Wednesday, October 24, 2012

Grupo católico ultraconservador expulsa bispo que negou Holocausto


SÃO PAULO, SP, 24 de outubro (Folhapress) - O bispo britânico Richard Williamson, que há três anos causou grande constrangimento ao Vaticano ao negar a existência do Holocausto, foi expulso da Irmandade de Pio 10, comunidade católica ultraconservadora e que não é reconhecida oficialmente pelo papa.

A irmandade considerou que Williamson não tratou sua direção com o devido respeito e com obediência. O anúncio foi feito hoje por um porta-voz da ordem, em Stuttgart, na Alemanha.

Anteriormente, Williamson, 72, já havia sido afastado pela direção da ordem, presidida pelo bispo Bernard Fellay. A irmandade permitia apenas que ele pregasse, mas impedia que fizesse outro tipo de aparição pública.

Williamson escreveu em seu site pessoal que Fellay e Niklaus Pfluger, outro dirigente do alto escalão da ordem, eram fanáticos. Para ele, Pfluger tinha um "espírito maligno".

Fellay pediu que ele retirasse os comentários, sob pena de expulsão. Como Williamson se recusou a fazê-lo, Fellay cumpriu a ameaça.

Fontes da irmandade dizem que a expulsão do bispo pode acelerar o processo de reconciliação entre a ordem e o Vaticano.

Negação do Holocausto

Em 2010, Williamson foi multado por um tribunal alemão no valor de 10 mil euros (R$ 26,2 mil), que considerava que ele havia incitado o ódio racial ao declarar que o Holocausto nunca aconteceu. A sentença foi anulada por erros judiciais, mas, em 2013, o processo deverá ser reaberto.

As declarações de Williamson foram dadas pouco antes de o Vaticano retirar sua excomunhão, assim como a de outros três bispos, todos da Irmandade de Pio 10. A Santa Sé tentava, então, uma reaproximação com a irmandade.

As afirmações do bispo britânico fizeram com que até mesmo a chanceler alemã Angela Merkel pedisse à Igreja Católica que se distanciasse dele.

Fonte

4 comments:

  1. Presidente do Conselho Mundial Judaico fixa condições para a "reintegração" da neo-FSSPX à Igreja Conciliar

    http://www.kipa-apic.ch/index.php?pw=&na=0,0,0,0,f&ki=236613

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  2. Anonymous3:17 PM

    Mais respeito com uma autoridade: Dom Williamsom e não Williamsom.
    De fato, é proibido revisar qualquer coisa do holocausto... por quê? Será que ão quererm que descubramos algo? Sim! E já foi provado que nunca houve nada do tipo, como no caso do livro "o gás acabou"

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    1. Anonymous1:30 PM

      De fato o que ridículo????.......milhares de livros são escritos anualmente sobre a temátaica e todos atestam o fato e o modus operante do holocausto........em países civilizados cujo a temática racista é proibida já se notou que por detrás da tal negação há um anti-semitismo latente e portanto passível de proibição,.......caro imbecil castan jamais provou nada e inclusive se trata de condenado pela justiça justamente pela pratica de racismo...........faz me rir que esta besta tenha provado algo........a igreja é um berço e maternidade de antissemitas o padreco acima não foge a regra,só faltou ser pedófilo e praticante de abusos sexuais......

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  3. O Relatório Leuchter

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