Wednesday, August 23, 2006

Protocolos: Argumento de Falsificação é Furado

Por Henry Makow Ph.D.
14 de Dezembro de 2003

Próximo à Bíblia, os Protocolos dos Sábios de Sião é talvez na maioria das vezes o mais amplamente livro lido no mundo.

Publicado na Rússia em 1903, ele propõe ser o escapado plano mestre para a "dominação mundial judaica". É o tipo da coisa que seria estudada em palestras secretas de uma sociedade oculta.

Em diferentes formas, tanto os Sionistas quanto os Nazis os tornaram sinônimo de virulento anti-semitismo e genocídio.

Mas certamente os judeus não deveriam ser culpados pelas maquinações de uma minuscule sociedade secreta. A vasta maioria dos Judeus desaprovaria esse plano mestre se eles acreditassem que ele existissem.

Certamente alguém pode condenar todo o racismo e genocídio nos termos mais fortes possíveis e ainda acreditar que os Protocolos são autênticos.

Em minha opinião, a equação com o anti-semitismo é realmente um truque para desviar a atenção pra fora desse plano mestre.

O reclame de plágio é parte da campanha de propaganda travada pelos colaboradores conscientes e inconscientes na academia e na mídia.

O CLAMOR DE FALSIFICAÇÃO

Contam-nos que os Protocolos de Sião é uma farsa, uma "falsificação provada" confeccionada pela Polícia Política Tzarista (a Okhrana) para incitar o anti-semitismo e desacreditar revolucionários.

Mas a "prova" é longe de ser convincente.

Ela consiste de três artigos publicados no London Times (16-18 de agosto de 1921) por Philip Graves.

De acordo com Graves, os Protocolos são um grosseiro plágio, capítulo por capítulo, dos Diálogos no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu de Maurice Joly (1864).

Foi fácil fazer essa reivindicação enquanto o livro de Joly estava indisponível. A polícia de Napoleão III confiscou-o tão logo ele foi publicado.

Mas está disponível agora e eu convido você a comparar os dois textos. Em minha opinião, eles são inteiramente diferentes em tom, conteúdo e propósito. Em 140 páginas, os Diálogos são duas vezes maiores que os Protocolos. A maioria de seus achados não ecoam nos Protocolos.

O argumento central é que certas referências e passagens nos Protocolos foram elevadas dos Diálogos. Ele reclama haver 50 dessas e produz cerca uma dúzia.

Sua impressionante semelhança aos Protocolos deixa pouca dúvida que o autor referiu-se aos Diálogos como parte de sua pesquisa. Ele não teve qualquer remorso de apropriar-se ou reformar umas poucas passagens que impressionavam sua imaginação.

Realmente, Philip Graves fica "impressionado pela ausência de qualquer esforço da parte do plagiário de ocultar plágios."

Isso é porque ele não tem nada a esconder.

Ele foi um gênio diabólico desenvolvendo um trabalho original. É simplista e insincero caracterizar os Protocolos como uma fraude.

PROCEDÊNCIA POLÍTICA

O artigo de Graves beija uma operação de propaganda sionista. A "exposição" de Graves dos Protocolos apareceu em agosto de 1921 quando os sionistas estavam pressionando a Liga das Nações para transformar a Palestina na terra natal judaica sob o Mandato Britânico.

Philip Grave conta a improvável história que um "Mr. X" trouxe os Diálogos até ele em Constantinopla onde ele era o correspondente do Times. Mr. X apresentou-os como uma "prova irrefutável" que os Protocolos eram um plágio.

Mr. X era um Russo Branco, que parece inacreditável, dado o papel judaico na revolução bolchevique. Ele reclama que ele comprou o livro, veja só, de "um ex-membro da Okhrana" que tinha escapado para Constantinopla.

Em A Controvérsia de Sião, (Capítulo 34) Douglas Reed, um membro do Times na época, fornece fundamentos adicionais.

Em maio de 1920, Lord Northcliffe, um co-proprietário do The Times, imprimiu um artigo sobre os Protocolos intitulado, "O Perigo Judaico, Um Panfleto Preocupante, Uma Chamada para um Inquérito" que concluía:

"Uma investigação imparcial desses pretensos documentos e sua história é mais desejável...estamos nós a liberar a matéria completa sem investigação e deixar a influência de tal livro como esse trabalho sem verificação?"

Então em maio de 1922, Northcliffe visitou a Palestina e escreveu que a Grâ-Bretanha tinha sido tão rápida em prometê-la ao povo judeu quando na realidade pertencia a 700,000 árabes muçulmanos residentes.

Sr. Wickham Steed, o editor do The Times de Londres em 1921 recusou imprimir o artigo e Northcliffe tentou queimá-lo.

De certo modo Steed estava pronto a declarar Northcliffe "insano" e comprometido. Posteriormente, Northcliffe reclamou que ele estava sendo envenenado e morreu subitamente em 1922.

Douglas Reed foi o secretário de Northcliffe mas não aprendeu sobre esses eventos até que eles apareceram na História Oficial do Times nos anos 50.

Claramente, Northcliffe tinha ofendido alguns "garotos grandes" quando ele se opôs ao Mandato Britânico na Palestina. Por que era tão importante?

Israel é intencionado ser a capital do Governo Mundial Maçônico. Eles já estão construindo a infra-estrutura.

O CLAMOR DE FALSIFICAÇÃO EM MAIORES DETALHES

Philip Graves e outros apologistas são incorretos em reivindicar que os Protocolos plagiam os Diálogos capítulo por capítulo.

Graves escreve que "o Sétimo Diálogo...corresponde com a quinta, sexta, sétima e parte do oitavo Protocolo".

Em oito páginas, esses Protocolos são duas vezes mais compridos que o Sétimo Diálogo.

Eles, na maioria das vezes, contêm material não no Sétimo Diálogo, ou em qualquer lugar mais. Eu listarei uns poucos exemplos somente do Protocolo Cinco.

Protocolo Cinco diz "nosso reino será distingüido por um despotismo de tais proporções magníficas" que "destruirá qualquer goyim que se oponha a nós por ações ou palavras".

Em contraste, o Sétimo Diálogo diz que "Morte, expropriação e tortura deveriam somente tocar um papel menor na política interna dos estados modernos".

Protocolo Cinco diz nós "roubamos [os goyim] sua fé em Deus" e "insinuamos dentro de sus mentes a concepção de seus próprios direitos" e através disso minar a autoridade dos Reis. Não há nada comparável no Diálogo Sete.

Protocolo Cinco diz, "nós deveremos assim exaurir os goyim que eles serão compelidos a nos oferecer o poder internacional [nos permitindo] gradualmente absorver todas as forças estatais do mundo e para formar um Super-Governo". Não há nada comparável no Diálogo Sete.

Protocolo Cinco diz que o "motor" de todos os estados está "em nossas mãos" e esse motor é o "Ouro". "Nós fomos escolhidos pelo próprio Deus para governar sobre toda a Terra". Não há nada comparável no Diálogo Sete.

POR OUTRO LADO

O autor dos Protocolos seleciona umas poucas passagens ou referências dos Diálogos que aparecem inalteradas (ver Graves) ou em diferente forma.

Por exemplo, os Diálogos dizem: "Em todo lugar a força precede o direito. A liberdade política é meramente uma idéia relativa. A necessidade para viver é o que domina os estados conforme ele faça indivíduos".

Nos Protocolos isso se torna, "Da lei da natureza o direito repousa no poder. A liberdade política é uma idéia mas não um fato, e alguém deve saber como usá-la [liberdade política] como uma isca não importa quando pareça necessário para atrair as massas ... para o partido de alguém para o propósito de esmagar um outro que está em autoridade." (Protocolo 1)

Graves omite a última parte para tornar a semelhança maior do que já é.

Os Diálogos (7) dizem, "O fermento revolucionário que é suprimido no próprio país de alguém deveria ser incitado por toda a Europa".

Nos Protocolos (7) "Por toda a Europa ... nós devemos criar fermentos, discórdias, hostilidades". Não há nenhuma referência para suprimi-las no próprio país de alguém.

O autor dos Protocolos não é um falsificador criando uma farsa, mas um conspirador forjando um trabalho original.

MESMO GÊNERO, DIFERENTES CONCEPÇÕES

Ambos os livros pertencem à "escola imoral" da teoria política. Maquiavel presta admiração a uma longa lista de governantes "que são progenitores de minha doutrina". Ambos pregam que poder faz o direito, o "bem" vem do mal, e os fins justificam os meios.

Mas a similaridade termina aí. O tom dos Diálogos é seco e teórico. É um debate entre imaginários teóricos políticos: Montesquieu um campeão de democracia e Maquiavel, um campeão de tirania. Os Diálogos é considerado uma crítica do reino de Napoleão III.

Montesquieu pergunta como domar o espírito de anarquia na sociedade. Maquiavel prescreve um "monstro chamado Estado" que mantém um artifício democrático mas é na prática controlado pelo "Príncipe". Ele fala a respeito de como suprimir sociedades secretas.

Por outro lado, o tom dos Protocolos é francamente conspiratório e subversivo e presta admiração a Lúcifer. Os Protocolos é um "plano estratégico do qual não pode se desviar sem correr o risco de ver o trabalho de muitos séculos vir a zero". (Protocolo 1)

Nós ficamos golpeados com um senso de relevância quando da leitura dos Protocolos. Nós imediatamente reconhecemos sua venenosa influência no mundo de hoje.

PROPAGANDA

Desde os artigos de Graves, tem havido uns poucos livros argumentando a tese de "falsificação". O último é de Norman Cohn, Justificativa para o Genocídio (1970).

Graves e Cohn admitem que "o Programa Financeiro" (Protocolos 20-24) que o autor chama de "a coroação e ponto decisivo de nossos planos" como largamente original.

Para pesquisadores sérios, o pesquisador australiano Peter Myers apresenta visões pró e contra.

Goebbels disse que a propaganda é efetiva somente quando o leitor não entende a propaganda. Segue-se que incautos escrevem a melhor propaganda. Por exemplo, veja as críticas de Rick Salutin aos Protocolos de Sião.

CONCLUSÃO

Uma centena de milhões de pessoas foram massacradas no ultimo século mas nenhuma considera a possibilidade que a espécie humana poderia ter sido subvertida.

A guerra é inferno, mas ninguém pensa que os adoradores de Satã poderiam estar por trás delas.

Eu suspeito que a Segunda Grande Guerra foi um batalha pela superioridade racial entre facções Judaicas e Arianas dos Illuminati que em verdade estão unidas no topo.

Os banqueiros centrais privados da Inglaterra, Estados Unidos e Alemanha nazista tornaram a guerra possível. Eles trabalharam como um só no Banco de Acordos Internacionais na Suiça. (Ver Charles Higham, Negociando com o Inimigo.)

O propósito da Guerra era degradar, defraudar e desmoralizar a humanidade. O holocausto forneceu um argumento para o estabelecimento de Israel como quartel general da Nova Ordem Mundial. Arianos, Judeus e muitos outros foram sacrificados e explorados.

Em minha opinião, a declaração de ilegalidade dos Protocolos sobre a dor da morte na Rússia Bolchevique e sua execração no Ocidente de hoje prova sua autenticidade.

A humanidade está em compreensão de uma diabólica conspiração. Em vista de fazer o bem, as pessoas fazem o mal, a verdade deve ser costurada para acomodar o propósito político. Isso é a instrução comunista e feminista.

Eu gostaria de ser provado errado, mas no caso dos Protocolos, o argumento de "falsificação" é propaganda.

Qual é a Origem da Estrela de Seis Pontas?

A origem e história da estrela de seis pontas (hexagrama) e seu misterioso vínculo com a humanidade dos tempos do Egito são intrigantes. A estrela de seis pontas tem sido por muito usada em magia, ocultismo, feitiçaria e astrologia, e tem sido encontrada na cena de tantos crimes que a polícia da Califórnia publicou uma diretiva para todas as escolas, avisando às crianças serem cautelosas com esse símbolo. Alguns anos atrás, foi relatado no Toronto Sun, que uma igreja e cemitério foram vandalizados e "estrelas" foram pintadas por todo lugar. O jornal decidiu não dizr que tipo de estrelas na medida em que não queriam que pessoas pensassem que os Judeus tinham sido responsáveis. Primeira e enfaticamente, os Judeus não foram responsáveis pelo vandalismo. Mas, como sempre, eles poderiam ter sido culpados. Por quê? Porque infelizmente, os Judeus têm freqüentemente usado itens e se aprofundado em práticas que são contrárias às Escrituras e a Bíblia registra muitas de tais ocorrências.

Por que a maioria dos Judeus usa a estrela de seis pontas, que eles chamam de Estrela de David, o Escudo de David ou Magen David?

Bem, eis o que é intrigante: M. Hirsch Goldberg em seu livro A Conexão Judaica declara que: "A Estrela de David não é de origem Judaica – e os antigos Israelitas nunca usaram-na como seu símbolo religioso" (eles usavam o Menorah ou Sete Castiçais). Assim, por que a estrela de seis pontas se tornou conhecida como estrela Judaica? Esse símbolo foi largamente adotado, não porque o povo Judeu o escolheu, mas ironicamente porque Adolf Hitler forçou todos Judeus a exibir uma estrela de seis pontas amarela durante o holocausto. A palavra holocausto significa oferenda queimada, e a estrela de seis pontas foi usada no passado quando sacrifícios humanos queimados foram oferecidos a Moloch e Ashtoreth na adoração de Baal. Os poucos Judeus que tiveram algo a ver com a estrela de seis pontas (hexagrama) foram aqueles que estavam envolvidas em práticas ocultas. De volta a Hitler, ele colocaria algo bom em um Judeu? Hitler tencionava insultar e destruir os Judeus, e estando ocupados no ocultismo, ele poderia querer dizer que os Judeus sejam sua oferta ao fogo para o poder. Hoje, a maioria dos Judeus exibe essa estrela por escolha, e sem pensar ou fazer um exame minucioso de sua origem e convenção através do tempo. Exibir a estrela de seis pontas se tornou um costume.

A primeira menção da estrela de seis pontas na literatura Israelita foi em Amós 5:21, quando YAWEH irritado conta a Seu povo que "Eu detesto e desprezo seus dias de festa …. Levastes, sim, o tabernáculo de Sacut, vosso rei, e Quijum, a estrela de vosso deus, ídolos que fabricastes…." Sacut (Sakkuth) e Chiun (Kaiwan) significa "estrela" e refere-se a saturno como uma estrela, e era objeto de adoração idólatra, como eles considervam ser deuses assírios. A multidão misturada que saiu do Egito com as crianças de Israel tomou a estrela com eles. Como o obelisco, a estrela de seis pontas foi um ídolo egípcio usado em adoração idólatra. Em 922 A.C. quando Salomão casou-se com a filha do Faraó, ele ficou envolvido em adoração de ídolos egípcios e se introduziu na magia e feitiçaria. Salomão construiu um altar a Ashtoreth e Moloch, e a estrela de seis pontas, o símbolo chefe dos sacrifícios humanos em círculos de magia e feitiçaria vieram a ser chamados de Selo de Salomão.

Salomão não prestou atenção aos avisos subseqüentes de Deus a cessar essas práticas abomináveis, mesmo depois que Deus ameaçou arrancar o reino de Israel da mão de seu filho. E realmente, a fenda ocorreu depois da morte de Salomão. A idolatria de Salomão causou a divisão em dois do Reino de Israel. As práticas que ele introduziu para as crianças de Israel finalmente causou à Casa de Israel ir para o exílio no Cáucaso, e a Casa de Judá ir para o cativeiro. Foi Josiah que posteriormente destruiu esse altar proibido. Você sabia que o número 666 era conectado com Salomão? (1 Kings 10:14) Sim, 666 talentos de ouro eram levados a Salomão cada mês por ninguém mais que o Rei de Tiro. Depois de você ter lido essa descrição no livro de I Reis, vá para Ezequiel Capítulo 28. Oh, que teia complicada foi tecida, quando Salomão praticou para enganar. O Rei Salomão deixou muitos artigos que provavam sua primitiva idolatria, tal como o Espelho do Rei Salomão, o Pente do Rei Salomão, e a estrela de seis pontas, que se tornou conhecida como o Selo de Salomão na feitiçaria e mundo oculto. Salomão também esboçou os fundamentos da Arte (Daniel 8:25) que posteriormente se tornou conhecida como Franco-Maçonaria, e a estrela de seis pontas apresenta-se proeminente em rituais maçônicos.

O Rei David foi o pai de Salomão, mas ele nunca foi um idólatra. Ele tornou absolutamente claro que o próprio Deus era seu escudo, não somente no Salmo 3:3 mas no Salmo 28:7, Salmo 119:114, e Salmo 144:2.

O livro, A Estrela de Seis Pontas, é o primeiro e único trabalho acadêmico que documenta a origem e uso desse símbolo. Do Egito de Salomão a magia árabe, e feitiçaria e usos druídas, a franco-maçonaria, a Mayer Amschel Bauer, que no século XVII muda seu nome para descrever a estrela de seis pontas que pendurou na porta de sua casa na Alemanha, e assim começou a família dos "Rothschild" (significando escudo vermelho). A família Rothschild incorporou esse símbolo em sua Corte de Armas. A pesquisa seguia com a estrela de seis pontas através da Cabala, na astrologia, para Hitler e sua colocação de uma estrela de seis pontas amarela nos judeus durante o holocausto, o símbolo sionista, e finalmente a bandeira do Estado de Israel.

Porque esse símbolo é compreendido de um seis dentro de um seis dentro de um seis (p.e. 6 pontos, 6 triângulos, 6 lados do hexágono interno) o pesquisador também incluiu uma olhada nas profecias de 666 no livro de Daniel etc., com respeito ao "rei desejado" (anticristo) e a "marca da Besta". Incluída também, é a significância escritural do número sete, e a descrição bíblica do messias verdadeiro, e o castiçal de sete braços (Menorah), que Deus deu aos filhos de Israel como um pacto eterno, que é também mencionado no Novo Testamento e Livro do Apocalipse. Todas as fontes são escritas na parte inferior de cada página tornando fácil aos leitores vê-las e checá-las. É o primeiro e único livro publicado sobre a origem e história da estrela de seis pontas. O livro contém informação chocante a respeito do uso da estrela de seis pontas e seu vínculo assustador com a humanidade.

Saturday, August 19, 2006

Judeus Conservadores consideram levantar a proscrição às uniões do mesmo-sexo e rabinos gays

por LAURIE GOODSTEIN

Publicado em 6 de Março de 2006

Em um encontro de portas fechadas essa semana, em um lugar indiscreto perto de Baltimore, um comitê de experts judeus na lei que prepara políticas para o judaísmo conservador considerará se levanta sua proscrição do movimento sobre rabinos gays e uniões do mesmo sexo.

Em 1992, esse mesmo grupo, o Comitê sobre Lei Judaica e Padrões, declarou que a lei Judaica claramente proibiu cerimônias de compromisso para “casais” do mesmo sexo e a admissão de pessoas abertamente gays às escolas rabínicas ou cantoriais. A votação foi 19 a 3, com uma abstenção. Desde então, líderes Judeus Conservadores dizem que eles observaram como parentes, membros da congregação e mesmo companheiros rabinos publicamente revelaram sua homossexualidade. Estudantes do Seminário Teológico Judaico em Nova Iorque, o navio-capitânia do movimento, começaram a abotoar seus botões dizendo "Ordenação sem levar em consideração a Orientação." Rabinos prepararam cerimônias de comprometimento do mesmo sexo a despeito da proscrição. A direção tomada pelos Judeus Conservadores, que ocuparam a posição central no Judaísmo entre a mais liberal Reforma e a mais estrita Ortodoxia, estarão intimamente observadas em um tempo quando muitas denominações cristãs estão girando na mesma direção. O Judaísmo Conservador reclama distinguir-se por aderir à lei Judaica e à tradição, ou halacha, enquanto franzindo para se acomodar às condições modernas.

"Isso é um bem difícil momento para o movimento," disse o Rabino Joel H. Meyers, um membro não votante do comitê da lei e vice-presidente executivo da Assembléia Rabínica, que representa os 1,600 rabinos de todo mundo.

"Há aqueles que estão dizendo, não mude o halacha porque o modelo paradigma da família heterossexual deve ser mantido," disse Rabino Meyers, uma postura que ele disse fazer parte. "Por outro lado, há um grupo no interior do movimento que diz, veja, nós perdermos consideração das pessoas mais jovens se nós não fizermos essa mudança, e o movimento parecerá chato e atrasado."

Vários membros do comitê da lei disseram em entrevistas que, enquanto qualquer coisa que pudesse acontecer em seus encontros às terças e quartas, havia votos mais do que suficientes para passar uma opinião legal (um teshuvah em hebraico) que apoiaria a abertura da porta aos membros do sacerdócio gay e uniões do mesmo sexo. O comitê da lei tem 25 membros, mas somente seis votos são necessários para validar uma opinião legal.

Os membros do comitê que se opõem a uma mudança podem tentar argumentar que a decisão é tão momentânea que cai no interior de uma categoria diferente e requer mais do que seis votos para passar, mesmo que cerca de 20, disseram os membros. Outros membros podem argumentar que nenhum voto deveria ser tomado porque o comitê e o movimento estão também divididos.

O comitê pode até adotar opiniões conflitantes, uma mudança que alguns membros dizem que simplesmente reconheceriam a diversidade no Judaísmo Conservador. As decisões do comitê não estão obrigando rabinos mas posicionam direção ao movimento.

"Eu não penso que seja tanto possível ou desejável a um movimento como o nosso ter uma aproximação a lei Judaica," disse o Rabino Gordon Tucker do Templo Israel Center, em White Plains, um membro do comitê que colaborou com outros três em uma opinião legal defendendo levantar a proibição da homossexualidade.

Mesmo se as cinco escolas rabínicas conservadoras — em Nova Iorque, Los Angeles, Jerusalem, Buenos Aires e Budapest — adotassem diferentes aproximações, o Rabino Tucker disse, "Eu não penso que necessariamente violentaria o movimento."

O movimento conservador foi por muito tempo o dominante no Judaísmo Americano, mas de 1990 a 2000 sua participação dos judeus nacionais encolheu-se de 43 a 33 por cento, de acordo com a Pesquisa Nacional de População Judaica. Nesse mesmo período, a participação do movimento de Reforma saltou a 39 por cento de 35, tornando-se o maior, enquanto o Ortodoxo cresceu a 21 por cento de 16 por cento. Estimativas são difíceis, mas há cinco a seis milhões de Judeus nos EUA.

Jonathan D. Sarna, um professor de história Judaica Americana na Universidade de Brandeis e autor de "Judaísmo Americano: uma História," disse, "Nos anos 50 quando os americanos acreditavam que todos deveriam estar na média, o movimento Conservador estava profundamente em harmonia com a cultura que privilegiava o centro. O que acontece quando a sociedade americana divide-se em eixos liberal-conservador é que a média é um lugar muito de difícil de se estabelecer."

Rabino Meyers, vice-presidente da Assembléia Rabínica, disse que ele se preocupava que qualquer decisão sobre homossexualidade poderia causar a migração dos Judeus Conservadores tanto ao Reformista, que aceita homossexualidade, quanto Ortodoxo, que a condena. Mas Dr. Sarna disse que alguns estudos sugeriram que muitos Judeus que eram mais tradicionais começaram a abandonar o movimento Conservador há mais de 20 anos, quando começaram as ordenações de mulheres. Poucos congregados estão preocupados a respeito da homossexualidade como seus líderes, disse o Rabino Burton L. Visotzky, um professor de Talmud e estudos inter-religiosos no Seminário Teológico Judeu, que gasta fins de semana em sinagogas por todo país como um estudioso visitante.

"Há tantas leis na Torah sobre comportamento sexual que nós escolhemos ignorar, assim quando nós zerarmos essa questão, eu tenho que me admirar com o que realmente está por trás.," disse o Rabino Visotzky.

A proscrição à homossexualidade é baseada em Levítico 18:22, que diz, "Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação.," e um versículo similar em Levítico 20:13.

O comitê da lei agora tem quarto opiniões legais sobre a mesa. Embora o argumento em cada seja diferente e complexo, duas opiniões essencialmente se opõem a qualquer mudança à atual lei desaprovando a homossexualidade, e uma defende a subversão da lei.

Uma quarta, escrita pelo Rabino Elliot N. Dorff, reitor e um professor de filosofia na Universidade de Judaísmo em Los Angeles, argumenta que as passagens no Levítico referem-se somente a uma proibição ao sexo anal e que relações homossexuais, cerimônias de rabinos e casamento são permissíveis.

"O que nós estamos realmente tentando fazer é manter a autoridade do halacha, mas também permitindo gays e lésbicas de ter uma vida amorosa sancionada e guiada pela lei Judaica," disse o Rabino Dorff, vice-presidente do comitê da lei.

Uma mudança na proscrição sobre homossexualidade tem sido oposta com firmeza pelo por muito tempo chanceler do Seminário Teológico Judaico, Rabino Ismar Schorsch. Mas o Rabino Schorsch está se aposentando em Junho após 20 anos, e seu successor poderia grandemente afetar a política. O Rabino Schorsch rejeitou ser entrevistado para esse artigo. Alguns oficiais conservadores disseram que, enquanto o Rabino Schorsch não seja um membro do comitê da lei, ele está muito envolvido em suas deliberações sobre esse assunto.

Se o comitê da lei não votar para mudar a proibição, alguns rabinos disseram, o assunto poderia ressurgir na convenção da Assembléia Rabínica em 19 a 23 de março, na Cidade do México.

Muitos estudantes no seminário disseram que eles acham a proscrição gay ofensiva e achariam bem-vinda uma mudança, disse Daniel Klein, um estudante rabínico que ajuda a liderar o Keshet, um grupo de direitos gays no campus. "É parte da tradição mudar, assim nós estamos inteiramente como parte da tradição," disse ele. Mr. Klein disse que mesmo que o comitê da lei não suspenda a proscrição essa semana, a mudança viria em algum momento no futuro.

"Imagine o que acontecerá 10 anos na frente quando alguns de meus coleas estão no comitê da lei, quando as pessoas de minha geração estiverem no comitê da lei," disse ele. "Não sera uma votação apertada."
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