por
Rev. Ted Pike
Como conseqüência da blitz de Israel no Líbano (verão de 2006), estandartes foram
erguidos pela juventude pró-Hezbollah para a mídia televisiva. Eles rotularam a destruição libanesa como:
“Feita na América”.
É verdade.
Os F-16, as bombas de fragmentação e outras armas de Israel foram
supridas pela América. Mas a intenção de
usá-las foi criada profundamente no coração do Judaísmo Talmúdico – na
semi-secreta “cabala”.
O que é cabala? Hoje, “cabala” é mais
imaginável em popstars como Madonna
ou Britney Spears, que se interessam pelo ocultismo. Realmente, a cabala não tem qualquer
relevância real aos gentios. É uma
teologia e prática oculta centralizada na superioridade dos judeus e seus
propósitos predestinados de dominar a sociedade.
Enquanto conservadores focam o lado escuro do
Islã, eles admitem que o judaísmo é uma religião benigna de paz e
tolerância. Mas se nós formos corajosos
o suficiente para darmos uma olhada mais de perto, encontraremos uma realidade
muito, mas muito diferente. De maneira
profunda no coração dos textos sagrados do judaísmo repousam uma série de
crenças deformadas e assustadoras.
No Antigo Testamento, Deus é um ser
consciente moral. Ele tem perfeito
conhecimento do certo e o errado, e Ele nos julga de acordo com nossas livres
escolhas morais.
Todavia, quando os judeus foram carregados
para a distante Babilônia em 587
AC, por Nabucodonosor, eles encontraram um deus muito
diferente. Eles descobriram o deus
panteísta do oriente – uma força mundial que é “grande” não porque amam ou é
boa, mas por causa de seu poder penetrante por toda parte.
Os antigos fariseus gostaram desse “deus”
porque ele não desaprovava sua perversão das leis de Deus. Os fariseus da Babilônia criaram uma teologia
secreta elaborada pela qual chamaram de “cabala”.
O eminente historiador judeu-cristão Alfred
Eidersheim comenta que “é inegável que já
no tempo de Cristo, existia uma reunião de doutrinas e especulações que eram
cuidadosamente escondidas da multidão.
Elas não eram nem mesmo relevadas aos estudiosos... Essa espécie deu luz
ao nome de cabala...” [1]
Na teologia cabalista, “Deus”, chamado de “En
Sof”, é além da descrição racional. Ele
consiste da luz mais exaltada, nobre. Como
sua extensão de ondas descem, manifestam-se em si mesmas, de acordo com os
cabalistas judeus, como um fenômeno mais maravilhoso: o povo judeu. Os judeus, sendo semi-divinos, são a
manifestação racional, física da presença de Deus no universo. Eles são tão indispensáveis à existência do
universo quanto o próton é para um átomo.
Gentios
são maus
Infelizmente, a extensão de ondas de Deus
continuou a descer, se tornando tão degenerada a ponto de produzir demônios e –
mais preocupante a Israel – criaturas satânicas chamadas “Kliphoth”, ou
gentios. O tratado rabínico “Sepher Or
Israel, 117”
recomenda: “Tome a vida dos Kliphoth e os
mate, e você agradará a Deus da mesma forma que Lhe oferecesse incenso.”
[2]
O Zohar, significando “esplendor” ou “luz”, é
o repositório de cinco volumes da doutrina cabalística e especulação
mística. Ele explica, “...’alma vivente’ refere-se a Israel, que
tem almas viventes, santas, superiores, e ‘gado’ e ‘coisa rastejante’ e ‘bestas
da terra’ aos outros povos que não são ‘alma vivente’...” [3]
De acordo com o Zohar, a maior tragédia desse
mundo é que os Kliphoth ou gentios perpetuamente alteram os níveis mais
elevados com sua má instabilidade. Enquanto
os Kliphoth continuam a existir em seu presente estado de discórdia, Deus e Seu
universo serão também desordenados.
Nesse conceito, nós achamos uma lógica para o
ódio dos cabalistas aos gentios. Cristo
disse: “Expulsar-vos-ão das sinagogas, e
virá a hora em que todo aquele que vos tirar a vida julgará prestar culto a
Deus.” (Jo 16, 2). O cabalista (resumido
hoje pelos colonos ultra-ortodoxos ‘Haredim’ em Israel) vêem o extermínio do
gentio como um processo necessário rumo à restauração da ordem do
universo. Eles ensinam que o gentio
(palestino) é uma forma de demônio que deveria ser tratado com nenhuma mais
genuína benevolência do que alguém trataria o próprio Satã.
Os gentios, a quem o Zohar descreve como
“Amalecitas”, têm uma tendência intrínseca à desordem do mundo, motivando-o a
reverter a seu estado primordial de caos (tohu) e vacuidade (bohu).
“Todos
esses [gentios] tendem a trazer de volta o mundo ao estado de tohu e bohu, e
eles causaram a destruição do templo.
Mas como “tohu” e “bohu” deram lugar à luz, assim, quando Deus Se revelar,
eles serão removidos da terra. Mas,
também, a redenção não será completa até Amalec ser exterminado.” [4]
“O povo
da terra são idólatras, e foi escrito a respeito deles: sejam removidos da face
da terra”. [5]
Sofrimento
contínuo de Israel
Até o dia sagrado quando os gentios forem
exterminados, o Zohar diz, Israel deve permanecer em uma condição contraída e
deteriorada. Isso é porque os gentios,
pela confusão que eles provocam nos níveis mais baixos, impedem as bênçãos de
Shekina nos níveis mais elevados desde adequadamente descendo sobre Israel.
Um dia, porém, as coisas serão como
significavam e ao “homem” (significando Israel) será dada a supremacia que a
ele foi criado para desfrutar. Então,
diz a cabala, o “homem deveria ser único
e reinar sobre tudo”. [6]
Como o “homem” conquistará o mundo?
“Rabbi Jehuda disse ao Rabbi Chezkia: ‘Aquele
que é para ser glorificado está apto a libertar-se dos inimigos de Israel, e os
justos são muitos para serem glorificados quando libertarem-se deles e contra
eles lutarem’. Rabbi Chezkia perguntou,
“Como devemos lutar contra eles?” Rabbi Jehuda disse, ‘É com a prudência que
empreenderás a guerra e a vitória depende de grande número de conselheiros.’
(Pr. 24, 6) ‘Através de que tipo de
guerra?’ ‘O tipo de guerra que todo
filho do homem deve travar contra seus inimigos. Aquela que Jacó usou contra Esaú – pelo
engano e trapaça se possível. Eles devem
lutar sem cessar, até a ordem adequada ser restaurada. Assim, é com satisfação que eu digo que nós
deveríamos nos livrar deles, e reinar sobre eles’”. [7]
A intenção dessa passagem é clara: dominação
mundial.
Dominação
mundial
Quando os judeus controlarem o planeta, os
cabalistas acreditam, o poder de Deus será manifesto através do Messias. “O Santo Único, bendito seja Ele, revelará
Sua força, e os exterminará [gentios] do mundo.” [8]
Naquele dia, “feliz será o resto de Israel, a
quem o Santo Único, bendito seja Ele, escolheu dentre os Goyim dos quais a
Escritura diz: ‘Suas obras são vaidade, é uma ilusão em que nós devemos
ridicularizar; eles perecerão quando Deus visitá-los com sua ira’. No momento quando o Santo Único, bendito seja
Ele, exterminar todos os Goyim do mundo, Israel sozinho subsistirá da mesma
forma como está escrito: ‘O Senhor sozinho aparecerá grande naquele dia.’” [9]
Até então, a cabala tem uma missão solene: “É
certo que nosso cativeiro ultimará até os príncipes dos gentios, que adoram
ídolos, serem destruídos”. [10]
Para apressar o fim do cativeiro de Israel, a
cabala recomenda o extermínio de gentios, não simplesmente como uma
necessidade, mas como o mais elevado dever religioso. O Zohar explica os princípios da redenção do
primogênito de um asno, oferecendo-se um cordeiro: “O asno significa um não-judeu, que é para ser redimido pela oferta de
um cordeiro, que é a ovelha dispersa de Israel.
Mas se ele recusa-se a ser redimido, então quebre seu crânio... Eles
deveriam ser retirados do livro dos viventes...” [11]
“Nos
palácios do quarto céu estão aqueles que lamentavam sobre Sião e Jerusalém e
todos aqueles que destruíram nações idólatras... e aqueles que mataram as
pessoas que adoravam ídolos são vestidas em roupas de púrpura de forma que
possam ser reconhecidos e honrados.” [12]
Para o cabalista, mesmo a esquisita e comum
liturgia da sinagoga tem um significado profundo, de longo alcance: “A festa dos tabernáculos é o período quando
Israel triunfa sobre os outros povos do mundo.
Isso é o motivo pelo qual durante essa festa, nós agarramos o loulab e o carregamos como um troféu para mostrar que
nós conquistamos todos os outros povos conhecidos como ‘populaça’...” [13]
Cabala
hoje
Quão relevante é a cabala ao judaísmo
moderno?
Embora muitos judeus hoje se tornaram tão
secularizados que esqueceram a maioria de suas próprias crenças, bem como a
literatura que é suposta sustentá-los, judeus observantes, incluindo
conservadores, ortodoxos e, especialmente, ultra-ortodoxos, ainda consideram a
cabala inspirada por Deus. Eles
acreditam que ela possui junto com Talmud a maior autoridade legal do
judaísmo. Na realidade, passagens desde
o Zohar são lidas junto com a Bíblia e o Talmud como parte do serviço de
adoração nas sinagogas todo sábado.
The
Concise History of Judaism descreve o Zohar como “escritos judaicos inspirados”. O prefácio da Edição Soncino do Zohar diz: “O Zohar apela a muitos judeus de uma forma
que os faz respeitar o mais sagrado dos livros sagrados. Pois ele espelha o judaísmo como uma
intensamente vital religião do espírito.
Mais predominante do que qualquer outro livro ou código, mais até do que
a Bíblia, dá ao judeu a convicção de um universo interior, espiritual não visto
– uma eterna ordem moral.” (p. 12)
A mesma fonte continua, “Durante o presente século houve um distinto renascimento de
interesse... na cabala, e eminentes estudiosos judeus tentaram mostrar que
esses devotos do lado místico da vida e religião judaica não eram, como
popularmente se supõe, visionários meio doidos vivendo em um universo povoado
por ficções de seus próprios cérebros degenerados, mas homens de intelecto,
estudiosos e soa sensato que miravam em trazer de volta à vida comunal
organizada judaica um sopro daquele sentimento e emoção místicos que são a
essência da vida aromática da religião, e que são indispensáveis ao judaísmo,
se é para continuar a tocar sua parte predestinada de trazer a humanidade ‘sob
as asas do Shekinah’” (p. 25)
A cabala é pensada ser divinamente inspirada
por muitos judeus porque, como o Talmud, procedia do extremo eixo da judiaria –
os mais eminentes rabinos. Muitos dos
maiores talmudistas, desde Ben Zakki e Maimônides, passando pelos numerosos
Baal-shems e talmudistas do século XVI ao XVIII, até aos quase maiores rabinos
no mundo hoje, Rabbi Steinsaltz de Jerusalém – todos foram iniciados e
praticantes da cabala. Eles levam a
cabala muito seriamente, realmente, como a palavra de Deus.
E a respeito da descrição da cabala dos
gentios como animais, que devem ser abatidos antes da “ordem” ser
restaurada? Esse conceito não é uma
opinião minoritária, mas fundamental para como a cabala estrutura Deus, Israel,
e o universo. Assim, nós podemos somente
assumir que ela fornece muito da motivação para as leis racistas, crimes de
guerra, e agenda homicida do Estado de Israel de hoje. Apesar de tudo, o judaísmo ortodoxo,
venerador da cabala, é a posição oficial do governo, hierarquia religiosa e
militar de Israel.
Conheça
seus “amigos”
Há hoje um interesse acelerado entre conservadores
e cristãos no que o Corão ensina a respeito dos “infiéis”. Muitos são ávidos em discursar como os
secretos ensinamentos da literatura mais sagrada do Islã pudessem ajudar a
explicar o terrorismo árabe internacional.
Todavia, incrivelmente, a direita evangélica
não tem qualquer interesse em similares investigações nos ensinamentos
sagrados, semi-secretos do judaísmo.
Ninguém fica curioso a respeito de como tais ensinamentos pudessem
ajudar a explicar não somente o notório mal tratamento de Israel de seus
vizinhos árabes, mas também o poder judaico por todo mundo no governo, finanças
e mídia.
Isso deve mudar. Israel está no domínio público. Se Israel espera que a América contribua
anualmente em $ 5 bilhões de dólares, sustentando-o como a quarta maior
super-potência militar, então os judeus não devem mais gritar “anti-semitismo!”
toda vez que sua mais sagrada literatura, o Talmud e o Zohar, for investigada.
Se a América está para se abster de ser penhorada
em ainda maiores desastres militares e de relações públicas no Oriente Médio,
nós devemos ter uma compreensão acurada das crenças daqueles que estamos
comprometidos a defender.
Sim, as bombas que caíram sobre o Líbano
foram feitas na América. Mas o ódio e o
racismo por trás delas foram feitos em Israel.
Notas:
[1] Eidersheim, Alfred. La Societe Juive au Temps de Jesus, p. 363, 364,
with select quotes translated by Nesta Webster, Secret Societies and Subversive
Movements, p. 10.
[2] Pranaitus, Rev. I. B. The Talmud Unmasked, p.82.
[3] Zohar I, Bereshith 47a, Soncino translation. Essa é o autorizada
edição inglesa de cinco volumes do Zohar traduzida por Maurice e Sperling.
[4] Zohar I, Bereshith 25b.
[5] Zohar I, 25a, Pranaitus.
[6] Zohar I, Bereshith 47a.
[7] Zohar I, Bereshith 160a, Pranaitus, p. 74-75. A versão Soncino dessa passagem,
contida no Vol. 2, Vayeze 160a, diz a mesma coisa, mas emu ma linguagem menos aguda.
Estudiosos da lingua hebraica e aramaica traduziram essa e outras passagens do Zohar
para mim da autorizada edição Mantuan do Zohar, do século XVI, que reside na
seção judaica da Biblioteca do Congresso.
Sua conclusão é que no caso das passagens voláteis, as traduções de Pranaitus
são consistentemente superiores às da Soncino. Em tais passagens que não podem
ser omitidas, a prática Soncino é para amolecê-las através de parafraseamento
ou omitindo-as inteiramente.
[8] Zohar III, Schemoth 7 and 9b, DePauly translation. Nesta Webster apresenta
citações selecionadas em ingles da tradução francesa DePauly do Zohar, em sua Secret Societies and Subversive Movements.
A tradução original DePauly está disponível na seção judaica da Enciclopédia do
Congresso.
[9] Zohar, Sec. Vayschlah Folio 177b, DePauly translation.
[10] Zohar I, 219b, Pranaitus p. 80.
[11] Zohar II, 43a.
[12] Zohar I, 38b and 39a.
[13] Zohar, Toldoth Noah, 63b