Editado de Roger Hathaway
Eu genuinamente aprecio que muitas pessoas estão tentando
tomar uma sincera posição religiosa, honrando um nome sagrado para Deus, como Yahweh
(“Javé”). Eu penso que isso está sendo feito de certa forma em reação contra as
igrejas cristãs organizadas as quais nada mais são do que sepulcros
caiados. Infelizmente, a maioria das
pessoas não está ciente que tais nomes "sagrados" (?) originaram-se
de culturas pagãs não-Israelitas do Antigo Oriente Médio. Há evidência que YHWH era o nome de um deus
adorado pelas raças vizinhas, mas não há qualquer evidência que um tal nome foi
usado pelos verdadeiros Israelitas em tempos antigos. De evidência história, parece que os Edomitas deram
aos verdadeiros Israelitas mais uma fraude que alguns de nossos povos afirmam
com entusiasmo, até tornando-o central em sua religião. Eis alguns detalhes da história da palavra YHWH.
Parece que o uso de um nome pessoal para Deus,
especificamente YHWH, esteve envolvido durante o cativeiro, conforme alguns dos
Israelitas adotassem sua divindade Aramaica.
O nome provavelmente veio oficialmente à religião Israelita quando os Edomitas
anexaram o Templo de Jerusalém cerca de 150 anos antes de Cristo. Há evidência que Javé tinha sido o senhor dos
Edomitas desde 1.400 AC.
A aparência mais antiga conhecida do nome YHWH fora da Terra Santa foi no
Egito, cerca de 1.400 AC,
quando é encontrada nas listas com cinco outros nomes sagrados. Uma lista de Ramsés II (1304-1237) tem-no 6 vezes.
Em um templo de Amon de Amenhotep III (1417-1379 AC) o nome é associado
com Seir (Edom). Outra evidência localiza-se na Síria, em 1.400 AC. Isso
era próximo do tempo de Moisés. O que é significante e importante é que as listas egípcias
não associam o nome com os Israelitas que eram uma próxima comunidade que
existia naquele tempo. No interior da
área da Palestina, a aparência mais antiga do nome é na Estela Mesha (900 AC), uma inscrição real,
onde Mesha, o rei de Moab, relata o favor da divindade de Moab em livrar Moab do
controle de seu vizinho, Israel. Parece-me
que, desde que o nome foi associado a Edom, desde o século XIV AC, provavelmente
se tornou importante para o Templo de Jerusalém depois que os Edomitas se
apoderaram, depois que eles foram forçados por João Hircano a converter-se à
religião Hebraica no Templo de Jerusalém.
Como sabemos, foi somente uns poucos anos depois de sua "conversão"
(?) que os Edomitas apoderaram-se de Jerusalém, o Templo, a região política com
seu próprio Herodes como rei, e a economia.
Os Edomitas teriam estado justo em casa com o Farisaísmo Talmúdico
Babilônico e podem ter já apoiado essa prática antes de se apoderarem de Jerusalém.
Essa religião tinha um ramo místico de magia cabalística. O nome sagrado, YHWH, era uma chave para sua
mágica. Conta a lenda que o nome sagrado
de uma divindade é tão poderoso que a pessoa que sabe-o tem o poder de usar
aquele nome para comandar a divindade a concordar com seus desejos. Dos cinqüenta e quatro nomes na cabala
Judaica, o principal é YHWH. Para os Edomitas que tinham se apoderado do Templo
de Jerusalém e sua religião, YHWH era uma divindade que eles adoraram por muito
tempo como parte de sua religião pagã. O
paganismo foi realmente iniciado pelo próprio Caim, e permaneceu em algum grau
com a raça de Caim até se difundir na Grécia, Egito e Itália. Essa religião de
deusas mães pagãs era prevalente por todo o Oriente Médio, cada grupo tendo
seus próprios nomes para as divindades. É provável que o nome YHWH foi
utilizado por Edom, junto com a Síria e Moab e talvez alguns outros vizinhos
próximos.
O Deus de Abraão, Isaac e Israel nunca utilizou qualquer
nome pessoal para distingui-Lo de quaisquer nomes de famílias hebraicas porque
Ele não tinha apelidos. Portanto, nenhum nome pessoal foi em algum tempo
necessário. O único nome que Ele deu
para Si foi "EU SOU", que indicava que Ele é para ser identificado
com toda Sua existência. O Antigo Testamento do Septuaginto Grego de 285 AC nunca utilizou
qualquer nome sagrado para Deus, nem foi tale m qualquer tempo mencionado por
outros escritores antigos, tais como os historiadores Israelitas, Filo ou
Josefo, ou mais tarde Eusébio, ou mesmo o Judeu Aristeas, o Exegeta que
escreveu seu comentário no Septuaginto Grego.
A palavra não apareceu em qualquer texto do Antigo Testamento até o
Texto Massorético de 1000 DC!
Do ponto de vista de teólogos modernos, deve ser
primeiramente entendido que todos ainda aceitam o texto Massorético Hebraico de
1.000 D.C. como a verdadeira linguagem antiga e o Antigo Testamento de nossos
patriarcas. Na medida em que o texto
Massorético inclui as quatro letras do tetragrama, YHWH por mais de 6.000
vezes, teólogos são forçados a especular que Moisés deve tê-lo colocado em seu
Pentateuco. No Dicionário Âncora da Bíblia,
vol. 6, p. 1012, lê-se o seguinte: "Em termos da narrativa bíblica, alguns
sugerem que Moisés derivou o nome de Javé dos Egípcios, enquanto outros pensam
que Javé era uma divindade Medianita adorada pelo clã Cinita. Moisés teria sido
introduzido a essa nova divindade quando casou-se com a filha de Jetro..."
Certamente, Moisés teria sido familiar com a religião pagã dos Egípcios. Porém, mesmo se o Pentateuco fosse
realmente escrito por Moisés em 1.500 AC, ele não poderia ter escrito no idioma
Hebraico, que não foi formado até o tempo dos cativos Israelitas, desde os
séculos VIII a VI AC, quando os cativos
Israelitas uniram seu nativo idioma Fenício com o Aramaico de seus captores.
Agora, eu lhe pergunto, quem quer elevar sua mão para alegar que Moisés adotou
o nome de uma divindade estrangeira como um substituto para "Deus" ou
"Senhor". Se nós desprezarmos
a mente fechada e teimosa dos modernos estudiosos, podemos ver que Moisés não escreveu
qualquer texto na moderna língua Hebraica porque ela não existia naquela época,
nem existia ali qualquer alfabeto ou escrito Hebraico[1]. O
mais antigo Velho Testamento conhecido é a Grega Septuaginta de 285 AC, e a palavra não
aparece ali em nenhum momento, ou em qualquer outro da escrita antiga Israelita,
com uma exceção que eu mencionarei agora.
Colocando essa informação no próprio contexto, lembre que o
reino do Norte dos Israelitas, que havia voltado para outros deuses, foi
purificado da Terra Santa durante o século VIII AC, junto com a maior parte da
Judéia. Não seria até 586 AC que as últimas três
cidades não conquistadas da Judéia, em outras palavras, Jerusalém, Azekah e Lakiza,
fossem derrotadas. Arqueólogos
encontraram dezoito ostracas (fragmentos de cerâmica) na cidade de Lakiza por
volta de 590 AC,
a maioria deles sendo cartas subordinadas a um homem de nome Yaosh, o
governador militar de Lakiza. É desconhecido se o escritor era Israelita ou
Babilônio. Eu citarei um das letras que
usa o nome YHWH casualmente como é típico em outros documentos daquele tempo,
certamente não com qualquer relutância para usar o nome sagrado!
Ostracon III lê-se o seguinte: "Tu, servo Hoshayahu,
foi enviado para informar meu senhor: Possa Yahweh trazer-lhe notícias de paz! E
você (você enviou uma carta mas meu senhor não disse) instrua seu servo
concernindo à carta que meu senhor enviou ao seu servo ontem. Pois o coração de seu servo ficou doente
desde que você a enviou a seu servo. E
agora quando meu senhor disse, 'Você não sabe como ler uma carta!' como Yahweh vive,
ninguém alguma vez se prendeu a ler uma carta para mim, e realmente qualquer
carta que possa ter vindo até mim, eu certamente não a li . . . de nenhuma
maneira.
E seu servo foi informado, dizendo, 'O comandante do
exército, Konyahu, filho de Elnathan, desceu seu caminho rumo ao Egito, e Hodawyahu,
filho de Ahiyahu, e seus homens enviaram me para obter . . .'
E quanto à carta de Tobyahu, servo do rei, que veio até Shallum,
filho de Yaddua, embora a com o auxílio do profeta, dizendo 'Tome cuidado!' seu
servo enviou-a para meu senhor."
Você pode notar o uso casual do nome Yahweh sem qualquer
hesitação nessa correspondência militar, certamente não com qualquer pista que
o nome era tão sagrado que não devesse ser falado ou escrito! Além disso,
muitos dos outros nomes pessoais contêm yahu como partes dos nomes. Na época
dessa carta, em 590 AC,
seria somente quatro anos antes que Lakiza fosse conquistada como uma punição
de Deus porque Seus filhos Israelitas foram atrás de deuses pagãos. Yahweh era
aparentemente um deles! A religião pagã estava sendo praticada no Templo de Jerusalém.
Ezequiel foi capturado cativo até a Babilônia em 598 AC, onde ele foi
apresentado a uma visão de Deus em 593 AC, a respeito das iniqüidades no interior
daquele Templo. Ezequiel 8, 13-14 - "E
ajuntou: Verás ainda abominações mais graves que eles estão cometendo.
Conduziu-me, então, para a entrada da porta setentrional da casa do Senhor:
mulheres estavam assentadas, chorando Tamuz." Tamuz era o filho morto
para quem os adoradores choravam naquela religião de lamentações.
Os Edomitas foram despejados
de sua terra em 312 AC
pelos Nabateus, depois emigraram para uma região do sul da Judéia que era
chamada Iduméia (ou Edom). Então, em 132 AC, o líder de Jerusalém, João Hircano, forçou
os preocupantes Edomitas a serem circuncidados e se converterem à religião do
Templo de Jerusalém do Farisaísmo Talmúdico. Dentro de um século, a Judéia foi
sendo dirigida por um ditador Edomita, Herodes o Grande, seguido pelos seus
descendentes. Os
Edomitas haviam se tornado Judeus. Quando Jesus chamou
Suas ovelhas para for a daquela corrupta religião do templo, a serem Cristãos,
os Edomitas continuaram a ser chamados de Judeus. Essa raça de Edomitas continua a ser chamada
de Judeus até hoje. Eles são os eternos inimigos de Cristo, e certamente não
são o povo escolhido de Deus.
Um irmão Cristão, que honrava o nome de Javé, recentemente
remeteu-me a um par de fragmentos de pergaminho, descoberto nos Rolos do Mar
Morto, que são textos Gregos que contêm o nome YHWH. Enquanto o texto geral é
Grego, o tetragrama é escrito no que os modernos estudiosos chamam de cartas "Paleo-Hebraicas",
indicando que os antigos Hebreus tinham uma escrita primitiva própria. Porém, as cartas são, em
verdade, caracteres Fenícios. De qualquer jeito, um desses
fragmentos de pergaminho é datado entre 50 AC e 50 DC. O outro é datado no primeiro século DC, mas
teria que ser antes de 68 DC quando os rolos foram enterrados. Achar o tetragrama no texto Seputaginto Grego
é quase como achar o Santo Graal para alguém que queira acreditar que Deus
tenha um nome sagrado. Esses fragmentos apoiaram
os Javistas, que podem apontar-lhes e dizer: "Veja, isso prova que o
tetragrama foi usado na Septuaginta ORIGINAL!" Em sua concepção, eles
podem orgulhosamente se sentar e dizer: "Caso encerrado." Eles subseqüentemente desprezaram os textos da
Septuaginta Grega dos Sinóticos e os manuscritos co Vaticano como falhos,
assumindo que o tetragrama foi deliberadamente removido. Se os Javistas estivessem no direito de
extrair a conclusão que YHWH estava na Seputaginta original, eu pessoalmente
pediria desculpas por minhas críticas dela, e honraria aquele nome sagrado para
Deus com entusiasmo sincero. Mas,
espere um momento. Há mais para essa história, e que
apóia uma conclusão oposta.
Vamos lembrar que os Edomitas se apossaram do Templo de
Jerusalém e da religião por mais de um século antes de Cristo. Vamos também
lembrar que os Escritos do Mar Morto são coleções de escritos extensamente
diversos de todos os tipos os quais são de bibliotecas privadas de pessoas de Jerusalém;
talvez alguns deles sejam até do Templo.
Os rolos foram enterrados cerca de 68 DC porque os Edomitas de Jerusalém
(os Judeus) estavam sob ataque de Roma.
Eles enterraram seus escritos preciosos porque tais produtos eram muito
valiosos – nenhuma imprensa escrita! Os Edomitas tinham se apossado de Jerusalém
e perseguiram e oprimiram os verdadeiros Israelitas, empurrando a maioria deles
para for a da cidade às extremidades onde muitos deles sofreram de pobreza. Assim,
esses rolos são a maioria, provavelmente TODOS, de Edomitas que mudaram a
religião Hebraica para seu Farisaísmo Talmúdico. Parece que eles estavam alterando os textos
do Antigo Testamento para ler-se YHWH onde a original Septuaginta tinha "Deus"
ou "Senhor." Assim, os
fragmentos de pergaminho NÃO provam que a Septuaginta original utilizou o
tetragrama.
Minha própria conclusão pessoal é mais firme do que nunca,
que os Judeus Edomitas novamente usurparam algo valioso de Israel, e enganaram
o rebanho de Jesus apelando para o nome de seu senhor pagão, Javé. Eu imploraria
ao nosso povo ficar muito suspeito de qualquer coisa que os Edomitas nos
ofereçam, especialmente sua assim-chamada tradução de nosso Antigo Testamento,
seu texto Massorético, o qual exibe o sagrado nome de SEU senhor.
Se você está interessado em um estudo dos muitos nomes
sagrados os quais os místicos Judeus utilizam, eu recomendaria um livro, Gates of Light, do Rabbi Joseph
Gikatilla, que nasceu em 1248 DC. O livro foi publicado em 1994 como um dos Clássicos
Judeus da Biblioteca Bronfman. Eis algumas poucas citações do livro:
"Gates of Light é uma enciclopédia dos nomes de Deus
bem como um mapa que revela as conexões entre as palavras na Torah e os nomes
de Deus." (p. xvii)
"O inefável nome YHVH representa o centro de Deus e
prova o vínculo de Deus sem intermediários entre Seu centro e o povo Judeu."
(p. xix)
"O único que sabe qual o nome de Deus para suplicar
pelo que ele deseja é como aquele que tem as chaves proverbiais para o reino."
(p. xx)
"aquele que quer que suas necessidades sejam
preenchidas empregando os Santos Nomes deveria tentar com toda sua força
compreender o significado e cada Nome de Deus como eles são recordados na
Torah, nomes tais como EHYE, YH, YHVH, AdoNaY, EL, ELOH, EloHIM, ShaDaY,
TZVAOT. Deve-se ficar ciente que todos os nomes mencionados na Torah são as
chaves para qualquer coisa que uma pessoa necessite no mundo." (p.5)
"você necessita saber que há cinqüenta e quatro nomes
quadrilaterais conectados a YHVH que agregam mais de duzentas e dezesseis
letras. Esses cinqüenta e quatro nomes contêm o segredo para basear-se no poder
de todos que existem no mundo; eles são como a alma das duzentas e dezesseis
letras que estão contidas nos versículos [de Exôdo 14:19-21]. Tudo criado é
incluído nesses cinqüenta e quatro nomes, e esses nomes são os meios para
preencher as necessidades de toda criatura através da intercessão de AdoNaY."
(p. 15)
Bem, isso deveria dar-lhe alguma idéia do que os nomes
sagrados significavam aos Judeus Edomitas, até hoje em dia. Me entristece profundamente que tantos bons
Cristãos estão afastando-se dos nomes Gregos (que TODOS falavam no tempo de
Jesus em todo Oriente Médio porque Alexandre os forçou) aos nomes Aramaicos ou
pseudo-Hebraicos para Jesus e para Deus.
O Aramaico é uma lingual da árvore idiomática Afro-asiática não a
Indo-Européia as quais nossos ancestrais usavam desde seu tempo no jardim do
Éden até o Sânscrito, Fenício, Grego e finalmente as línguas germânicas e
Inglesa. O assim-chamado "Hebraico"
é um idioma mestiço que se desenvolveu durante o cativeiro, quando os
Israelitas misturaram sua nativa língua Fenícia com o Aramaico dos seus captores.
A língua Hebraica nunca mesmo teve um
alfabeto até que o sistema de escrita Herodiana fosse inventado perto do tempo
de Cristo. Assim, o Antigo Testamento
não podia ter sido escrito nele. As línguas Aramaicas eram nativas até para
a raça de Caim, que migrou para a região da Suméria (Babilônia) antes dos
descendentes de Noé. Sem entender melhor, muito de nosso povo está desprezando
o idioma da raça de Deus na Bíblia, e está escolhendo a língua dos inimigos de
Cristo, a raça de Satã desde Caim e Edom.
Nossa Bíblia NUNCA promoveu quaisquer de tais práticas mágicas, nem há
qualquer pista que Deus tenha algum tipo de nome sagrado que tenha um poder
inerente. Todas essas insensatez provêm dos Judeus, e eles devem estar rindo em
observar bons Cristãos venerando seus "nomes" blasfemos. Nós seguimos novamente os astutos impostores
em seu buraco!
Quanto ao nome de Deus, nossa tradição idiomática Indo-Européia
tem uma história impressionante e consistente.
Em Sânscrito, o nome era dyus; em Fenício e bretão antigo era dias; em
Grego era theos e zeus; em Latim era deus.
A palavra YHWH nunca entrou em nossa Bìblia até próximo a 1.000 DC
quando o Texto Massorético foi completado e apresentado à Igreja Católica
Romana como a língua e o texto autênticos e originais do Antigo Testamento. A
igreja ortodoxa rejeitou o texto como fraudulento e reteve a Septuaginta Grega
de 285 AC,
que eles usam ainda hoje.
O nome "Jesus" é a pronúncia inglesa própria para
seu nome Grego de IESU. A pronúncia Aramaica para IESU é "yahshua". Esse nome Aramaico é então traduzido em
Inglês para Joshua. Foi um IESU que conduziu os Israelitas pelo Jordão até
Canaã, sua terra prometida. E será
novamente IESU que conduziria o povo de Deus desde seu reino do mundo até o
Reino dos Céus. Usar a pronúncia
Aramaica, chamada "yahshua" é um erro. Jesus, seus discípulos, e todos os outros
falavam Grego. Algumas das raças de Caim
que eram seus vizinhos guardavam sua língua nativa do Aramaico junto com a
língua comum do Grego. Certamente, Jesus
e seus amigos sabiam algo de Aramaico (Ele mesmo falou uma frase dele na cruz, Eli,
Eli, lamasabachthani, onde "El" era um nome genérico para Deus. Mas o Grego era sua primeira língua porque
havia naturalmente se desenvolvido da língua Fenícia de seus ancestrais. Aqueles
que alegam que a primeira língua de Jesus era Aramaico estão simplesmente
errados. Grego é a língua de nosso
povo.
No fim das contas, o julgamento pró ou contra o nome sagrado
YHWH é tão somente circunstancial. Há pouca evidência material em favor da
alegação Edomita que o nome era conhecido a qualquer patriarca ou existiu em
qualquer Escritura antiga. Não havia o idioma Hebraico até depois do cativeiro
e não havia alfabeto Hebraica até sistema de escrita Herodiano, que foi
inventado pouco antes que Jesus chegou. Não havia Antigo Testamento Hebraico
até 1.000 DC. A idéia do nome sagrado era desconhecida para Josefo e Filo. O nome
YHWH nunca foi utilizado na Septuaginta Grega de 285 AC. Talvez o argumento
mais convincente contra a convenção do nome sagrado seja que ele é parte da
religião de uma raça de pessoas que são notórios enganadores, como Jesus os
acusou em João 8, 44. Também, não há qualquer lugar na Bíblia inteira que Deus
tenha sugerido um nome pessoal para Si, e certamente não há apoio favorável de
uma religião de magia para o fim de realizar desejos mundanos. Por ultimo, o
nome YHWH é da família idiomática Afro-Asiática, não da família Indo-Européia
(Ariana), que é a linhagem lingüística de Adão, Noé, Abraão e Israel. Eu saudaria
informação de qualquer um que pudesse sugerir QUALQUER evidência circunstancial
em apoio ao nome sagrado YHWH como autêntico para os Israelitas pré-cativeiro.
Assim, a conclusão desse caso é deixada para cada pessoa
como indivíduo. Se você se sente atraído
a adorar o deus Pagão dos Edomitas, você pode ter encontrado seu local propício
no programa eterno. Se você sente que a mais elevada forma de religião é
procurar fortuna mundana e usar técnicas e rituais, então você deveria mesmo
sentir-se atraído à Cabala mágica. Mas, se você sente que seu relacionamento
espiritual com Deus é pessoal e íntimo e algo além dos rituais, preocupações
mundanas e nomes mágicos, então você provavelmente se sentirá mais atraído para
Jesus como seu Senhor. Jesus disse no ultimo capítulo do Apocalipse, "O injusto faça ainda injustiças, o impuro
pratique impurezas. Mas o justo faça a justiça e o santo santifique-se ainda
mais." (Ap. 22, 11)
ADENDO:
(1) A edição de Maio/Junho de 2001 de BIBLICAL ARCHAEOLOGY
REVIEW tem um artigo escrito por Ephraim Stern, intitulado PAGAN YAHWISM, The
Folk Religion of Ancient Israel (“JAVISMO PAGÃO, A Religião Popular do Antigo
Israel”), começando na página 21. O artigo começa com "A Bíblia imagina a
religião de Israel antigo como puramente monoteísta. E sem dúvida havia israelitas,
particularmente aqueles associados com o Templo de Jerusalém, que eram
estritamente monoteístas. Mas a
evidência arqueológica (e a Bíblia, também, se você lê-la com suficiente
atenção) sugere que o monoteísmo de muitos Israelitas estava longe de ser pura.
. . . Alguns Israelitas acreditavam que Javé tinha uma companheira fêmea. E muitos Israelitas invocavam a divindade com
a ajuda de imagens, particularmente figurinos.
Eu chamo essa religião Israelita pagã de Javismo.
A evidência arqueológica que nós observaremos vem da maior
parte de Judá no que é conhecido em termos arqueológicos como o período
Assírio, o período desde 721 A.C.,
quando os Assírios destruíram o reino do norte de Israel, até 586 A.C., quando os
Babilônios conquistaram Jerusalém, destruíram o Templo e trouxeram ao fim a
dinastia Davídica em Judá."
O prolongado artigo contém bastante informação a respeito
das escavações e seus achados, incluindo um retrato de três figurinos que são
os corpos da cintura pra cima de fêmeas que estão levantando seus grandes seios
com as mãos. Há retratos de fêmeas representando o consórcio de Javé. Era comum entre os vizinhos de Israel que
cada divindade tivesse seu próprio consorte, todos os quais eram conhecidos
pelos nomes comuns de "Asherah" ou "Ashtoreth" ou
"Astarte." Os figurinos no retrato desse artigo são Asherahs de
Yahweh.
(2) A edição de Novembro/Dezembro de 2001 de BIBLICAL
ARCHAEOLOGY REVIEW tem uma resposta ao artigo acima por outro arqueólogo, que
diz, a respeito de algumas inscrições que foram encontradas: "Os textos
principais, as bendições 'à Yahweh e sua Asherah' são em verdade o formato
padrão para a abertura de uma carta de negócios.
Parece bem claro que todas as evidências confirmam que o
nome pessoal de YHWH foi apropriado dos vizinhos pagãos de Israel durante o
cativeiro pelos Israelitas que também se apropriaram em MUITO das Escolas de
Mistérios da Caldéia antes de retornarem a Jerusalém com uma religião
propriamente chamada de Farisaísmo Talmúdico Babilônico. Registros egípcios conectam
YHWH com alguns dos vizinhos de Israel, mas não com Israel. É preciso somente
ler o Antigo Testamento para entender que o Deus de Israel era um Deus ciumento
para quem outras nações reconheciam como Deus de Israel e não deles. Que estudioso quer especular que o Deus de
Israel foi adotado por outras nações que são inimigas de Israel? Eu sugeriria
que aqueles indivíduos que se sentem compelidos a adorar essa divindade pagão
devessem também incluir ao lado sua Asherah em seus altares. Mas, para aqueles
que cuidam do que a verdade de Deus realmente é, deixem-lhes presente alguma
evidência que YHWH era realmente um nome próprio para o Deus de Israel nos
tempos pré-exílio. Sua principal evidência é bastante limitada à fraude
Massorética no Antigo Testamento dos Edomitas do décimo século D.C.
E para aqueles que pensam que a lingual Hebraica era a
lingual de nossos patriarcas, onde está a evidência para isso? Não
há. Considere isso. Os
Judeus Edomitas Massoretas gastaram três séculos preparando o Texto Massorético,
supostamente separando as palavras e acrescentando marcas características. Algum estudioso indagou qual manuscrito os
Massoretas se valeram para criar o seu Texto? É assumido que eles devem ter trabalhado com
um antigo manuscrito Hebraico. MAS, o
completo sistema de escrita Herodiano só foi inventado durante o século antes
do nascimento de Jesus. E não há
QUALQUER evidência que o Antigo Testamento existiu na língua Hebraica ou no
sistema de escrita Herodiano no tempo de Jesus. Erutidos Judeus como Filo e Aristeas
o Exegeta utilizam a Septuaginta Grega exclusivamente para seu trabalho
exegético, assumindo que os segredos para entender a mensagem de Deus estavam
nas palavras Gregas e matizes. Mais:
eles não fizeram qualquer referência, nem insinuação, a qualquer texto Hebraica
que pudesse ser mais autêntico. Como uma
material do fato, NENHUM escritor antigo insinuou que qualquer texto como tal
existisse.
É incompreensível que haja indivíduos que alegam fé sincera,
mas que não se importam com fatos históricos.
Particularmente, eles adotam crenças para suas religiões a despeito de
fortes conflitos com elas.
[1] De acordo com a Tradição Católica, o
Pentateuco tem como autor Moisés, mas não necessariamente como redator. Sendo admissíveis “adições feitas depois da morte de Moisés ou acrescentadas por um autor
inspirado, ou glosas ou explicações inseridas no texto, vocábulos ou formas de
língua antiga transpostas para linguagem mais moderna, enfim, lições erradas
que se devem atribuir a defeito de amanuenses, as quais licitamente podem ser
discutidas e julgadas de acordo com as normas da crítica.” Ver Denizger 3394-3397 em “Reposta da
Comissão Bíblia, 27 jun. 1906”.
Bom dia, interessante artigo, contudo notei que usa diversas vezes a frase "há evidencias", por gentileza nos aponte as fontes das evidencias. Grato Edson
ReplyDeleteGostei muito do artigo e quero aprender mais pois
ReplyDeleteEstá de parabéns o meu email é: cizakeferre@gamil.com
Tudo que você possui de informação do nome de Deus pode me enviar.