Friday, March 07, 2014

Cristãos em Jerusalém querem que os Judeus parem de escarrar Neles...


Há algumas semanas, um clérigo Ortodoxo Grego, já senhor, em Israel compareceu em um encontro em um escritório governamental na área de Givat Shaul de Jerusalém. Quando ele retornou a seu veículo, um homem já idoso vestindo um Solidéu se aproximou e bateu no vidro. Quando o clérigo abaixou o seu vidro, um transeunte escarrou em seu rosto.
O clérigo preferiu não registrar uma queixa com a polícia e disse a um chegado, que ele já estava acostumado a ser escarrado por Judeus. Muitos clérigos de Jerusalém estão sujeitos a abusos deste tipo. Na maioria das vezes, eles ignoram essas coisas mas algumas vezes não é possível ignorar.
No domingo, uma querela ocorreu quando um estudante de Yeshiva escarrou na cruz sendo carregada por um Arcebispo Armênio durante uma procissão perto do Santo Sepulcro, próximo a Cidade Velha. A cruz do Século 17 do Arcebispo foi quebrada durante a contenda e o mesmo estapeou o estudante de Yeshiva.
Ambos foram questionados pela Polícia e o estudante de Yeshiva será levado a julgamento. A Corte do Distrito de Jerusalém por enquanto proibiu o estudante de aproximar-se da Cidade Velha por um período de 75 dias.
Mas os Armênios estão longe de estarem satisfeitos pelas ações da Polícia, e dizem que este tipo de situação tem acontecido por anos a fio. O Arcebispo Nourhan Manougian diz que ele espera alguma posição do Ministério de Educação.
Quando acontece algum ataque contra Judeus em algum lugar do mundo, o governo de Israel é atiçado, então porque quando a nossa religião e nosso orgulho são feridos, porque não tomam medidas mais severas?” ele questiona.
De acordo com Daniel Rossing, ex-conselheiro do Ministério de Relações Religiosas nos assuntos Cristãos, e diretor de um Centro para Diálogo Cristãos-Judeus, justamente onde tem havido um aumento nestes tipos de incidentes, “como parte de uma atmosfera carente de tolerância no país.
Rossing diz que há características em comum no ponto de vista do tempo e o local dos incidents. Ele aponta o fato de que há mais incidentes em áreas onde Judeus e Cristãos frequentam, tais como os bairros Judeus e Armênios da Cidade Velha e o Portão de Jaffa.
Há um número elevado em certos períodos do ano, tais como a festa do Purim. “Eu conheço Cristãos que se trancam em casa durante a festa do Purim inteira,” ele diz.
O ex-conselheiro do Prefeito das relações Cristãs, Shmuel Evyatar, descreve essa situação como “uma grande desgraça.” Ele diz que muitos dos instigadores são estudantes de Yeshiva da Cidade Velha que veêm a religião Cristã como desdém.
Estou certo de que o fernômeno terminaria assim que os Rabinos e conhecidos educadores denunciem. Em prática, Rabinos de Yeshiva ignoram ou até mesmo encorajam,” ele diz.
Evyatar diz que ele mesmo foi escarrado enquanto andava com um Bispo Sérvio no bairro Judeu, perto de sua casa. “Um grupo de estudantes de Yeshiva escarrou em nós e seu mestre simplesmente ficou plantado assistindo.
Oficiais do Município de Jerusalém disseram que estão cientes do problema, mas eles tem de resolver isso com a Polícia. Shmuel Ben-Ruby, o porta-voz da Polícia, disse que ele só obteve duas reclamações de Cristãos no espaço de tempo de dois anos. Ele disse que, em ambos os casos, os perpetradores foram pegos e punidos.
Ele disse que a Polícia implantou um número excessivamente elevado de patrulhas e tecnologias especiais na Cidade Velha e seus arredores, em uma tentativa de manter a ordem.

Traduzido de: Haaretz

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