por Pat Buchanan
A
resposta de Gramsci – uma "longa marcha" através das
instituições. Os marxistas devem
cooperar com progressistas para capturar as instituições que moldaram as almas
dos jovens: escolas, faculdades, cinema, música, arte e a nova mídia de massa
que veio sem censura a todos os lares, rádio e, depois da morte de Gramsci,
televisão. Uma vez que as instituições
culturais fossem capturadas, uma esquerda unida poderia começar a
descristianização do Ocidente. Quando,
após várias gerações, isso fosse realizado, o Ocidente não mais seria o
Ocidente, mas uma outra civilização, e o controle do Estado seguiria
inevitavelmente o controle da cultura.
Mas,
como o Cristianismo começou a morrer no Ocidente, algo mais ocorreu: povos
Ocidentais começaram a parar de ter filhos. Pois a correlação entre fé religiosa e grandes famílias é absoluta.
Onde
quer que o secularismo triunfe, as populações começam a encolher-se e morrer.
Parece
uma lei férrea: mate a fé de uma nação, e seu povo cessará de reproduzir. Exércitos estrangeiros ou imigrantes então
entram e preenchem os espaços vazios. Descristianizando a América, a revolução
cultural descobriu um contraceptivo tão efetivo quanto a pequena pílula do Dr.
Rock.
Meio
século atrás, a Suprema Corte foi capturada por ideólogos judiciais que
entenderam seu poder latente de transformar a sociedade.
Onde
a Primeira Emenda proibiu o Congresso de fazer qualquer lei "relativamente
à instituição de uma religião", e requereu o Congresso a respeitar o "livre
exercício" da fé, a Suprema Corte reinterpretou as palavras para
justificar um ataque antecipado sobre o Cristianismo. Todas as bíblias, livros, cruzes, símbolos,
cerimônias e feriados cristãos foram retirados da esfera pública e escolas
públicas.
Se
a América cessou de ser um país Cristão, é porque ela cessou de ser um país
democrático. Esse é o real coup d'etat.
Aborto
foi um crime; agora é um direito. Assim
disse a Corte. Orações voluntárias na
escola violam a Primeira Emenda, mas dançarinas nuas em nightclubs não mais. Quando o Estado do Colorado votou em um
referendo para deter a legalização do homossexualismo, a Suprema Corte decidiu
que os motivos dos votantes eram suspeitos e o rejeitou.
"Nosso
direito e nossas instituições devem necessariamente ser baseadas e incorporadas
pelos ensinamentos do Redentor da humanidade", disse a Suprema Corte na
decisão de 1892, Igreja da Santíssima Trindade v. Estados Unidos. "Nossa civilização e nossas instituições
são enfaticamente Cristãs." Isso a
América aboliu, pela ordem de uma diferente Corte. O antigo consenso moral desmoronou, e a
comunidade moral erguida sobre isso não mais existe.
"A
Corte, não o povo, é agora o agente da mudança na sociedade Americana",
escreve o Prof. William Quirk, co-autor de “Judicial Dictatorship” (Ditadura
Judicial).
O
catecismo da revolução ensina que o homossexualismo é uma preferência, não um
pecado, e aqueles que tratam os gays e lésbicas de forma diferente são
intolerantes que devem ser expostos e reeducados.
Pois
homossexualismo não é liberação, é escravidão. Não é um estilo de vida; é um estilo de morte.
A
única forma que o movimento dos direitos dos gays pode ser bem sucedido fazendo
a sociedade aceitar o homossexualismo como natural, normal, moral e saudável, é
primeiro descristianizar essa sociedade.
E, reconhecidamente, eles estão progredindo.
•
Um em quatro filhos nascidos de brancas são fora do casamento. Em 1960, o número era 2%. Três em quatro brancas não casadas tiveram
relacionamentos na idade dos 19. Em 1900, o número era de 6%. Suicídios de
adolescentes são o triplo do que eram no início dos anos 60. Os testes dos estudantes secundaristas estão
entre os mais baixos das nações industrializadas;
•
Abortos nos EUA agora perfazem cerca de 1,2 a 1,4 milhões por ano, a taxa mais alta do
Ocidente, com 40 milhões executados desde Roe v. Wade. Os nascimentos para
mulheres casadas nos EUA, de 4 milhões em 1960 caiu para 2,7 milhões em 1996;
•
A taxa Americana de divórcio é 350% maior desde 1962, e um terço de todas as
crianças Americanas agora vivem em lares de pais solteiros;
•
Aproximadamente 2 milhões de Americanos estão na cadeia, 4,5 milhões em condicional.
Em 1980, a
população em prisão era de 500.000;
• Há seis milhões de
viciados em drogas nos EUA;
Essas
são as estatísticas de uma sociedade decadente e moribunda, os primeiros frutos
da revolução cultural que está descristianizando a América. Lendo essas estatísticas, recorda-se de Whittaker
Chambers em “Witness”: "A história é confundida com as ruínas das nações
que se tornaram indiferentes a Deus, e morreram."
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