Friday, July 21, 2023

Comentários polêmicos sobre os negros


O CÁRATER DO NEGRO

O negro – diz MULLER – é, em todas as cousas, um sensitivo, em que a fantasia domina.  O fundo do seu temperamento é uma serenidade expansiva.  É a esta fantasia sem freio que ele deve o seu amor aos enfeites e a sua frivolidade, assim como seu gosto pelos espetáculos e pela dança.  Ele esquece as suas preocupações como as suas penas e se reconcilia com a sua sorte triste.  Vive, por assim dizer, au jour le jour; não se inquieta nem do futuro, nem do passado.  Desta falta de energia resulta uma certa bondade de temperamento para os seus camaradas e para os seus hóspedes: ele tem a mão e o coração abertos; partilha com eles a sua fortuna supondo que farão o mesmo para com ele.  Cheio de benevolência para com os seus amigos, é cruel para os seus inimigos; mas, como acontece com todas as pessoas sanguíneas, a sua cólera, o seu rancor acabam com a morte da vítima.  Ele não conhece essa espécie de crueldade canibalesca com que costumam saciar as suas paixões outras raças, como a malaia e a ameríndia.  A vida do negro se passa em contrastes; os sentimentos mais opostos acham lugar no seu coração.  Da alegria mais intensa e mais insensata ele passa ao mais amargo dos desesperos; da esperança sem limite ao extremo terror; da prodigalidade inconsiderável à avareza sórdida.

(VIANNA, Oliveira, “Raça e Assimilação”, Companhia Editora Nacional, 3ª Ed., São Paulo: 1938, pp. 44-45)

PSICOLOGIA DIFERENCIAL DAS RAÇAS

Os tipos étnicos vivem num estado de flutuação e as diferenças entre os tipos são relativas e não absolutas.  Isto não significa que estas diferenças sejam sem significação; mas apenas que elas devem ser consideradas como sendo o que realmente são, isto é, como variações de certos atributos fundamentais, que pertencem a toda a humanidade.

É este sentimento de relatividade que deve presidir a nossa compreensão dos problemas concernentes à psicologia diferencial das raças.  Esta deve ser encarada segundo o critério dos ‘grupos de freqüência’ e da distribuição dos caracteres nas grandes séries; em suma, segundo o critério da ‘lei dos grandes números’.

Em princípio, nenhum atributo da psique humana é privativo desta ou daquela raça, como queiram fazer acreditar os antigos psicologistas de raças.  Esse atributo apenas deve-se revelar mais freqüentemente neste ou naquele tipo antropológico.  É justamente nesta maior ou menor freqüência na aparição deste ou daquele atributo que vamos encontrar a caracterização física diferencial de um tipo antropológico qualquer em face dos outros.

(...)

Compreende-se agora por que uma nação não pode ser indiferente nem à qualidade, nem à quantidade dos elementos raciais que entram na sua composição.  Trazendo para a formação do plasma racial os seus ‘tipos de constituição’ mais freqüentes, estes elementos raciais determinam os tipos de temperamento e de inteligência que devem preponderar na massa social.  (...) Um povo, cujas matrizes étnicas geram, digamos, 80% de indivíduos de temperamento ‘instável’, de RIBOT, não pode dar a mesma forma de civilização, nem ter o mesmo ritmo de progresso, nem revelar as mesmas expressões de cultura, nas artes, nas ciências, na política, nas atividades econômicas, que um outro povo, cujas matrizes étnicas produzem, em quantidade mais numerosa, temperamentos práticos ativos ou resolutos.”

(Idem, pp. 50-52)

DETERMINISMO RACIAL EXISTE

Os modos de expressão da vida social, sejam morais, sejam intelectuais, de um dado grupo, como se vê, estão dependentes dos tipos de temperamentos e dos tipos de inteligência nele preponderantes.  Estes tipos de inteligência e de temperamento estão, por sua vez, dependentes dos ‘tipos de constituição’.  Ora, como estes, por sua vez, estão dependentes dos ‘tipos étnicos’, isto é, daqueles tipos somatológicos a que chamamos ‘raças’, a conclusão é que a raça é, em última análise, um fator determinante das atividades e dos destinos dos grupos humanos.

Imaginemos uma sociedade relativamente homogênea, onde domine fortemente um determinado tipo étnico.  O encadeiamento causal, o sorites antropo-sociológico deve ser este:

a) a ‘raça’ (tipo étnico) determina a maior freqüência deste ou daquele ‘tipo de constituição’;

b) este ‘tipo de constituição’ determina a maior freqüência dos ‘tipos de temperamento’ e dos ‘tipos de inteligência’;

c) estes tipos de inteligência e de temperamento mais freqüentes, portanto mais numerosos, vão condicionar as manifestações das atividades sociais e culturais do grupo.”

(Idem, pp. 54-55)

ANTROPOLOGIA BRASILEIRA

Há, com efeito, duas espécies de branco: o branco puro (genótipo) e o branco aparente, isto é, o mestiço brancóide, de aspecto ariano (fenótipo).  O mesmo se dirá do negro: há o negro puro e o mestiço (mulato) negróide.  E também o mesmo para o índio: há o índio puro e o mameluco de tipo indióide.”

(Idem, p. 233)

O PROBLEMA DO VALOR MENTAL DO NEGRO

Em relação ao negro puro, minha opinião – a que falta ainda a base de estudos psicométricos definitivos porque os já feitos, e são numeroso, não me parecem ainda bastantes) – é de que, para certos tipos de inteligência superiores, ele revela, na sua generalidade, uma menor fecundidade do que as raças arianas ou semitas, com que ele tem estado em contacto.  Para os tipos de classe F de Galton, ou para os super-normais, como se diz na tecnologia psicométrica contemporânea, o negro, com efeito, não me parece poder competir com as raças brancas, ou amarelas.  É o que a observação demonstra e os resultados das pesquisas de psicologia experimental parecem confirmar.

(...)

O que parece é que, entre os negros, estes tipos intelectualmente superiores são produzidos em pequena proporção, isto é, em proporção incomparavelmente menor do que, por exemplo, nas raças arianas ou semitas.

(...)

Equivale dizer que, numa população de 10.000 negros, haveria probabilidade de existir cerca de 80 negros de inteligência superior, ao passo que uma população de 10.000 brancos deveriam produzir-se 500.  Como estes tipos superiores se concentram, normalmente, nas altas camadas sociais e formam as elites dirigentes, pode-se concluir que a elite da população branca seria incomparavelmente mais rica de elementos superiormente dotados do que a elite da população negra.

Neste ponto, as duas raças são desiguais – e esta desigualdade se reflete na desigualdade da riqueza eugenística das suas elites respectivas.  Ora, como a civilização moderna é muito exigente destes tipos superiores na composição das suas elites, compreende-se e explica-se porque o negro, vivendo dentro desta civilização, revele certa inferioridade em face dos grupos brancos e brancóides com os quais convive.

É claro que esta inferioridade relativa do negro só é suscetível de determinação segura, ou melhor, de pré-determinação quando consideramos os negros em grupos, formando uma população; individualmente, isto é, para cada caso isolado, é absolutamente impossível saber-se se um dado negro é um tipo superior ou um tipo inferior, é um super-normal ou um sub-normal – um gifted ou um dull.

(...)

Dizer, portanto, que todo negro é estúpido é tão absurdo como seria dizer que todo branco é inteligente.

Esta desigualdade entre as duas raças só se revela, como já dissemos, quando os seus indivíduos se apresentam reunidos em grandes massas.  Nesse caso, há quase certeza matemática nesta conclusão: de que um grupo de 10 mil negros há de se mostrar incomparavelmente mais rico em dulls do que um grupo de volume igual, formado exclusivamente por tipos arianos ou semitas, por exemplo.

(RODRIGUES, Nina, “As Raças Humanas”, Livraria Progresso Editora, Salvador: 1957, pp. 271-274)

Wednesday, July 12, 2023

Civilizações Africanas não foram criadas por Negros

Que estas civilizações antigas existiram; que no centro das terras africanas se formaram grandes focos de cultura superior, não ponho em dúvida – e os documentos comprobatórios da existência destes focos, exibidos por Froebenius e investigadores anteriores a ele levam-nos a certeza disto.  Os que estudam a histórica africana são, aliás, unânimes em atestar a formação de grandes impérios nos centros onde atualmente vegetam povos negros em pleno estado de barbárie.  São fatos históricos que ninguém contesta.

O que me parece contestável é a conclusão que daí se tira – de que estas civilizações antigas, que floresceram nas zonas centrais da África, foram criadas pelos homens da raça negra, isto é, pelos tipos negros puros.

(...)

O que a observação do presente, por um lado, e, por outro, o estado da história do continente negro parecem demonstrar é que estas civilizações, que Froebenius e outros pesquisadores encontraram na África, nas suas regiões centrais, não são, certamente, criações dos povos negros: mas, sim, de mestiços afro-semitas, isto é, negróides berberizados ou arabizados, do mesmo grupo dos ‘fulas’, dos ‘mandingas’, dos ‘haussás’ dos ‘mossis’, dos ‘somalis’ e outros tipos de mulatos característicos.

(...)

O reino do Gana ou Ghanata, cuja fundação deve datar do século IX da era cristã, floresceu justamente sobre as margens do Niger, na região das suas cabeceiras, em pleno centro da ‘brousse’ africana; mas não foram os negros puros, habitantes das grandes restas, que o fundaram, nem a civilização  que este império representa se deve a eles.  Os textos do Tarikh-es-Soudan, em que vem o testemunho dos cronistas árabes que o conheceram no esplendor da sua grandeza, o fazem criação de povos brancos – e não negros.

(...)

Os elementos civilizadores, que edificaram o grande império de Gana, eram, ali, pois, estes príncipes de origem berbere ou árabe e a massa, ali afluente, de chamitas, homens não negros puros, mas de raça ‘vermelha’ (provavelmente mestiços fixados de semitas com negros das florestas africanas).

O mesmo se deu com o império de Songhai, fundado cerca de dois séculos depois (XI) e que sucedeu ao Gana, destruído pelas tribos conquistadoras, vindas do alto Egito.  Os chefes destas tribos, que submeteram o antigo império de Gana e fundaram o império de Songhai, originaram-se, segundo a tradição recolhida pelo Tarikh, da região do Yemen, na Arábia.  Eram de raça semita – e não negra.  Os negros representaram ali, neste novo grande império, a base material do trabalho – e não os agentes civilizadores.

Não foi outra a gênese deste outro foco de civilização representada pelo grande reino de Bornú.  Os elementos que o fundaram não eram negros puros e sim mestiços, oriundos do cruzamento de berberes com negros, isto é, eram da raça vermelha do Sudão e não da raça negra propriamente dita.

(...)

O que o estudo da história antiga da África demonstra, pois, é que:

a) os grandes centros de civilização, surgidos no interior do continente africano, não foram organizados por povos de raça negra; mas, sim, por povos estranhos, por conquistadores árabes ou berberes, que se caldearam com a primitiva população negra, formando uma massa de mestiços, de que eles se fizeram os educadores e guias;

b) que estes centros de civilização se constituíram, não no seio das grandes florestas tropicais, mas na região das estepes, nas grandes planícies campinosas do Sudão ou nos seus limites com a região das grandes florestas – isto é, nas zonas, ou cortadas pelas grandes linhas de caravanas dos mercadores árabes ou invadidas pelos conquistadores vindos do Egito ou da Arábia, ou dominadas pelas tribos de raça chamita, como os fellatas, fulas etc.  Os negros puros, vivendo nas florestas do Congo ou da Angola, nunca criaram civilização alguma.

(...)

Os criadores dos grandes focos de civilização, assinalados em épocas remotas no continente negro, não foram, pois, negros; mas árabes; mas berberes; mas mestiços de uns e de outros.  Dado o fato de que é impossível impedir a corrupção do sangue, mesmo no regime das aristocracias fechadas ou de casta, pode-se concluir que os elementos que mantiveram estas civilizações deviam ser mestiços – e não semitas puros.

Keane , reconhece, aliás, que o árabe e, principalmente, o berbere representam na África, em relação à população negra, o papel de agente de fermentação (leavening element, como ele diz).  Eles preparam, com o caldeamento do seu sangue com o sangue dos negros puros, as condições necessárias ao progresso e à civilização daquelas populações barbarizadas.  É esta conclusão a que chega esse grande etnólogo, depois de comparar os grupos de negros puros com as raças mestiças do Sudão, da Abissínia e da Somalilândia: Kanuris, Songhais, Gallas, Fulas e, mesmo, os negróides do grupo Bantu.  Estes, segundo Keane, não são negros puros; mas a dosagem do sangue berbere neles é menor do que nos negros sudaneses e nos mestiços mouros.  Entretanto, basta a presença deste pequeno quantum de snague semita para fazê-los superiores às genuínas populações negras.

(...)

Na África Sudanesa, estes elementos mestiços (Pehuls, Fulas, Felatas, Somalis, Gallas, Bahimas etc.) mostram-se sempre superiores aos verdadeiros negros.  Por isso, nas tribos miscigenadas, formam eles a aristocracia e a classe dos proprietários.  É, ainda, Johnston quem o diz: - ‘Nas tribos de negros puros, são estes mestiços que dominam como elementos da aristocracia, como sacerdotes e como proprietários de rebanhos’

(...)

Ora, Roscoe, que os observou de perto, descreve os Bahimas como indivíduos que só são negros pela cor escura e pelo tipo do cabelo; mas todos possuindo lábios finos, nariz direito e rosto delicadamente conformado, revelando a larga dose de sangue semita, que lhes circula nas veias: - ‘They have straight noses with a bridge, thin lips, finely chiselled faces, heads well set on fairly developed frames, anda a good marriage: there is in fact nothing but their colour and their short woolly hair to make you think of them as negroids.”

(VIANNA, Oliveira, “Raça e Assimilação”, Companhia Editora Nacional, 3ª Ed., São Paulo: 1938, pp. 275-284)

NEGROS NUNCA CRIARAM CIVILIZAÇÕES

O negro puro, portanto, não foi nunca, pelo menos dentro de campo histórico em que o conhecemos, um criador de civilizações.  Se, no presente, os vemos sempre subordinados aos povos de raça branca, com os quais entraram em contato; se, nos seus grupos mais evoluídos das regiões das grandes planícies nativas, são os elementos mestiços, são os indivíduos de tipo negróide, aqueles que trazem doses sensíveis de sangue semita, os que ascendem às classe superiores formam a aristocracia e dirigem a massa dos negros puros; como não o seriam também nestas épocas remotas, em que se assinalam estes grandes focos de civilização?

(...)

Não sei se o negro é realmente inferior, se é igual ou mesmo superior às outras raças; mas julgando pelo que os testemunhos do presente e do passado demonstram, a conclusão a tirar é que, até agora, a civilização tem sido apanágio de outras raças que não a raça negra; e que, para que os negros possam exercer um papel civilizador qualquer, faz-se preciso que eles se caldeiem com outras raças, especialmente com as raças arianas ou semitas.  Isto é: que percam a sua pureza.

(Idem, pp. 284-285)

Num artigo de polêmica, escreveu o Dr. Silvio Romero (A emancipação dos escravos, Revista Brasileira, 1881: ‘não há exemplo de uma civilização negra.  A única civilização africana, a do Egito, era branca, do ramo cuschitosemita, e ainda hoje nos baixo relevos e antigas pinturas egipcianas se nos deparam, ao lado dos belos tipos brancos, os seus escravos negros com a mesma fisionomia dos atuais pretos do Darfur ... A África esteve desde a mais remota antiguidade em contacto com os egípcios, persas, gregos, romanos, fenícios, cários e árabes, e o negro nunca chegou a civilizar-se! Há quatro séculos está em contacto com os modernos povos europeus e continua nas trevas’.  E, a propósito desta inferioridade cultural do negro, cita a passagem do naturalista Huxley, relativa à emancipação na América do Norte, da qual convém destacar alguns trechos.

‘Pode ser absolutamente certo, diz Huxley, que alguns negros sejam superiores a lguns brancos; mas nenhum homem de bom senso, bem esclarecido sobre os fatos, poderá crer que em geral o negro valha tanto quanto o branco e muito menos seja-lhe superior quanto o branco e muito menos seja-lhe superior.  E se assim é, torna-se impossível acreditar que logo que sejam afastadas todas as incapacidades civis, desde que a carreira lhe seja aberta e que não sejam nem oprimidos nem favorecidos, nossos irmãos progrnáticos possam lutar com vantagem com os seus irmãos melhor favorecidos de cérebro ... Nossos irmãos negros não poderão, pois, chegar aos mais altos lugares da hierarquia estabelecida pela civilização, ainda que não seja necessário confina-los lá para a última classe.”

(RODRIGUES, Nina, “As Raças Humanas”, Livraria Progresso Editora, Salvador: 1957, pp. 112-113)

 

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