Monday, June 20, 2011

O materialismo racista do judaísmo e o desprezo aos não-judeus



“Autoridades em leis religiosas Haredi em recentes anos têm lidado com o seguinte assunto: ‘É permissível para um judeu pio receber uma transfusão de sangue de não-judeus ou de judeus que não observam as leis religiosas judaicas?’ Rabis Haredi temem que, recebendo sangue secular ‘corrompido’, ou sangue não-judeu poderia causar a um pio judeu comportar-se muito mal e mesmo, Deus me livre, prejudicar sua observância das leis religiosas judaicas.

Vários meses antes do requerimento supra-mencionado, Rabi Ovadia Yoseph endereçou esse problema longamente em seu novo livro, Questões e Respostas – Opiniões: ‘O sangue que vem de comidas proibidas [isto é, não-kosher] pode causar um efeito negativo sobre seus recebedores judeus. Pode produzir más qualidades, tais como crueldade e/ou audácia ... Portanto, um judeu pio, que necessita urgentemente de uma transfusão e que não encara qualquer perigo em esperar receber sangue de um judeu estritamente religioso, deveria esperar.’ Rabi Yoseph ofereceu um conselho similar àqueles judeus pios necessitando transplantes de órgãos; ele aconselhou-os a somente aceitar tais doações de outros judeus pios. Essa sentença irrompeu em uma séria disputa entre rabis em Israel e impressionou muitos judeus seculares. Em um outro artigo publicado, Albaum reportou que Rabi Mordechai Eliyahu, um ex-rabi chefe de Israel, discordou do Rabi Yoseph e declarou: “Quando um judeu secular nasce, ele nasce com sangue kosher e todas as comidas proibidas que ele posteriormente come são dissolvidas e tornadas marginais em seu sangue.” Com respeito aos não-judeus, porém, o Rabi Eliyahu na maioria das vezes concordou com o Rabi Yoseph e sustentou que judeus religiosos deveriam tentar evitar doações de sangue deles. Rabi Eliyahu não proibia totalmente as doações de sangue para judeus de não-judeus. Ele declarou:

É permitido em certos tempos que judeus recebam sangue, ou no caso de leite de amas de leite de não-judeus, apesar do fato que tal sangue seja prejudicial às suas características e espírito judaicos. Isso porque o sangue é transferido vagarosamente e é tornado marginal no ciclo do sangue judeu no corpo. Todavia, quando possível, um judeu deveria evitar receber tal sangue.”

(...)

“Rabi Levy Yitzhak Halperin, o chefe do Instituto Científico Religioso para Problemas da Lei Judaica explicou: ‘doações de sangue de não-judeus ou de judeus que comem comidas proibidas são um problema. A lei religiosa judaica ordena que uma criança judaica deveria preferivelmente não ser amamentada por uma mulher não-judia porque seu leite consiste de comida proibida e contamina a criança judia.’ Tais posições e opiniões antagonizaram judeus seculares e encontraram grandes oposições da grande maioria dos membros dos profissionais médicos israelenses.”

(...)

“Ele [Rabi Sheinberger] explicou: ‘a lei religiosa judaica declara que é proibido transplantar órgãos judaicos tanto em não-judeus ou judeus que não são pios. É óbvio que é proibido sob qualquer circunstância transplantar órgãos judeus em árabes, todos os quais odeiam judeus’. Rabi Sheinberger, quando questionado pela sua definição de um judeu que não é pio, respondeu que um rabi deve determinar o status de todo judeu. O pedido de Sheinberger causou uma gigantesca comoção e foi rejeitado.

Muitos rabis não-Haredi permitem um órgão de um não-judeu ser transplantado num corpo de um judeu no intuito de salvar a vida do judeu. Eles, porém, opõem-se ao transplante de um órgão de um judeu no corpo de um não-judeu. Alguns importantes rabis vão muito além em discutir e decidir sobre as diferenças entre judeus e não-judeus em matérias médicas. Rabi Yitzhak Ginsburgh, um membro influente do movimento Habad e o chefe de um yeshiva próximo a Nablus, por exemplo, opinou em 26 de abril de 1996, num artigo do Jewish Week, reproduzido no Haaretz neste mesmo dia que: ‘se toda única célula em um corpo judeu confere divindade, e é, desta forma, parte de Deus, então todo filamento de DNA é uma parte de Deus. Portanto, algo é especial a respeito do DNA judaico.’”

(...)

“É digno de nota que Rabi Ginsburgh é um dos autores de um livro enaltecendo Baruch Goldstein, o assassino da Caverna dos Patriarcas. Naquele livro, Ginsburgh contribuiu com um capítulo no qual ele escreveu que um assassinato de um não-judeu por um judeu não constitui assassinato de acordo com a religião judaica e que matar árabes inocentes por razões de vingança é uma virtude judaica. Nenhum rabi influente opôs-se publicamente às declarações de Ginsburgh; a maioria dos políticos israelenses permaneceu em silêncio; alguns políticos israelenses o apoiaram abertamente.”

(pp. 41-43)

“Tishbi, além disto, citou os escritos de Vital enfatizando a doutrina luriânica que não-judeus têm almas satânicas: ‘as almas de não-judeus vêm inteiramente da parte fêmea da esfera satânica. Por esa razão, as almas dos não-judeus são chamadas más, não boas, e são criadas sem conhecimento [divino].’”

(...)

“O Lubovitcher Rebbe:

(...)

O corpo judaico ‘parece como se fosse em substância similar aos corpos dos não-judeus’, mas o significado ... é que os corpos somente parecem-se em substância material, visual exterior e qualidade superficial. A diferença da qualidade interna é tão grande que os corpos deveriam ser considerados como espécies completamente diferentes. Essa é a razão pela qual o Talmud declara que há uma diferença haláchica em atitude a respeito dos corpos dos não-judeus [em oposição aos corpos dos judeus]’ ‘ seus corpos são inúteis.’ ... Uma diferença até maior existe em respeito à alma. Dois contrários tipos de alma existem, uma alma não-judaica vem das três esferas satânicas, enquanto a alma judaica deriva da santidade.”

(...)

A resposta pode ser entendida por [considerar] a diferença geral entre judeus e não-judeus: um judeu não foi criado como um meio para algum [outro] propósito; ele em si mesmo é o propósito, na medida em que a substância de todas emanações [divinas] foi criada somente para servir os judeus. ‘No princípio Deus criou os céus e a terra’ [Gênesis 1:1] significa que [os céus e a terra] foram criadas para o propósito dos judeus, que são chamados o ‘princípio’. Isso significa tudo, todos os desenvolvimentos, todas as descobertas, a criação, incluindo os ‘céus e a terra – são bobagens comparadas aos judeus. As coisas importantes são os judeus, porque eles não existem para qualquer [outro] objetivo; eles mesmos são o [divino] objetivo.’”

(pp. 58-60)

“O seguinte apareceu em um artigo de 26 de abril de 1996 no Jewish Week (de Nova Iorque) que continha uma entrevista com o Rabi Ginsburgh:

Considerando uma das autoridades principais da seita Lubovitcher sobre misticismo judaico, o rabi nascido em St. Louis, que também tem uma graduação em matemática, fala livremente de superioridade genética e espiritual sobre não-judeus. É uma superioridade que ele afirma caracterizar a vida judaica com maior valor nos olhos da Torah. ‘Se você viu duas pessoas se afogando, um judeu e um não-judeu, a Torah diz a você salvar a vida do judeu primeiramente’, contou o Rabi Ginsburg ao Jewish Week. (...) Posteriormente, Rabi Ginsburgh questionou retoricamente: ‘se um judeu necessita de um fígado, você pode tirá-lo de um inocente não-judeu que passa ao lado para salvá-lo? A Torah provavelmente permitiria isso. A vida judaica tem um valor infinito’, explicou. ‘Há algo infinitamente mais santo e único a respeito da vida judaica do que a vida não-judaica.’

Mudando as palavras ‘judeu’ para ‘alemão’ ou ‘ariano’ e ‘não-judeu’ para ‘judeu’ transforma a posição de Ginsburgh na doutrina que tornou Auschwitz possível no passado.”

(p. 62)

“Na discussão, os termos ‘assassinato’, ‘massacre’ ou ‘matança’ foram evitados; em lugar os termos usados foram ‘façanha’, ‘evento’ ou ‘ocorrência’. A razão é que de acordo com a Halacha a matança por um judeu de um não-judeu sob qualquer circunstância não é considerada um assassinato.”

(p. 100)

“O livro em louvor à Goldstein, intitulado Bendito Macho, foi publicado em 1995 e vendido em muitas edições. A maioria dos leitores eram do público religioso. O livro continha elogios de Goldstein e justificações haláchicas para o direito de todo judeu matar não-judeus.”

(p. 112)

Fonte: Jewish Fundamentalism in Israel, Israel Shahak, Second Edition, Pluto Press, 2004

3 comments:

  1. Anonymous3:23 PM

    interessante verificação dos fatos sobre o judaísmo. Pesa apenas a parte sobre auchswitz, qualquer pesquisa histórica atual pode demonstrar que a teoria do holocausto na verdade foi mais uma manipulação e arma da propaganda pós-guerra. Basta consultar as recentes descobertas históricas de pesquisadores idôneos sobre o assunto.

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  2. monte de urubus. daqui o nosso desprezo também seus nojentos.

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  3. Independente do que possa pensar ou declarar, particularmente, qualquer rabino, lider religioso ou mesmo membro da nação de Israel, a Torá é clara e objetiva em manifestar a instrução do Eterno:

    "NÃO MATARÁS" - Shemot (Êxodo) 20:13

    "...AMARÁS O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO;" - Vayicrá (Levítico) 19:18

    Ódio, racismo, discriminação e violência é contrário não somente quanto à princípios religiosos, mas também segundo à justiça humana. Por outro lado alimentar isso, lançando pessoas contra outras ou contra uma nação, é tão perverso quanto as mesmas práticas. Ser moralmente correto e ético deveria ser preocupação de todos, independente de nacionalidade ou religião.

    Não devemos generalizar como sendo o pensamento de uma nação, o pensamento (irrefletido) de uns poucos, de entre essa nação. Isto não é justo!

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