Saturday, June 04, 2005

Trabalhadores chineses assinam contrato de não-sexo

Trabalhadores chineses de uma companhia em Israel têm sido forçados a concordar em não manter relações sexuais ou casarem-se com israelenses, como uma condição de arrumarem o emprego.

De acordo com um contrato que eles são requeridos a assinar, os trabalhadores homens não devem ter quaisquer contatos com mulheres israelenses, incluindo prostitutas, disse Rafi Yaffe, um porta-voz da polícia.

Ele disse não haver nada ilegal sobre o requerimento e que nenhuma investigação foi aberta.

Um advogado israelense que não se identificar disse que, embora o contrato deva parecer legal, ele seria rejeitado se disputado na corte. “O ponto é que um trabalhador chinês irá concordar com qualquer coisa e, então, não haverá ninguém para ajuda-lo se houver um problema”, disse.

Os operários também estão proibidos ao engajamento em qualquer atividade religiosa ou política. O contrato especifica que os ofensores serão mandados de volta para a China às suas próprias expensas.

Em torno de 260.000 estrangeiros trabalham em Israel, tendo substituído os operários palestinos durante 3 anos de luta. Quando o governo primeiro permitiu a entrada de trabalhadores estrangeiros no final da década de 1990, os ministros advertiram sobre uma “bomba-relógio social” causada pela assimilação dos estrangeiros com os israelenses.

Mais da metade dos trabalhadores estão ilegalmente no país. A polícia israelense tem aumentado esforços para deportar aqueles que trabalham sem permissão devido à ascensão do desemprego israelense, que alcançou 11% nos meses recentes.

Advogados de trabalhadores estrangeiros que também vêm da Tailândia, Filipinas e Romênia, dizem que eles são sujeitos a condições semi-escravistas e seus patrões freqüentemente removem seus passaportes e recusam a pagar-lhes.

Analistas dizem haver muita divisão dentro das sociedade israelense sobre imigração e posição social, embora o conflito com os palestinos tenha dado a ela uma aparência de unidade. Imigrantes recentes, como os russos e os etíopes, são repugnados pelos imigrantes mais antigos e existe muito ressentimento entre os israelenses seculares nos privilégios dados aos judeus ultra-ortodoxos. Os trabalhadores estrangeiros estão no fundo da pilha.

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