha rara nos esforços da Sociedade. Sacundindo sua cabeça na tentativa abortada de subsidiar “Cadeiras de Livre Empresa” acadêmicas em dúzias de países por todo o mundo, Blundell lamentou-se de gastar “centenas de milhões, talvez um bilhão de dólares”. Isso foi apenas uma iniciativa entre muitas.”

A Família Koch

O Fundo Volker foi dissolvido em 1962. Ele ainda tinha $7 milhões em propriedades, que foram doados à sociedade Hoover.

Mas no meio tempo uma outra riquíssima família Judaica, a família Koch, tomou o comando da organização do Libertarianismo e da Escola Austríaca.

Fred Koch fundou a Sociedade John Birch em 1958. Ed Griffin foi educado ali. Ele posteriormente escreveu um livro famoso, “A Criatura da Ilha Jekyll”. Esse foi um reprocessamento do brilhante ‘Segredos do Federal Reserve’ de Eustace Mullins, com uma exceção: deixou de fora toda a análise de Mullins do Padrão Ouro como uma operação bancária e como a exigência britânica por impostos pagos em Ouro fora a causa da guerra da Independência. Em vez disso, requereu a restauração de um Padrão Ouro. Esse é uma parte chave da história de como a Escola Austríaca conseguiu tomar o comando do ‘Movimento da Verdade’.

O filho de Koch, Charles Koch, fundou o Instituto CATO, conjuntamente com Murray Rothbard. O Instituto CATO permanece até hoje uma dominante válvula Libertária.

Libertarianismo como um Movimento Judaico

A maioria dos principais libertários são ou foram Judeus. Von Mises, Rothbard, Ayn Rand, Irwin (e Peter) Schiff. De acordo com Peter Schiff, seu avô Jacob Schiff não é o mesmo financista infame.

Conclusão

Libertarianismo e a Escola Austríaca não são produtos de pensadores livres dissidentes. Pelo contrário, todos os principais proponentes do movimento eram indivíduos altamente associados. Nos primeiros anos o Fundo Volker tornou disponíveis vastas somas de dinheiro, porque a Escola Austríaca era considerada a verdadeira resposta ao comunismo, para sustentar a dialética que necessitava o Poder do Dinheiro.

Longe de um movimento marginal, os graduados pelo Mont Pelerin colecionaram nada menos que oito Prêmios Nobel. Alan Greenspan testemunhou sua influência penetrante dizendo em 2000:

“A Escola Austríaca alcançou muito para o futuro quando a maioria deles praticava e ter tido um profundo e, na minha opinião, provavelmente um efeito irreversível sobre o modo como a maior parte dos economistas pensam nesse país.“

Atualmente, o comunismo não é mais considerada uma ameaça, mas com o forte vigor do Marxismo/Liberalismo/Politicamente Correto um forte nas sociedades Ocidentais, o Libertarianismo encontrou uma nova etapa de vida como uma forma de cooptar a resistência na Mídia Alternativa.

A dialética continua inabalável.

Wednesday, February 22, 2012

A origem da Cabala


E. Michael Jones

A comunidade Judaica de Provença foi o lugar onde começou a Cabala. Rejeitando veementemente as tentativas de racionalismo de Maimonides, os rabinos de Provença sucumbiram a um “pastiche de misticismo, demonologia e astrologia que veio finalmente a ser chamado de Cabala.” O Zohar, o texto definitivo cabalístico, não seria escrito por mais um século, “mas suas origens repousam em Provença no início do século XIII, precisamente ao mesmo tempo do florescimento da heresia cátara. Citando Gershom Scholem, Cantor alega que a “Cabala foi uma continuação tardia ou renascimento do antigo Gnosticismo Judaico.” Gnosticismo foi “hermético entre os Judeus” como foi na Franco-maçonaria, a apropriação protestante britânica da Cabala, “mas grosseiramente separatista entre os Cristãos... chegou de surpresa ao mesmo tempo e no mesmo lugar no Sul da França tanto entre Cristãos quanto Judeus. No caso dos Cristãos, ela tomou a forma de Catarismo; entre os Judeus, de Cabalismo”. Quando o Gnosticismo primeiro apareceu no mundo antigo, “a comunidade gnóstica era a maior ameaça interna que o Cristianismo encarou nos primeiros dois séculos de sua existência. Não era mais uma ameaça no século XIII.

Fonte: “The Jewish Revolutionary Spirit”, Fidelity Press, South Bend, Indiana, 2008, p. 115.

Thursday, February 16, 2012

Antipapas do Vaticano II favorecem os judeus e prejudicam cristãos


Michael A. Hoffmann

Em 1999, quando João Paulo II fez uma declaração sem precedentes, afirmando que as “sementes infectadas do antijudaísmo ... nunca mais se radiquem” [1], ele estava proibidndo a base da missão de Jesus Cristo.

Devido ao vasto repositório de documentos, manuscritos, as sábias dissertações e correspondências privilegiadas relacionadas ao Judaísmo datando quase da fundação da Cristandade, que estão no depósito dos arquivos do Vaticano, João Paulo II não pode estar sendo ignorante quando ele alega, como ele fez na sinagoga de Roma em 13 de abril de 1986, que os “Judeus são nossos irmãos mais velhos na fé”. [2]

Na medida em que os aderentes da religião do Judaísmo não têm fé nem em Jesus, nem na Lei do Antigo Testamento e nos profetas, mas nas tradições talmúdicas e cabalísticas, exatamente qual fé João Paulo II compartilha com esses “irmãos mais velhos” dele?

Quando esse papa alegou que a oposição à religião do Judaísmo era a oposição ao Antigo Testamento, que a religião do Judaísmo é “uma resposta à revelação de Deus no Antigo Testamento” e que as “orações eucarísticas” da adoração cristã estão “de acordo com os modelos da tradição Judaica”, ele estava ou balbuciando demência ou distanciando-se da verdade. [3]

Quando, na Sexta-Feira Santa de 1998, o papa girou o Evangelho Cristão de cabeça pra baixo e proclamou que os “Judeus haviam sido crucificados por nós for tanto tempo”, foi um dos mais atrozes exemplos da servil orientação Judaica do Catolicismo moderno.

João Paulo II está pretendendo que o Judaísmo seja a fé do Antigo Testamento menos Cristo. Mas mesmo se essa falsa proposição fosse verdadeira, a liderança farisaica ainda seria culpada de deicídio, como Tomás de Aquino sustentava:

Os dirigentes dos Judeus sabiam que Ele era o Messias: e se houvesse qualquer ignorância deles era ignorância fingida, que não podia exculpá-los. Portanto, seu pecado era o mais doloroso, tanto considerando a natureza do pecado como da malícia de sua vontade.” [4]

Demais a mais, a própria Bíblia declara sem ambigüidade a culpa da liderança Judaica e o fato daqueles que aderem ao dogma desses deicidas estarem sob a ira:

Com efeito, irmãos, vós vos tornastes imitadores das igrejas de Deus que estão na Judéia, das igrejas de Jesus Cristo. Tivestes que sofrer da parte dos vossos compatriotas o mesmo que eles sofreram dos judeus, aqueles judeus que mataram o Senhor Jesus, que nos perseguiram, que não são do agrado de Deus, que são inimigos de todos os homens, visto que nos proíbem pregar aos gentios para que se salvem. E com isto vão enchendo sempre mais a medida dos seus pecados. Mas a ira de Deus acabou por atingi-los.” (I Ts. 2, 14-16).

Nenhum papa, pregador, presidente, primeiro ministro ou professor tem uma faísca de autoridade ou competência para subverter as palavras precedentes. O mundo inteiro pode ser ordenado contra a palavra de Deus, mas sua força e validade resistem.

O recente movimento no interior da Igreja para declarar oposição ao Judaísmo uma forma de “racismo anti-semita” é, em sua inspiração e praxe, perfeitamente talmúdico, pois ele tanto extingue os ensinamentos do Novo Testamento, como distorce-os a um grau tal que sejam efetivamente feitos “de nenhum efeito”.

Esse movimento deve também ignorar ou renegar 2.000 anos de histórica exposição Cristã a esses ensinamentos.

A natureza extra-Bíblica e anticristã dessa quinta coluna no interior da Igreja é patente. Ela deriva sua credibilidade quase inteiramente da lealdade cega que controla os Cristãos, ludibriados por usurpadores e traidores ocupando alto posto eclesiástico, e pelo tremendo encanto que a mídia lhes consente.

Na medida em que o grande critério de Jesus Cristo para avaliar o diabólico ou o divino era “pelos frutos os conhecereis”, nós discernimos que os frutos dos líderes protestantes e católicos são geralmente podres a esse respeito. Como tal, suas ações revelam que eles não são nem “vigários de Cristo”, nem Seus ministros ou santos. Eles são, em verdade, agentes do Judaísmo em tudo a não ser no nome.

Portanto, as várias anátemas que esses impostores e apóstatas trovejam contra os cristãos, cujo único crime é acreditar como todos os apóstolos, mártires e santos da Igreja sempre acreditaram, tem mais ou menos a mesma autoridade moral que um pronunciamento do Secretário Geral da ONU ou do Grão-mestre da Loja Maçônica.

Pior que isso, eles declaram que Jesus é um mentiroso. Jesus condena diretamente a “tradição dos antigos” e seus “mandamentos dos homens” que são a base oral dos livros idolatrados, Talmud e Cabala (Mateus 15, 1-9; Marcos 7, 1-13).

Notas:

[1] Disponível em http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/audiences/1999/documents/hf_jp-ii_aud_28041999_po.html Acesso em 15/02/2012

[2] L’Osservatore Romano, English ed., 21 de Abril de 1986, p. 6

[3] “Jews and Christians share much together”, L’Osservatore Romano, English ed., 5 de maio de 1999.

[4] Summa Theologica, Q. 47, Art. 6, Pt. III

Wednesday, February 15, 2012

Pentagrama já foi símbolo do Judaísmo

Arthur Koestler escreve em “Os Khazares” o que se segue:

Conforme uma das teorias, a ‘estrela de Davi’ com seis pontas, que decora a atual bandeira de Israel, começou a ser um símbolo nacional a partir da cruzada de Davi al-Roy. ‘Aventa-se’, escreve Baron, ‘que, desde então, o escudo de Davi, uma estrela com seis pontas (até então apenas um motivo decorativo ou emblema mágico) passou a ser o principal símbolo nacional-religioso do Judaísmo. Utilizado durante muito tempo em alternância com o pentagrama ou o ‘selo de Salomão’, ele foi, a partir do século XIII, atribuído a Davi em textos alemães místicos e éticos e, em 1527, surgiu na bandeira judaica de Praga’.”

Fonte: “Os Khazares”, Arthur Koestler, Editora Relume, Rio de Janeiro, 2005, p. 145

Veja abaixo um vídeo sobre o significado esotérico (pagão e satânico) deste símbolo:

Saturday, February 11, 2012

Cristãos são discriminados por judeus em Israel

O Estado de Israel reconhece a presença de cerca de 10 mil judeus que se converteram ao evangelho e aceitaram que Jesus Cristo é o verdadeiro Messias, senhor e salvador de suas vidas. No entanto, a situação não é fácil para os crentes, que têm sofrido ataques, principalmente dos judeus ortodoxos.

Informativo anual sobre a liberdade religiosa realizado pelo Governo dos Estados Unidos denuncia que até mesmo o Ministério do Interior israelense persegue os cidadãos do país que se tornaram cristãos.

Este mesmo boletim informativo mostra que Israel ameaça revogar a cidadania e os benefícios oferecidos pelo Estado às pessoas que eles descubram crerem em Jesus como o verdadeiro Messias e salvador de suas vidas.

O advogado Caleb Mayers, um judeu convertido que leva para a Justiça os casos encontrados na comunidade cristã israelense, revela que existem organizações judias que se declaram antimissionárias.

“Eles nos denunciam sistematicamente com o objetivo de nos tirarem a cidadania, a residência e as nossas licenças para dificultar a imigração de cristãos. Já são cerca de 350 casos judiciais e 15 desses subiram para o Tribunal Supremo e ganhamos em todos. A Justiça israelense trabalha muito bem”, disse Mayers que estima existirem em torno de 10 mil judeus convertidos em Israel.

Em um caso relativamente recente, uma família cristã recebeu um pacote-bomba que deixou ferida uma menor. O autor do atentado foi um extremista judeu chamado Yaakov Keitel, de 37 anos, que também tem ligação com outras agressões contra homossexuais, muçulmanos e cristãos.

Ainda que continuem a ser uma pequena comunidade, o crescimento do número de judeus cristãos tem surpreendido. De cerca de 350 há alguns anos agora já são milhares convertidos a Jesus.

O GRANDE PROBLEMA É A EVANGELIZAÇÃO

Joel Werberg, rabino especialista em relações interreligiosas diz que um judeu convertido encara Jesus Cristo quase da mesma forma que um cristão evangélico. Existem aqueles que se vestem como os ortodoxos e guardam todos os jejuns e aqueles que adaptaram alguns aspectos do judaísmo. Para Israel o grande problema está nos evangélicos que atuam como missionários. Eles veem a atuação dos evangélicos como a dos muçulmanos, pois temem que possam prejudicar a crenças judias.

Salo Kapusta, judeu de família ucraniana, criado na Venezuela e líder de uma das comunidades cristãs em Jerusalém diz:

“Não fazemos proselitismo, mas se alguém nos pergunta explicamos nossa fé, que Jesus é o Messias e o filho de Deus”, garante Salo, conceituado guia turístico que participa de uma comunidade que conta com um parque temático bíblico para onde se dirigem grupos de cristãos de todas as vertentes doutrinárias.

SIONISMO EXTREMO: UMA RELIGIÃO

“Os primeiros cristãos cumpriam as leis judaicas, mas desapareceram com as guerras entre os anos 70 dC e 135 dC. Os atuais judeus cristãos são um movimento moderno que desgosta os ortodoxos e os sionistas políticos. Em Israel, 80% dos judeus se declaram agnósticos ou ateus”, diz o padre Vincent Nagle, secretário do Patriarcado Latino em Israel e que vê o sionismo como uma religião oficial.

“Há rabinos que pregam que o Messias prometido não é uma pessoa e sim o Estado mesmo”, diz Nagle.

Tradução e adaptação: Milton Alves
Fonte: site Noticias Cristianas

Thursday, February 02, 2012

Governo dos EUA lança fundamentos para as cortes talmúdicas

Michael A. Hoffmann

Sob o Presidente Reagan, Bush e Clinton, o Governo dos EUA forneceu, sob o eufemismo de educação (por exemplo, Resolução Conjunta da Casa 173 e Leis Públicas 102-14), os fundamentos para o estabelecimento de “cortes de justiça” talmúdicas a serem administradas pelos discípulos do sucessor de Shneur Zalman Chabad, Rabbi Menachem Mendel Schneerson.

Maimonides determinou que uma corte Judaica – ou uma corte apontada pela autoridade Judaica – impinja a obediência e julgue os gentios, assim como promulgue a legislação para esse propósito. Maimonides, mais adiante, decretou que qualquer nação não-Judia “não sujeita a nossa jurisdição” (tahaht yadeinu) será alvo de guerra santa Judaica. [1]

Essas cortes são para ser reunidas alegadamente sob as “Leis de Noé” (prescrições contra a idolatria supostamente baseadas no pacto com Noé). Os presidentes e o Congresso dos EUA encorajaram a adoção das leis “de Noé” como interpretado por Chabad-Lubavitch Grand Rabbi Schneerson.

Prof. Easterly, do Centro de Direito da Universidade do Sul, um expert legal Judeu, comparou essa Lei Pública 102-14 aos “primeiros raios de aurora” que “evidenciam o surgimento de um sol ainda não visto”.

A Encyclopedia Judaica encara um regime Noaquita como uma possível ordem mundial precedente ao reino universal do Talmud.

Deve ser entendido que nós não estamos lidando com o Noé da Bíblia quando a religião do Judaísmo refere-se à “Lei de Noé”, mas a lei de Noé entendida e interpretada pelo sistema absoluto de falsificação que constitui o Talmud.

Sob as falsificadas Leis de Noé do Talmud, a adoração de Jesus é proibida sob pena de morte, na medida em que a adoração de Cristo é condenada pelo Judaísmo como idolatria. Entretanto, várias formas de incesto são permitidas sob o entendimento talmúdico do código Noaquita. [2]

Além disso, todos os não-Judeus teriam o status legal de gertoshav (residente estrangeiro [3]), mesmo em seu próprio país, como acontece na Palestina ocupada.

O status de residente estrangeiro foi claramente delineado em artigos acadêmicos em dominantes publicações Judaicas. Por exemplo, o Professor Mordechai Nisan da Universidade Hebraica declarou que um não-Judeu permitido a residir em um país governado pela lei Judaica “deve aceitar pagar um imposto e sofrer a humilhação da servidão.”

Se os gentios se recusarem a viver uma vida de inferioridade, então isso sinaliza sua rebelião e a necessidade inevitável de guerra Judaica contra sua absoluta presença. [4]

Em um simpósio (“É Possível a Autonomia para os Estrangeiros Residentes?”) organizado pelo Ministro Israelense da Educação Shulamit Aloni, o Rabino-Chefe Israelense Shlomo Goren, repetiu o ensinamento talmúdico sobre residentes estrangeiros: que o Judaísmo lhes proíbe “garantir quaisquer direitos nacionais”. Ele mandou que tal “autonomia seja equivalente a uma negação da religião Judaica.” [5]

Os subsídios dos contribuintes norte-americanos ao chamado “Museu do Holocausto dos EUA” em Washington, D.C., é ainda um outro indicativo do gradual estabelecimento de um estado religioso Judaico nos EUA. Esse “museu do Holocausto” exclui qualquer referência aos holocaustos perpetrados pelos Comunistas Judeus contra Cristãos na Rússia e no Leste Europeu, desde 1917 em diante.

O foco do museu é quase inteiramente sobre o sofrimento Judaico. Holocaustos perpetrados pelos Israelenses contra Árabes no Líbano e na Palestina, desde 1948 não podem ser encontrados em qualquer lugar nas exibições do “Museu do Holocausto” dos EUA, que funciona mais como uma sinagoga do que um repositório de informação objetiva histórica.

É através da emergência rápida desse ostensivamente secular, mas totalmente penetrante “holocaustismo” – segundo o qual a religião do Judaísmo vá conquistando poder e influência enormes como ética e credo supremo da humanidade do Povo Santo de Deus.

Notas:

[1] Hilkhot Melakhim 8: 9-10; 10:11. Também em Gerald J. Blidstein, “Guerra Santa na Lei Maimonideana”, em Perspectivas sobre Maimonides [Oxford, Inglaterra: Oxford Univ. Press, 1991].

[2] Enziklopediya Talmudit, nota 1, pp. 351-352.

[3] Alan Unterman, Dictionary of Jewish Lore and Legend [London: Thames and Hudson, 1991], p. 148

[4] Mordechai Nisan, Kivunim (publicação oficial da Organização Sionista Mundial), Agosto de 1984, pp. 151-156.

[5] Nadav Shraggai, Ha’aretz, 14 de outubro de 1992.

Wednesday, February 01, 2012

A estrela de Davi nunca foi de Davi



Michael A. Hoffmann

O talismã nacional israelense é o hexagrama, que é chamado de Estrela de Davi, que se supõe ser o antigo símbolo de Israel.

Este símbolo, em verdade, foi “legado” aos líderes judaicos no século XIV pelo hermético Rei Carlos IV da Boêmia e formalmente adotado como a “estrela de Davi” em 1898 no Segundo Congresso Sionista na Suíça.

A fonte original do símbolo é andrógina, representando Adam Kadmon, a personificação da união das forças masculinas e femininas em um corpo. A doutrina cabalística trouxe o hexagrama ao interior da tradição Judaica (um fato devido ao reconhecimento oficial pelo rei da Boêmia).

Prof. Gershom Scholem escreve como, no interior do Judaísmo: “... amuletos e talismãs protetores podem ser encontrados de lado a lado com a invocação de demônios, encantamentos... e mesmo magia sexual e necromancia... Já no período geônico o título baal shem ou ‘mestre do nome’ significava um mestre de Kabbalah prática que era um expert em colocar amuletos em circulação para vários propósitos, invocando anjos ou demônios...” [1]

Esse panteão demoníaco inclui demônios conhecidos na Kabbalah como shedim Yehuda im. Professor Scholem nos informa que esses demônios estão em submissão ao Talmud. [2]

Ele escreve: “... há também demônios de bom caráter que são preparados para ajudar e fazer favores aos homens. Isso é suposto ser particularmente verdade daqueles demônios dirigidos por Ashmedai (Asmodeus) que aceitam a Torah e são considerados ‘demônios Judaicos’. Sua existência é mencionada pelo Haisei Ashkenaz, bem como no Zohar.” [3]

Notas:

[1] Gershom Scholem, Kabbalah [op. cit.], p. 184

[2] Ibid. p. 323, Scholem diz que esses demônios “submetem-se à Torah”. Para um estudioso Judeu, a Torah significa Talmud, bem como Tanakh.

[3] Ibid., p. 322

Simulando-se judeu, muçulmano vai pra prisão em Israel, após manter relações sexuais com judia

Para conseguir sexo, não há regras e, ao que parece, tampouco limites. Muitos mentem sobre seu estado civil. Ou seu carro. Outros sobre sua identidade ou lugar de origem. Uns poucos sobre sua religião. A maioria seduz a vítima com promessas de uma vida plena de amor, prazeres, filhos, felicidade celestial e uma casa em frente ao mar.

O cidadão árabe Sabar Kashur, de 30 anos e casado felizmente (?), cumpriu com todos estes requisitos. Passando-se por um judeu solteiro em busca de uma relação estável e significativa, conquistou o coração de uma jovem judia que conheceu em Jerusalém. Atrás de relações sexuais consentidas em um edifício no centro da cidade, Kashur a deixou deitada e nua no lugar do acontecimentos.

Posteriormente, a mulher decidiu ir ao cinema. Seu príncipe azul não era solteiro, mas muito bem casado. Não era judeu, mas muçulmano. Sua verborragia convincente não tinha como objetivo uma relação duradoura e romântica, mas a cama. Então, foi quando a jovem israelense decidiu vingar-se apresentando uma representação na delegacia. Acusou-o de violação e assédio sexual. Palavras maiores.

O que parecia um paraíso se converteu num inferno para Kashur ao escutar a sentença do Tribunal do Distrito de Jerusalém: 18 meses de cárcere por violação e burla. E uma indenização de 10.000 shekels (2000 euros).

"Não se trata de uma violação no sentido clássico, isto é, pela força. Porém, o ato foi conseguido com base numa mentira e uma falsa identidade", escreveram os três juízes. "Se a demandante soubesse que o acusado não era solteiro e judeu, não aceitaria (as relações sexuais)", acrescentam. Segundo o juiz Tzvi Segal, "o Tribunal está obrigado a proteger o interesse público diante de criminosos sofisticados e trapaceiros que podem enganar vítimas inocentes a um preço insuportável, a santidade de seus corpos e suas almas".

Segal justifica a gravidade da sentença afirmando que deve servir como medida exemplar, além de expressar seu apoio à vítima "quando a base da confiança entre seres humanos desaparece, especialmente quando a situação em questão é tão íntima, sensível e desafortunada".

Os advogados do acusado pediram que ele cumpra serviços comunitários em lugar de ir pra cadeia. Deve-se indagar qual "mentira" irritou mais a jovem. Se foi a religião ou o estado civil. O que está claro é que a combinação de ambas foi castigada sem qualquer alívio pelos juízes.

Nem a mulher enganada nem evidentemente o sedutor casado imaginavam que seu fortuito e apaixonado encontro sexual num edifício da cidade santa acabaria desta forma tão incrível.
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