por Pat Buchanan
Como
sub-comissário da cultura no regime de Bela Kun, Lukacs colocou suas
auto-descritas idéias "demoníacas" em ação no que veio a ser
conhecido como "terrorismo cultural."
Como
parte desse terrorismo, ele instituiu um programa radical de educação sexual
nas escolas Húngaras. As crianças eram
instruídas no amor livre, no intercurso sexual, na natureza arcaica dos códigos
da família de classe média, na obsolescência da monogamia, e a
irrelevância da religião, que priva o homem de todos os prazeres. As mulheres, também, eram chamadas a se
rebelarem contra os costumes da época.
O
propósito de Luckacs em promover a licenciosidade entre as mulheres e crianças
era destruir a família, a instituição central do Cristianismo e da cultura
Ocidental. Cinco décadas depois de Lukacs
fugir da Hungria, suas idéias seriam entusiasticamente abraçadas pelas pessoas
que nasceram durante o Baby Boom na "revolução sexual."
O segundo discípulo foi Antonio Gramsci, um Comunista Italiano que começou mais recentemente a merecer reconhecimento merecido como o maior estrategista Marxista do século XX.
O segundo discípulo foi Antonio Gramsci, um Comunista Italiano que começou mais recentemente a merecer reconhecimento merecido como o maior estrategista Marxista do século XX.
Debilitado
na prisão, perto da morte por tuberculose, Gramsci finalmente foi liberto, mas
morreu em 1937 aos quarenta e seis. Mas em suas agendas na prisão ele deixou os
projetos para uma bem sucedida revolução Marxista no Ocidente.
Ao invés de tomar o
poder primeiro e impor uma revolução cultural de cima, Gramsci argumentou que
os Marxistas no Ocidente devem primeiro mudar a cultura; depois o poder cairia
em suas mãos como frutas maduras. Mas
para mudar a cultura, seria necessário uma "longa marcha através das
instituições"- arte, cinema, teatro, escolas, universidades, seminários,
jornais, revistas e a nova mídia eletrônica, o rádio. Uma por uma, havia de ser capturada e
convertida e policiada em uma agência da revolução. Então, o povo poderia ser vagarosamente
educado a entender e até a saudar a revolução.
Gramsci
encorajou seus camaradas Marxistas a formar frentes populares com intelectuais
Ocidentais qeu compartilhavam seu desprezo pelo Cristianismo e pela cultura
burguesa e que formavam as mentes dos jovens.
Mensagem aos camaradas: "É a cultura, estúpido!" Na medida em
que a cultura Ocidental pariu o capitalismo e sustentava-o, se essa cultura
pudesse ser subvertida, o sistema cairia com seu próprio peso. Na capa de seu desbocado bestseller de 1970, The
Greening of America, o manifesto da contracultura, o escritor Charles Reich imitava
Gramsci com perfeição:
Há
uma revolução chegando. Ela não será como as revoluções do passado. Ela brotará com o indivíduo e com a cultura,
e mudará a estrutura política somente como seu ato final. Não requererá violência para ter sucesso, e
não pode ser bem sucedida resistida com violência. Está neste momento se difundindo com rapidez
espantosa, e já nossas leis, instituições e estrutura social está mudando em
conseqüência ....
Essa
é a revolução da nova geração.
A ESCOLA DE FRANKFURT
VEM PARA A AMÉRICA
Em
1923, Lukacs e os membros do partido Comunista Alemão fundaram, na Universidade
de Frankfurt, um Instituto para o Marxismo modelado no Instituto de Marx-Engels
em Moscou. Depois de alguma reflexão, eles decidiram por um nome menos
provocativo, o Instituto pela Pesquisa Social.
Logo se tornaria conhecido simplesmente como a Escola de Frankfurt.
Em
1930, um Marxista renegado e admirador do Marquês de Sade, Max Horkheimer, se
tornou seu diretor. Horkheimer, igualmente,
concluiu que Marx errou. A
classe trabalhadora não acordava para seu papel como vanguarda da revolução. Já, os trabalhadores Ocidentais estavam com
felicidade entrando na classe média, a detestada burguesia.
Com
a direção de Horkheimer, a Escola de Frankfurt começou a retraduzir o Marxismo
em termos culturais. Os antigos manuais
de campo de batalha foram jogados fora, e novos manuais foram escritos. Para
os antigos Marxistas, o inimigo era o capitalismo; para os novos Marxistas, o
inimigo era a cultura Ocidental. Para
os antigos Marxistas, o caminho para o poder era a derrubada violenta do
regime, como em Paris em 1789 e em São Petersburgo em 1917. Para os novos
Marxistas, o caminho para o poder era não violento e requereria décadas de
trabalho paciente. A vitória viria
somente depois que as crenças Cristãs morressem na alma do Homem Ocidental. E
isso aconteceria somente depois que as instituições de cultura e educação
fossem capturadas e alistadas por aliados e agentes da revolução. Ocupando as instituições do Ocidente, suas "fortalezas
e fortificações", e o Estado, o "canal exterior", caíram sem
luta.
Mais ou menos na
mesma época, o crítico de música Theodor Adorno, o psicólogo Erich Fromm e o
sociólogo Wilhelm Reich juntaram-se à Escola de Frankfurt. Mas, em 1933, a história intrometeu-se
brutalmente. Adolf Hitler chegou
ao poder em Berlim, e como as lideranças da Escola de Frankfurt eram Judaicas e
Marxistas, eles não eram algo idôneo para o Terceiro Reich. A Escola de Frankfurt empacotou sua
ideologia e voou para a América. Também
partindo estava um estudante graduado pelo nome de Herbert Marcuse. Com a
assistência da Universidade de Columbia, eles instalaram sua nova Escola de Frankfurt
em Nova Iorque e redirecionaram seus talentos e energias para minar a cultura
do país que lhes deu refúgio.
Entre
as normas armas de conflito cultural que a Escola de Frankfurt desenvolveu
estava a Teoria da Crítica. O nome soa
benigno o suficiente, mas significa uma prática que é tudo menos benigno. Um estudante da Teoria Crítica a definia como
o "a crítica essencialmente destrutiva de todos os principais elementos da
cultura Ocidental, incluindo o Cristianismo, a autoridade, a família,
patriarcado, hierarquia, moralidade, tradição, moderação sexual, lealdade,
patriotismo, nacionalismo, hereditariedade, etnocentrismo, convenção e
conservadorismo".
Usando a Teoria
Crítica, por exemplo, o Marxista cultural repete insistentemente a acusação que
o Ocidente é culpado por crimes genocidas contra toda civilização e cultura que
ele encontrou. Sob a Teoria Crítica, repete-se que as sociedades Ocidentais são
os maiores repositórios da história de racismo, sexismo, nativismo, xenofobia,
homofobia, anti-semitismo, fascismo e nazismo.
Sob a Teoria Crítica, os crimes do Ocidente fluem do caráter do
Ocidente, como modelado pelo Cristianismo.
A Teoria Crítica no
fim das contas induz ao "pessimismo cultural", um sentido de
alienação, de falta de esperança, de desespero onde, muito embora prósperas e
livres, um povo venha a enxergar sua sociedade e país como opressivo, mau e
indigno de sua lealdade e amor. Os novos Marxistas consideraram o pessimismo
cultural uma pré-condição necessária de mudança revolucionária.
Sob
o impacto da Teoria Crítica, muitos da geração dos anos sessenta, a maioria
privilegiada em história, convenceram-se que estivessem vivendo em um inferno
intolerável.
Mas o livro mais
influente já publicado pela Escola de Frankfurt foi “A Personalidade Autoritária”.
Em seu enfeite de altar da Escola de Frankfurt, o determinismo econômico de Karl
Marx é substituído pelo determinismo cultural. Se uma família é profundamente
Cristã e capitalista, dirigida por um pai autoritário, você pode esperar que os
filhos cresçam racistas e fascistas.
Onde
Marx criminalizava a classe capitalista, a Escola de Frankfurt criminalizou a
classe média.
Tendo
descoberto o habitat do fascismo nas
famílias patriarcais, Adorno agora identificava seu habitat natural: a cultura tradicional: "É uma hipótese bem
conhecida que a suscetibilidade ao fascismo é um fenômeno mais
caracteristicamente de classe média, que `está na cultura' e, conseguintemente,
aqueles que obedecem ao principal dessa cultura serão os mais preconceituosos."
Eles
afirmavam sem rodeios que indivíduos criados em famílias dominadas pelo pai,
que são exagerados patriotas e seguem religiões antigas, são fascistas
incipientes e nazistas em potencial. Como
uma cultura conservadora e Cristã gera o fascismo, aqueles profundamente
imergidos em tal cultura devem ser observados com atenção pelas tendências
fascistas.
Essas
idéias foram internalizados pela Esquerda.
Já em meados dos anos 60, figuradas conservadores e de autoridade que
denunciavam ou se opunham à revolução no campus eram rotineiramente rotulados de
"fascistas".
Comitê Central de
Moscou em 1943:
Membros e organizações
de fachada devem continuamente causar desconforto, desacreditar e degradar
nossos críticos. Quando obstrutores se
tornarem muito irritantes, rotulem-nos como fascistas, nazistas ou anti-semitas
.... A associação se tornará um “fato” na mente pública, após suficiente
repetição.
Desde os anos 60,
oponentes estigmatizados como inimigos ou doentes mentais foram a arma mais
efetiva no arsenal da esquerda. Eis a "formula
secreta" descrita pelo psicólogo e escritor Thomas Szasz: "Se você
quer rebaixar o que uma pessoa está fazendo . . . chame-a de doente mental." Por detrás disso
tudo está uma agenda política. Nossa
sociedade doentia está em necessidade de terapia para curar-se de seu
preconceito inato.
Essa é a raiz do "estado
terapêutico" – um regime onde o pecado é redefinido como doença, o crime
se torna um comportamento anti-social e o psiquiatra substitui o padre. Se o fascismo está, como diz Adorno, "na
cultura", então todos nós educados naquela antiga cultura do país e de
Deus dos anos 40 e 50 estamos em necessidade de tratamento para nos ajudar a
encarar face a face os preconceitos e intolerâncias nos quais fomos marinados
desde o nascimento.
Uma
outra intuição de Horkheimer e Adorno era perceber que a estrada para a
hegemonia cultural era através de condicionamento psicológico, não por
argumento filosófico. As crianças
poderiam ser condicionadas na escola a rejeitar as crenças morais e sociais de
seus pais como racistas, sexistas e homofóbicas e condicionadas a abraçar uma
nova moralidade.
A indústria do
entretenimento . . . tem absorvido completamente a ideologia do Marxismo
cultural e a prega incessantemente não somente em sermões, mas em parábolas: mulheres
fortes espancando homens fracos, crianças mais espertas que seus pais, negros
mais ricos confrontando a violência dos brancos mais pobres, homossexuais viris
que levam vidas normais. Isso tudo é fábula, uma inversão da
realidade, mas a mídia do entretenimento faz parecê-la real, mais assim do que
o mundo que se apresenta além da porta da frente.
Marcuse forneceu a
resposta para a pergunta de Horkheimer: Quem desempenhará o papel do
proletariado na esperada revolução cultural?
Os candidatos de Marcuse:
juventude radical, feministas, militantes negros, homossexuais, os alienados,
os anti-sociais, os revolucionários do Terceiro Mundo, todas as vozes iradas
das "vítimas" perseguidas do Ocidente. Esse seria o novo proletariado
que derrubaria a cultura a cultura Ocidental. Entre os "oprimidos",
os recrutas potenciais para essa revolução, o próprio Gramsci incluía todos os "grupos
marginalizados da história . . . não somente os oprimidos economicamente, mas
também as mulheres, as minorias raciais e muitos criminosos." Charles Reich era
o eco de Marcuse e Gramsci: "Um dos caminhos que a nova geração luta para
sentir-se como estranhos é identificar-se com os negros, os pobres, com Bonnie e
Clyde, e com os perdedores desse mundo. " Coincidentemente, em 1968, o ano
de “Bonnie e Clyde”, um filme romantizando dois assassinos pervertidos, foi
candidato a um Oscar.
As
sociedades do passado foram subvertidas por palavras e livros, mas Marcuse acreditava
que sexo e drogas eram armas superiores.
Em “Eros e Civilização”, Marcuse urgia um abraço universal ao Princípio
do Prazer. Rejeitar inteiramente a ordem cultural, dizia Marcuse (era sua "Grande
Recusa"), e nós podemos criar um mundo de "perversidade polimorfa”.
Os livros de Marcuse
eram consumidos. Ele se tornou uma
figura culta. Quando estudantes se
revoltaram em Paris em 1968, eles carregavam faixas proclamando "Marx, Mao
e Marcuse".
"Faça
amor, não guerra" era o slogan inspirado no próprio Marcuse. Em “Um Homem Dimensional”, ele defendia a ditadura educacional. Em "Tolerância Repressiva", ele exige uma nova "tolerância
libertadora" que implica na "intolerância contra movimentos de
direita e tolerância de movimentos da esquerda". O duplo padrão contra o qual a Direita se
enfurece, e que permite aos conservadores serem ridicularizados pelos pecados
que são perdoados à Esquerda, é a "tolerância repressiva" em ação.
A antiga visão
Marxista de trabalhadores se sublevando para derrubar seus soberanos
capitalistas foi ontem. Hoje, Herbert
Marcuse e seus sequazes colocariam um fim a uma corrupta civilização Ocidental,
ocupando suas instituições culturais e convertendo-as em agências de reeducação
e da revolução.
Como Roger Kimball, escritor e editor na New Criterion escreve:
No
contexto das sociedades Ocidentais, a "longa marcha através das
instituições" significava o nas palavras de Herbert Marcuse - "trabalhar
contra as instituições estabelecidas enquanto nelas trabalhasse". Era principalmente por esses meios – através
da insinuação e infiltração em vez do confronto – que os sonhos contra-culturais
de radicais como Marcuse triunfaram.
Para Marxistas
culturais, nenhuma causa classifica-se de forma mais elevada do que a abolição
da família, que eles desprezavam como uma ditadura e a incubadora de sexismo e
injustiça social.
Hostilidade à família
tradicional não era novidade aos Marxistas. Em “A Ideologia Alemã”, o próprio Marx
escreveu que os machos patriarcais consideram esposas e filhos primeiramente
como propriedade. Em “A Origem da
Família, da Propriedade Privada e do Estado”, Engels popularizou a convicção
feminista que toda discriminação contra as mulheres provém da família
patriarcal. Erich Fromm argumentava que as diferenças entre os sexos não era
inerente, mas uma ficção da cultura Ocidental.
Fromm se tornou um pai fundador do feminismo. Para Wilhelm Reich, "A
família autoritária é o estado autoritário em miniatura .... O imperialismo
Familial é . . . reproduzido no imperialismo nacional". Para Adorno, a família patriarcal era o berço
do fascismo.
Para decapitar a
família com o pai como seu chefe, a Escola de Frankfurt defendia as
alternativas de matriarcado, onde as mães mandam na casa, e a "teoria
andrógina", na qual os papéis na família de macho e fêmea são
intercambiáveis, e mesmo revertidos. Boxe para mulheres, mulheres em combate,
rabinos e bispos mulheres, Deus como Ela, G.I. Jane por Demi Moore, Sigourney
Weaver como Rambo estimulando um aterrorizado e contraído soldado em Aliens, e
todos os filmes e demonstrações que retratam as mulheres como duras e
agressivas e os homens como sensíveis e vulneráveis testemunham o sucesso da
Escola de Frankfurt e a revolução feminista que ajudou a parir.
Como
Lukacs, Wilhelm Reich acreditava que o caminho para destruir a família era
através de políticas revolucionárias sexuais e educação sexual precoce. O
aparecimento da educação sexual nas escolas fundamentais na América se deve a Lukacs,
Reich, e à Escola de Frankfurt.
Na
morte do Ocidente, a Escola de Frankfurt deve ser acreditada como a principal
suspeita e cúmplice. A propaganda agressiva contra a família que ela defendia
contribuiu para o seu colapso. A família
nuclear hoje representa menos de ¼ dos lares americanos. E a liberação das
mulheres dos papéis tradicionais de esposa e mãe, a qual a escola estava entre
os primeiros a defender, conduziu ao rebaixamento e declínio daqueles papéis na
sociedade americana.
Milhões
de mulheres ocidentais agora compartilham a hostilidade das feministas pelo
casamento e maternidade. Milhões
adotaram a agenda do movimento e não têm qualquer intenção de se casar e nenhum
desejo de ter filhos. Seu abraço ao
Princípio do Prazer de Marcuse, suas jornadas de trabalho na revolução sexual
significam afastar-se do casamento. E,
como nosso divórcio e as taxas de natalidade demonstram, até os casamentos registrados
são menos estáveis e menos frutíferos. Nas desabitadas nações da Europa, mesmo
nas antigas nações Católicas, o uso de contraceptivos é quase universal. Contracepção,
esterilização, aborto e eutanásia são os quartos cavaleiros da "cultura da
morte". A pílula e a camisinha se
tornaram a foice e o martelo da revolução cultural.
Nos
anos 50, Khrushchev ameaçou "nós enterraremos vocês". Mas nós os enterramos. Todavia, se o homem Ocidental não encontra um
caminho para repensar sua taxa de natalidade em desmoronamento, o Marxismo cultural
será bem sucedido onde falhou o Marxismo Soviético.
Um
retorno a uma taxa de fertilidade mais elevada naqueles países cuja fertilidade
esteja declinando até o presente pode ser esperada somente se houver uma
mudança no "estado de ânimo" desses países, uma mudança do pessimismo
presente até o estado de mente que poderia ser comparado àquele da era do "baby-boom",
durante a era da reconstrução do pós-2ª Guerra Mundial.
Nenhuma
tal "mudança de estado de ânimo" é remotamente visível no Antigo
Continente, onde as taxas de natalidade continuam a despencar.
Em um terço de século, o que era denunciado como a contra-cultura se tornou a cultura dominante, e o que era a cultura dominante tem se tornado, na frase de Gertrude Himmelfarb uma "cultura dissidente." Os valores da revolução dominam o homem médio. O Politicamente Correto domina. O desafio de nossa nova ortodoxia qualifica-se como "discurso de ódio", o desrespeito aos seus dogmas como um sinal de doença mental.
O Politicamente
Correto é Marxismo cultural, um regime para punir os dissidentes e estigmatizar
a heresia social como a Inquisição punia heresia religiosa. Sua marca registrada é a intolerância. Classificando seus adversários como inimigos,
doentes mentais, escreve o jornalista Peter Hitchens em sua lamentação por seu
país, “A Abolição da Grã-Bretanha”, o novo regime imita dos métodos do
Instituto Serbsky da União Soviética, que costumava classificar dissidentes
políticos como Natan Sharansky como insanos, antes de trancafiá-los em um
hospital psiquiátrico. O que
Americanos descrevem com a "frase casual . . . politicamente correto",
diz Hitchens, é "o sistema de pensamento mais intolerantes para dominar as
Ilhas Britânicas desde a Reforma." Assim também nos Estados Unidos.
Opor-se às ações
afirmativas qualifica-o como um racista.
Insistir que há papéis na sociedade inadequados para as mulheres, tais
como comandante da frota de guerra, é ser rotulado como um sexista. Se você acredita que a imigração está indo
muito além de nossa coesão social, você é um nativista ou um xenófobo. Em 1973, a Associação Psiquiátrica Americana foi
intimidada por militantes dos direitos dos gays em remover o homossexualismo
das listas de desordens mentais. Agora,
alguém que considere-a uma desordem sofre de uma doença da alma chamada
homofobia.
O
estudioso e escritor Paul Gottfried chama isso de "a desumanização do
dissidente".
Palavras são armas,
disse Orwell. Tradicionalistas já têm que descobrir efetivas
contra-medidas. Por chamar um inimigo de
racista ou fascista, você não precisa mais responder aos seus argumentos. Ele deve defender seu caráter. Em um tribunal, o acusado é inocente até que
a culpa ser provada. Mas se a acusação é
racismo, homofobia ou sexismo, há hoje a presunção da culpa. A inocência deve ser provada pelo acusado
além de uma dúvida razoável.
Orwell escutou a
palavra "fascista" ser utilizada tão freqüentemente que ele presumia
que, se Jones chamasse Smith de um fascista, Jones queria dizer "Eu odeio
Smith!" Mas se Jones tivesse dito, "Eu odeio Smith," ele estaria
confessando um ódio anticristão. Chamando Smith de fascista, ele não necessita
explicar o motivo pelo qual odeia Smith ou não pode superar Smith num debate; ele
forçava Smith a provar que ele não é um admirador secreto de Adolf Hitler. Huey Long estava
certo. Quando o fascismo veio até a
América, ele veio no nome do anti-fascismo.
Que
Lukacs, Gramsci, Adorno, Marcuse e a Escola de Frankfurt tiveram imensa
influência na história cultura e intelectual da América é inegável. Mas, diferente dos Bolcheviques, eles não
atacaram um Palácio de Inverno, não tomaram o poder, e não impuseram suas
idéias pela força e pelo terror; eles não eram gigantes, como Marx, a quem os
homens prestaram homenagem. Poucos
Americanos mesmo os conhecem. Ninguém,
nem mesmo Marcuse, era um São Paulo, um Lutero, ou um Wesley. Eles eram
renegados intelectuais e inadaptados morais, sim, mas foram também homens que
pensavam de forma não convencional, e puseram em circulação as idéias de como
uma revolução bem-sucedida poderia ser lançada no Ocidente, contra o
Ocidente. E suas idéias triunfaram. As elites Americanas,
que podem nem mesmo saber hoje quem foram os pensadores de Frankfurt, ingeriram
suas idéias como ração.
Margaret
Sanger, a fundadora da Planned Parenthood, foi uma radical mais famosa do que
qualquer um da Escola de Frankfurt, e ela antecipou suas idéias: "Apelos
de controle de natalidade para os radicais avançados porque é calculado minar a
autoridade das igrejas cristãs. Eu espero ansiosamente ver a humanidade livre
algum dia da tirania do Cristianismo não menos que do capitalismo.
Foram
Lukacs, Gramsci, Adorno e Marcuse homens indispensáveis? Provavelmente não, mas
eles desenvolveram a estratégia e as táticas de uma revolução Marxista bem
sucedida no Ocidente, e a cultura que eles prepararam para destruir não é mais
a cultura dominante na América ou no Ocidente.
Eles começaram suas vidas como párias e podem terminar no lado vencedor
da história.
ReplyDeleteGostaria de compartilhar os links abaixo, os quais contém dados, detalhes e informações muito interessantes sobre magia e ocultismo, sob uma óptica diferenciada e útil:
1)Este texto visa introduzir e esmiuçar a natureza daquilo que a tradição nórdica chama de “...Berserk...”, a ocorrência deste tipo muito específico de transe e dos biótipos que, em geral podem desenvolver tanto esta característica, quanto seu equivalente, o “...Úlfheðinn...”, e quais podem, ou não, ser os pontos de vínculos com tradições similares, levando em consideração não apenas as citações parvas e apalermadas de supostos “...sábios...” modernos, os quais confundem tudo com permissividade para uso de “...amanita muscaria...”, indo antes disso para dentro da natureza do que, psiquicamente, fisicamente, espiritualmente e mentalmente, de fato, o “... Berserkergang...”.
https://www.academia.edu/36152212/Falemos_sobre_Bersekers_10_de_Mar%C3%A7o_de_2018
....
2)Este trabalho é o resultado de uma pesquisa sólida feita em todas as vertentes do ocultismo e do tradicionalismo, engendrado com o intuito de esclarecer e orientar a todos os que estão adentrando nos caminhos que lidam com a sabedoria, cuja palavra magia é somente um de seus sinônimos, e expondo farsas, adulterações e problemas que podem ser encontrados no decurso da vida de um praticante
https://www.academia.edu/14956819/Regras_da_Magia_O_Livro_da_Ordem_e_da_Verdade
...
3) Este texto expõe considerações, conselhos e orientações formais, morais e éticas, as quais se fundem com a teoria e aplicação daquilo que é denominado como örlog, ou com o que advém do örlog, de forma a aludir ao que se passa no corpo e na alma, ou do corpo para a alma e vice-versa, de tal forma que uma estratificação tanto filosófica quanto metafísica possa expressar em termos práticos, lógicos e palpáveis os vínculos simbólicos, e inclusive somáticos, dos atos humanos como forma geradora de efeitos nas divisões da alma, e das divisões da alma sobre o corpo humano e sobre os atos humanos, passando por pontos de contato entre um e outro, e delimitando uma linguagem clara e precisa, que tanja de si o universalismo ou o sincretismo, mas que atraia para si a clareza e a possibilidade de pensar, refletir, confrontar e desenvolver mais métodos e aplicações, dentro do caminho do norte.
https://www.academia.edu/33737130/Efeitos_org%C3%A2nicos_e_morais_da_pr%C3%A1tica_do_Sei%C3%B0r_e_do_Galdr
'A beleza', segundo Fiódor Mikhailovitch Dostoiévski, 'salvará o mundo' A verdade também https://plus.google.com/117780186646962901957/posts/bXBRWrx5mF9 ambas nos remetem a DEUS.
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