O que essa nova religião, essa nova fé que veio nas
asas da revolução, abraça e ensina? Em quê ela
difere da antiga?
Primeiro, essa nova fé é do e para nosso mundo
apenas. Ela se recusa a reconhecer
qualquer ordem moral ou autoridade mais elevada. Quanto ao próximo mundo, ela
entrega-se com felicidade ao Cristianismo e as crenças tradicionais, contanto
que eles fiquem fora da esfera pública e das escolas públicas. Quanto aos antigos relatos bíblicos da criação,
Adão e Eva, a serpente no jardim, pecado original, a expulsão do Éden, Moisés
no Monte Sinai e os Dez Mandamentos sendo escritos em pedra e obrigando a todos
os homens – acreditem aqueles que desejarem, mas nunca novamente sendo
ensinados como verdades. Como verdade, as descobertas por Darwin e confirmadas
pela ciência, é que nossa espécie e o mundo são resultados extraordinários das
eras de evolução. "A ciência afirma que a espécie humana é uma emergência
das forces evolucionárias naturais", declara o Segundo Manifesto
Humanista, escrito em 1973. Aquele
retrato na parede das aulas de biologia dos macacos caminhando sobre quatro
patas, depois sobre duas e então e desenvolvendo-se no Homo erectus – é como tudo aconteceu.
O novo evangelho tem como seus axiomas governantes:
não há Deus; não há valores absolutos no universo; o sobrenatural é
superstição. Todas as vidas começam aqui
e terminam aqui; seu objetivo é a felicidade humana nesse único mundo que
conhecemos. Cada sociedade estabelece
seu código moral própria para seu próprio tempo, e cada homem e mulher têm um
direito a fazer o mesmo. Como a
felicidade na vida termina e nós somos seres racionais, nós temos um direito a
decidir quando a dor de viver pesa mais que o prazer de viver e a terminar com
essa vida, tanto por si mesmos quanto pela assistência da família e médicos.
No domínio moral o primeiro mandamento é "Todos os estilos de vida
são iguais." Amor e seu concomitante natural, sexo, são
saudáveis e bons. Todas as relações
sexuais voluntárias são permissíveis, e todas são moralmente iguais – não é
assunto de ninguém, mas próprio, e certamente não é assunto do Estado proibir. Esse princípio – todos os
estilos de vida são iguais – é para ser escrito na lei, e aqueles que se
recusarem a respeitar as novas leis devem ser punidos. Desrespeitar um estilo de vida alternativo mancha
alguém como um preconceituoso. Discriminação
contra aqueles que adotam um estilo de vida alternativo é um crime. Homofobia,
não homossexualismo, é o mal que deve ser erradicado.
"Tu não julgarás" é o segundo
mandamento. Mas a revolução não é
somente julgadora; ela é severa com aqueles que violam seu primeiro
mandamento. Como defender
esse aparente duplo padrão?
De acordo com o catecismo da revolução, o antigo código moral Cristão
que condena o sexo fora do casamento e sustenta que o homossexualismo seja
anti-natural e imoral tem raiz no preconceito, na intolerância bíblica, no
dogma religiosa e na tradição bárbara. Esse repressivo e cruel código Cristão foi um impedimento à realização
e felicidade, e responsável pela ruína de incontáveis vidas, especialmente
aquelas dos gays e lésbicas.
O novo código moral é baseado na razão iluminada e no
respeito por todos. Quando o Estado
escreveu o código moral Cristão na lei, ele codificou intolerância. Mas quando nós escrevemos nosso código moral
na lei, avançamos as fronteiras da liberdade e protegemos os direitos das
minorias perseguidas.
Um corolário do novo código moral que santifica a
liberdade sexual logicamente se segue que os preservativos e o aborto são
necessários para prevenir conseqüências indesejadas do amor livre – desde herpes
ao HIV, à gravidez – esses devem ser tornados disponíveis a alguém que é
sexualmente ativo, desde a quinta-série se necessário for.
Sob o novo catecismo, o uso das escolas públicas para
doutrinação de crianças em crenças cristãs é estritamente proibido. Mas as escolas públicas podem e deveriam ser
utilizadas para doutrinar as crianças em uma tolerância de todos os estilos de
vida, uma apreciação da liberdade reprodutiva, respeito por todas as culturas,
e a desejável diversidade racial, étnica e religiosa. Nas novas escolas, os dias santos da Páscoa,
comemoração da Paixão, Crucifixão e Ressurreição de Cristo estão fora como
feriados. O Dia da Terra, para o qual é
ensinado às crianças amarem, preservarem e protegerem a Mãe Terra, é o nosso
dia de reparação e reflexão, do qual nenhuma criança está isenta. O
ambientalismo, escreveu o estudioso conservador Robert Nisbet, está "bem no seu caminho de ser a terceiro onda de
batalha redentora na história Ocidental, a primeira sendo o Cristianismo, a
segunda o socialismo moderno."
A revolução cultural não é a respeito de criar um
campo representado por todas as crenças; é a respeito uma nova hegemonia moral.
Depois que todas as bíblias, livros, símbolos, mandamentos e feriados forem
purgados das escolas públicas, essas escolas deverão ser convertidos em centros
de aprendizado da nova religião. Eis John Dunphy escrevendo com renovada
franqueza em 1983 no “The Humanist” a respeito do novo papel das escolas
públicas americanas:
“A batalha pelo futuro da
humanidade deve ser travado e vencido nas salas de aula das escolas públicas
por professores que percebam corretamente seu papel como prosélitos de uma nova
fé, uma religião da humanidade .... Esses professores devem expressar a mesma abnegada dedicação dos
pregadores fundamentalistas mais radicais, pois eles serão ministros de alguma
espécie, utilizando uma sala de aula em vez de um púlpito para conduzir valores
humanistas em quais sejam os assuntos que ensinarem .... A sala de aula deve e
se tornará uma arena de conflito entre a antiga e o novo - corpo pútrido do
Cristianismo, junto com seus males adjacentes e miséria, e a nova fé do
humanismo, resplandecente em sua promessa de um mundo em que o ideal ‘do amor
ao próximo’ nunca realizado será finalmente atingido.”
Na política, a nova fé é globalista e cética do patriotismo, pois um
excessivo amor à patria muito freqüentemente conduz à suspeita dos vizinhos e
por conseguinte à guerra. A
história das nações é uma história de guerras, e a nova fé planeja um fim às
nações. Apoio para a ONU, ajuda
estrangeira, tratados para banir minas terrestres, abolir armas nucleares,
punir crimes de Guerra, e perdoar as dívidas das nações pobres são as marcas do
homem e da mulher progressistas. Não
importa que uma instituição supranacional seja formada – a Organização Mundial
do Comércio, o Protocolo de Kyoto para prevenir o aquecimento global, a nova
Corte Criminal Internacional da ONU – a revolução apoiará a transferência de
autoridade e soberania das nações para novas instituições de governança global.
"O CÂNCER DA HISTÓRIA DO HOMEM"
Mas uma religião necessita de demônios assim como de anjos. E muito do que a nova fé ensina é resultante
de um ódio ao que ela enxerga como um vergonhoso, mau e delitivo passado. Para a revolução, a história do Ocidente é um
catálogo de crimes – escravidão, genocídio, colonialismo, imperialismo,
atrocidades, massacres – cometidos por nações que professavam-se Cristãs. "A raça branca é o câncer da história do
homem", escreveu Susan Sontag, uma mãe natural da revolução, em 1967.
Movendo essa acusação, a revolução tem objetivos completares: aprofundar
um senso de culpa para desarmar moralmente e paralisar o Ocidente, e extrair
desculpas e reparações incessantes até que a riqueza do Ocidente seja
transferida para seus acusadores. É
extorsão moral de proporções épicas, a exploração do milênio. Se o Ocidente permite aos seus inimigos tenham
esse êxito, nós merecemos ser roubados de nossa herança.
A erradicação da idéia de culturas e civilizações superiores é, assim,
um assunto de primeira ordem da revolução.
Igualdade é o primeiro princípio.
Quem peca contra a igualdade é extra
ecclesiam, fora da igreja. Na nova
revelação, nenhuma religião é superior, nenhuma cultura é superior, nenhuma civilização
é superior. Todas
são iguais. É "diversidade"
a representação na sociedade de todos os credos, cores e culturas na nação
multiétnica e multicultural que nós devemos aspirar e, em súplicas, sermos
guiados.
Como a igualdade é seu princípio central, a revolução cultural ensina
que os verdadeiros heróis da história não são conquistadores, soldados e
estadistas que construíram as nações ocidentais e criaram os grandes impérios,
mas aqueles que avançaram a causa mais elevada – a igualdade dos povos. Assim, o fim da
segregação no Sul e do apartheid na
África do Sul são triunfos maiores do que a derrota do comunismo, e Mandela e
Gandhi são os verdadeiros heróis morais do século XX. Assim, Martin Luther King sustenta-se no mais
elevado panteão Americano, e qualquer estado que recuse desprezar um feriado
para celebrar seu nascimento deve ser boicotado.
Como a igualdade é um princípio fundamental, uma
democracia de um voto para cada pessoa é a mais elevada forma de governo e
somente a verdadeiramente legítima forma.
Ela somente pode ser imposta pela
força, como foi sobre a Alemanha e o Japão, e igualmente ao Iraque. Intervenção militar para interesses nacionais
é egoísta e ignóbil, mas intervenção moral que derrama sangue na causa da
democracia, como na Somália, Haiti e nos Bálcãs – nada é mais puro.
Através desse padrão, a revolução julga a moralidade
das guerras Americanas. A Guerra de 1812, a Guerra
Mexicana-Americana, as Guerras aos Índios, e a Guerra Hispano-Americana podem
ter assegurado ao continente um minúsculo custo em vidas, mas essas guerras são
poluídas para sempre pelo espírito expansionista e chauvinista da América em
seus combates. E embora a Coréia e o Vietnã fosse combatidos para salvar pequenas
nações do assassino comunismo Asiático, elas eram guerras insensatas ou
injustas. Pois nós nos aliamos com regimes corruptos e combatemos para
manter os países em nosso campo de uma Guerra Fria que nunca teve a claridade
moral da guerra contra o fascismo.
E contanto que seja uma "boa guerra", os
fins justificam os meios no catecismo da revolução.
Richard Nixon é denunciado pelo "bombardeiro
assassino" de Hanói para livrar nossas prisioneiros de Guerra, por
bombardear o Vietnã do Norte e, segundo consta, ter matado 1900 pessoas por
treze dias. Já, Harry Truman é para sempre um herói, muito embora tenha
ordenado o bombardeio atômico de Hiroshima e Nagasaki, matando 140.000 civis e
por ter enviado 2 milhões de prisioneiros de guerra russos de volta para serem
torturados e mortos por Stálin na Operação Keelhaul.
Para a revolução cultural, o inimigo está sempre na
Direita, e a revolução não perdoa ou esquece.
Compare a busca impiedosa para a sepultura do General Pinochet, o
ditador que esmagou o Castrismo no Chile, com as expressões de aflição com as
mortes dos parceiros de Mao, Chou En-lai e Deng Xiaoping.
Como a história demonstra, todos os povos, culturas e civilizações não
são iguais. Alguns atingiram grandeza
com freqüência, outras nunca. Todos os
estilos de vida não são iguais. Todas as religiões não são iguais.
De fato, como a todos os homens são entregues diferentes dons, talentos
e virtudes, a única forma de atingir a igualdade de resultados é a tirania. Aqueles que incessantemente
revisam testes de aptidão acadêmicos, porque os resultados colidem com seus
preconceitos, dão então pontos extras aos estudantes baseado no critério
étnico, depois rejeitam os testes porque eles ainda produziram os resultados
desejados, são ideólogos sem esperança cujas falsas idéias a respeito da
natureza humana nunca sobreviverão a sua primeira colisão com a realidade.
Diga-se mais, um farmacêutico local pode vender preservativos a
adolescentes de treze anos, mas venda cigarros aos mesmos e você será
perseguido por colocar em risco sua saúde e sua moral. Livros que proclamam que "Deus
está morto", ou que São Paulo era um homossexual, ou que o celibato é
defeituoso ou que Pio XII foi o "Papa de Hitler" atrairão análises
pela "coragem", "criatividade" e "irreverência."
No século XIX, blasfêmia era um crime em muitos estados. Hoje, blasfêmia, vulgaridade e obscenidades
são aceitáveis, mesmo em horário nobre, mas humor étnico é "discurso de
ódio" que deve ser punido severamente.
Eis o espírito militante da ortodoxia modernista.
CRIMES DE
ÓDIO
Como qualquer religião, a nova revelação tem seu
próprio catálogo de crimes morais. Os
mais odiosos são os "crimes de ódio", agressões motivadas por ódio a
uma cor, credo, origem nacional ou orientação [sic] sexual da vítima.
No catecismo da revolução, o assassinato de homossexuais por serem gays,
e de negros por serem negros, são os piores crimes, piores até do que abuso
infantil seguido de morte.
Carpenter e Brown eram amantes, e o ultimo masturbava-se enquanto Brown
sodomizava o garoto. Mesmo assim, sua
tortura e abuso seguido de morte quase não repercutiu na imprensa nacional. Por que? Porque foi um "crime sexual",
não um "crime de ódio", e porque mostrar homossexuais em atos de
barbarismo sadísticos não se ajusta ao script de vilão e vítima de nossa elite
cultural.
Quando o julgamento de Brown foi marcado, o Washington
Times era quase o único dos jornais nacionais a reportar o processo. "A
discrepância [na cobertura nacional dos assassinatos de Shepard e Dirkhising] não
é apenas real", escreveu Andrew Sullivan, um homossexual e colunista da New
Republic, "é incrível." Sullivan descobriu trezentas histórias sobre
o assassinato de Shepard em uma pesquisa na base de dados Nexis no quinto mês
depois do assassinato, mas somente quarenta e seis histórias sobre o
assassinato de Jesse Dirkhising. A FOX NEWS foi a única
rede de comunicações a reporter o julgamento e condenação do assassino Brown. A grande mídia converteu-se em uma arma de
comunicação da revolução.
O menino Jake Robel, de seis anos de idade, morreu de uma forma
horrenda. Enquanto sua mãe Christy foi
comer um sanduíche em uma lanchonete, em Independence, Missouri, Jake foi
deixado atado no cinto de segurança no banco de trás de seu Chevy Blazer. Christy deixou as chaves na ignição. Kim Davis, trinta e quarto anos,
recém-saído da cadeia, observou-a ir até a lanchonete e pulou no assento do
motorista. Christy Robel correu para
resgatar seu filho, abrindo a porta para arrancá-lo. Davis arrastou o garoto ainda atado ao cinto
de segurança. Christy Robel gritou histericamente para ele
parar. Davis olhou para o banco de trás,
então para o espelho retrovisor, e pisou no acelerador, arrastando o garoto por
cinco milhas até ser parado por motoristas que reconheceram o corpo do garoto
sendo arrastado ao longo da Estrada. Por
que esse crime não ganha atenção nacional? Porque Jake Robel era branco e Davis
é negro. Crimes de ódio são a forma da
elite cultural de traçar racialmente um perfil de homens brancos.
Mas essa campanha para codificar certos crimes como "crimes
de ódio" não tem nada a ver com justiça e tudo a ver com ideologia.
No catecismo da revolução, os trinta assassinatos de
jovens pelo sadista John Wayne Gacy não são qualificados como crimes de ódio,
mas tivesse Gacy sido agredido saindo de um bar gay para propor uma “amizade”,
ele teria sido qualificado.
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