Friday, October 17, 2014

Terroristas "islâmicos" sob ordens de rabinos

Por que não se admirar que os terroristas "islâmicos" do falsificado Israel estejam decapitando as pessoas?  O Talmud determina que as violações de qualquer artigo das "leis de Noé" seja punida com execução por decapitação.

Capcioso como um camaleão, o Rabino Lord Jonathan Sacks está lamentando que os Cristãos estão sendo aterroizados e decapitados pelo exército terrorista "islâmico" do Israel falsificado.  Mas entre eles, o Rabino Sacks admite que o Chabad Lubavitch Rebbe Menachem Schneerson é seu "sistema de navegação por satélite". Sacks admite que é um agente na campanha das 'leis de Noé' do Chabad, uma campanha a partir da qual os Cristãos seriam punidos pela sua "idolatria" por decapitação, e, realmente, toda pessoa não-Judaica seria decapitada por violar quaisquer das 'leis de Noé'.

Gente, vocês são ingênuos o suficiente para ficarem aterrorizados pelos decapitadores 'islâmicos' do Israel falsificado nas armas dos decapitadores rabínicos?


Fonte: http://mauricepinay.blogspot.com.br/2014/08/counterfeit-israels-islamic-terrorist.html

Sunday, October 12, 2014

Livro a respeito de matar crianças gentias vira bestseller em Israel


Um rabino Judeu lancou um livro dando aos Judeus a permissão para matar não-Judeus, incluindo bebês e crianças, que podem colocar em posição uma real ou potencial ameaça aos Judeus ou Israel.  “É permissível matar os justos entre os não-Judeus mesmo se eles não são responsáveis por ameaçar a situação", escreveu o Rabino Yitzhak Shapiro, que preside o seminário rabínico Od Yosef Chai no assentamento de Yitzhar na Cisjordânia ocupada, em seu livro “The King’s Torah” ('A Torá do Rei').

Ele argumenta que goyem (um epíteto derrogatório para não-Judeus) podem ser mortos se ameacem Israel.

“Se matamos um gentio que pecou ou violou um dos sete (?) mandamentos – porque cuidamos dos mandamentos – não há nada errado com o assassinato.”

O Rabino Yitzhak Shapiro – co-autor do livro Shapiro, que preside uma pequena escola talmúdica no assentamento de Yitzhar, próximo à Nablus, reivindica que decreto “está totalmente justificado pela Torá e pelo Talmud.”

O decreto anti-goyem parece vir em resposta à prisão pela polícia Israelense de um terrorista Judeu que confessou ter matado dois pastores palestinos na Cisjordânia.

O terrorista, um imigrante nascido nos Estados Unidos chamado Yaakov Teitel, também confessou ter tentado assassinar Judeus esquerdistas.

A polícia considerou a prisão um importante feito no combate ao terrorismo Judeu, o qual experts afirmam florescer em decretos religiosos de rabinos afiliados com o campo religioso sionista.

Aproximadamente 16 anos atrás, um terrorista Judeus chamado Yigal Amir assassinou o então Premier Israelense Yitzhak Rabin.

Demais a mais, numerosos palestinos inocentes também foram assassinados à sangue frio por terroristas Judeus.

Em 1994, Baruch Goldstein, um notório terrorista Judeus assassinou 29 muçulmanos no interior da mesquita de Al-Ibrahimi na cidade da Cisjordânia de al-Khalil.

Não-Humanos

O controverso decreto tem em sua retaguarda numerosos rabinos afiliados com o assim-chamado campo religioso nacional bem como o seminário talmúdico na Jerusalém Ocidental, conhecido como Merkaz Ha’rav.

Entre os rabinos que apoiaram publicamente o decreto estão Yitzhak Ginsburg e Ya’akov Yosef.

Ginsburg escreveu um folheto glorificando o assassino Goldstein e chamou-o de uma “figura santa”.

As visões de Shapiro sobre como palestinos e não-Judeus em geral devem ser tratados de acordo com a lei religiosa Judaica (halacá) são amplamente consideradas como representando a tendência dominante e não a exceção em Israel.

Durante o assalto Israelense contra Gaza no início desse ano, Mordecahi Elyahu, uma das principais figuras rabínicas em Israel, encorajou que o exército não cessasse de matar crianças inimigas no intuito de salvar as vidas dos soldados israelenses.

Ele mesmo pediu ao governo Israelense realizar uma série de bombardeios cirúrgicos de centros populacionais palestinos em Gaza.

“Se eles não pararem depois de matarmos 100, então devemos matar 1.000.  Se eles não pararem depois de 1.000, nós devemos matar 10.000.  Se eles não pararem, devemos matar 100.000, até um milhão.  Não importa o que for para detê-los.”

De acordo com Israel Shahak, autor de “Jewish History, Jewish Religion: the Weight of Three Thousand years” ('História Judaica, Religião Judaica: o peso de três mil anos'), o termo "seres humanos" na lei Judaica refere-se somente aos Judeus.

Muitos rabinos ortodoxos Judeus, especialmente no interior do setor religioso-nacional, vêem as convenções internacionais incriminando o deliberado assassinato de civis e a destruição de lares e propriedades civis como representando a “moral Cristã”, que não obriga os Judeus.

Em 2006, o Conselho Rabínico dos Assentamentos Judaicos na Cisjordânia encorajou o exército “a ignorar a moral cristã e exterminar o inimigo no Norte (Líbano) e no Sul (Faixa de Gaza).

Tais decretos manifestamente racistas e odiosos não causam muita desaprovação em Israel: nem entre a intelligentsia nem na sociedade em geral.

Fonte: http://whatsupic.com/news-politics-world/book-about-killing676464.html

Thursday, October 02, 2014

Erich Fromm foi um judeu talmudista

Tantos direitistas, nacionalistas, anti-sionistas, cristãos, enfim, expuseram a Escola de Frankfurt e tanto silêncio sobre essa informação fundamental, de que um rabino do anticristo Judaísmo hassídico foi a figura mais influente na vida de Erich Fromm.  Não pode haver verdadeira compreensão da guerra da Escola de Frankfurt ao Ocidente sem essa informação.

O Judeu Humanista Secular da Escola de Frankfurt, Erich Fromm:

"Eu fui estudante de Rabinkow [Chabad Rabbi Salman Baruch] por cerca de cinco a seis anos e, se eu me lembro corretamente, visitei-o naquela época quase diariamente.  O volume do tempo foi ocupado estudando o Talmud, o resto estudando certos escritos filosóficos de Maimonides, o Tânia de Schneur Salman, a História Judaica de Weiss e uma discussão de problemas sociológicos.  Ele teve grande interesse e foi muito prestativo em minha dissertação de doutorado.  Rabinkow influenciou minha vida mais do que qualquer outro homem, talvez, e embora em diferentes formas e conceitos, suas idéias permaneceram vivas em mim."



Fonte

Monday, September 29, 2014

Judeus ultra-ortodoxos transformam vôo em pesadelo


NOVA YORK — Judeus ultraortodoxos se recusaram sentar ao lado de mulheres durante um voo de Nova York - Tel-Aviv, e transformaram a viagem em um verdadeiro pesadelo para o resto dos passageiros, informou nesta sexta-feira a imprensa israelense.

Os passageiros da companhia aérea israelense El Al que viajavam a Israel para passar o Ano Novo judaico aterrissaram no aeroporto Ben Gurion depois de “onze horas de pesadelo”, testemunhou uma das passageiras, citada pelo site de informação Ynet.

Antes de decolar, ao perceber que deveriam sentar-se ao lado de mulheres, vários passageiros ultraortodoxos pediram a seus vizinhos para trocar de lugar, chegando a oferecer dinheiro para aqueles que se negavam.

Sem acordo, eles permaneceram de pé no corredor, causando atraso, já que o piloto se recusou a decolar antes que todos os passageiros estivessem sentados, segundo o Ynet.

“É totalmente desrespeitoso com o público não-religioso do avião, que empresa iria permitir que os passageiros se comportassem dessa maneira?”, questionou Bar Natan, uma outra passageira.

Finalmente, os passageiros ultraortodoxos concordaram em sentar-se ao lado de mulheres, mas logo após a decolagem levantaram-se de suas cadeiras para sentar no corredor, durante toda a duração do voo, rezando em voz alta e impedindo a passagem de qualquer pessoa.

“Eu tentei ir ao banheiro, mas foi missão impossível”, disse Galit, um dos passageiros.

De acordo com Ynet, a companhia aérea El Al prometeu investigar as circunstâncias do incidente e responder a quaisquer reclamações.

Recusando qualquer contato físico com outras mulheres que não sejam suas esposas, judeus ultraortodoxos são notícia regularmente na imprensa judaica, fazendo escândalos em locais públicos em Israel, especialmente em ônibus.

Os judeus de Israel e da diáspora comemoram de quarta-feira até sexta-feira o Ano Novo judaico, marcando a transição para o ano 5775.

Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/judeus-ultraortodoxos-transformam-voo-nova-york-tel-aviv-em-pesadelo-14057058

Tuesday, September 23, 2014

Judeu Fux faz pressão para a filha ser nomeada desembargadora no RJ


MARCO ANTÔNIO MARTINS SAMANTHA LIMA DO RIO

(…)
… aos 33 anos, ela (Marianna Fux) quer ser desembargadora no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Marianna concorre a uma das vagas que cabem à OAB no chamado quinto constitucional ­­pela Constituição, um quinto das vagas dos tribunais deve ser preenchido por advogados, indicados pela OAB, e por representantes do Ministério Público.

A campanha do pai para emplacar a filha, materializada em ligações telefônicas a advogados e desembargadores responsáveis pela escolha, tem causado constrangimento no meio jurídico.

A situação levou a OAB a mudar o processo de escolha, com o objetivo de blindar­-se de possíveis críticas de favorecimento à filha do ministro.

(…)

A pré­-seleção dos currículos, feita em julho, foi anulada. Agora, todos os conselheiros (inclusive os suplentes) vão fazer a triagem.

Os habilitados serão escolhidos em voto aberto.

(…)

A Folha apurou que Fux procurou conselheiros e desembargadores. De oito conselheiros ouvidos, quatro relataram que o ministro lembrou, durante as conversas, quais processos de que cuidavam poderiam chegar ao STF. Três desembargadores contaram que Fux os lembrou da candidatura de Marianna.

(…)

Marianna não havia passado pelo crivo inicial do conselho da OAB, por não ter anexado documentos comprovando a prática jurídica. Em vez disso, apresentou uma carta assinada por Sergio Bermudes, amigo pessoal de Fux e ex­-conselheiro da OAB. Marianna é sócia de seu escritório desde 2003.

Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/09/22/escandalo-como-fux-nomeia-a-filha/

Sunday, September 21, 2014

Israel pretende fechar escolas católicas

A comunidade católica não somente é objeto de perseguição em países onde o radicalismo maometano é imposto, mas também no outro lado da “muralha”, no lado israelense.  Ali, em meio a situações econômicas muito precárias, as autoridades judias declararam que as escolas católicas devem converter-se em “escolas do Estado”.

Este seria o preço a pagar por sobreviver em um ambiente ainda que não explicitamente, mas implicitamente hostil: Perder a especificidade e a identidade.  Desta maneira, a educação católica seria apagada em troca de seguir as diretrizes que estimaram as autoridades públicas.

Segundo a Agência Fides, a comunidade católica na Terra Santa disse que considera “a posição do governo discriminatória e inaceitável”. Primeiro, denunciam como nos últimos anos se tem reduzido as ajudas escolares e vestimentas familiares para afogar financeiramente os centros, para, depois, terminar por justificar seu fechamento total passando tudo às mãos do Estado.

A Oficina de Escolas Católicas e a Assembléia dos Padres Católicos da Terra Santa tem feito muitos pedidos para reunir-se com o Ministério da Educação de Israel, porém a resposta a todas as tentativas de comunicação sempre foram a ignorância e a ausência de resposta.

Friday, September 12, 2014

Lobby judeu demite professor de escola no Rio


Um professor de geografia foi demitido do colégio Andrews, no Rio de Janeiro, após aplicar uma prova para a 8ª série onde fez uma comparação entre judeus e nazistas.

"Conforme é sabido, os judeus foram perseguidos por Hitler durante o nazismo. Atualmente um determinado povo é tido como vítima dos israelenses, tendo que viver em assentamentos isolados controlados por Israel. Chegaram invadindo, tomando terras e assassinando... Quem será pior?  Nazistas ou judeus?", diz o enunciado da questão.

Há ainda uma charge de um soldado com uma suástica à esquerda e, do outro lado, um soldado com a bandeira de Israel.

Segundo Pedro Flexa Ribeiro, diretor da instituição, o episódio é "lamentável" e "fere o projeto educativo e a identidade da escola".

"Buscamos desde o começo um ambiente escolar plural, democrático, voltado para ensinar o convívio e sempre tivemos entre nossos alunos muitas crianças filhas de famílias judaicas", disse.

Ribeiro confirmou o desligamento do professor e afirmou que uma equipe do colégio conversou com alunos. "Nós vamos agora estudar estratégias que possam de alguma forma reparar o dano."


Thursday, September 11, 2014

O cinismo do "antissemitismo"



A rede espanhola Zara retirou do catálogo, após protestos, um pijama infantil com um desenho que lembraria a roupa dos presos em campos de concentração nazistas.

                                                      ...Haja crueldade

Enquanto isso em Israel continua a venda de camisetas que pedem para assassinar palestinas grávidas sob o lema “Um tiro, duas mortes"

Wednesday, September 10, 2014

Judeus entre os maiores traficantes de órgãos do planeta


KEVIN SACK
DO "NEW YORK TIMES"
09/09/2014 01h55

Tirando o valor cobrado, quase US$ 200 mil, o surpreendente foi como foi fácil para Ophira Dorin comprar um rim.

Dois anos atrás, diante da perspectiva de passar anos fazendo diálise, Dorin começou a procurar um intermediário que pudesse ajudá-la a furar a longa fila de espera por órgãos para transplante em Israel. Sem conseguir encontrar doador compatível entre familiares e amigos, ela encarava uma batalha diária contra a náusea, exaustão e depressão. Em pouco tempo sua família descobriu três nomes: Avigad Sandler, ex-corretor de seguros suspeito de tráfico; Boris Volfman, emigrado ucraniano e protegido de Sandler, e o empresário Yaacov Dayan.

Como o New York Times descobriu em uma investigação sobre o comércio global de órgãos para transplante, os três homens estavam entre os maiores operadores no mercado israelense clandestino de rins. Há anos eles embolsam valores enormes por organizar transplantes no exterior para pacientes que recebem seus rins novos de doadores estrangeiros, conforme mostram documentos.

A Organização Mundial da Saúde estima que a oferta de órgãos transplantáveis não satisfaz um décimo da demanda. Especialistas dizem que milhares de pacientes por ano provavelmente recebem transplantes ilícitos no exterior. Quase sempre as pessoas que vendem seus órgãos são pobres e mal informadas sobre os riscos.

Uma análise feita pelo NYT dos maiores casos de tráfico de órgãos desde 2000 sugere que israelenses exerceram um papel desproporcional na atividade. Isso se dá em parte porque restrições religiosas relativas à morte e à profanação mantêm os índices de doação de órgãos de mortos em níveis tão baixos que alguns pacientes sentem que não têm alternativa senão procurar em outra parte.

"Quando uma pessoa precisa de um transplante de órgão, ela faz tudo o que estiver a seu alcance" para consegui-lo, disse Meir Broder, alto assessor jurídico do Ministério da Saúde israelense.

O desespero se evidenciou no funcionamento do canal de turismo de transplantes que levou Ophira Dorin e outros pacientes estrangeiros a Costa Rica entre 2009 e 2012. O NYT rastreou a rede de San José, a capital de Costa Rica, até Ramat Gan, distrito comercial movimentado próximo a Tel Aviv.

O governo costa-riquenho não sabe ao certo quantos estrangeiros receberam transplantes de órgãos de origem suspeita. Mas o NYT identificou 11 pacientes -seis israelenses, três gregos e dois residentes americanos- que viajaram a San José para fazer transplantes de rins obtidos de moradores locais. Dois outros israelenses localizados trouxeram doadores de Israel com eles.

A rede foi criada por um grupo de participantes que incluiu intermediários israelenses ricos, um nefrologista costa-riquenho e intermediários que recrutavam doadores em um táxi e uma pizzaria. Quatro pacientes israelenses ou fontes próximas deles identificaram Yaacov Dayan, conhecido como Koby, como sendo quem os levou a Costa Rica.

As autoridades costa-riquenhas investigam a operação há mais de um ano. Mas não está claro se a polícia costa-riquenha ou israelense já vinculou os transplantes a Dayan ou outros intermediários israelenses.

A família de Ophira Dorin foi encaminhada a Avigad Sandler, que disse estar enviando clientes ao Sri Lanka por US$ 200 mil em dinheiro vivo, Dorin contou. Os colegas de trabalho da paciente promoveram um evento para levantar fundos, e seus pais refinanciaram sua casa.

Um cambista disse à mãe de Dorin que seu tio tinha feito um transplante de rim no Sri Lanka por menos dinheiro que isso. O intermediário usado pelo tio em questão, Boris Volfman, pediu US$ 10 mil à vista e disse a Dorin que ela teria que levar os outros US$ 150 mil ao Sri Lanka. No dia seguinte a polícia israelense prendeu Volfman, Sandler e outros por suspeita de tráfico de órgãos. As suspeitas não tinham relação com o caso de Dorin.

O revés durou pouco tempo. Foi organizado um encontro com Dayan, que, segundo Dorin, disse que um transplante na Costa Rica sairia por US$ 175 mil. Ele tomou o cuidado de não especificar que esse valor incluiria um rim. "Mas ficou subentendido que o pagamento abrangeria tudo, incluindo o órgão", disse Dorin.

Ela contou que parte do dinheiro foi transferida eletronicamente para um hospital em San José e que ela fez um pagamento ao nefrologista Francisco José Mora Palma, que supervisionou seu transplante. Mora então pagou US$ 18,5 mil a um desempregado de 37 anos por seu rim, de acordo com um documento do tribunal.

Horas depois de Dorin chegar a San José, em junho de 2012, Mora teve um encontro com ela e o doador em seu hotel. Ali, ela disse, eles assinaram declarações juramentadas em espanhol, idioma que ela não sabe ler, jurando que o dinheiro não trocaria de mãos.

"Minha situação era crítica", contou Dorin. "Eu não me sentia bem, e minha condição estava se agravando. Mesmo sabendo que era ilegal, acho que eu não teria feito nada diferente."

Em 2012, cerca de 50 mil visitantes já gastavam US$ 330 milhões por ano na Costa Rica com procedimentos tão diversos quanto tratamentos de canal e abdominoplastias, segundo o Conselho para a Promoção Internacional da Medicina de Costa Rica.

Especialistas como nefrologistas e cirurgiões de transplantes precisam trabalhar em hospitais públicos, onde recebem possivelmente US$ 7.000 mensais. Mas podem ganhar mais que isso trabalhando fora de seu horário normal em hospitais particulares, dando atendimento a pacientes ricos.

Chefe de nefrologia no hospital público Rafael Ángel Calderón Guardia, o Dr. Mora também tinha privilégios nos hospitais particulares Clínica Bíblica e La Católica. Ele disse em vídeo que um transplante de rim poderia custar US$ 250 mil nos Estados Unidos.

Mora não respondeu a reiterados pedidos de entrevista.

Os que forneceram rins a pacientes estrangeiros foram, em sua maioria, homens de baixa renda e baixo nível de instrução.

Duas doações foram organizadas por um imigrante grego em Costa Rica, Dimosthenis Katsigiannis, que tem 56 anos e é proprietário da pizzaria Akropolis.

De acordo com seu advogado, em 2009 Katsigiannis recebeu uma ligação de um parente que precisava de um transplante. Ele fez algumas perguntas a médicos que frequentavam seu restaurante e foi encaminhado ao Dr. Mora.

Um homem de 38 anos que ofereceu um rim por cerca de US$ 5.500 ficou tão satisfeito que seu irmão mais velho procurou fazer o mesmo, disse o advogado de Katsigiannis, Jesús Gilberto Corella Quesada. Segundo o advogado, Katsigiannis não recebeu nada por seu envolvimento.

As autoridades disseram que vendedores subsequentes foram recrutados por Maureen Cordero Solano, 33 anos, uma policial que também era taxista. Ela recebeu US$ 1.000 de Mora por doador, segundo um mandado de busca.

O NYT descobriu que os transplantes de Ophira Dorin e dois outros israelenses foram organizados por Dayan, que negou enviar pacientes a Costa Rica.

A polícia de Israel se negou a comentar se está investigando o caso de Costa Rica.

A investigação feita pela Costa Rica cresceu após um episódio em 18 de março de 2013 em que um casal costa-riquenho chegou ao aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv.

Rosa, então com 20 anos, e Roberto, 26, eram naturais do planalto central costa-riquenho, onde o café e a cana-de-açúcar são cultivados em férteis encostas vulcânicas. (O NYT não publicou seus nomes completos porque eles são considerados testemunhas protegidas.) Nenhum deles tinha estado fora do país ou viajado de avião antes.

O embaixador de Costa Rica em Israel, Rodrigo X. Carreras Jiménez, disse que o casal chamou a atenção da polícia quando desembarcou com apenas uma mala, pouco dinheiro e tendo como único plano encontrar um desconhecido na saída de passageiros.

"Eles acabaram confessando que tinham vindo para vender um rim da moça", disse Carreras. Disseram que o Dr. Mora era o intermediário.

Contatados em Costa Rica, Rosa e Roberto disseram não saber por que foram enviados a Israel, sendo que o normal era que as pessoas que receberiam os transplantes viajassem até Costa Rica.
Eles tinham contraído empréstimos de quase US$ 3.000 e estavam tendo dificuldade em saldar a dívida. Roberto ganhava US$ 500 mensais como guarda de segurança, e Rosa estava concluindo o colegial. Eles tinham um bebê e viviam numa favela.

Roberto contou que uma parente -Maureen Cordero- lhe propôs uma saída. Quando exames médicos desqualificaram Roberto como doador, Rosa se ofereceu para doar um rim.

No aeroporto, segundo Carreras, uma enfermeira chegou e pediu para extrair sangue de Rosa. Um advogado também apareceu. Ele e a enfermeira foram mandados embora. O advogado, Lior Lev, disse que um cliente, cujo nome ele se recusou a informar, o tinha mandado à procura do casal. Documentos legais mostram que Lev já representou Yaacov Dayan em outras questões.

Rede desbaratada

Em 18 de junho de 2013, policiais costa-riquenhos invadiram o hospital Calderón Guardia e prenderam o Dr. Mora. O Organismo de Investigação Judicial, o FBI do país, também prendeu Maureen Cordero e apreendeu registros médicos de Mora. O médico passou quatro meses preso, até pagar fiança de US$ 180 mil.

Os documentos apreendidos levaram as autoridades a várias pessoas que tinham vendido seus rins e resultaram na prisão, em outubro, do cirurgião vascular Victor Hugo Monge Monge, que havia transplantado os órgãos, e dos dois urologistas que os extraíram dos doadores.

Uma porta-voz do promotor principal disse que acusações criminais formais devem ser feitas contra Katsigiannis, Mora e os três outros médicos. Maureen Cordero está cooperando com a promotoria, e as pessoas que venderam seus rins foram incluídas num programa de proteção do governo.

"Nenhum deles está em boa condição financeira, social ou de saúde", disse Henry Madrigal Ledezma, do Organismo de Investigação Judicial.

A direção do hospital La Católica, onde foi realizada a maioria dos transplantes, não respondeu a pedidos de declarações. O hospital Clínica Bíblica disse que não poderia ter suspeitado que doadores e receptores organizariam transplantes baseados "em declarações falsas".

O escândalo levou a Assembleia Legislativa costa-riquenha a aprovar uma lei em março que endurece as restrições ao tráfico de órgãos.

Não foram feitas acusações a Sandler, Volfman e seus colaboradores. A investigação parecia estar fechando o cerco em torno deles quando a polícia israelense prendeu um dos ajudantes de Volfman, em abril. Numa audiência, o superintendente de polícia Meir Arenfeld disse que a polícia e promotores estavam estudando transplantes organizados na Turquia pela empresa de Volfman, Leshem Shamaim. No final do ano passado, nefrologistas israelenses notaram que receptores de rins estavam retornando de Ancara, a capital turca.

Um deles trazia registros médicos encaminhados por um funcionário da Leshem Shamaim.
"Está claro para nós que essas pessoas venderam seus corpos por centavos", disse Arenfeld, aludindo aos doadores.

Tuesday, September 09, 2014

A “regressão” judaizante do Vaticano II: A “mentira” do Judaico-Cristianismo


Prólogo

Saiu recentemente em italiano um interessante livro do rabino Jacob Neusner [1], que volta a 1991 (Jews and Cristians. The Myth of a Commun Tradition) com respeito à relação entre judaísmo e cristianismo. É decididamente um livro contra a corrente, porque sustenta e – estou certo – prova que “entre judaísmo e cristianismo […] não existe e nunca jamais existiu um diálogo. O conceito de uma tradição judaico-cristã […] é somente um mito, no pior sentido: uma mentira” [2].

• Segundo o Autor, as duas religiões “não compartilham temas comuns” e, “se a Escritura pode fornecer uma base comum, conduziu apenas à divisão, porque o Antigo Testamento serve ao cristianismo somente enquanto prefiguração do Novo, e a Torá escrita para o judaísmo pode e deve ser lida somente na óptica de cumprimento e completamento total da Torá oral [Cabala e Talmud colocados só em um segundo tempo por escrito, ndr]” [3]. Na verdade, “os cristãos comumente supõem que o judaísmo seja a religião do Antigo Testamento, mas isto é verdadeiro só em parte, e portanto completamente falso. [...] O cristianismo faz apelo ao Antigo Testamento, em dialética com o Novo, como parte da Bíblia; o judaísmo lembra a Torá escrita em dialética com aquela oral [Cabala e Talmud]” [4].
• Ele define a relação entre as duas religiões como de “gentes diversas [rabinos e bispos] que dizem coisas diversas [Israel e Cristo] para gentes diversas [judeus e cristãos]”[5]. E conclui: ”Ora, não existe, nem jamais existiu, uma tradição judaico-cristã” [6]. Na verdade, o cristianismo se ocupa da salvação, que diz respeito à humanidade inteira, enquanto o judaísmo se ocupa da santificação da nação de Israel [7]. Neusner, com muita honestidade intelectual e clareza, fala de “autonomia do cristianismo e da sua unicidade absoluta” [8]. Desfeita a teoria segundo a qual o cristianismo seria um judaísmo reformado, decorre analogamente a relação entre protestantismo e catolicismo: ”O nosso século foi testemunha de um erro teológico fundamental […]. Falando abertamente, trata-se, ademais, de um erro protestante. O erro teológico foi o de apresentar o cristianismo como uma reforma histórica, uma continuação do judaísmo” [9]. Tal erro é imputável não só ao protestantismo, mas também à exegese modernizante e modernista do século XX, e a sua consequência foi deletéria para a doutrina católica. Na verdade, estando assim as coisas, “os cristãos [...] se encontram em uma posição subordinada [...], tornando-se não o verdadeiro Israel [...], mas simplesmente um Israel por defeito, isto é, por defeito do velho Israel” [10]. Em suma, uma espécie de irmãos menores e deficientes. A teologia cristã judaizante, de origem luterana, apresentava o novo protestantismo como um velho catolicismo reformado, e o verdadeiro cristianismo de origem como um velho judaísmo reformado. Por isso, a nova teologia modernista e neomodernista, canonizada por Nostra Aetate, recuperando o erro exegético–teológico luterano, apresenta “a vida de Jesus em linha com o judaísmo do seu tempo, e a salvação de Cristo como um evento interno ao judaísmo do século I” [11]. Daí, para compreender o Evangelho, tem-se afirmado, ser necessário interrogar o Talmud e os rabinos [12]; enquanto a doutrina tradicional dos Padres e do Magistério constante da Igreja ensinava que “no” Antigo Testamento está escondido o Novo e no Novo Testamento aparece claro e significado o Antigo (S. Agostinho, Quaest., in Hept., II, 73).  

• O Autor explica que o ambiente católico foi contaminado por tal tendência depois da tragédia da Segunda Guerra Mundial em razão de certa avaliação feita pelo nacional-socialismo “sobre a herança judaica da Igreja e do cristianismo [...], levando em conta a tragédia do cristianismo na civilização da Europa cristã, pervertida pelo nazismo. [...] Todos estavam animados de boas intenções [...]. Mas o resultado é uma leitura não cristã do Novo Testamento” [13]. Donde, em outro lugar, aprofundar o problema do condicionamento psicológico súbito do ambiente católico depois da segunda grande guerra e especialmente depois da shoah, que levou a uma leitura do Novo Testamento de forma não cristã, mas judaizante [14]. Na verdade, se se abstraem estas premissas histórico-teológicas, não se pode compreender aquilo que ocorreu no Vaticano II e no pós-concílio. O fato, et contra factum non valet argumentum, é que a leitura ou hermenêutica modernizante, como a luterana, do Novo Testamento “não é cristã”. Enquanto “apela às fontes judaicas, [...] tal hermenêutica deriva da teologia de um cristianismo como continuação e puro melhoramento do judaísmo” [15]. Em vez disso, o cristianismo é algo único, absoluto, autônomo, e de modo algum uma reforma do hebraísmo.

• O Autor rejeita totalmente a doutrina segundo a qual “Jesus era judeu e, portanto, para compreender o cristianismo, os cristãos deveriam chegar a um acordo com o cristianismo” [16]. O verdadeiro cristianismo é aquele que “pode tomar a si mesmo como o tomavam os Padres da Igreja, como novo e não contingente, [...] não como subordinado ao judaísmo. Judaísmo e cristianismo são religiões em tudo diferentes e com pouco em comum” [17]. Para o cristianismo Deus é uno na sua natureza, mas trino nas Pessoas, e Jesus é Deus encarnado no seio da SS Virgem Maria; enquanto o judaísmo não aceitou tal Evangelho ou Boa Nova trazida por Cristo e seus Apóstolos e continua a negar a SS. Trindade e a divindade de Cristo, fundando-se sobre a santidade de Israel como família carnal descendente geneticamente de Abraão. Neusner diz que, se o cristianismo é único, também o judaísmo se acredita tal, donde concluir pela inutilidade do diálogo entre as duas religiões, diametralmente opostas, ainda que fundadas – em parte – sobre uma base semi-comum: o Antigo Testamento, que, porém, é lido pelo judaísmo à luz do Talmud, considerado mais importante que a Torá [18], enquanto pelo cristianismo é estudado à luz do Novo Testamento. Em razão disso, “não podemos referir a Bíblia quando falamos de judaísmo” [19]. O rabino americano não esconde que “o cristianismo não é tal porque melhorou o judaísmo […]. Mas porque constitui um sistema religioso, autônomo, absoluto e único. […], judaísmo e cristianismo são duas religiões em tudo diversas” [20]. Viva a face da sinceridade e abaixo a mentira do ecumenismo judaico-cristão, que é a “quadratura do círculo” ou a “coincidentia oppositorum” feita “Congregação Permanente”.

• O problema central, segundo Neusner, não é o das “raízes comuns”, de que falaremos a respeito, mas o da divindade de Jesus Cristo. Na verdade, pergunta-se honestamente o rabino, “Jesus é o Cristo? Se é assim, então o judaísmo cai. Se não é assim, então o cristianismo erra” [21]. Ele cita Eusébio de Cesaréia (tr. it. História Eclesiástica, Milão, Rusconi, 1979) e São João Crisóstomo (tr. it. Homilia contra os judeus, Verrua Savóia, CLS, 1997), o qual falava de “regressão cristã ao judaísmo” acerca daqueles  cristãos que frequentavam ainda a sinagoga e os cultos judeus em Antioquia em 386-387, um “retorno à infidelidade judaico-talmúdica”. A mesma acusação feita no século IV por Crisóstomo aos judaizantes de Antioquia se pode fazer hoje aos judaizantes do Vaticano II (Nostra Aetate, 1965) e do pós-concílio (Oração da sexta-feira Santa, do Novus Ordo Missae de Paulo VI, 1970; A antiga aliança jamais revogada de João Paulo II em Mainz em 1981; os judeus nossos irmãos maiores e prediletos na fé de Abraão, João Paulo II em 1986; e até ao Discurso à sinagoga de Roma, de Bento XVI, 17 de janeiro de 2010). Tertium non datur: se Cristo é Deus, o judaísmo cai; se não é Deus, erramos nós cristãos por dois mil anos, devemos reconhecê-lo publicamente, pedir perdão a Deus e aos homens e enfim formar “prosélitos da porta” ou “noachidi” (v. Elia Benamozegh e Aimé Pallière). O diálogo judaico-cristão é inútil, daninho, injurioso, falso e mentiroso. O mesmo diz ainda o rabino Jacob Neusner. Ele concorda com Crisóstomo só quanto ao fato de que o judeu-cristianismo ou o judaizar-se, para os cristãos, é um “ato de apostasia, incredulidade e recusa de Deus [Cristo]” [22]. Crisóstomo temia, justamente, que os cristãos de Antioquia se mostrassem “rendidos de respeito ao judaísmo” [23]. A mesma apreensão, et multo magis, a demonstra Neusner em relação ao diálogo judaico-cristão, no qual a religião cristã já não se considera aquilo que é, mas uma pseudorreforma proto-luterana do judaísmo. À doutrina cristã tradicional segundo a qual Cristo é Deus e previu em 33 a destruição de Jerusalém e de seu Templo, o que sucedeu em 70, o judaísmo respondia no século IV, pela boca de seus sábios ou rabinos, que Roma tornada cristã no século IV é o penúltimo Império depois da Babilônia, da Medo-Pérsia, da Grécia e será seguido do de Israel, o último e definitivo, como família genética de Abraão, que dará morte à Roma primeiro pagã e depois cristã, sendo “o caráter de Roma principalmente cristão” [24]:  “Os sábios [ou rabinos] afirmam que Israel segundo a carne [...] permanece em estado incondicionado e perene. Não deixa nunca de ser filho [físico], e filho dos próprios genitores. Assim, Israel segundo a carne constitui a família, na sua forma mais física, de Abraão, Isaac e Jacó [...]; a total e completa “geneaoligizzazione” de Israel” [25], como se vê, é uma questão genética ou de estirpe, que fala de “raça”, estirpe, sangue e somente do judaísmo rabínico, e não – como seriam os “antissemitas” – o cristianismo. Portanto, mostra-se quão tola é a acusação de antissemitismo feita à Igreja por eméritos trombones, impelida por algumas estúpidas e soi-disant raposas.

• “Israel provocará a queda de Roma [ex-pagã e depois, com Constantino, cristã, 313]” [26]. Portanto, para os rabinos, Israel não está terminado, mas suplantará Roma e o cristianismo. Segundo o Autor, a queda de Jerusalém foi causada pela arrogância dos judeus zelotes do século I, os quais, especialmente com Bar Kochba, se recusaram a entregar-se à providência divina e quiseram edificar um Reino de Israel com suas forças naturais e político-militares. Tal arrogância provocou da parte divina o abandono de Israel nas mãos de Roma, que de pagã se tornou depois cristã, e no século IV pareceu que o cristianismo romano houvesse triunfado sobre o judaísmo [27]. Mas a apocalíptica judaica [28], voltando ao fim dos últimos tempos, cobrou a restauração do reino de Israel e tentou derrubar tal “teologia da história” cristã. Ora, a mesma situação foi criada com o nascimento do Estado de Israel, que é obra da política e das armas e não do Messias judaico, e por isso também para os rabinos ortodoxos hodiernos o sionismo representa uma ameaça a Israel, como aconteceu em 70. Pois bem, este tema merece ser aprofundado em um próximo artigo.

• Também a consideração que Neusner faz sobre o islamismo, em um tempo de arabefobia e das raízes européias judaico-cristãs e anti-islâmicas, são interessantes, profundas e corajosas. Na verdade, ele escreve: “Como sabemos [apesar do aparente triunfo do cristianismo, com os imperadores romano-cristãos, a partir de Constantino e Teodósio] que venceu o judaísmo dos sábios [ou rabínico-talmúdico]? Porque quando, à sua volta, vence o islã [VII-VIII século] o cristianismo se retira do Oriente Médio e do Norte da África. Sem dúvida o cristianismo resistiu, mas não como a religião majoritária do Oriente-Médio romano e do Norte da África [...]. Mas o caráter islâmico do vizinho do Oriente-Médio e do Norte da África  nos conta a história do que aconteceu realmente: uma derrota para o cristianismo [...]. A cruz reinou apenas nos lugares aonde não foi o Islã e o seu poderio militar” [29]. Portanto, o atual “conflito de civilização”, querido pelos EUA e por Israel, é um choque com o “mundo árabe”, enquanto ainda não está liberto e iluminado pela modernidade ocidental, e de modo algum um distanciar-se do islamismo, que em si é visto com simpatia, enquanto sepultamento do cristianismo tradicional e não judaizante.

Conclusão

Tal leitura deve dar-nos de volta, em um tempo para nós tão triste, o orgulho de sermos totalmente e integralmente cristãos ou católicos romanos. As raízes judaico-cristã/romanas são uma mentira. Pode-se, ao contrário, falar de raízes comuns judaico-calvinistas ou EUA/israelenses. O judaísmo é completado pelo Talmud, enquanto o cristianismo romano o é pelo Novo Testamento, tal como compreenderam os Padres da Igreja e o sistematizou a Escolástica. O judaísmo não é a Bíblia, mas o talmudismo rabínico. Atualmente, com o Vaticano II assistimos a uma tentativa de protestantização da Igreja, que com a “colegialidade” realizou o próprio ódio luterano ao primado do Papa; com a “liberdade religiosa” o ódio à única verdadeira religião, fundada por Deus Filho; com o “ecumenismo” o ódio por intolerância doutrinal à Igreja Romana; e enfim com a pseudo-“reforma litúrgica”, feita junto com os calvinistas, se produziu um rito objetivamente [30] híbrido ou uma interseção bastarda (o Novus Ordo Missae de Paulo VI) entre dois ritos essencialmente diversos, o protestante e o católico. Tal protestantização é o fim próximo; o remoto é a judaização. Na verdade, a hermenêutica luterana leva a uma leitura não-cristã e filo-judaizante da Torá. Portanto, longe de ceder ao diálogo, em posição de inferioridade ou de “minoria deficiente” com relação aos “irmãos mais velhos”, devemos reivindicar o valor absoluto, único e autônomo do cristianismo petrino ou romano. Uma vez que Cristo é Deus e o provou com a sua Ressurreição, o diálogo inter-religioso judaico-cristão é uma “regressão ao talmudismo”, “uma apostasia ou incredulidade”, enquanto recusa implícita a Deus Filho e pois a Deus Pai e Espírito Santo.
• Infelizmente, tal diálogo é conduzido, depois de João Paulo II, também por Bento XVI, que no seu livro Muitas religiões e uma única Aliançaa relação judaico-cristã. O diálogo das religiões (Cinisello Balsamo, San Paolo, [1998], tr. it., 2007) escreve que: “Depois de Auschwitz, a tarefa de reconciliação e de acolhimento se representou diante de nós em toda a sua imprescindível necessidade” [31]. Depois – citando Jo. IV, 22, “a salvação vem dos judeus”, pronunciada por Jesus antes da sua Morte na cruz –, afirma, a respeito da Antiga Aliança, que “tal origem mantém vivo o seu valor no presente [depois da morte de Cristo, na Nova e Eterna Aliança]” [32]. Todavia, “não se pode ter acesso a Jesus [...] sem a aceitação do Novo Testamento” [33]. Donde para os judeus a salvação vir de Israel e do Talmud, enquanto para os gentios convertidos ao cristianismo vem de Cristo e do Novo Testamento. A Antiga Aliança, também segundo Bento XVI, jamais cessou (cf. João Paulo II,A Antiga Aliança jamais revogada, Mainz, 1981), na medida em que “‘Aliança’ significa apenas vontade divina e não um contrato bipartido” [34]. Donde, também se Israel foi infiel a Deus, Deus não poder dividir a Aliança, porque não é “um acordo recíproco” [35], para o qual Deus non deserit etiam si prius deseratur. É triste, mas para conhecer a doutrina católica sobre a relação entre cristianismo e judaísmo é preciso ir ao “catecismo” do rabino Jacob Neusner; enquanto para judaizar basta escutar as “midrash” de Bento XVI. Que estranha época esta: o judeu ensina o catecismo, apesar de não crer nele, enquanto o padre católico diz as “midrash”, e talvez até creia, ou pelo menos finja crer.
• Enfim, o ódio comum a Roma que caracteriza o judaísmo e o luteranismo é indicativo. A alternativa, portanto, é ou Roma ou a morte! Se cai (por absurdo) Roma, triunfam Tel Aviv e Nova York. O estado atual de embrutecimento da humanidade é fruto do domínio judaico-americanista do mundo. A salvação e a restauração do homem, da família e da sociedade será fruto milagroso do triunfo da Roma “imortal dos Mártires e dos Santos”! Nossa Senhora em Fátima prometeu: ”Por fim o Meu Coração Imaculado triunfará”. Cor Jesu adveniat regnum tuum, adveniat per Mariam.

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NOTAS

[1] Nasceu nos EUA em 1932. Professor de história e teologia do judaísmo no Bard College de Nova Iorque, e ordenado rabino no Jewish Theological Seminary”, é considerado o maior especialista vivo da leitura rabínica antiga. Muito interessante sua Disputa imaginária entre um rabino e Jesus. Que mestre seguir? [1993], tr. it. Casale Monferrato, Piemme, 1996; 2a. ed. Um rabino fala com Jesus, Cinisello Balsamo, San Paolo, 2007.
[2] J. Neusner, Judeus e cristãos. O mito de uma tradição comum, [1991], tr. it. Cinisello Balsamo, San Paolo, 2009, pg 7
[4] Ibidem, pp. 159-160.
[5] Ibidem, p. 9.
[6] Idem.
[7] Ibidem, p. 17.
[8] Ibidem, p. 31.
[9] Ibidem, p. 32.
[10] Ibidem, p. 33.
[11] Ibidem, p. 34.
[12] Idem.
[13] Idem.
[14] Os fatos de Auschwitz tornaram crônico um problema grave e impeliram a uma ação semelhante ao martírio, da parte dos intelectuais religiosos judeus e cristãos, para enfrentar aquele desafio [...]: “dar um sentido ao outro” (J. Neusner, cit., p. 158). Vale dizer que, apesar da diferença total entre judaísmo e cristianismo, você vai compreender “totalmente o outro a partir de si” (o cristão/o judeu e vice-versa) só a partir de Auschwitz ou da teologia da “shoah”. Donde, também da parte cristã, não se poder prescindir de enfrentar o fato, tornado hoje meta-histórico, da perseguição que sofreram muitos judeus na Europa entre 1942 e 1945. Tal estudo é conduzido seja historicamente (fonte histórica, documentos, fatos aclarados e testemunhos dos livros de história da Europa entre 1940 e 1945); seja cientificamente (meios de pesquisa e experimentos químicos-físicos e engenharia sobre as armas de crime: as câmeras de gás e os fornos crematórios e o corpo de delito: o que resulta realmente e objetivamente no lugar da perseguição); seja filosoficamente (mal absoluto/relativo); seja enfim teologicamente (“holocausto” de uma parte do judaísmo europeu ou o Holocausto redentor de Jesus Cristo). Não se pode voltar atrás, sob pena de ser chantageado e posto em situação de acusação com respeito a um fato que não se vai estudar para ver qual é a sua real entidade. Si non vis errare, debis velle scrutare.
[15] Ibidem, p. 35.
[16] Ibidem, p. 160.
[17] Ibidem, pp. 162-163.
[18] Ibidem, p. 176.
[19] Ibidem, p. 197.
[20] Ibidem, pp. 43-44.
[21] Ibidem, p. 72.
[22] Ibidem, p. 74.
[23] Idem.
[24] J. Neusner, op. cit., p. 110.
[25] J. Neusner, op. cit., p. 102.
[26] J. Neusner, op. cit., p. 81. Sobre a relação Roma, cristianismo e judaísmo, v. M. Goodman, Roma e Jerusalém. O encontro das civilizações antigas [2007], tr. Ii. Roma-Bari, Laterza, 2009. O Autor sustenta que Roma e Israel teriam podido coexistir sem problema. Todavia, em 66 d.C., sob Nero, os habitantes de Jerusalém haviam se recusado a ir em procissão para cumprimentar duas cortes do imperador, e foi assim que o procurador romano Géssio Foro mandou as suas tropas contra a multidão reunida no mercado superior da Cidade Santa e provocou a morte de 3.600 pessoas. A reação judaica foi fortíssima e levou à constituição de um Estado judaico independente de Roma, que já em 37 a.C. havia ocupado a Judeia. Quando Nero morre em 68, um general de nome Tito Flávio, filho do Imperador Vespasiano, que era naquele tempo o comandante na frente da Judeia, usou de mão de ferro para reprimir a revolta judaica e, depois de um ano de luta, em 70, destruiu Jerusalém e o Templo. Reprimiu também as três insurreições na Cirenaica, no Egito (72), e a de Massada (73). Aqui se inicia a parte mais interessante do livro (pp. 451-583), apesar de não livre de erros e unilateralidade, sobretudo no que diz respeito à origem da disputa entre o cristianismo e o judaísmo (pp. 584-666).  Uma vez antes, o Templo de Salomão havia sido destruído, em 586 a.C., por Nabucodonosor da Babilônia, mas em 539 Ciro da Pérsia venceu os babilônios e libertou os judeus, que estavam exilados na Babilônia, e concedeu a eles a reentrada em Jerusalém e a reconstrução do Templo; portanto, em 70 os judeus pensavam que aconteceria algo análogo: um Messias triunfante ou “Novo Ciro”, que  expulsaria os romanos e faria reconstruir Jerusalém e o Templo. Muitos piedosos e zelosos ou zelotes israelenses, influenciados pela literatura apocalíptica judaica, imaginavam e profetizavam que o “Novo Ciro” pudesse ser “Nero redivivo” (cf. Giuliano Firpo, A revolta judaica, Roma-Bari, Laterza, 1999). Naquele tempo se formou uma radical hostilidade e um feroz ódio antirromano na Judeia e em Jerusalém, mas Roma não concedeu aos judeus aquilo que usualmente concedia a todos os vencidos de religiões diversas: construir ou reconstruir seus templos. Foi assim que o Templo de Jerusalém não foi mais reconstruído, apesar da triplíce tentativa, que falhou todas as três vezes, do imperador Juliano, o Apóstata. Entre 115 e 116 ocorreu uma quarta insurreição judaica contra Roma, e enfim em 132-135, com o pseudo-messias Bar Kochba, a quinta e última, porque Adriano em 135 arrasou o que restava de Jerusalém e da Judeia, mudando o nome desta última para Síria-Palestina e o de Jerusalém para Aelia Capitolina. Nem os alemães, nem os britânicos, nem os panônios deixaram de ter uma pátria e uma capital para fazer suas rebeliões; só os judeus perderam uma e outra. Um jornalista do Sunday Times(Tom Holland) escreveu que “o século XXI foi forjado da queda, há quase dois mil anos, de Jerusalém” e – acrescentou – da tentativa de restauração de um Estado judeu em 1948, o qual inda não é a possuído pacificamente, mais anuncia uma nova tragédia terrível, que se adensa sobre nossas cabeças, em forma de guerra nuclear [...].
[27] “Bar Kochba tratava o céu com arrogância, pedido a Deus que não se intrometa […]. Bar Kochba destruiu a única proteção de Israel. O resultado era inevitável” (J. Neusner, op. cit., p. 86). Entretanto, deve dizer-se que o atual Estado de Israel foi construído (mas não terminado) pelas mãos do homem e não pela intervenção do Messias.
[28] A leitura apocalíptica judaica compreende os apócrifos proféticos do Velho Testamento (II séc. a.C.–II séc d.C.) e consiste em uma “ficção literária, de soi-disant previsões posteriores aos eventos, que não merecem maior crédito que os oráculos sibilinos” (Francesco Spadafora, Dizionario biblico, Roma, Studium, 3° ed., 1963, p. 41). Ela surge quando Israel atravessa seu período mais tempestuoso, desde a fúria de Alexandre Magno contra o Yahwismo até a destruição de Jerusalém por Tito (70) e Adriano (135). Alguns zelosos Yahwistas sentiram então necessidade de reencorajar os israelenses com duas futuras promessas para Israel, procurando manter viva sua esperança apesar do miserável estado presente. O apocalíptico “é projetado para alimentar o orgulho judaico, abalado pelas evidências, orientando para a aurora futura. [...] Israel será libertado e  vingado [...] imperará sobre os gentios dominados e pisados” (Antonino Romeo, entrada “Apocalittica letteratura”, em “Enciclopédia Católica”, vol. I, col. 1616). No futuro, depois da queda do penúltimo Império, que seria Roma, “Israel será liberto e vingado”. [...]. O interesse nacional é estendido à conclusão almejada: Deus de repente entra na luta final entre os gentios e Israel” (A. Romeo, idem, col. 1617); “tudo é restrito ao campo do nacionalismo e do temporal” (Francesco Spadafora, idem). O apocalipse judaico é uma espécie de revelação apresentada como antiga, oculta e esotérica (Francesco Spadafora, p. 42) e, segundo Mons. Antonino Romeo, “resultará em uma espécie de especulação cabalística [...] e de sincretismo gnóstico” (idem, col. 1625). “É repleta de ódio, frequentemente feroz, contra os gentios e de ardente simpatia por Israel”, escreve Marie Joseph Lagrange, (Le judaisme avant Jesus-Christ, 2a. ed., Paris, 1931, pp. 70-90). O apocalipse na sombra da mórbida expectativa da revolução futura, que liberará Israel da Roma pagã-cristã. Ele se deve à formação do mais aceso nacionalismo judaico (Francesco Spadafora), e deste derivará certo gnosticismo e o milenarismo (A. Romeo, idem, col. 1618) com a teoria da mitigaçao das penas e dos danos (cf. a aposcatátase de Orígenes, repetida entre 1940 e 1951 por Hans Urs von Balthasar + 1984 e Jean Daniélou + 1973), cf. B. Allo, Apocalypse, 3a. ed., Paris, 1933, pp. XXVI- XXXIV. Mons. Romeo conclui: “O Reino de Deus se reveste de um caráter nacionalista-terreno. […] O reino será deste mundo. […] mas o Messias é visto como um redentor espiritual, expiador dos pecados do mundo” (idem, col. 1618), e enfim: “Para os gentios o apolicapse é cruel e implacável, e toda a compaixão seria substituída pela fraqueza” (idem, col. 1969).
[29] J. Neusner, op. cit., pp. 118-119. Quanto às relações entre judaísmo talmúdico, islã e cristianismo, cf. Hana Zakarias, Vrai Mohammed et faux Coran, Paris, NEL, 1960; Id., De Moisés à Mohammed, Paris, 1955; J. Bertuel,L’islam: ses véritables origines, Paris, NEL, 1983-84, 3 vols.; B. Lewis, O renascimento islâmico, Bolonha, O Moinho, 1991; S. D. Goitein, Judeus e Arábes na história, Roma, Jouvance, 1980; J. Bouman, O Corão e os judeus, Brescia, Queriniana, 1992; R. Barkai, Chrétiens, musulmans et juifs dans l’Espagne médiévale, Paris, Cerf, 1994; M. Brenner, Breve história dos judeus, Roma, Donzelli, 2009.
[30] Quando se fala do Vaticano II como inaceitável e rejeitável, não se pretende englobar em tal constatação de heterodoxia objetiva a culpa e a punição subjetiva de quem o acolhe de boa-fé, pensando estar obedecendo. Assim como quando se constata a nocividade objetiva do Novus Ordo Missaee a sua abrogalidade não se quer nem minimamente ofender a quem o celebra em boa-fé, de forma reverente e com espírito de obediência, por ignorância inocente de sua carência doutrinal. “Não haja divisão entre nós” (anti-modernistas), mas reestudemos com atenção o “Breve exame crítico do NOM” com a “Carta de apresentação” dos Cardeais Antonio Bacci e Alfredo Ottaviani,  onde se podem ler severas considerações sobre sua não ortodoxia objetiva e onde se pede que seja ab-rogado por nocivo. Não nos deixemos distrair pela polêmica que surgiu quando se considerou ab-rogado o Vetus Ordo, por um abuso de poder [...]. Então (1976) foram ditas palavras fortes, mas pronunciadas no curso de homilias, sem possibilidade de se fazerem todas as devidas distinções. Não me parece correto culpar a Mons. Marcel Lefebvre por alguma frase extrapolada em seus sermões, e ver na Fraternidade São Pio X o “mal absoluto”, assim como me parece pueril a pretensão de alguns, por sorte poucos, “tradicionalistas” de transformar a Fraternidade na Igreja de Cristo. Também neste caso a sã lógica condena o sofisma ex uno disce multis.
[31] Op. cit., p. 9.
[32] Idem.
[33] Idem.
[34] Ibidem, p. 32.
[35] Idem.


DON CURZIO NITOGLIA
[Tradução: Gederson Falcometa]
6 de fevereiro de 2010
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