Saturday, June 25, 2005

O segredo dos maçons e judeus

from The POINT for January 1954

Do tempo dos Apóstolos que começaram primeiramente a evangelizar as nações, a Igreja Católica teve um grande, feroz, e resistente inimigo. Esses inimigos foram os judeus - o povo que rejeitou seu Rei e seu Deus, que o crucificaram, e que profetizou a mancha que deveria marcá-los para sempre, em seu grito desafiador: "seu sangue caía sobre nós e nossas crianças!"

Por vinte séculos os judeus nunca cessaram de reiterar sua rejeição a Jesus. Com intensidade concentrada hebraica dirigiram-se à tarefa de assaltar a Igreja que Ele fundou e onde Ele vive. E é esse propósito que tem ligado todos os judeus – um teimoso e estranho laço que recusa ser dissolvido em qualquer sociedade. Durante todo a história, os judeus foram a alma de todo movimento anticristão. Não houve um único programa importante ou dirigido a golpear a Igreja Católica em que eles não possam ser encontrados ocultamente.

Assim, os judeus eram a oposição principal à difusão da fé no tempo dos Apóstolos. Eram aqueles que incitaram Nero a começar sua perseguição aos cristãos. Eles abriram caminho ao Gnosticismo, a primeira grande heresia que ameaçava destruir a Igreja confundindo sua doutrina. Eles forneceram a inspiração e o incentivo para quase toda heresia, do Arianismo no quarto século ao Protestantismo no décimo sexto (principalmente por tornar sempre eficaz seu Talmud e Cabala, as fontes e reservatórios de toda blasfêmia e imundície anticristã). Em nossa própria época, eles conceberam, induziram a e guarneceram a sociedade do comunismo.

A Igreja, entretanto, nunca se iludiu com os judeus. Sempre, e nas palavras mais fortes possíveis, tentou advertir e proteger seus filhos do encontro destes "adversários de todos os homens", como São Paulo os chamou (cf. I Ts 2, 15). Através dos decretos de seus Papas e Concílios obrigou os judeus viverem nos ghettos, proibindo-os de terem empregados cristãos ou de investirem-se no serviço público, requerendo-lhes trajar chapéus alaranjados para serem reconhecidos e evitados facilmente. Vez ou outra, os judeus eram banidos de quase todo país na Europa, mas não por tiranos cruéis, e sim por grandes governadores Cristãos, como Santo Henrique II da Alemanha ou São Luís IX da França.

Não até o século XVIII, quando os franco-maçons começaram a pegar o comando dos governos de Europa, os judeus realmente estiveram particularmente envolvidos. Antes que fossem obrigados a trabalhar na maior parte subterraneamente, exercendo sua influência de forma escondida, sutil. Mas desse tempo em diante, trabalham ostensivamente.

Estando formados pelo propósito de combater Cristo e Sua Igreja, os maçons astuciosamente perceberam que para empreender esta guerra eficazmente deveriam pedir socorro àquele povo que tinha sido sempre a espinha dorsal do exército anticristão. Conforme a terminologia dos maçons, seus rituais secretos, sua filosofia, foi tudo comandado pelos judeus. Mas o maior golpe dos maçons era o de fazer uso, não simplesmente dessas perfídias tradições, mas do próprio vigoroso e enraivecido povo judeu. Enquanto os maçons tomavam o controle das nações de Europa, os judeus eram libertados dos ghettos em que tinham sido confinados por séculos, e concentrados na sociedade.

Assim, foi estabelecida a grande aliança do império de Satã: os maçons e os judeus; os maçons com seus poderes, controlando o governo e os negócios, conspirando e planejando nos níveis mais elevados; os judeus com sua influência controlando a imprensa e o entretenimento, insinuando seus nervosos, impuros e infiéis valores para toda a sociedade, e corrompendo-a até o coração.

Estes dois, que em alternada consideração são pólos distantes, juntaram-se para uma razão: a destruição da Igreja Católica. E cada esquema judaico-maçônico tem esse fim em vista. Assim, sua defesa do internacionalismo é, em parte, devido ao fato de não confiar lealdade a qualquer país, mas principalmente uma tentativa de combater a Igreja Católica em uma escala quão grande, católica e eclesiástica seja ela.

O objetivo final e supremo dos maçons, algo que eles misteriosamente declaram, é reconstruir o Templo de Jerusalém. Isso é, obviamente, um objetivo que os judeus compartilham. E embora possa soar inocente, em suas implicações, é aterrorizante. O Templo de Jerusalém é o tradicional centro da adoração judaica, que foi destruído em 70 D.C. pelos romanos, em cumprimento da profecia do Nosso Senhor que "não seria deixado pedra sobre pedra" (Lc 21, 6). O estabelecimento do Estado de Israel dá aos maçons e aos judeus sua primeira oportunidade de tentar conseguir seu objetivo de reconstruir este templo. Se eles fizerem a tentativa – e sem dúvida nenhuma eles querem - os cristãos podem ansiosamente prestar atenção no que vai acontecer. Pois o templo foi destruído completamente, de forma clara, com a assinatura da cólera de Deus sobre os judeus. Ele nunca mais foi reconstruído, e os Santos e Padres nos contam que ele nunca será.

Depoimento sobre a TFP

July 1983, Volume V, Number 7

John T. Armour

EU FUI UM MEMBRO da Norte-Americana Sociedade para Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP) de Julho de 1980 até Janeiro de 1981. Eu me afiliei ao grupo depois de encontrar com um simpatizante da TFP no estado de minha residência, a Califórnia. Como um membro, eu vivi no "assento da TFP" em Mount Kisco, Nova Iorque, onde eu recebi o treinamento e a doutrinação que a todos membros é dada. Eu me considero muito sortudo por ter sido convencido por alguns bons amigos a me separar desse grupo.

Olhando para trás, eu posso ver agora que a TFP é um perigoso culto à personalidade cujo propósito é a glorificação de seu fundador brasileiro, Dr. Plínio Corrêa de Oliveira. Muitos homens jovens altamente idealistas e motivados religiosamente têm sido cativados por seu programa persuasivo. Os apelos à tradição moral, dogmática e litúrgica que são tão reanimadores nessa idade de tumulto são, em minha opinião, simplesmente um meio para atrair indivíduos para dentro do culto.

Durante o período de treinamento que eu recebi, eu fui ensinado que:

* Dr. Plínio nunca morrerá. Quando sua missão na terra estiver completa, ele caminhará ao interior de um paraíso terrestre e então ascenderá aos céus.

* A missão de Dr. Plínio é derrotar "a revolução", as forças comunistas e/ou demoníacas que estão corrompendo a espécie humana. Ele é o "peregrino da justiça" enviado por Deus para esse propósito.

* Próximo à Bendita Virgem Maria, Dr. Plínio é mais amado por Deus. Portanto, São Miguel Arcanjo é seu guardião angélico pessoal.

* Dr. Plínio tem o poder de ler uma alma de um homem, no sentido de determinar se ele possui o "Tau", a vocação e qualidade de guerrear a revolução. Ele é até suposto ser apto de tomar tal decisão vendo uma fotografia. O "Tau" pode ser encontrado somente em machos.

* Membros da TFP são requeridos para comprometer sua fidelidade a Dr. Plínio. Eles fazem uma consagração de escravidão à Santa Mãe e a Dr. Plínio. Dr. Plínio é tão altamente respeitado que nós éramos encorajados a beijar um de seus chapéus que chegavam até nossa posse. E nós guardávamos uma sala especial servida só para ele, onde nós tínhamos uma cama especial destacada em uma plataforma sobre o solo.

Na primeira vez que eu cheguei ao quartel-general da TFP em Nova Iorque, os líderes me convenceram que o grupo não era um culto. Eles perguntaram-me o que eu tinha escutado a respeito do grupo e, depois de corrigir percepções errôneas secundárias que eu tinha, e depois de eu ter me assegurado que eu não estava entrando em algo que eu posteriormente lamentaria ter tomado parte, eu me tornei um membro. Naquele momento, um homem foi designado a me observar, responder minhas perguntas e guardar-me de saber demasiadamente até que eles estivessem seguras a meu respeito. Ele mesmo me contava o que escrever em minha carta aos meus pais. Aqueles entre nós cujos pais não concordavam coma TFP, logo nos julgavam, referindo-se a nossas mães e pais, como a "fonte de minha revolução" (FMR). A dedução era que cada um de nós que tinha em si um sinal da revolução, havia sido obtido como resultado da corrupção e indulgência de nossos pais. Nós éramos convencidos a rejeitar e ignorar qualquer conselho deles, com o intuito de encarar essa corrupção em todos membros de nossa família, e tratá-los nesta conformidade. Em tempo, eu progredi em desprezar minha família. Em uma ocasião quando eu estava sendo encorajado nessa atitude, eu contei aos líderes que eu tinha motivado minha mãe a chorar quando eu conversava com ela ao telefone. Os líderes realmente riram. Mas, ao mesmo tempo, nós éramos encorajados a convencer nosso pais que eles deveriam se orgulhar de nós porque nós éramos cavalheiros distintos que estavam realizando a obra de Deus.

Pode parecer estranho que um grupo tal como a TFP poderia atrair e sustentar a confiança e lealdade de alguém. Mas o apelo de espiritualidade era muito forte. Nós todos sabíamos que algo estava errado, tanto no mundo quanto na Igreja. Aqui estava um grupo dedicado vivendo uma exemplar vida semi-monástica, ostensivamente formado para lutar contra a decadência cuja existência nós conhecemos. E nós éramos jovens e inexperientes. Eu estava realmente convencido que eu estava no exército especial da Santa Mãe.

Os coloridos reflexos religiosos eram muito fortes. Nós éramos encorajados a receber a Sagrada Comunhão diariamente na Capela da TFP. Ela era distribuída para nós por um leigo que era um de nós mesmos, o que era feito somente fora de suposta necessidade. Essa necessidade, obviamente, servia para fornecer maior evidência do desenvolvimento da revolução. (Um grande número de hóstias era consagrada três ou quatro vezes por ano pela visita de um padre do Canadá. Ele as deixava no tabernáculo de nossa Capela)
A convertida mansão onde cerca de sessenta de nós vivia era cheia de quadros sagrados, estátuas e outros artigos religiosos. Nós éramos requeridos a rezar todas as quinze décimas do Rosário diário, e meditação era encorajada. Cada noite, depois da refeição, instrução do Dr. Plínio era dada a todos. Mais freqüentemente, essa instrução vinha através de gravações; algumas vezes era uma mensagem imprimida que era lida. Todas as mensagens eram em língua portuguesa que era traduzida para a Inglesa por um dos líderes.

Nós éramos levados a crer que, se nós deixássemos a TFP, Nossa Senhora nos castigaria porque Ela não queria que qualquer pessoa deixasse Seu exército. Muitos contos de mortes terríveis sofridas por aqueles que se separavam eram contados. Nós realmente sabíamos de um membro brasileiro que tinha sido transferido aos Estados Unidos, mas que deixou a organização para se casar. Quando ele contraiu uma doença nos ossos que o matou, muitos se contentaram em ensinar que tal justiça tinha sido devolvida a um desertor.

A atmosfera cultivada no interior desse grupo é uma que sustenta que o mundo inteiro está corrupto e somente a TFP escapou da corrupção. Mesmo católicos tradicionais, tais como o Arcebispo Lefebvre e seus seguidores, são desdenhados— de qualquer forma nunca publicamente.

Muitos poucos membros estavam sempre presentes nas Missas aos Domingos, não por causa de qualquer incapacidade de dar lugar a uma reza em Missa Tridentina, mas porque a maioria não queria ir. Uns poucos se faziam presentes na Missa em uma Igreja Católica Bizantina próxima. Membros da TFP com zombaria referem-se aos fiéis católicos que comparecem na Missa Tridentina como "crianças pequenas". Eu fui ridicularizado num Domingo por ler a Missa para mim mesmo tirado de um missal. Os líderes da TFP até faziam piadas sobre padres "bebês", dizendo em uma ocasião que eles gostariam de ter algum guardado no porão para ser retirado de lá quando precisasse.

Os membros da TFP que eu conhecia não acreditam que o Papa João Paulo II é um verdadeiro Papa porque, de acordo com eles, ele se excomungou por declarar heresia. O grupo acredita que a Sé está vaga. Nenhuma de suas atitudes, porém, nem muitas outras das já citadas atitudes será declarada em público. Os membros da TFP são muito ansiosos por cultivarem uma imagem favorável, mesmo entre aqueles que eles constantemente denigrem.

É minha preocupação que ninguém venha a aceitar a TFP em sua verdadeira face. Eu acredito que o grupo seja um perigoso culto que causa danos àqueles no interior de sua rede, e à Igreja Católica que eu pensava que estar servindo enquanto eu por ali fiquei.

Mudanças realizadas em Israel por maçons



Essa figura foi tirada por um amigo enquanto em Eilat recentemente. Está na estrada que cruza a fronteira e uma das primeiras coisas que um visitante vê quando chega do Egito a Israel. Eu tenho escrito a respeito do envolvimento da franco-maçonaria com o Governo de Israel, principalmente através da Suprema Corte do Knesset. Porém, isso representa um relato claro a alguém que cruze a fronteira a Israel que os Illumianti (ou franco-maçons) estão no controle ali



Este outro acima - a cabeça do bode simbolizado no pentagrama - está bem em frente à Basílica da Natividade em Jerusalém e foi instalada durante o impasse entre Palestinos e Israelenses de Abril e Maio de 2002 pelos Illuminati.

Homens e mulheres mais diferentes que se imaginava

Biólogos fizeram uma descoberta fundamental sobre o cromossomo humano Y. A carga genética herdada apenas pelos homens se protege da decadência evolutiva. Como parte do mesmo trabalho, eles calcularam o número exato de genes do cromossomo Y, descobrindo mais do que o esperado.

Esta e outra pesquisa os levaram a avaliar que as diferenças genéticas entre homens e mulheres são consideravelmente maiores do que se pensava.

O cromossomo Y tem perdido muitos genes ao longo do curso evolutivo, e agora é uma fração do tamanho de seu parceiro, o cromossomo X.

SEXO – O sexo nos humanos é determinado pelo fato de que os homens têm um cromossomo X e um Y em cada célula do corpo, e as mulheres têm um par de cromossomos X.

A deterioração do Y origina-se do fato de que é impedido de participar da principal vantagem do sexo, que é, é claro, que cada membro de um par de cromossomos troque peças correspondentes de DNA com seu parceiro.

O processo de troca, conhecido pelos biólogos como recombinação, ocorre entre os cromossomos herdados do lado da mãe e do pai.

Ele não apenas cria novas combinações de genes como permite que genes ruins – prejudicados por mutações ou mudanças no DNA – sejam substituídos por suas contrapartes no outro cromossomo.

A natureza proibiu o cromossomo Y de se recombinar com o X, porque, de outra forma, o gene determinante masculino, carregado com o cromossomo Y, entraria no X, transformando todas as pessoas em homens.

DESCOBERTA – Um grupo de pesquisadores liderado pelo Dr. David C. Page, biólogo do Instituto Whitehead, em Cambridge, Massachusetts, fez uma impressionante descoberta: negados os benefícios de se recombinarem com o X, o Y recombina-se com ele mesmo.

O processo narcisista de salvação parece ter sido o que salvou o homem da extinção até agora. Ao longo de um grande estudo do cromossomo Y, o grupo de Page calculou que ele tem 78 genes.

A descoberta de 78 genes ativos no Y contradiz uma impressão anterior do cromossomo como sendo uma devastação genética além de ser o gene determinante masculino.

CONSEQÜENCIAS – Mas se o Y não é uma devastação, conseqüências importantes seguem para as diferenças entre homens e mulheres.

Como freqüentemente é notado, os genomas de humanos e chimpanzés são 98,5% idênticos, quando cada uma das 3 bilhões de unidades de DNA são comparadas. E quanto ao homem e a mulher, que têm cromossomos diferentes?

Até agora, biólogos disseram que não há diferenças, porque quase não há genes no Y, e nas mulheres um dos dois cromossomos X é inativo, então, tanto homens quanto mulheres têm um cromossomo X ativo.

Mas pesquisadores descobriram recentemente que várias centenas de genes no X escapam da inativação.

Levando estes genes em consideração, junto com a nova contagem dos genes Y, temos o seguinte resultado: homens e mulheres diferenciam-se em 1% a 2% de seus genomas, declarou Page, que é a mesma diferença entre um homem e um chimpanzé macho, ou entre a mulher e uma chimpanzé fêmea.

A TARDE, 20/06/2003

Regime coreano usa cobaias humanas em experiências

Regime comunista usa famílias de prisioneiros como cobaias em experiências em câmaras de gás

Antony Barnett

The Guardian

LONDRES - No Nordeste remoto da Coréia do Norte, perto da fronteira com China e Rússia, fica Haengyong. Escondida nas montanhas, é a sede do Campo 22, o maior campo de concentração do país, onde milhares de homens, mulheres e crianças acusadas de crimes políticos são mantidos presos.

Ali também é o local onde milhares de detentos morrem a cada ano e onde os guardas da prisão fazem marcas nos pescoços dos bebês que nascem para matá-los depois. No ano passado, atormentados relatos trazidos por desertores norte-coreanos detalharam as execuções e torturas e revelaram que as paredes do Campo 22 escondem um segredo ainda mais terrível: câmaras de gás onde horripilantes experimentos químicos são conduzidos tendo seres humanos como cobaias.

Testemunhas contam como assistiram a famílias inteiras serem postas em câmaras de vidro e envenenadas com gases. Agonizavam enquanto cientistas tomavam notas. Os relatos oferecem o mais chocante retrato do regime do ditador Kim Jong Il.

Kwon Hyuk, cujo nome foi trocado, é um ex-adido militar na embaixada da Coréia do Norte em Pequim. Ele também foi o chefe administrativo do Campo 22. Em um documentário exibido ontem pela BBC, Hyuk diz que é preciso que o mundo saiba o que acontece.

- Assisti à morte de uma dessas famílias. Pais, um filho e uma filha. Os mais velhos vomitavam e agonizavam. No último momento, tentaram salvar as crianças, fazendo respiração boca a boca - revela ele.

Hyuk desenhou para a reportagem um diagrama detalhado da câmara de gás:

- O vidro é selado. Ela mede 3,5m de largura, 3m de comprimento e 2,2m de altura. Um tubo entra pela parede. Normalmente eles colocam as famílias no centro e prisioneiros individualmente sentados nos cantos. O processo e as reações são acompanhados por cientistas do alto, pelo vidro - conta, dizendo que acreditava que tal atrocidade fosse justificada.

- Na época eu sentia que aquelas pessoas mereceram. Todos nós fomos levados a crer que as coisas ruins que acontecem na Coréia do Norte eram culpa delas, por isso nós éramos pobres, divididos e não conseguíamos progredir. O oficial vai mais longe:

- Seria mentira dizer que sentia pena de ver crianças sendo mortas de forma tão dolorosa. No regime em que vivia, apenas sentia que ali estava o inimigo - diz, sendo confirmado por Soon Ok-Lee, que esteve no Campo 22 por sete anos.

- Um oficial ordenou que selecionasse 50 mulheres saudáveis. Um guarda me deu um cesto cheio de repolho cozido e me disse para não comer. Mandou que eu desse o material às mulheres. Ouvi quando começaram a gritar. Todas vomitavam sangue e se debatiam de dor. Um inferno. Em 20 minutos estavam mortas - contou.

Desertores contrabandearam documentos que revelam como eram metódicos os experimentos. Um, com o carimbo ''Top Secret'' é datado de fevereiro de 2002: ''A pessoa acima está sendo transferida para o campo 22 para participar das experiências em humanos com gases e armas químicas''. O nome da vítima era Lin Hun-hwa, 39 anos. Kim Sang-hun, um ativista norte-coreano dos direitos humanos, atesta sua legitimidade:

- O texto tem o formato usado pelo governo, a qualidade do papel é a mesma e há selos legítimos das agências envolvidas na experiência. Também traz nomes, locais e datas.
O número de prisioneiros nos campos norte-coreanos gira em torno de 200 mil pessoas, distribuídas em 12 centros. O Campo 22 abriga 50 mil prisioneiros, a maioria porque parentes criticaram o regime. Muitos são cristãos, religião que o ditador Kim Jong-il tem como ameaça ao seu poder. Por isso, ele não prende só o dissidente mas as três gerações da família, de forma a eliminar até a raiz do que chama de ''sangue ruim e sementes da dissensão''.

Com a Coréia do Norte tentando obter concessões a partir do seu retorno ao programa nuclear, cresce a pressão pela questão dos Direitos Humanos. Richard Spring, porta voz do Partido Conservador britânico, de oposição, pressiona a Câmara para debater o tema. Para Mervyn Thomas, da ONG Christian Solidarity Worldwide, não era sem tempo:

- Por muito tempo o sofrimento do povo norte-coreano, especialmente os presos nesses bárbaros campos, foi deixado em silêncio. É imperativo que a comunidade internacional não continue de olhos fechados às atrocidades que devem pesar em sua consciência - concluiu.

[02/FEV/2004]

JB

Batistas expõem a verdadeira Disney

por Don Feder

Boston Herald, Wednesday, 25 de junho de 1997, pg 27.

Abençoada Convenção Batista do Sul dos EUA! Por muitos anos, a Companhia Walt Disney estendeu seu dedo médio para os EUA. Uma reação já era esperada há tempos. Em sua convenção em Dallas na semana passada, os delegados votaram maciçamente a recomendação que as 40.613 igrejas boicotem os quiosques da Disney, incluindo seus filmes, parques temáticos, lojas e empresas afiliadas, como a rede de televisão ABC.

A maior denominação evangélica dos EUA está desencantada com as políticas favoráveis aos homossexuais da Disney. Em 1996, os organizadores dos "Dias dos Gays e Lésbicas em Walt Disney World" usaram um emblema mostrando o Mickey Mouse e o Pato Donald como dois companheiros "da gaiola". A Disney não reclamou.

Na convenção do ano passado, os Batistas do Sul chamaram o conglomerado de entretenimento ao arrependimento. A Disney respondeu apresentando o episódio da comédia de situação 'Ellen' em que a personagem principal revela sua opção sexual pelo lesbianismo.

A Disney também anuncia em publicações voltadas para o público homossexual como a revista 'Out' e ajudou a subscrever fundos para o Grupo de Trabalho Nacional dos Homossexuais e Lésbicas. O presidente Michael Eisner pertence à diretoria de 'Hollywood Apoia', um grupo que conduz sessões de lavagem cerebral nas empresas sobre 'sensibilidade à sodomia'.

Apoiar os estilos de vida alternativos não é o único pecado da Disney. Um dos principais produtos de exportação do Reino Mágico são os filmes violentos e degenerados. Os sucessores de Walt Disney exibem lascívia e assassinatos, por meio das subsidiárias como Miramax e Hollywood Pictures. Desse modo, a reputação de entretenimento para a família não é prejudicada. O filme 'Pulp Fiction' (Miramax) é quase obsceno. 'The Color of Night' apresenta nu frontal diversas vezes. No Festival de Cinema de Sundance deste ano, a Miramax pagou $2 milhões pelos direitos de distribuição de 'The House of Yes', uma comédia elegante sobre incesto entre irmão e irmã.

A Disney ataca a religião tradicional com o zelo de um ateísta. O filme inglês 'Priest' (O Padre) distribuído nos EUA pela Miramax fez a Igreja Católica parecer uma seção de terapia de grupo. Ele mostra cinco padres problemáticos: um tinha uma amante, outro era lunático, problemas esses que eram atribuídos ao que Hollywood considera a crueldade do dogma católico.

No Outono, a rede ABC apresentará a série 'Nothing Sacred' - que exibe toda a atitude da Disney pela fé. A comédia de situação é sobre o Padre Ray, descrito como um 'padre irreverente que duvida da existência de Deus e sente paixões lascívias no seu coração'.

É difícil ser um padre nestes anos 90, diz uma propaganda da ABC. 'Pergunte ao Padre Ray (Kevin Anderson). Em uma manhã, ele quase é removido da paróquia por aconselhar uma adolescente grávida a seguir os seus próprios instintos. Qual a melhor forma de zombar de Roma do que com um padre agnóstico e libidinoso que considera o aborto uma questão de consciência individual?

Capacetes de árabes israelenses são marcados

JERUSALÉM - Operários árabes israelenses engajados na construção de uma nova ala do Parlamento do Estado judeu tiveram seus capacetes marcados com tinta vermelha para ajudar os agentes de segurança a distingui-los dos trabalhadores estrangeiros, confirmaram funcionários da assembléia ontem.

O líder parlamentar Reuven Rivlin ordenou que os operários árabes israelenses deixassem de ser marcados depois de tomar conhecimento do fato ao ler uma reportagem do jornal "Maariv".

Em sua edição de ontem, o diário publicou uma fotografia de cinco operários com capacetes, três deles marcados. Dois tinham uma simples linha vermelha desenhada no capacete. Os outros três tinham um enorme "X" marcado em vermelho.

De acordo com o jornal israelense, o departamento de segurança do Knesset pediu a implementação da medida para ajudar a diferenciar os árabes israelenses dos demais operários e poder acompanhar a movimentação deles com mais facilidade.

As instruções foram seguidas apesar de uma investigação ter mostrado que muitos desses operários não têm problemas com a justiça. Em uma reportagem a ser publicada pelo "Maariv" em sua edição de sexta-feira, o jornal citará fontes para informar que o "X" é utilizado para facilitar a mira de franco-atiradores israelenses posicionados no teto do Parlamento caso ocorra algum distúrbio ou ataque.

Ahmed Tibi, um parlamentar árabe, denunciou a distinção como racismo. "Os judeus sabem quem foi marcado", lembrou ele em uma aparente referência às estrelas de Davi pintadas em amarelo nas roupas dos judeus à mercê do regime nazista.

Cerca de 180 operários trabalham na construção da nova ala do Knesset, o Parlamento israelense. Os trabalhadores estrangeiros, alguns deles do leste da Ásia e outros do leste europeu, não são considerados uma "ameaça à segurança de Israel".

Giora Pordes, porta-voz do Knesset, disse que os trabalhadores árabes que não foram submetidos a uma profunda investigação de segurança tiveram os capacetes marcados. Segundo ele, os árabes sem problemas com as forças de segurança usavam capacetes simples, sem a distinção.

Pordes disse que as marcas tinham como objetivo "permitir que os árabes começassem a trabalhar imediatamente", sem a necessidade de esperar por três ou quatro meses até a conclusão das investigações.

"Se alguém não gostou, nada podemos fazer além de pedir desculpas, mas não era essa a intenção. O fato é que nenhum operário reclamou sentir-se ofendido com a medida", comentou.

Entretanto, ele admitiu que o departamento de segurança do Knesset pediu à empresa contratada para a construção que distinguisse os árabes israelenses dos demais operários.
Irritado, Rivlin disse que a prática é inaceitável. "Não podemos permitir o uso de nenhum marca que possa ser vista como uma diferenciação entre as pessoas com base em raça, etnia ou religião", denunciou o líder parlamentar.

Tribuna da Imprensa, 10/03/04

O regresso forçado à URSS dos prisioneiros soviéticos

Stalin, respondendo com muita rapidez às solicitações dos Aliados, constrangidos pela presença de soldados russos no corpo da Wehrmacht, decidiu pedir o repatriamento de todos os russos que se encontrassem na zona ocidental. Não houve qualquer problema na satisfação desse pedido. Desde o fim de outubro de 1944 até janeiro de 1945, mais de 332.000 prisioneiros (dos quais 1.179 de São Francisco) foram repatriados, contra a sua vontade, para a União Soviética. Os diplomatas britânicos e americanos não só não tinham quaisquer problemas de consciência relativamente a essa atitude, como falavam a respeito dela com uma certa dose de cinismo, pois não ignoravam, como Mr. Anthony Eden, que seria preciso o uso da força para “resolver” a questão.

Por ocasião das negociações de Yalta (5 a 12 de fevereiro de 1945), os três protagonistas (soviéticos, ingleses e americanos) concluíram acordos secretos que incluíam tanto os soldados como os civis deslocados. Churchill e Eden aceitaram que Stalin decidisse a sorte dos prisioneiros que haviam combatido nas fileiras do Exército Russo de Libertação (ROA), comandados pelo general Vlassov, como se esses homens pudessem se beneficiar de um julgamento minimamente justo.

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Assinados os acordos de Yalta, não foi preciso uma semana para que vários comboios partissem em direção à URSS. Em dois meses, de maio a julho de 1945, foram “repatriados” mais de 1.300.000 indivíduos que se encontravam nas zonas ocidentais de ocupação e que Moscou considerava soviéticos (estavam incluídos os bálticos, anexados em 1940, e os ucranianos). No final de agosto, mais de dois milhões desses “russos” haviam sido “devolvidos”. Por vezes em condições atrozes: os suicídios individuais ou coletivos (famílias inteiras) e as mutilações tornaram-se freqüentes; no momento de serem entregues às autoridades soviéticas, os prisioneiros tentaram inutilmente opor uma resistência passiva, e os anglo-americanos não hesitaram em recorrer à força para satisfazer as exigências soviéticas. Logo durante a chegada, os repatriados ficavam sob o controle da polícia política. No próprio dia em que o Almanzora chegou a Odessa, em 18 de abril, houve várias execuções sumárias. O mesmo aconteceu quando Empire Pride aportou no Mar Negro.

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Os protestos contra essa política foram tardios e suficientemente raros pra que tivesse algum destaque o que apareceu publicado, no verão de 1947, na revista socialista Masses: “Que o Gengis Khan no poder feche hermeticamente as fronteiras para os seus escravos, podemos perceber sem dificuldade. Mas que tenha o direito de extraditá-los de territórios estrangeiros, isso ultrapassa até a nossa moral depravada do pós-guerra. [...] Em nome de que esse direito moral ou político se pode obrigar alguém a viver num país onde lhe será imposta a escravidão corporal e moral? Que retribuição o mundo espera de Stalin para ficar mudo diante dos gritos dos cidadãos russos que preferem matar-se a regressar ao seu país?

Os redatores dessa revista denunciavam expulsões recentes: “Encorajados pela indiferença criminosa das massas em face da violação do direito mínimo de asilo, as autoridades militares inglesas na Itália acabam de cometer um ato inqualificável: em 8 de maio, retiraram 175 russos do campo nº 7 de Ruccione, para que fossem supostamente enviados para a Escócia, além de dez pessoas no campo nº 6 (esse campo continha famílias inteiras). Quando essas 185 pessoas já estavam longe dos campos, retiraram-lhes todos os objetos que pudessem ajudá-los a cometer suicídio e foi-lhes dito que, na realidade, não iriam para a Escócia, mas para a Rússia. Mesmo assim, alguns conseguiram suicidar-se.


(O Livro Negro do Comunismo, pp. 378-380)

Brasil hipotecado desde o Império

"A segunda operação do empréstimo da independência foi contratada pelos mesmos negociadores, Barbacena e Itabaiana, com a casa Rotschild. O contrato é tão leonino como o anterior. Os £ 2.000.000 têm melhor tipo, 85, idêntico prazo, juros e amortizações; mas deviam ser dados em doze prestações mensais. "

Vejamos algumas das condições contratuais: a 3.ª manda contar os juros desde outubro de 1824 e o empréstimo foi lançado em janeiro de 1825! a 4.ª determina a comissão de ½ % sobre a compra das cautelas para a amortização, mesmo quando essas cautelas sejam as dele banqueiro-comprador; a 5.ª concede 4 % para corretagem e despesas, de maneira que a margem do tipo não teve nem essa rasgada desculpa.

"Os Rotschild comeram sozinhos essa margem sem se engasgarem. Dos 4% da corretagem atiraram a Barbacena e Itabaiana 2%. Baependi, mais tarde, tanto quanto lhe permitiam suas funções e a linguagem oficial, se horrorizava com a negociata. "Quem pode deixar de notar - escrevia - que se peça dinheiro na Europa com grandes sacrifícios e não menos risco do crédito nacional para se pagar no Brasil parte dos juros que se deviam..." E acrescentava claramente que os comissários imperiais encarregados do contrato do empréstimo haviam desfalcado os cofres públicos de 1.900.000 cruzados!

Examinado o empréstimo por uma comissão nomeada para isso pela Câmara dos Deputados, esta declarou no seu parecer, entre outras cousas, as seguintes: que, enquanto o Governo Imperial paga 5% de juros sobre qualquer adiantamento de dinheiro fora dos prazos estipulados no contrato, a casa Rotschild nada pagava pelas somas vencidas que conservasse em suas mãos; que da percentagem de 4% sobre a produto líquido da operação metade ficara com Rotschild e metade fora paga a Barbacena e Itabaiana, cabendo a estes um total de £ 72.000 ; e que os emprestadores tinham sobre a quantia total, o lucro líquido de £ 3 %. A esse parecer Barbacena replicava com uma Exposição brilhante, mas não muito convincente.

"Com esse empréstimo, reconhece Jacob Cavalcanti, iniciou-se o prestígio da casa Rotschild no crédito do Brasil, a que tem prestado assinalados serviços." O grifo é meu e tudo quanto se contem neste livro me autoriza a fazê-lo.


(de Gustavo Barroso em "Brasil, Colônia de Banqueiros")

O que há por trás do controle da natalidade?

O interesse em torno do controle de natalidade é manter o eixo de dominação entre países ricos (EEUU, Europa e Japão) e países pobres.

O temor pela mudança deste eixo de dominação é um dos motivos que se ocultam por trás do controle da natalidade ou planejamento familiar. Por isso, movem essa guerra silenciosa especialmente direcionada aos países em desenvolvimento, com vistas a frear seu crescimento demográfico e seu desenvolvimento econômico. Para isso inventaram até um termo chamado "desenvolvimento sustentável" que compreende políticas que terão como contrapartida toda e qualquer técnica contraceptiva para frear o crescimento populacional.

Alardearam exaustiva propaganda de que havia gente demais para o planeta e que esta população estava sendo a responsável pelo desequilíbrio ecológico, quando se sabe que as maiores agressões ambientais não provêm dos países em desenvolvimento, mas das indústrias dos países desenvolvidos e a propulsão consumista dos seus povos. Chegou-se a falar de "superpopulação".

Superpopulação é um termo relativo.

Em primeiro lugar, a área ocupada pelos seres humanos alcança 1% da superfície da Terra.

É verdade que o mundo experimentou um aumento populacional que começou no século dezoito. A população aumentou seis vezes nos 200 anos seguintes. Mas isso é um aumento, não uma explosão, porque tem sido acompanhado, e em grande parte feito possível, por uma explosão de produtividade, uma explosão de recursos, uma explosão de comida, uma explosão de informação, uma explosão de comunicações, uma explosão científica, e uma explosão médica. O resultado é que o aumento de seis vezes na população mundial é definhado pelo de oito vezes na produtividade mundial durante o mesmo período de 200 anos.

A corrente histérica da superpopulação começou nos anos sessenta, quando o cientista de Stanford, chamado Paul Ehrlich, escreveu um livro chamado "The Population Bomb" (A bomba populacional). Quase que como tubarões, assustando milhões de pessoas nadando no oceano, esse livro teve sucesso em amedrontar pessoas com suas profecias de fome, morte e destruição.

O relato da divisão de população da ONU de 2001, World Population Monitoring 2001, estudou o relacionamento entre o crescimento e o desenvolvimento. Ao contrário das predições apocalípticas malthusianas, esse relatório da ONU declarou: "De 1900 a 2000, a população mundial subiu de 1.6 bilhões a 6.1 bilhões de pessoas. Porém, enquanto a população do mundo aumentou próximo de 4 vezes, o produto doméstico bruto mundial (GDP) [produtividade real de bens e serviços] aumentou de 20 à 40 vezes, permitindo o mundo não apenas sustentar um aumento quadruplicado de população mas também fazer isso tão amplamente os padrões mais altos de vida."

Uma proponente liderança desta visão do nexo de população/desenvolvimento foi o demográfo econômico Professor Colin Clark, a quem é creditado o desenvolvimento do conceito de Produto Nacional Bruto (GNP). Enfatizando a função positiva do crescimento populacional no processo de desenvolvimento, Clark costumava detalhar comparações estatísticas entre nações em desenvolvimento para demonstrar uma relação positiva entre taxa de crescimento populacional e taxa de crescimento de produto per capita. Quando ele morreu em setembro de 1989, o London Times pagou um tributo ao trabalho de Clark dizendo: "Foi o fruto de uma mente independente dedicada à perfeição e apresentação de fatos mensuráveis... Ele nunca aceitou a visão pessimista de crescimento populacional, e em um simpósio internacional em 1963, com um número de autoridades eminentes presentes, a contribuição de Clark para o assunto primeiro atraiu mais fogo; mais depois, as críticas foram aceitando sua estimativa como a base para uma discussão racional.

Jornalistas ocidentais culparam a "superpopulação" pela fome etíope, o que simplesmente não foi verdade. O Governo Etíope causou-a pelo confisco de estoques de comida de mercadores e fazendeiros e exportando-os para comprar armas. Esse regime de esquerda do país, não sua população, causou a tragédia.

É freqüente invocado que a pobreza na China é resultado da "superpopulação". Mas Taiwan, com uma densidade populacional cinco vezes maior que a China continental, produz muitas vezes mais per capita. A República da Coréia, com uma densidade populacional 3,6 vezes maior que a China, tem uma produtividade per capita quase que 16 vezes maior.

Os países com altas taxas demográficas são países com força de trabalho nova, são países que podem renovar-se tecnicamente com novas idéias, enquanto os países com baixas taxas demográficas tendem a ser envelhecidos, com menor número de pessoas dispostas a trabalhar, gastando muito com previdência social e depositando esse custo nos ombros do seu setor produtivo.

Os impérios geralmente caíram com o decréscimo brutal de suas populações. O Império Romano do Ocidente caiu em 650, quando sua população em pouco mais de cem anos caiu violentamente em 6 milhões de pessoas. Em 1453, caía o Império do Oriente, quando a peste negra havia causado quase 20 milhões de mortes em cerca de 100 anos.

A densidade populacional realmente mede o "abarrotamento" e trabalha mais ou menos assim: Holanda, por exemplo, consiste em 37.466 quilômetros de terra. A população é de 14,9 milhões. Portanto, a Holanda tem 397 pessoas por quilômetro quadrado em seu território e 397 é sua densidade demográfica. A Inglaterra consiste em 245.778 quilômetros quadrados com uma população de 57.4 milhões, dando a esse país uma densidade de 233 pessoas por quilômetro quadrado. Na Alemanha, há 221 pessoas por quilômetro quadrado.

Na China, a nação mais populosa do planeta, tem uma massa territorial total de 9.6 milhões de quilômetros quadrados com uma densidade populacional de apenas 116. Indonésia e Tailândia - dois países que têm estado sujeitos a particularmente cruéis campanhas de redução populacional - têm densidades de apenas 99 e 108 respectivamente. A proporção de pessoas por quilômetro no México é muito pequena: 45. Na Etiópia é 42, significando que a Grã Bretanha é mais do que dezesseis vezes mais populosa que uma Etiópia. Em outro lugar, os números são mesmo mais impressionantes. No Senegal, por exemplo, há 37 pessoas por cada quilômetro quadrado de terra. No Brasil, há menos do que 18. A densidade populacional da Somália é meramente 13. E em alguns lugares - Namibia e Mauritânia, por exemplo - há menos que duas pessoas por quilômetro quadrado de território. Isso significa que o problema não é com população e recursos, mas com desenvolvimento e a desigualdade econômica.

A maioria dos 549.146 quilômetros quadrados de terra que constituem a França pode produzir safras para apenas cerca de meio ano. Mas no Quênia tropical, com aproximadamente a mesma quantidade de espaço, a terra pode produzir por volta de um ano.

O objetivo de diminuir as taxas de natalidade dos países pobres, alcançando as dos países ricos é manter o atual equilíbrio econômico e político.

Os principais agentes dessa guerra silenciosa são os organismos multilaterais de crédito (FMI, Banco Mundial, AID etc.), todos os organismos ligados a ONU (FNUAP, OMS, PNUD, UNICEF, UNESCO, FAO e PNUMA), grupos parlamentares internacionais especialmente cooptados para esse fim, organismos de planejamento familiar como principalmente a IPPF e suas centenas de filiais nacionais, várias e várias fundações (nos EEUU as principais são a The Ford Foundation, Pathfinder Fund e The Rockefeller Foundation) a mídia controlada, além de várias e várias ONG's.

A principal instituição de planejamento familiar, a IPPF (Planned Parenthood) , teve como fundadora Margaret Sanger, que apoiou publicamente as políticas implantadas pelo Terceiro Reich, entre as quais de esterilizar o setor da população com menor desenvolvimento intelectual e o controle dos nascimentos para a criação de uma raça superior.

Esta agenda populacional pode ser melhor compreendida pela leitura do Memorando de Estudo para a Segurança Nacional nº 200 - Implicações do crescimento da População Munidal para a segurança dos Estados Unidos da América e seus interesses ultramarinos (NSSM 2000), de 24/04/74, vulgarmente conhecido como "Relatório Kissinger". Surge ali a doutrina de segurança demográfica, segundo a qual com 80% da humanidade vivendo em países pobres (majoritariamente no hemisfério Sul), suas maiores taxas de crescimento demográfico lhes fazem presumir conflitos sociais futuros que poriam em perigo a segurança dos países ricos.

No memorando é possível ler que:

"As empresas multinacionais aparecem aqui como um mecanismo essencial do sistema global da dominação; levam a cabo uma industrialização que ao mesmo tempo em que se encarregam de limitar. Graças aos centros de decisão da metrópole, tornam possível o controle dos custos de mão-de-obra. Mantém uma chantagem baseada na ameaça do traslado de fábricas, caso considerem exorbitantes as reivindicações dos trabalhadores locais. Organizam a competência e, ao mesmo tempo, a controlam, já que as relações de competência ficam limitadas ao mundo dos trabalhadores, entre aqueles em que as desigualdades de retribuição constituem, em nível mundial, um fator de divisão que á preciso alimentar para seguir dominando. Em suma, as multinacionais velam sobre seus mercados, protegem, caso necessário, seus oligopólios e vigiam e, ocasionalmente, freiam o desenvolvimento econômico das nações satélites".

Em síntese, não é uma guerra contra a pobreza, mas contra os pobres.

Quanto ao financiamento para desenvolvimento dos países pobres, afirma que: "seria muito mais eficiente usar esses aportes para fins de controle populacional que elevar a produção através de investimentos diretos em irrigação, projetos de energia e indústrias", com o objetivo mundial de "modificar os níveis de fertilidade para o ano 2000". Prossegue dizendo:

"A economia dos EEUU vai requerer maiores e crescentes quantidades de minerais de outros países, especialmente dos menos desenvolvidos. Esse fato realça o interesse dos EEUU na estabilidade econômica e social dos países abastecedores. Sempre que se produzir um declínio nas prestações populacionais exteriorizada em índices de natalidade reduzidos, ali podem aumentar as perspectivas da dita estabilidade. A política populacional chega a ser assim de grande importância quanto ao fornecimento de recursos e aos interesses econômicos dos EEUU".

...

"Os EEUU deverão alentar os dirigentes dos países em vias de desenvolvimento a avançar no planejamento familiar ... e a relacionar as políticas de população e planejamento familiar com os maiores setores de desenvolvimento: saúde, nutrição, agricultura, educação, serviços sociais, trabalhos organizados, atividades femininas e desenvolvimento da comunidade".

...

"O governo dos EEUU teria que se interessar pelos problemas e pelos programas de população de alguns países para reduzir a taxa de natalidade. Ademais, naqueles países de grande prioridades, nos que a assistência à população é agora limitada por uma ou outra razão, devemos estar dispostos a expandir nossos esforços para mostrar a seus dirigentes as conseqüências de um crescimento demográfico rápido e os benefícios das ações para reduzir a fertilidade".

...

"Além de buscar como chegar a influenciar os dirigentes, as melhoras dos aportes no mundo dirigidas ou relacionadas aos problemas populacionais deveriam ser encaradas através de uma crescente ênfase sobre programas de educação e motivação para a população influenciada pelos mass media e a população restante, pela ONU, a USIA e a AID. Devemos dar prioridade a nossos programas mundiais de informação relacionados a esta área e considerar a expansão de convênios colaborativos com instituições multilaterais em programas de educação".

...

"... em um esforço internacional colaborativo na investigação sobre a reprodução e o controle da fertilidade humana abarcando a biomedicina e dos fatores socioeconômicos. Os EEUU, mais adiante, se oferecem para colaborar com outros países doadores interessados e organizações em atividades de planejamento familiar".

...

"O Departamento de Estado dos EEUU e da AID julgaram um importante papel estabelecer o Fundo das Nações Unidas para as Atividades de População (FNUAP), o qual atuará como ponta de lança no esforço multilateral em população,como um complemento das demais ações bilaterais da AID e dos emais países contribuintes".

...

"os programas de planificação populacional deverão induzir a ter famílias pequenas".

O FNUAP administra a quarta parte dos recursos destinados ao controle de natalidade. Os maiores doadores do Fundo são os países desenvolvidos. Estes recursos são revertidos para programas de esterilização forçada na China e de apenas um filho. Para conseguir seus objetivos, o governo chinês leva a cabo um espantoso programa de aborto forçados. Alguns recém-nascidos chegavam a ser assassinados mediante injeções letais na moleira. Dr. Blake Kerr, médico que trabalhou no Tibe, publicou um artigo no Washington Post relatando que dois monges budistas refugiados contaram-lhe que haviam visto mulheres grávidas de nove meses sendo conduzidas à força às tendas de aborto: "vimos muitas mulheres chorando, ouvimos seus gritos quando estavam esperando sua vez de entrar na tenda, e vimos o monte de fetos empilhados fora da tenda, exalando um fedor horrível". As principais vítimas do genocídio infantil são as mulheres.

Estão lançadas as bases do imperialismo anticonceptivo. Ao mesmo tempo, trabalham para a transformação do sexo em mera recreação, junto aos agentes da indústria pornográfica, financiando grupos de orgulho e direitos dos gays, movimentos ecológicos, seitas orientais do movimento da Nova Era e outros grupos anti-vida.

Friday, June 24, 2005

A Rússia, o maior país do mundo, está se tornando um deserto humano

O país mais vasto do mundo conta 145 milhões de habitantes, mas enfrenta uma grave crise demográfica. Os nascimentos estão em baixa, o número de mortes está aumentando, enquanto regiões inteiras, tais como a de Veliki Novgorod, estão vendo os seus habitantes irem embora.

Por Marie-Pierre Subtil

Doze dias após o Ano Novo, Micha ainda estava bêbado. Tão bêbado que os seus parentes o trancaram e o vigiaram para impedir que ele fosse beber em outro lugar. Mas a falta de álcool falou mais alto, e ele tentou descer pelo terraço. As suas acrobacias acabaram três andares abaixo. Deitado num leito do hospital de Veliki Novgorod, com o crânio enfaixado, e os braços e uma perna engessados, Micha exibe um sorriso de satisfação ao ouvir o médico contar a sua história. Aos 49 anos, o sobrevivente vive como se fosse uma hora de glória aquilo que poderia ter sido a sua última hora. Contudo, na teoria, ele deveria constar entre as vítimas de morte violenta que, na Rússia, alimentam estatísticas demográficas catastróficas.

Entre 1965 e 2001, a mortalidade provocada por assassinatos, suicídios, acidentes do trânsito, envenenamentos e outras causas violentas mais que duplicou. A esperança de vida dos homens (58 anos) é a mais baixa da Europa. Na região de Veliki Novgorod, ela é ainda mais reduzida (56 anos). "No plano demográfico, esta é uma região típica do norte da Rússia", indica um funcionário local. Este território de florestas e de lagos não está particularmente afastado - Moscou fica a 500 quilômetros, São Petersburgo a 200 quilômetros, o que é muito pouco neste país imenso (de 17 milhões de quilômetros quadrados, o dobro do Brasil e 31 vezes o tamanho da França) - mas, numa superfície mais extensa que a da Suíça, vivem apenas 700 mil habitantes.

Em 2003, a região perdeu cerca de 10 mil habitantes: 16.233 mortes foram registradas para 6.486 nascimentos. Isso equivale a dizer que a relação se inverteu desde os anos 50; com efeito, naquela época, havia 16 mil nascimentos para 6 mil mortes. Neste ritmo, dentro de algumas décadas, só restarão os caçadores e os ursos. As previsões? "Elas existem, porém elas não são boas", admite o vice-governador da região, que se recusa a entrar nos detalhes.

"A criança é um fardo"

Desde o recenseamento de 1989 até o de 2002, o conjunto da população russa diminuiu de 1,8 milhão de habitantes, para se estabelecer em 145,2 milhões. Se não houvesse a imigração, a queda seria três vezes superior. Neste ritmo, os especialistas da ONU estimam que o país mais vasto do mundo não deve contar mais de 101,5 milhões de habitantes em 2050. Os resultados do censo mais recente, que acabam de ser divulgados oficialmente, mostram também que esta evolução vem acompanhada por uma desertificação das zonas rurais, as quais estão confrontadas ao envelhecimento de sua população.

"Na nova Rússia, a criança é um fardo", afirma Constantin Demidov, um advogado de 33 anos com dois filhos. Assim como a sua mulher, Eleonora, ele gostaria de ter três. Mas, será que existe, no meio em que eles vivem, uma única família de três filhos? Eles olham um para o outro, tentam se lembrar. "Não, nenhuma. O máximo é dois". Neste caso, mais uma vez, as estatísticas nacionais falam por si: o número de filhos por mulher é, em média, de 1,17.

"É lógico", estima Constantin, recordando a sua "infância soviética confortável", as creches e os centros de atendimento infantis vinculados à usina, os campos de escoteiros que custavam "uma mixaria", os livros escolares gratuitos, as roupas a preços acessíveis, as atividades musicais e desportivas "praticamente de graça". "Havia uma penúria", reconhece, "mas não no que diz respeito à maneira de ocupar as crianças. Tudo era feito no sentido de facilitar a vida dos pais". Todas as usinas daquela época fecharam. Com elas, desapareceram todas as vantagens das quais as famílias beneficiavam.

"O preço do jardim de infância aumenta sem parar. Em março, tudo indica que ele irá passar para 440 rublos por mês (R$ 44,00), enquanto o salário mínimo é de 600 rublos (R$ 62,40)! Além disso, no mesmo período, as horas de atendimento diminuem", constata o casal Demidov. Eles então criticam o não-respeito do código do trabalho por parte das empresas privadas, que procuram demitir as mulheres grávidas, a penúria de alojamentos, o custo da escola, teoricamente gratuita, mas na realidade paga, as ajudas de custos pagas pelo governo às famílias, de 70 rublos (R$ 7,34) por criança por mês, apenas para as famílias que vivem abaixo do limite de pobreza, o caso de um colega de classe que se tornou contramestre numa usina por 5 mil rublos mensais (R$ 524,80): "Se ele estiver com dores de dentes, ele nem pode ir ao dentista! Ele tem um filho, mas é impossível para ele ter um segundo!" Em conseqüência disso, na região, o número de abortos (7.691 em 2002) é superior ao número de nascimentos. "O aborto é o nosso meio de contracepção", afirma o jovem advogado.

Mais abortos que nascimentos

Na segunda maternidade mais importante de Veliki Novgorod, "a gente tenta dissuadir as mulheres de abortar, mas é muito raro que consigamos", admite Galina Baranova, a obstetra-chefe. Neste estabelecimento piloto, os pais podem assistir ao parto, enquanto a coabitação da mãe e do recém-nascido é autorizada, o que é raro na Rússia. Com isso, a situação melhorou um pouco: no final dos anos 70, havia nesta maternidade dois abortos para um nascimento, enquanto nos últimos tempos, houve 1,2 aborto para um nascimento. "A gente tenta sobretudo convencer as mulheres de mais de 30 anos que estão tendo a sua primeira gravidez", prossegue Galina Baranova. Os especialistas avaliam em "10% a 20%" o número de russas que se tornaram inférteis em conseqüência de um aborto.

Nessa região, a reviravolta demográfica remonta a 1979. Naquele ano, pela primeira vez, o número de mortes superou o dos nascimentos. O fenômeno então se acentuou com a queda da União Soviética, no início dos anos 90. Houve a chegada de novos imigrantes - russos provenientes dos países bálticos que se tornaram independentes, armênios fugindo da miséria -, mas o número de imigrantes nunca alcançou o dos emigrantes, que foram embora para outras regiões, para Moscou ou São Petersburgo.

Em 2003, a região pediu ao poder central uma quota de 1.500 trabalhadores imigrantes. Ela obteve apenas 700 deles, dos quais mais da metade são armênios. Acima de tudo, nada está detendo a enxurrada de mortes prematuras.

As doenças cardiovasculares constituem a causa principal de mortalidade. "Antes, elas atingiam as pessoas de mais de 55 anos, relata o médico em chefe do hospital regional, Magomed Assadoullaiev. Atualmente, os doentes são trintões". Depois, vêm os traumatismos e os envenenamentos. No serviço onde está hospitalizado Micha, o homem que caiu do seu terraço, um médico estima que "cerca de 80% dos traumatismos são vinculados ao alcoolismo". "Na maioria dos casos, são homens de menos de 40 anos, que são trazidos para cá, em conseqüência de brigas ou de acidentes do trânsito", precisa o médico. "Nós temos muitos pedestres bêbados que são atropelados", acrescenta o chefe de serviço, mas, em muitos destes casos, aqueles que estão dirigindo também estão bêbados.

"O alcoolismo é a nossa desgraça", lamenta um funcionário público encarregado da saúde. A taxa de casos de psicoses vinculadas ao alcoolismo é duas vezes superior aqui ao que ela é na escala da federação. "As pessoas bebem porque elas são depravadas!", garante, de maneira ríspida, este homem cujo escritório é decorado com um retrato de Lênin. Será que a situação econômica não seria em parte responsável por essa calamidade? "É preciso de dinheiro para beber", garante. "A economia nada tem a ver com isso! O problema é a cerveja. Há dez anos, ela não existia por aqui. Na época da penúria, víamos homens de 40-50 anos fazer fila para comprar cerveja. Agora, ela pode ser encontrada em todo lugar, ela é mais barata do que a vodka, enquanto a propaganda está onipresente."

Cinto de segurança para covardes

Em Veliki Novgorod assim como em muitas localidades da Rússia, a noção de comportamento de risco desenvolveu-se muito pouco. "O cinto de segurança e os freios são para os covardes!", diz uma brincadeira popular. Conforme afirma o doutor Assadoullaiev, "para a maioria das pessoas, a saúde não tem valor". Para a maioria das pessoas, também, a saúde tornou-se um luxo inacessível.

Teoricamente, os tratamentos são gratuitos. De fato, uma vez que se tornou impossível para os médicos viver do seu salário (R$ 209,18 para um principiante, R$ 1.247,77 para um chefe de serviço no hospital regional), um sistema paralelo foi implantado, ao qual os aposentados, entre outros, não têm acesso por falta de dinheiro.

A crise do sistema de saúde não pára por aí. Assim, os meios do hospital regional foram revistos para baixo. Há dois anos, o estabelecimento teve de se desfazer do helicóptero e do avião que permitiam anteriormente buscar os doentes nas regiões mais remotas. Quanto às zonas rurais, elas são tão carentes de médicos que a administração acaba de lançar um programa para incitar os jovens médicos a se instalarem no campo.

O censo comprova que um terço da população russa passou a viver nas 13 cidades de mais de um milhão de habitantes que existem no país. Na região de Veliki Novgorod, um terço dos habitantes residem, aliás, na capital do mesmo nome. E, para se ter uma idéia da dimensão do "deserto" que a cerca, basta sair da cidade, escolhendo, ao acaso, a direção de uma localidade chamada Louga...

A estrada, coberta por uma fina camada de gelo, atravessa em linha reta uma floresta deixada ao abandono. Após termos andado por 25 quilômetros, chegamos finalmente a uma aldeia: uma rua, perpendicular à estrada, à beira da qual estão alinhadas cerca de vinte casas de madeira. À primeira vista, não há uma alma viva. A neve não foi retirada da pista. A aldeia, coberta por um manto branco, dorme sob o sol, numa temperatura de -18°C.

19 sobreviventes

Alexandra Ivanovna vive aqui desde o final da Segunda Guerra mundial. Ela mora sozinha dentro de um casarão cuja foto poderia muito bem servir de capa para uma revista ocidental de decoração. Mas, por trás da fachada de madeira esculpida, é a miséria que resiste. Não há água corrente. Em contrapartida, há um telefone, que é o único em toda a área. "O meu marido era o presidente do kolkoze", explica a mulher idosa, que traja um lenço na cabeça, e "valenkis" - botas de feltro - nos pés.

Na época, havia cinco ou seis crianças em cada família, e a aldeia contava mais de trezentos habitantes. Hoje, sobraram apenas 19: cinco homens - "todos nascidos antes da Guerra" - e 14 mulheres - "a mais nova é a carteira; ela tem 52 anos". Alexandra Ivanovna, "que completará 79 anos em março", não consegue se lembrar ao certo quando a escola fechou. Em 1970, talvez, logo depois da transformação do kolkoze em sovkoze? Foi naquele momento que o êxodo começou. O sovkoze produzia batatas, linho, trigo, centeio. "Havia 40 hectares de campos cultivados aqui ao lado, recorda-se a dama idosa; agora, só sobraram ervas daninhas."

O censo mais recente indica que o número de vilarejos russos de menos de dez habitantes aumentou em 4 mil no espaço de 13 anos, e que 13 mil aldeias foram totalmente abandonadas. "Antes, vivíamos bem; agora, tudo ficou muito difícil. Escrevam isso, o quanto se vive mal por aqui!", ordena Alexandra Ivanovna. A sua aposentadoria, de 1000 rublos (R$ 102,76) não lhe permite comprar carne quando passa a quitanda ambulante, nem mesmo alimentar um porco: "Um porco come demais, não temos condições." Contudo, ela nem sequer cogita de deixar a sua aldeia, para ir viver com os seus filhos e netos em Veliki Novgorod. A senhora idosa permanecerá aqui, "esperando a morte".

Tradução: Jean-Yves de Neufville

Contabildade macabra em Cuba


Segundo dados oficiais do governo cubano, mais de 2,5 milhões de abortos induzidos foram praticados de 1975 até 2001. As informações estão em:

http://www.sld.cu/anuario/anu01/cs78.htm

Ciência Atual sobre a Inteligência

Dec. 13, 1994 Wall Street Journal p A18
Ciência Atual sobre a Inteligência

Desde a publicação de "A Curva do Sino" (The Bell Curve), muitos comentaristas ofereceram opiniões sobre a inteligência humana que são incorretas com relação às atuais evidências científicas. Algumas conclusões consideradas pela mídia como desacreditadas são na verdade firmemente apoiadas e sustentadas cientificamente.

Esta declaração esboça conclusões consideradas como correntes e aceitas entre pesquisadores sobre a inteligência, em particular, na natureza, origens, e conseqüências práticas das diferenças individuais e em grupo sobre inteligência. Seu objetivo é promover uma discussão mais racional desse fenômeno que é a inteligência, que a pesquisa revelou em décadas recentes. As conclusões seguintes são descritas inteiramente nos principais livros de ensino, jornais científicos profissionais e enciclopédias sobre inteligência. O significado e a medida da inteligência

1. Inteligência é uma capacidade mental muito geral que, entre outras coisas, envolve a habilidade para argumentar, planejar, resolver problemas, pensar abstratamente, compreender idéias complexas, aprender rapidamente e aprender da experiência. Ela não é somente uma aprendizagem de livros, uma habilidade acadêmica restrita, ou esperteza em fazer testes. Mais do que isso, ela reflete uma capacidade mais ampla e mais profunda em compreender nossos ambientes --" perceber o que está acontecendo rapidamente", " perceber o sentido das coisas", ou "imaginar o que fazer".

2. Inteligência, desde que definida, pode ser medida, e testes de inteligência a medem bem. Eles estão entre os mais precisos (em termos técnicos, seguros e válidos) de todos os testes psicológicos e avaliações. Eles não medem criatividade, personalidade do caráter, ou outras diferenças importantes entre indivíduos, e nem eles pretendem isso.

3.Enquanto há tipos diferentes de testes de inteligência, todos eles medem a mesma inteligência. Alguns usam palavras ou números, e requerem conhecimento cultural específico (como vocabulário). Outros não requerem, e ao invés disso, usam formas ou desenhos e requerem apenas conhecimento de conceitos simples e universais (muito/pouco, aberto/fechado, acima/abaixo).

4. A distribuição das pessoas ao longo da linha de Q.I., de baixo para cima, pode ser representada bem pela curva do sino (em jargão estatístico, a "curva normal"). A maioria das pessoas se encontram ao redor da média (Q.I. 100). Poucos são ou muito brilhantes ou muito embotados: Cerca de 3% dos Norte-Americanos tem resultados acima de Q.I. 130 (freqüentemente considerado o limiar para a "superdotação"), com a mesma porcentagem abaixo de Q.I. 70 (sendo um Q.I. entre 70 e 75 considerado freqüentemente o limiar para o retardamento mental).

5. Os testes de inteligência não são influenciados culturalmente contra negros americanos ou outros povos de língua inglesa nascidos nos E.U.A.. Pelo contrário, resultados de Q.I. predizem inteligência igualmente com precisão para todos esses norte-americanos, não importando a raça e classe social. Indivíduos que não entendem bem o inglês podem ser apresentados a um teste não-verbal ou um teste no seu idioma nativo.

6. Os processos cerebrais que estão por trás da inteligência ainda são pouco conhecidos. Pesquisas atuais procuram, por exemplo, a velocidade de transmissão neural, o papel da glicose (energia), e a atividade elétrica do cérebro.

Diferenças entre grupos

7. Membros de todos os grupos raciais e étnicos podem ser achados em todos os níveis de Q.I.. As curvas do sino de grupos diferentes sobrepõem-se consideravelmente, mas grupos diferem freqüentemente sobre onde os seus membros tendem a se concentrar ao longo da linha de Q.I.. A curva do sino para alguns grupos (os judeus e asiáticos do Leste) estão centradas um pouco mais alto do que para brancos em geral. Outros grupos (negros e hispânicos) estão concentrados mais abaixo que brancos não-hispânicos.

8. A curva do sino para brancos está centrada aproximadamente ao redor de Q.I. 100; a curva do sino para negros Norte-Americanos está aproximadamente centrada ao redor de Q.I. 85; e a curva para os diferentes subgrupos de hispânicos está a meio caminho entre a curva dos brancos e a dos negros. A evidência é menos definitiva para onde exatamente acima do Q.I. 100 a curva está centrada para judeus e leste-asiáticos.

Importância prática

9. O Q.I. está fortemente relacionado, provavelmente mais do que qualquer outra característica mensurável humana, para muitos resultados educacionais, profissionais, econômicos, e sociais importantes. Sua relação para o bem-estar e desempenho de indivíduos é muito forte em algumas áreas da vida (educação, treinamento militar), moderada mas consistente em outros (competência social), e modesta mas consistente em outros (obediência as leis). O que quer que seja que os testes de Q.I. medem, isto é de grande importância prática e social.

10. Um Q.I. alto é uma vantagem na vida porque virtualmente todas as atividades requerem algum raciocínio e tomadas de decisão. Reciprocamente, um baixo Q.I. é freqüentemente uma desvantagem, especialmente em ambientes desorganizados. Claro que um Q.I. alto não dá mais garantias de sucesso do que um baixo Q.I. garante fracasso na vida. Há muitas exceções, mas as adversidades para o sucesso em nossa sociedade favorecem grandemente os indivíduos com Q.I.s mais altos.

11. As vantagens práticas de ter um Q.I. mais alto aumentam a medida que os desafios da vida ficam mais complexos (modernos, ambíguos, variáveis, imprevisíveis, ou multifacetados). Por exemplo, um Q.I. alto é geralmente necessário para executar bem trabalhos altamente complexos ou fluidos (as profissões comuns, administração,etc): é uma vantagem considerável em trabalhos moderadamente complexos (artes, trabalho religioso e policial); mas provê menos vantagem em colocações que requerem só tomadas de decisão rotineiras ou resolução de problemas simples (trabalho desqualificado).

12. Diferenças em inteligência não são certamente o único fator que afeta o desempenho na educação, treinamento, e em trabalhos altamente complexos (ninguém reivindica que elas são o único fator), mas inteligência é freqüentemente o fator mais importante. Quando os indivíduos já foram selecionados pela alta (ou baixa) inteligência e, portanto, não diferem muito em Q.I., como em escolas superiores (ou em educação especial), outras influências passam a ter maior importância, em comparação.

13. Certas características de personalidade, talentos especiais, aptidões, capacidades físicas, experiências, e outras características são importantes (às vezes essenciais) para um desempenho bem-sucedido em muitos trabalhos, mas elas têm uma estreita (ou desconhecida) aplicabilidade ou possibilidade de transferência entre outras tarefas e posições comparadas com a inteligência geral. Alguns estudiosos preferiram se referir a estas outras características humanas como outras "inteligências". Fonte e estabilidade de diferenças dentro de um grupo

14. Indivíduos diferem em inteligência devido a diferenças nos ambientes e em suas heranças genéticas. O índice de herança estimado varia na faixa de 0,4 a 0,8 (em uma escala de 0 a 1), indicando assim que a genética tem um papel maior do que o do ambiente em criar diferenças de Q.I. entre indivíduos. (O índice de herança é a correlação quadrada do fenótipo com o genótipo.) Se todos os ambientes se tornassem iguais para todo mundo, o índice de herança (heritability, no original em inglês) subiria para 100%, porque todas as diferenças restantes em Q.I. necessariamente seriam genéticas em sua origem.

15. Membros da mesma família também tendem a diferir substancialmente em inteligência (por uma média de cerca de 12 pontos de Q.I.) por razões tanto genéticas quanto ambientais. Eles diferem geneticamente porque os irmãos e irmãs biológicos compartilham exatamente metade dos seus genes com cada pai e mãe, e em média, só metade entre si. Eles também diferem em Q.I. porque eles experimentam ambientes diferentes dentro da mesma família.

16. O fato de que o Q.I. é altamente hereditário não significa que ele não é afetado pelo ambiente. Indivíduos não nascem com níveis fixos, inalteráveis de inteligência (ninguém reivindica isso). Q.I.s estabilizam gradualmente durante a infância, no entanto, e geralmente mudam pouco depois disso.

17. Embora o ambiente seja importante em criar diferenças em Q.I., nós ainda não sabemos como manipular isto para elevar baixos Q.I.s permanentemente. Se as recentes tentativas mostram esperança, isto ainda é uma questão de debate científico considerável.

18. Diferenças geneticamente causadas não são necessariamente irremediáveis (considere a diabetes, problemas de visão, e fenilcetonúria), nem diferenças causadas ambientalmente são necessariamente remediáveis (considere ferimentos graves, venenos, negligência grave, e algumas doenças). Ambos podem ser até certo ponto evitáveis.

A fonte e a estabilidade das diferenças entre grupos

19. Não há nenhuma evidência persuasiva de que as curvas do sino de Q.I.s. para grupos racial-étnicos diferentes estejam convergindo. Pesquisas por alguns anos mostraram que vãos de diferença em realizações acadêmicas estreitaram um pouco para algumas raças, idades, questões escolares e níveis de habilidade, mas este quadro parece muito misturado para refletir uma mudança geral nos próprios níveis de Q.I.

20. Diferenças racial-étnicas em curvas de sino de Q.I. são essencialmente as mesmas quando os jovens deixam a escola secundária daquelas quando eles entram na primeira série. Porém, porque as crianças brilhantes aprendem mais rapidamente que os estudantes lentos, estas mesmas diferenças de Q.I. conduzem a disparidades crescentes em quantia de aprendizado, a medida que os jovens avançam da primeira para a décima-segunda série. Como grandes pesquisas nacionais continuam mostrando, negros de 17 anos tem performance, em média, mais próxima a de brancos de 13 anos de idade, em leitura, matemática, e ciência, com hispânicos entre os dois resultados.

21. As razões pelas quais negros diferem entre si em inteligência parece ser basicamente as mesmas pelas quais brancos (ou asiáticos ou hispânicos) diferem entre si. Tanto o ambiente quanto a hereditariedade genética estão envolvidas.

22. Não há nenhuma resposta definitiva para por que curvas de sino de Q.I. diferem entre grupos racial-étnicos. As razões para estas diferenças de Q.I. entre grupos podem ser notadamente diferentes das razões pelas quais indivíduos diferem entre si dentro de qualquer grupo particular (brancos, negros ou asiáticos). Na realidade, está errado assumir, como muitos fazem, que a razão por que alguns indivíduos em uma população têm Q.I.s altos e outros Q.I.s mais baixos deve ser a mesma razão por que algumas populações contêm mais tais indivíduos (com alto ou baixo QI) que outras. A maioria dos peritos acredita que o ambiente é importante em empurrar a curva do sino separadamente, mas que a genética está envolvida também.

23. Diferenças racial-étnicas são um pouco menores mas ainda significativas para indivíduos das mesmas classes socioeconômicas. Para ilustrar, estudantes negros de famílias prósperas tendem a ter um resultado mais alto em Q.I. que negros de famílias pobres, mas eles não marcam uma pontuação mais alta, em média, que brancos de famílias pobres.

24. Quase todos os norte-americanos que se identificam como negros têm antepassados brancos -- a mistura com a raça branca é de aproximadamente 20%, em média -- e muitos auto-designados brancos, hispânicos, e outros tem ascendência misturada também. Porque pesquisas em inteligência baseiam-se em auto-classificação em categorias raciais distintas, como fazem a maioria das outras pesquisas de ciências sociais, seus achados relacionam igualmente a alguma obscura mistura de distinções sociais e biológicas entre grupos (ninguém reivindica o contrário).

Implicações para a política social

25. Os resultados das pesquisas não ditam nem impedem qualquer política social em particular, porque eles nunca podem determinar nossas metas. Porém, eles podem nos ajudar a calcular o sucesso provável e efeitos colaterais de buscar essas metas por meios diferentes.

* * * * * * *

Os seguintes professores -- todos peritos em inteligência e áreas relacionadas assinaram esta declaração:

Richard D. Arvey, Universidade de Minnesota
Thomas J. Bouchard, Jr., Universidade de Minnesota
John B. Carroll, Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill
Raymond B. Cattell, Universidade do Havaí
David B. Cohen, Universidade do Texas, em Austin
Rene V. Dawis, Universidade de Minnesota
Douglas K. Detterman, Universidade de Case Western Reserve
Marvin Dunnette, Universidade de Minnesota,
Hans Eysenck, Universidade de Londres
Jack Feldman, Instituto de Tecnologia da Geórgia
Edwin A. Fleishman, Universidade George Mason
Grover C. Gilmore, Universidade de Case Western Reserve
Robert A. Gordon, Universidade Johns Hopkins University
Linda S. Gottfredson, Universidade de Delaware Robert L. Greene, Universidade de Case Western
ReserveRichard J. Haier, Universidade da Califórnia, em Irvine
Garrett Hardin, Universidade da Califórnia, em Berkeley
Robert Hogan, Universidade de Tulsa
Joseph M. Horn, Universidade do Texas, em Austin
Lloyd G. Humphreys, Universidade de Ilinois, em Champaign-Urbana
John E. Hunter, Universidade do Estado de Michigan
Seymour W. Itzkoff, Faculdade de Smith
Douglas N. Jackson, Universidade de Ontario Ocidental
James J. Jenkins, Universidade do sul da Flórida
Arthur R. Jensen, Universidade da Califórnia, em Berkeley
Alan S. Kaufman, Universidade do Alabama
Nadeen L. Kaufman, Escola de Psicologia Profissional da Califórnia, em San Diego
Timothy Z. Keith, Universidade Alfred
Nadine Lambert, Universidade da Califórnia, em Berkeley
John C. Loehlin, Universidade do Texas, em Austin
David Lubinski, Universidade do Estado de Iowa
David T. Lykken, Universidade de Minnesota,
Richard Lynn, Universidade do Ulster, em Coleraine
Paul E. Meehl, Universidade de Minnesota
R. Travis Osborne, Universidade da Geórgia
Robert Perloff, Universidade de Pittsburg
Robert Plomin, Instituto de Psiquiatria, Londres
Cecil R. Reynolds, Texas A&M Universidade
David C. Rowe, Universidade do Arizona
J. Philippe Rushton Universidade de Ontario Ocidental
Vincent Sarich, Universidade da Califórnia, em Berkeley
Sandra Scarr, Universidade da Virgínia Frank L. Schmidt, Universide de Iowa

Capitalismo: um projeto judaico

Para início de conversa, leia bem o texto a seguir do insuspeito Paul Johnson em a “História dos Judeus”:

“O que é igualmente importante é que os judeus reagiam com rapidez a fenômenos e situações inteiramente novos. Sua religião os ensinava a raciocinar. O capitalismo, em todos os seus estágios de desenvolvimento, progrediu racionalizando e assim aperfeiçoando os casos de métodos existentes. Os judeus podiam fazer isso porque, embora intensamente conservadores (via de regra) dentro de seu próprio mundo estreito e isolado, não tinham parte na sociedade como um todo nem com ela tinham um compromisso emocional, e podiam assim, sem dor, verem: demolidos suas tradições, métodos e instituições – podiam, com efeito, representar um papel de comando no processo de destruição. Eram assim empresários capitalistas naturais.(p. 257)

(...)

“Os judeus inventaram os títulos ao portador, outro meio impessoal de mover dinheiro”. (p. 293)

(...)

“Os judeus dominaram a bolsa de valores de Amsterdã, onde possuíam grandes quantidades de ações correspondentes às Companhias das Índias Ocidentais e Orientais, e foram os primeiros a dirigir um comércio em larga escala de títulos de crédito”. (Idem)

Segundo Werner Sombart, os judeus romperam com o comércio medieval e substituíram-no pelo capitalismo moderno, em que a contribuição era ilimitada e agradar ao cliente era a única lei. Paul Johnson, igualmente, confirma isso. (cf. p. 294)

Na Cristandade havia as corporações de ofício faladas aqui por Leão XIII:

"O século passado destruiu, sem as substituir por alguma coisa, as corporações antigas, que eram para êles uma proteção; os princípios e o sentimento religioso desapareceram das leis e das instituições públicas, e assim, pouco a pouco, os trabalhadores, isolados e sem defesa, têm-se visto, com o decorrer do tempo, entregues à mercê de senhores desumanos e à cobiça de uma concorrência desenfreada. A usura voraz veio condenar ainda mais o mal. Condenada muitas vêzes pelo julgamento da Igreja, não tem deixado de ser praticada sob outra forma por homens, ávidos de ganância, e de insaciável ambição. A tudo isso deve acrescentar-se o monopólio do trabalho e dos papéis de crédito, que se tornaram um quinhão de um pequeno número de ricos e de opulentos, que impõe assim um julgo quase servil à imensa multidão dos operariados." (Rerum Novarum, Carta Encíclica do Papa Leão XIII, sobre a condição dos operários, 15 de maio de 1891 )

O capitalismo é a exata servidão do homem à riqueza, a inversão da mecânica do sistema social, onde a produção deveria servir ao homem e não o oposto. Ocorre justamente o inverso no capitalismo; uma inversão dos princípios. Tudo que é sagrado acaba sendo profanado pela entronização do dinheiro ao posto de uma divindade. O sistema de acumulação de capital racionalizado em si mesmo, divorcia o mundo dos negócios do império da moral e da religião. Aqueles que argumentam que a acumulação racionalizada de capital (capitalismo) podem ser caminhos de libertação da humanidade estão desprezando um ensinamento de Cristo, fiando-se no materialismo ao invés do espiritualismo:

Lc 12, 31: "Buscai antes o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo."

Conclusivamente, quem confia cegamente no poder do capital despreza o poder de Deus...

O capitalismo desviou, portanto, o homem de Deus e, com a roupagem pseudo-cristã do calvinismo, santificou o trabalho e a acumulação do capital.

Continuando...

A propaganda de produtos era proibida. Esta foi uma inovação judaica. (cf. p. 295)

“Um regulamento de Paris de 1761 chegou a proibir os negociantes de “competirem tentando angariar fregueses” ou de “distribuir prospectos que chamem atenção para o que têm a vender”. Os judeus figuravam entre os líderes em exibição, publicidade e promoção”. (p. 295)

Onde já se viu “capitalismo” sem “propaganda”?

Quem nunca ouviu falar do lema “a propaganda é a alma do negócio?”

Será que este lema tinha vez na Cristandade?

O próximo estágio de desenvolvimento para as finanças internacionais é se libertar totalmente do dinheiro em espécie. Então a obrigação simbólica dos banqueiros de prestar contas desaparecerá junto com o dinheiro vivo. A intenção deles é que qualquer pessoa terá de usar cartões de débito/crédito para todo o tipo de transações comerciais.

Tecnologia eletrônica, quando usada neste sentido, e quando não é somente expandida, mas compulsória, dará a eles controle completo de cada homem, mulher e criança no mundo. Se você não pode comprar ou vender comida, combustível, roupa - sem um cartão - você está completamente entregue a misericórdia destes homens. Se você perde o cartão ou não trabalha por algum motivo, sofrerá até emitir um outro como reposição. Se você fizer algum protesto contra alguma particular injustiça, eles poderiam invalidar seu cartão. Na próxima etapa você vai ao supermercado e o seu cartão pode não funcionar. Você oficialmente não existirá!

Quem se beneficia de semelhante esquema? Os políticos, os banqueiros? É preciso responder? Os governos são meros fantoches controlados pelas oligarquias bancárias internacionais. Nenhum de nossos covardes políticos enfrentam os secretos governadores do mundo.

O que os judeus pensam do dinheiro? As palavras a seguir são do Rabino Berg:

A Cabala ensina que o significado espiritual do dinheiro deriva e é parte da Luz do Criador. Não há nada de errado com apreciar o dinheiro ou tudo aquilo que ele pode comprar. Estes são presentes que podem e devem ser apreciados. Não há necessidade de culpa. Dinheiro é simplesmente uma das bênçãos da Luz, e nos é dado como empréstimo. Em última instância, pertence a ninguém. Sua habilidade para mudar de forma - isso é, sua liquidez, seu "fluxo" - é uma de suas virtudes principais. Flui de uma fonte divina - e com uma intenção divina. Meio paradoxalmente, os cabalistas ensinam que o melhor modo de ganhar mais dinheiro é deixar uma parte dele ir. Da mesma maneira que uma mão fortemente fechada faz com que um punhado de areia vaze por entre seus dedos, dinheiro acumulando só causa seu desaparecimento.

A doação de dinheiro é simplesmente um compartilhar de energia. Afinal de contas, isso realmente é que o dinheiro é. O ato de doar cria um circuito dinâmico de energia, sem o qual o dinheiro permanece estagnado, bloqueado e impossibilitado de crescer. Como com qualquer circuito sobrecarregado, o resultado é colapso e caos. Usar nosso dinheiro com consciência e também para propósitos espirituais transforma nosso destino. E esta transformação inclui, mas de forma alguma se limita somente a isso, nosso futuro financeiro.”

Talvez isso e o fato do FED ser controlado por judeus, explique porque as notas de 1 dólar passaram no início do século passado a estar impregnadas de símbolos judaico-maçônicos como se vê abaixo...




Mais detalhadamente: Logo de início, fica muito claro a pirâmide entrelaçada a uma imaginária estrela de seis pontas formando a palavra MASON (maçom em português), através da frase latina de 13 letras: "annuit coeptis" e da outra "Novus Ordo Secolurm", ou Nova Ordem Mundial em sentido mais claro. A mesma estrela de seis pontas (chamada estrela de David) aparece sobre a cabeça da águia, sudividida em uma constelação de 13 estrelas. A águia empunha em suas garras 13 flechas e 13 ramos de oliveira. A obsessão pelo número 13 têm um significado cabalístico. A pirâmide também tem 13 degraus e no topo temos o "olho que tudo vê" que representa a divindade.
Os banqueiros judeus, proprietários e diretores do FED - Federal Reserve Bank (Banco Central Americano) são:

Rothschild Bank of London
Warburg Bank of Hamburg
Rothschild Bank of Berlin
Lehman Brothers of New York
Lazard Brothers of Paris
Kuhn Loeb Bank of New York
Israel Moses Seif Bank of Italy
Goldman Sachs of New York
Warburg Bank of Amsterdam
Chase Manhattan Bank (Rockefeller) of New York


Alan Greenspan, que é judeu, é o presidente do FED.

Em “A Questão Judaica”, Marx afirmou:

Qual a base profana do judaísmo? A necessidade prática, o interesse pessoal. Qual o culto mundano do judeu? A traficância. Qual o seu deus mundano? O dinheiro.

Então continuemos! Ao emancipar-se do tráfico e do dinheiro e, portanto, do judaísmo real e prático, em nossa época conquistará a própria emancipação.

Uma organização da sociedade que abolisse os pressupostos da traficância e, conseqüentemente, a própria possibilidade de traficar, tornaria impossível a existência do judeu.”

...

“O judeu, que é simplesmente tolerado em Viena, por exemplo, determina a sorte de todo o império pelo seu poder financeiro. O judeu, que pode encontrar-se totalmente sem direitos no menor Estado germano, decide o destino da Europa.”

...

“O judeu emancipou-se à maneira judaica, não só pela aquisição do poder do dinheiro, mas também porque o dinheiro, por meio dele e independentemente dele, se tornou um poder mundial, enquanto o espírito judaico prático se tornou o mesmo espírito prático das nações cristãs. Os judeus emanciparam-se à medida que os cristãos se tornaram judeus”.


Não obstante sua tradição educacional voltada para o aprimoramento intelectual - é preciso reconhecer a inteligência superior que a média - a deificação descrita por Marx corroborada pela tradição cabalística, pode explicar parcialmente porque o judeu parece ter uma inclinação natural em se ocupar na teoria e na prática ao mundo dos negócios. Eis aqui uma lista de proeminentes economistas judeus, vencedores do prêmio Nobel nesse site de orgulho judaico:

VENCEDORES DO PRÊMIO NOBEL EM ECONOMIA
(41% do total mundial, 53% do total nos EUA):

http://www.jinfo.org/Nobels_Economics.html

Paul Samuelson (1970)
Simon Kuznets (1971)
Kenneth Arrow (1972)
Wassily Leontief 1 (1973)
Leonid Kantorovich (1975)
Milton Friedman (1976)
Herbert Simon 2 (1978)
Lawrence Klein (1980)
Franco Modigliani (1985)
Robert Solow (1987)
Harry Markowitz (1990)
Merton Miller 3 (1990)
Gary Becker (1992)
Robert Fogel 4 (1993)
John Harsanyi 5 (1994)
Reinhard Selten 6 (1994)
Robert Merton 7 (1997)
Myron Scholes 8 (1997)
George Akerlof 9 (2001)
Joseph Stiglitz 10 (2001)
Daniel Kahneman 11 (2002
)
· Others12
NOTAS 1. Mãe judia, pai não judeu; ver Genia and Wassily por Estelle Marks Leontief, Zephyr Press, Sommerville, MA, 1987, pp. 8 and 18. 2. Pai judeu, mãe de ancestralidade parcial Judaica, denominada como um Judeu, embora não religoso; ver Models of My Life by Herbert A. Simon, BasicBooks, New York,NY, 1991, pp. 3, 17, 112, 262. 3. Ver Jewish-American History and Culture: An Encyclopedia by Jack Fischel and Sanford Pinsker (eds.), Garland, New York, NY, 1992; The Timetables of Jewish History by Judah Gribetz, Simon and Schuster, New York, NY, 1993, p. 713. Who's Who in American Jewry, 1938 contém um registro do pai de Miller, Joel Lewis Miller. 4. Ver publicação de Dezembro de 1993 da Cornell Magazine, onde Fogel é descrito como sendo "filho de imigrantes russos judeus" em um artigo intitulado Outstanding in Distant Fields, por Daniel Gross. 5. Filho de pais judeus húngaros que se converteram ao catolicismo no ano do nascimento de Harsanyi. Ver Berkeley Economist Shares Nobel na edição de 12 de Outubro de 1994 (p. A1) do The San Francisco Chronicle; Nobel winner was saved from Nazis by Jesuit priest na publicação de 21 de Outubro de 1994 (p. 8) do The Northern California Jewish Bulletin; e http://www.nobel.se/economics/laureates/1994/harsanyi-autobio.html.
6. Pai judeu, mãe não-judia; ver http://www.nobel.se/economics/laureates/1994/selten-autobio.html.
7. Jewish father (eminent Columbia University sociologist Robert King Merton, born Meyer Robert Schkolnick; see http://www.kfunigraz.ac.at/sozwww/agsoe/lexikon/klassiker/merton/33bio.htm
), mãe não-judia. 8. A edição on-line de 16 de Setembro de 1998 do The Hamilton Spectator declara que Scholes esteve ativo em Hillel na McMaster University. Ver também: http://www.jewishsf.com/bk971017/sbwhiz.htm.
9. Mãe judaica (née Hirschfelder), pai não-judeu; ver http://www.jewishsf.com/bk011012/sfp7.shtml
http://www.princeton.edu/~psych/PsychSite/fac_kahneman.html.
12. Ragnar Frisch (1969) aparece em um número de listas judaicas. Essa reivindicação parece se originar de um registro no dicionário biográfico de H.W. Wilson do Nobel Prize Winners (H.W. Wilson Co., New York, NY, 1987) que declara que Frisch "esteve preso durante a ocupação Nazistas da Noruega como um sincero oponente do Nazismo e como um Judeu." Nós permanecemos desconfiados; a reivindicação conflita-se com a história da família de Frisch na Noruega, que se segue por muitos séculos atrás (Os judeus foram banidos de povoar a Noruega até 1851), e com a descrição de Frisch como "um devoto Cristão " no The New Palgrave: A Dictionary of Economics, Volume 2, (John Eatwell, Murray Milgate, and Peter Newman (eds.), Stockton Press, New York, NY, 1987, p. 430).
Friedrich von Hayek (1974) é descrito como sendo Judeu em um número de fontes (e.g., From Marx to Mises by David Ramsay Steele, Open Court, La Salle, IL, 1992, p. 401). Essa identificação errada é devido, em parte, por ele ter sido primo de Ludwig Wittgenstein, e sua liderança (com von Mises, que era Judeu) da geralmente judaica Escola Austríaca de economia. Em Hayek on Hayek (Imprensa da Universidade de Chicago, Chicago, IL, 1994, pp. 61-62), porém, Hayek declara que nenhum de seus ancestrais parece ter sido Judeu. Informações estão sendo procuradas na possível ancestralidade judaica de James Tobin (1981).

Echelon sistema de espionagem

A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos da América (NSA) criou um sistema espião global, com o nome de código ECHELON, que captura e analisa virtualmente todos os telefonemas, faxes, e-mails e mensagens via telex enviadas para qualquer parte do mundo. A espinha dorsal da rede ECHELON são as estações de escuta e recepção maciças direcionadas para os satélites Intelsat e Inmarsat, responsáveis pela maioria do tráfego de comunicações via telefone e fax no interior de cada país e entre países e continentes.

De acordo com Oswald le Winter, “A NSA, com sede no Forte George Meade, localizado entre Washington D.C. e Baltimore, exibe o mais invejável dispositivo de equipamento de espionagem e funcionários do mundo. A NSA é o maior empregador global de matemáticos, que compõem as melhores equipes de criadores de códigos e de decifradores de códigos jamais reunidas. O trabalho destes últimos é decifrar os códigos cifrados de comunicações estrangeiras e internas, enviando as mensagens reveladas e internas, enviando as mensagens reveladas para a sua enorme equipe de hábeis lingüistas para serem revistas e analisadas em mais de cem línguas. A NSA também é responsável pela criação de códigos que protegem as comunicações do Governo dos Estados Unidos.”

O sistema ECHELON tem uma concepção bastante simples: estações de intercessão posicionadas por todo o mundo capturam todo o tráfego de comunicações via satélite, microondas, celulares e por fibras ópticas, sendo depois toda esta informação processada através das capacidades incomensuráveis dos computadores da NSA, incluindo programas sofisticados de reconhecimento de voz e de reconhecimento de caráter óptico (OCR), através dos quais é efetuada a pesquisa de palavras-chave ou frases em código (conhecido como o “Dicionário” ECHELON) que levarão os computadores a marcar a mensagem para gravação e transcrição para futura análise. Uma ferramenta utilizada para analisar o texto das mensagens, chamada Pathfinder, examina minuciosamente grandes bases de dados de documentos e de mensagens de texto à procura de palavras e de frases-chave com base em complexos critérios algorítmicos. Programas de reconhecimento de voz convertem conversas em texto com uma análise mais aprofundada. Um sistema extremamente avançado, o VOICECAST, pode visar o padrão de voz de um indivíduo, para que todos os telefonemas que essa pessoa efetua sejam transcritos para futura análise. Os analistas dos serviços secretos em cada uma das respectivas “estações de escuta” mantém listas separadas de palavras-chave para analisarem qualquer conversa ou sistema, que é depois enviado para a sede da respectiva agência de serviços secretos que pediu a informação.

Uma História da Colonização Espanhola nas Américas

Adaptado de The Rational Argumentator, 27 de Outubro de 2002, G. Stolyarov II

Está na moda, mesmo nesses dias, vilificar os esforços dos primeiros exploradores e conquistadores da Espanha, atirando sobre eles acusações difamatórias de “genocídio cultural”, “fanatismo militante” e “imposição da força bruta”. As ordens tribais oligárquicas que se equilibram no cimo das pirâmides de ossos e nutridas por rios de sangue são vistas por tal paradigma como um Éden perdido profanado pela “ambição vulgar do capitalismo Ocidental”. Mas o que de mais verdadeiro tomou lugar? Era a Espanha uma horda de opressores devastadores ou pioneiros carregando consigo um futuro brilhante? Enquanto teorias revisionistas defendem o primeiro ponto de vista, a verdade histórica genuína defende o segundo. Considerando que seus governos substituíram aquilo que havia de mais barbárico nessas sociedades, produziram uma reforma moral e cultural entre os nativos, e ampliaram o progresso econômico e tecnológico, é muito mais apropriado elogiar os conquistadores como destemidos libertadores do que como miseráveis raivosos, que não mereceriam ser chamados.

Nesse tempo, Dr. Juan Gines de Sepulveda (1490-1573) que foi um famoso estudioso, advogado, e teólogo que defendeu os esforços da Coroa Espanhola e seus agentes no Novo Mundo contra as acusações de Bartolome de las Casas no interior do domínio da própria Espanha e a campanha suja que tinha sido lançada pelos opositores políticos da Espanha na Europa. Dr. Sepulveda tinha tomado conhecimento do fato que, para o objetivo de minar a moralidade do esforço Espanhol, os inimigos da colonização (ou mais provavelmente aqueles que não desejavam competir com os esforços espanhóis no Novo Mundo) retrataram as comunidades nativas como ilídicas, harmoniosas e hospitaleiras. Porém, ele foi capaz de notar pelas evidências e perceber que aquelas culturas dominantes na meso-américa e América do Sul sustentavam uma opressão e uma população oprimida através de sacrifícios em massa e canibalismo. “Se nós nos relacionamos com a virtude, que temperança ou misericórdia você pode esperar de homens que estão comprometidos com todos os tipos de intemperança e base de frivolidade e comer carne humana?”

Era uma questão que ele tinha posto nas audiências da Espanha do século dezesseis que dá luz sempre a maior relevância hoje a uma multidão de fatos científicos que emergem para certificar suas declarações [Nota: veja por exemplo essa notícia da AFP: http://www.rense.com/general62/eevi.htm]. Estima-se em mortes induzidas só nas mãos dos Astecas de 250,000 (Dr. Woodrow Borah da Universidade da California) à 7,300,000 (Biblioteca de Nossa Senhora do Rosário), que indica uma média diária de mortos de 865 a 20,000 inocentes civis e cativos de guerra com corações arrancados pela causa de uma absolutamente irracional superstição religiosa! E essas eram simples estimativas. Em um único dia as perdas em ocasiões especiais, tais como a cerimônia de dedicação da Pirâmide Secreta do Sol em Tenochtitlan, onde 80,400 pessoas eram massacradas, elevando-se até mais que o cume. Além disso, uma recente teoria do antropólogo norte-americano Michael Harner sugere que os Astecas, sob a aparência religiosa, praticavam sistemática e freqüente consumo de seus próprios cidadãos, canibalismo se você preferir, devido a uma carência de proteína em seu meio-ambiente.
Para sustentar suas declarações há numerosos esqueletos desmembrados, mutilados e fraturados descobertos nas sepulturas Astecas como vítimas de sacrifícios. A evidente falta de cabeças e membros nos restos dessas infelizes vítimas sugere que eles haviam sido cortadas em pedacinhos como galinhas por uma população de parasitas que requeriam o sofrimento total na região de suas contrapartes por causa de sua indolência, não desejando despender esforço mental e trabalho físico para desenvolver uma fonte de alimentação alternativa e humana. Quanto aos Incas, em sua sociedade, o sacrifício desenvolveu uma deformação psicológica depravada. Karen N. Peart, um autor pró-Inca, procurou justificar seu despotismo com a erradicação dos mais inteligentes e fisicamente atraentes jovens declarando que “na cultura Inca, era considerado uma honra ser escolhido para o sacrifício, e as vítimas vinham bastante desejosas.” Assim, distorcida e atrasada era sua assim-chamada “cultura”, de forma que a destruição das mais inocentes, promissoras e agradáveis de suas espécies era vista com uma “honra”, que a morte era a premissa condutora ao invés da vida e gerações de inocentes plebeus, normalizadas para obedecer a antítese da moralidade sem contestação.

Induzir esta forma de submissão requer um muito maior grau substancial de coerção e brutalidade, tanto crônica e flagrante, quanto à supressão de uma revolta ou a execução de um grupo de dissidentes. Tendo testemunhado carnificina, sacrifício e assassinato generalizado, os Incas se tornaram não simplesmente sem sentimentos, mas obsequiosos a isso, e foi com esse impregnado barbarismo que Sepúlveda os condenou.

Como tais atrocidades se comparam com as políticas da Coroa Espanhola e seus agentes do Novo Mundo diante dos Nativos Americanos? A piscina primordial sacrificiatória das vítimas foi desenhada desde séculos de subordinadas tribos meso-americanas, que, de acordo com as culturas do mundo, desprezadas e temidas pelo tirânico império pelo seu terror sistemático e roubo de seus mais adequados, mais aptos cidadãos a serem guiados aos altares. Essas centenas de tribos, incluindo os Tlaxcalans e Tabascans, apoiadas por Cortes, assistindo-as a depor a escravização asteca. Em troca, Cortes, como seu primeiro edito para entrar em Tenochtitlan, proibiu a prática selvagem do sacrifício humano e libertou para sempre seus aliados do cativeiro de seus cruéis soberanos. Os espanhóis procuraram estabelecer relações cooperativas e mutualmente benéficas com os nativos através de um sistema de encomienda, em que a quaisquer indígenas residindo em um pedaço de terra colonial era garantida a opção de permanecer lá e ser remunerado pelos seus serviços com dinheiro, abrigo, educação, treinamento profissional, cuidados médicos e defesa contra agressão.

Enquanto é verdade que os colonizadores abusaram desse arranjo para impor insuportáveis cargas sobre seus trabalhadores, a Coroa agiu com intenção justa e empenho diligente para remediar tais crimes. De acordo com o historiador Gregory Cerio, o Rei Ferdinando da Espanha deixou as Leis dos Burgos de 1512, que havia ordenado que os nativos fossem tratados pelos seus empreiteiros de forma merecida como um ser humano. “Nenhum índio deverá ser açoitado ou espancado ou chamado de ‘cachorro’ ou qualquer outro nome, a menos que esse seja seu nome próprio”, determinou essa legislação, ecoando a filosofia da esposa de Ferdinando, Rainha Isabela, que respeitava os índios como indivíduos livres da Coroa e garantia-lhes direitos e deveres políticos como eram esperados aos habitantes caucasianos do reino.

O Imperador Carlos V, cujo governo em 1542 desenvolveu as Novas Leis das Índias, declarando ilegal a escravidão de nativos americanos, proibindo os nativos de serem carregados como cargas com fardos além de sua capacidade, e mais tarde reformando o sistema de encomienda, despachando Audiencias, corpos de investigação e aplicação das citadas leis, ao Novo Mundo.

Aos violadores de tais decretos, as Audiencias estavam autorizadas “se houvesse quaisquer excessos, da parte dos [criminosos], ou qualquer delito que fosse cometido daqui em diante, tomasse cuidado para que tais excessos fossem propriamente corrigidos, castigando as partes culpadas com todo rigor em conformidade com a justiça.” De mais a mais, o governo da Espanha manteve uma total consideração para as honestas, razoáveis explicações do genuíno estado no Novo Mundo, de modo a se tornar seguro da implementação de suas leis.

Além disso, os ganhos materiais mútuos do monumental contato entre os dois continentes anteriormente desconjuntados e grupos de seres humanos não pode ser subestimado quando da avaliação da colonização espanhola sob uma perspectiva moral. Uma variedade de gerações de animais domésticos, tais como gado, ovelhas e suínos, que formavam o centro de um suprimento estável de alimentação em uma terra anteriormente marcada pela deficiência de proteína, chegou às Américas via Eurasia. O cavalo, uma vigorosa e confiável besta de carga e transporte, possibilitou não simplesmente uma comunicação mais ligeira e uma rede de comércio, mas moldou o estilo de vida dos Índios das planícies do norte da Nova Espanha para os três séculos subseqüentes. Trigo, cevada, arroz e aveia, alimentos fibrosos na dieta européia, estavam agora disponíveis aos nativos americanos.

Frutas cítricas, pêssego e bananas, assim como uvas, café e açúcar foram introduzidos da África com as quais Espanha e Portugal tinham com a África um comércio ativo desde os dias de Henrique, o Navegante. O ambiente quente da Meso-América e das Índias permitiu essas colheitas, para se suceder em quantidades volumosas, gerando bens de consumo, lucros para alguns dos mais aventureiros capitalistas da época, e uma massiva quantidade de oportunidades de emprego para a população nativa. Isso não foi um ato sem obstáculos de sacrifício e empenho particular em benefício da Europa. Os turcos povoaram fazendas no lado Leste do Atlântico, e milho, batata, tomate se tornaram arranjos domésticos ao longo do continente europeu. Além disso, um luxo delicioso, chocolate, estava agora disponível para os ocidentais, junto com a quinina, que era o mais antigo remédio fornecido para a cura da malária e disponível a um comércio racional, na África.

Colheitas, bens, e animais domésticos em ambos continentes abasteceram uma explosão populacional no começo da Revolução Industrial, enquanto pela primeira vez na história do homem, fome, carências e isolamento comercial foram a exceção à regra. Uma população maior, por sua vez, permitiu a especialização mais extensa e a divisão do trabalho e, daí em diante, o mais rápido desenvolvimento em todo possível aspecto científico e tecnológico da economia globalizante. Serve como suplemento o fato que culturas anteriormente analfabetas, tais como os Incas, se tornaram favorecidas com uma língua escrita para começar a erguer um edifício tecnológico robusto com a ajuda dos espanhóis.

Concordamos que o domínio espanhol não foi uma utopia e que alguns colonos cometeram crimes intoleráveis no Novo Mundo. Todavia, nós somos expostos a muita desinformação nas histórias de hoje concernindo as “atrocidades da colonização espanhola” mal interpretadas e maculadas por inimigos políticos da Espanha. William de Orange, um holandês protestante buscando instigar um cisma com o império de Hapsburg e esculpir ele mesmo uma parte dele sob motivos religiosos aludiu o barbarismo e crueldades espanholas” desde 1580, politizando a história para instigar uma revolução que não demoraria a incorporar o combustível diante de seus gritos. Theodore DeBry, um tipógrafo holandês que nunca tinha pisado no Novo Mundo, descreveu cenas horripilantes do massacre em massa e execução de Nativos Americanos pelos espanhóis, tudo de sua própria imaginação! DeBry é usado mesmo hoje como uma fonte para tais historiadores modernos como James Loewen, procurando sujar a imagem da colonização das Américas e dar causa a uma multiculturalista e racialmente conciliadora interpretação da história. O governo inglês, dirigiu a primeira monarquia protestante, Henrique VIII, que sentiu saudades de justificar a guerra com os Hapsburgs nas bases da desavença religiosa, como então por um usurpador totalitário, o Lorde Protetor Oliver Cromwell, que abraçou avidamente quaisquer difamações que lhes assistiriam para denegrir a imagem do “inimigo”. E seus motivos não eram qualquer nostalgia nem um princípio da Guerra Justa (a doutrina agostiniana da qual a Espanha aderiu no Novo Mundo). As próprias palavras de Cromwell revelam a verdade da matéria. Ele chamou a Espanha de “inimigo externo, que é a cabeça do… interesse anticristão, que está bem descrito nas Escrituras … e sob essa consideração há uma briga com o espanhol. E verdadeiramente ele tem um interesse em suas entranhas”.

Tais acusações de irreconciliável antagonismo foram niveladas à Espanha por qual razão? Porque nenhum outro senão eles em sua maioria seguia um divergente esquema de adoração religiosa dos protestantes!

Todavia, a colonização propiciou uma reforma moral para os nativos, e a expansão de comércio e progresso global, foi essencial na contribuição para tal dramática explosão de prosperidade, inovação, administração de recursos, e entendimento ético. A Espanha, como precursora de uma tal transição, deveria ser admirada e glorificada, e não vilificada pelas suas pioneiras realizações.

Fontes:

Ahmad, Brodsky, et al. World Cultures: A Global Mosaic. Prentice Hall. Englewood Cliffs, New Jersey, 1996. pp. 443-459.
Cerio, Gregory. “Were the Spaniards That Cruel?” Newsweek Magazine.
Loewen, James. The Truth about Columbus. New York: The New Press, 1992. “1493: The True Importance of Christopher Columbus.”
Meyer, Alfred. Science. November 1980. “Temple of the Aztecs.”
Modern History Sourcebook. “The New Laws of the Indies, 1542.” Available October 27, 2002: http://www.fordham.edu/halsall/mod/1542newlawsindies.html.
Our Lady of the Rosary Library. “Our Lady of Guadalupe.” Available October 27, 2002: http://olrl.org/prophecy/ladyofg.html.
Peart, Karen N. “Empire of the Sun.”
Sepulveda, Juan Gines de. “Democrates II, or Concerning the Just Causes of the War Against the Indians.”
Williams, Scott. 2002. “The Columbian Exchange.”
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