Adaptado de Lea
Rose Emery
A República de Weimar, também conhecida como
Alemanha entreguerras, durou de 1919 a 1933, e foi grosso modo um pandemônio
sexual. Em termos de liberação sexual e
decadência religiosa, não houve nada mais escancarado do que a explosão sexual
da Berlim da década de 20. Assim, o que
estava realmente acontecendo? Você provavelmente deparou-se com a República de
Weimar imortalizada em filmes como “Cabaré”, mas essas histórias de vida reais
da decadência de Weimar são muito melhores.
Em “Inferno”, eles fazem os movimentos de dança de Liza parecer
claramente comportada.
A liberação sexual e ousados movimentos
progressistas de arte como o cinema expressionista, Dada, e Bauhaus explodiram
na Alemanha do pós-guerra, apesar de os termos restritivos do Tratado de Versalhes
terem criado numerosos problemas políticos e sociais. Como o escritor Mel Gordon pontua, essa
Renascença cultural abastecida de drogas e sexo nasceu da profunda ansiedade
instilada pela Primeira Guerra Mundial: “Sexo
apenas não era o bastante, diz, o Francês teria curtido, como uma boa refeição
ou música. Era particularmente sexo que
estava sempre misturado como tudo o mais, como perigo, poder ou morte.”
A reação conservadora ao novo progressismo sexual e
artístico, cuja culpa fora depositada nos Judeus, acasalava-se com inflação
obscena e efervescência social, criando o perfeito coquetel no qual misturou-se
o Nazismo, para assim terminar no caos da República de Weimar.
Mas enquanto foi bom, tudo estava acontecendo na
República de Weimar, uma orgia torvelinhante da vida moderna. Era momento de bissexualidade e travestismo,
basicamente um pandemônio sexual não-binário.
E o sexo na Alemanha de Weimar estava por toda a parte. Homossexualismo, nudez, prostitutas e orgias
eram fáceis de conseguir, assim como drogas e álcool. Pense em festas regadas a cocaína no Cabaré e
você começará a imaginar. Acrescente no
topo disso a tendência crescente do Nazismo e você terá os requisitos de um
botão de pressão para uma bonança de falta de disciplina obscena e libidinosa.
Assim, dê uma olhada nesses relatos de vida real do
que estava ocorrendo na República de Weimar — você nunca irá olhar para os alemães
da mesma forma novamente.
A Erótico-mania Omnissexual da Berlim de Weimar era
turbinada por uma mania de cocaína
O uso recreativo da cocaína começou a desenvolver-se
ao redor da Alemanha na aurora da Primeira Guerra Mundial. Como Carl Ludwig Scheilch escreveu em seu
ensaio "Cocainismo" em 1921, "Na mania frenética que dominou toda nossa cultura moderna antes da
guerra havia um desejo extático pela intensificação." Essa necessidade era
satisfeita pela cocaína. Assim que o
violento fervor da guerra se acalmou, o alemão precisou de estímulo, movendo-se
aos nightclubs de Berlim, onde o uso
da cocaína explodiu: "... o uso
ilícito da cocaína se tornou uma característica notória da vida noturna de Weimar."
A cocaína estava por quase toda parte na Berlim de Weimar,
até o ponto que o poeta Carl Zucherson liricamente a salpicava no ar que ele
respirava: "O ar era sempre fresco e
temperado. Não era necessário dormir
muito e a gente nunca ficava cansado.” Um livro sobre Berlim daquele tempo, “Crianças
da Noite. Imagens da Vida Bandida”
continha uma seção chamada “Figuras Noturnas da Cidade," em que está
escrito o seguinte:
"Os
vendedores de salsicha não vendem somente seus petiscos de salsicha, mas
oferecem a seus clientes inesperados prazeres proibidos. Por um lado ele também fez um próspero
comércio de varejo de cocaína, o pó branco venenoso, e nessa conexão sua
clientela poderia muito bem ser mais abrangente e leal. Não se tem idéia do quão rapidamente o vício
em cocaína se arraigou na Alemanha; amplo grupos populacionais arruinaram-se
desesperançosos nesses domínios. Pode-se
estimar que trinta por cento de todas as prostitutas, apostadores e pederastas
são usuários de cocaína, e igualmente em outras ocupações, em particular
artistas a cocaína encontrou seus escravos leais."
A nevasca constante de Berlim foi auxiliada por E.
Merck, o produtor mundial principal de cocaína farmacêutica, situado na
Alemanha. Cafés serviam cocaína aos
clientes, que a aspiravam abertamente nas mesas. Era possível também comprar ópio, haxixe,
maconha e até mesmo cola para cheirar. Como
Barbara Ulrich demonstra em seu livro, “As Garotas Quentes da Berlim de Weimar”,
o uso de cocaína chegou de mão em mão com o hedonismo e a experiência sexual. Conforme um escritor contemporâneo registrou, "diz-se que a cocaína aumenta a libido, a
potência e a inclinação para todas as atividades sexuais" e poderia "estimular a latente tendência homossexual
numa mulher e torná-la lésbica por um tempo". Assim, o lesbianismo e a
atividade bissexual ou sexo grupal eram abastecidos pela cocaína.
O uso impregnado da cocaína na República alimentou
a era da "erótico-mania... cabarés,
clubes de sadomasoquismo, bordéis ... e o status como a Meca para fetiches
podólatras fora de controle..." e "depravação excessiva." Em Berlim, "... a atmosfera da cidade parecia transportar seus habitantes para um
estado de frenesi sexual quase permanente." Sexo grupal entre pessoas
de todos os gêneros, sexos, tendências e orientações eram abastecidos pela
cocaína, álcool e outras drogas na "...
incessante orgia que era a Berlim de Weimar."
A boemia e liberdade do Cabaré, um livre-mercado andrógino
e pansexual
Cabarés eram o centro da vida noturna cultural na
Berlim de Weimar, uma espiral de álcool, drogas, sexo, moda e arte
performista. O iniciante dramaturgo Bertol
Brecht uma vez foi ao palco de um cabaré de Berlim para apresentar a “Balada do
Soldado Morto”, uma balada satírica obscura na qual o exército alemão trazia à
tona os corpos dos soldados e os enviavam de volta ao front, que era
provavelmente uma droga depressora e desorientadora para as pessoas expelirem
carreiras e fornicassem na entrevista.
Além dos cabarés, Berlim tinha centenas de bares,
que eram altamente especializados fornecedores de héteros, gays, lésbicas,
travestis homens e travestis mulheres, e expansivos pansexuais ocasionais. Um provocativo performista andrógino certa vez
respondeu a uma consulta a uma convidada estimada a respeito de seu gênero, “Eu sou o sexo que você deseja que eu seja, Madame.”
Em seu jubiloso bacanal dos arredores, berlinenses era
possível encontrar também um show especial chamado “Noites Belas”, um absurdo
coquetel de noite na ópera e passeio sórdido a um clube de striptease. Conforme
descrito por Tony Perrottet na publicação da Universidade de Drexel “A Alta
Sociedade", “muitos outros cabarés
eram simplesmente clubes de strip ou desfiles exibicionistas conhecidos
eufemisticamente como ‘Noites Belas’, onde clientes depravados sentavam com
binóculos muito embora a uma distância de somente 15 pés.”
A história da diversão do sexo oral por detrás dos
bastidores
Marlene Dietrich merece duas manchas nessa lista,
que faz sentido, dado que uma vez foi descrita como "talvez a mais ocupada e apaixonada bissexual na teatral Berlim".
Que honra! Obviamente, muitos americanos
conhecem a atriz alemã pelos papéis em filmes clássicos como o “O Expresso de Shanghai”,
“A Marca da Maldade”, “O Diabo Feito Mulher”, e “A Vênus Loira”, mas antes que
ela desembarcasse em Hollywood, Dietrich era uma controversa bomba atômica
sexual da cena alemã.
Os flertes de Dietrich por trás de bastidores na
cena teatral selvagem da Berlim de Weimar eram particularmente fascinantes. Ela
era conhecida pelo seu apetite sexual predador, que se manifestava em tudo de
uma tal forma selvagem, incluindo um banquete vaginal improvisado parcialmente
público com a colega atriz Edith Edwards. O ator alemão registrado (e insano) Klaus
Kinski, que namorou Edwards por muitos anos depois que a República de Weimar entrou
em colapso (e era 27 anos mais jovem do que ela), relata o seguinte conto em
sua auto-biografia: "Marlene rasgou
as roupas de baixo de Edith nos bastidores de um teatro de Berlim e, usando
somente sua boca, levou Edith ao orgasmo".
Anita Berber, sacerdotisa da depravação, que
ingeria substâncias químicas tóxicas para suas práticas
Quando alguém escreve um livro chamado “Os Sete
Vícios e Cinco Profissões de Anita Berber”: A Sacerdotisa da Depravação da
Berlim de Weimar, você toma conhecimento que o assunto era tão licencioso quanto
se sucederia. Uma dançarina profissional,
Berber também foi chamada de uma “mulher totalmente pervertida”, a “Condessa do
Pecado”, “a encarnação viva do pecado”, e “uma encarnação do perverso". Há gente no mundo que poderia matar alguém
por um título como a Sacerdotisa da Depravação, que suplica pelo
questionamento, como ela o mereceu?
Berber era uma hedonista extravagante, engajava-se
em drogas e álcool com devassidão. Um de
seus favoritos 'coquetéis' era clorofórmio e éter misturado numa tigela, que
ela mexeria com pétalas de rosa branca.
Isso indubitavelmente a deixava torta, e provavelmente também havia
matado um punhado de células de seu cérebro.
Ela também gostava de cocaína, morfina e ópio.
Acima e além de sua propensão por químicas letais
embebidas para ficar excitada, Berber era mais conhecida por suas conquistas
sexuais. Havia rumores que ela interessava-se por dominação e sadomasoquismo,
e era famosa por romper fronteiras sexuais e de gênero em performances
burlescas nuas e andróginas. Assim como o
seu uso de drogas, Berber era aberta em seu bissexualismo libidinoso, que
freqüentemente expunha um complete desrespeito pelas esferas pública e
privada. Tome, por exemplo, esse relato:
"À
medida que os pequenos flertes noturnos viravam sussurros sugestivos e
apalpação, Anita erguia-se e executava um apaixonado tango com Mia, uma
atraente ruiva e a parceira de uma notória lésbica chamada Ellen. Enquanto o público agregava-se ao redor das
dançarinas embriagadas, Anita metodicamente empalmava os bicos do seio da voluptuosa
garota até quase o colapso de uma rendição orgásmica. Ellen corria para apoiar sua instável amante e
mandava Anita se sentar. A atmosfera crepitava
com tensão e provocação sexual."
Talvez Berber seja mais sucintamente resumida pelos
contemporâneos que a descreveram como “o
espírito mais fora do comum que eu já encontrei no bizarro submundo da
sexualidade humana.”
Cortar o ganso, a mais sadística diversão sexual da
República de Weimar
Cortar o ganso é mais sexy do que parece. Talvez.
Seu interesse se reside em provavelmente amar ou detestar Marquês de Sade.
Se você é um desviado sexualmente multitarefas
e saboreia a oportunidade de misturar sodomia, bestialidade e uns outros atos
imundos fora do menu de imundície ao mesmo tempo, cortar o ganso é apropriado a
seu tubo de esgoto.
Em sua memória, “Os Europeus”, o jornalista
italiano Luigi Barzini descreve esse não-usual ato sexual oferecido na
República de Weimar:
"Eu vi
cafetões oferecendo algo a alguém: garotinhos, garotinhas, jovens roubstos,
mulheres libidinosas, animais. A
história chega aos contornos de que um ganso macho cujo pescoço é cortado no
apropriado momento do êxtase, o que daria o mais delicioso frisson de todos –
na medida em que se permite curtir sodomia, bestialidade, homossexualismo,
necrofilia e sadismo num só ato. A
gastronomia, também, na medida em que se poderia comer o ganso mais tarde."
Você poderia comer o ganso mais tarde. Aquelas palavras deveriam assombrar seus
sonhos. Embora para ser justo, é
provavelmente uma morte menos agonizante do que o foie gras.
A moda era uma ferramenta agressiva para afirmar
sexualidade e gênero na Berlim gay
Se você já viu um filme expressionista alemão, sabe
que a moda de Weimar era algo incrível.
Era ruidosa, gótica, sexual, macabra, enfeitada, pungente e ousada. Imagine desenhistas alemães se apropriando da
estética francesa e você está na proximidade.
Apesar disso, a moda apresentava tanto forma quanto função na República
de Weimar, e em muitos casos, sua função era tornar os padrões de sexualidade e
gênero ousados e agressivos.
Nos cabarés de Berlim, homens e mulheres usavam
roupas para expressar atitudes não-binárias rumo ao gênero, revelando uma
fluidez que era assustadoramente progressista para o início do século XX. A apropriação de vestimenta tradicional unissex
era um padrão social para muitos na República de Weimar. Conforme Katie Sutton escreve em “A Mulher
Masculina na Alemanha de Weimar", “...
no interior da emergente subcultura homossexual feminina, modas masculinas
tomavam os significados que resistiam às codificações e tendências dominantes."
Robert Beachy, autor de Berlim Gay, afirmava
finalmente da sexualmente liberada cultura gay da Berlim entreguerras durante
uma entrevista com NPR. Claire Waldoff,
Beachy declarou:
"... ela
era na realidade uma lésbica. Ela vivia
com sua parceira. Nem todas suas amigas
eram gays ou lésbicas, assim ela se socializava com vários outros
entretenedores, mas sua sexualidade era algo que nunca foi oculta. E provavelmente a maioria das pessoas entendia
que ela realmente amava mulheres e estava com uma mulher. Assim, penso eu, isso era o bastante de parte
de sua identidade."
A moda era também usada pelas mulheres para fazerem
declarações sobre liberação econômica e sexual.
De acordo com Katharina von Ankum, autora de “Mulheres em Metropolis: Gênero
e Modernidade na Cultura de Weimar”, para muitas mulheres, "[m]oda prometia liberação sexual, mobilidade
sexual e gratificação narcisista fora dos confinamentos das políticas de
identidade tradicionais."
E então havia Anita Berber, outrora bebedora de
clorofórmio e éter absorvida em pétalas de rosa, que promoveu a sexualidade e
moda até o ponto que você pudesse fazer uma curta caminhada com a bunda de fora
tendo orgias no transporte público:
"A moda vanguardista
era a bonita dançarina ruiva e a estrela do cinema mudo Anita Berber, que
vagava com seu rosto polvilhado com um repulsivo branco e um vívido batom
vermelho, completamente nua debaixo de um casaco de pele de marta, exceto por
uma corrente de ouro em volta de seu tornozelo e um filhote de chimpanzé em seu
ombro. Uma vez moderadas garotas alemãs
começaram a copiar seu estilo, e até prostitutas acharam difícil prosseguir com
os padrões de sensualidade exposta."
Fluidez de gênero era um ótimo divertimento e
orgias com travestis eram um paraíso não convencional
Trocas de papéis de gênero eram algo imenso durante
a República de Weimar. Travestismo era
uma atividade popular, até entre heterossexuais, e freqüentemente vinha de mão
em mão com exploração de gênero e sexualidade não-binários num ambiente
seguro. O escritor austríaco Stefan
Zweig (que, tenha em mente, era crítico de toda essa liberação sexual),
descreveu a perversão desta forma:
"Berlim
transformou-se na Babel do mundo. Alemães
trouxeram à perversão todo seu sistema de veemência e amor. Garotos caracterizados com cinturas
artificiais desfilavam na Kurfürstendamm … Mesmo Roma [antiga] não conheceu
orgias como a Berlim da subcultura travesti, onde centenas de homens em roupas
de mulheres e mulheres em roupas de homens dançavam sob os benevolentes olhos
da polícia. No meio do colapso geral dos
valores, um tipo de insanidade estabeleceu-se precisamente naqueles círculos de
classe média que tiveram até aqui sido abalados em sua ordem. Jovens mulheres orgulhosamente gabavam-se
serem pervertidas, ao ponto que serem suspeitas de virgindade aos dezesseis
fosse considerado uma desgraça em toda escola em Berlim."
Tudo provavelmente abastecido por quantidades
insanas de cocaína e álcool, pois quem está pronto a se travestir em 1924?
Famosa demonesa libidinosa, Marlene Dietrich, roubou
a adolescência de Greta Garbo e quebrou seu coração
Embora uma vez se pensou que a lenda das telas de
cinema suecas, Greta Garbo, e a notória demonesa de Hollywood Marlene Dietrich não
fossem particularmente bem familiares, a escritora Diana McLellan alega ter provas
reveladoras que essas duas deusas das telas foram verdadeiramente amantes no
início de suas carreiras.
Em 1925, na idade dos 19, Garbo, que estava vivendo
em Berlim, apareceu na Joyless Street ao lado de Dietrich, que tinha 23. Dietrich negou consistentemente ter estado no
filme, e na medida em que nenhum impresso completo disso sobreviveu, ficou
difícil provar seu erro. McLellan estudou
extensivamente a cena sobrevivente para ver a performance de Garbo. Durante o processo, e utilizando diversas
fotos antigas como meio de verificação, é quase certo que ela e Dietrich aparecem
em várias cenas-chave na Joyless Street.
De acordo com a pesquisa de McLellan, Garbo e Dietrich
tiveram um tórrido romance no local de filmagem. A jovem impressionável Garbo caiu de joelhos
por Dietrich, que não tinha qualquer interesse em um relacionamento
duradouro. O romance foi incendiário,
mas rápido, e deixou ambas atrizes amarguradas com a vida. Dietrich, posteriormente, confidenciou ao
amigo e escritor Sam Taylor que Garbo foi uma não-inteligente "garota
escandinava" que vestia roupas íntimas imundas.
"Garbo," McLellan explica que ela "se sentiu traída por um monstro que falava
de seus segredos, debochava de suas raízes e desprezava-a em seu sexo. Ela ficou ferida, constrangida e traumatizada."
Prostituição era desregulada, amplamente difundida
e pesadamente politizada
Conforme Laurie Marhoefer da Universidade de Siracusa
escreveu em "Degeneração, Liberdade Sexual e Política na República de Weimar,
1918-1933,"houve um movimento para
desregulamentar a prostituição na Alemanha entreguerras que resultou numa nova
lei. Em 1927, o Reichstag aprovou uma
lei que tornou perfeitamente legal para mulheres vender sexo na Alemanha sem supervisão
policial."
A depender de seu interesse, você podia obter
prostitutas entregues numa limousine com champagne ou escolher uma pessoa
detonada na rua. Apesar disso, conforme Jill
Suzanne Smith do Bowdoin College explica, a prostituição na República de Weimar
não foi simplesmente um nível capitalista de reforço dos valores patriarcais de
acordo com o qual heterossexuais iam atrás de mulheres para compra.
"A historiadora Julia Roos, por exemplo,
demonstra em seus arquivos que a participação ativa de prostitutas no debate público
sobre a reforma da prostituição criou um ‘contra-discurso’ que “contradisse a difusão de estereótipos das
prostitutas como apáticas e ‘degeneradas’.” Realmente, Roos argumenta que uma análise da
prostituição é central para uma investigação das drásticas mudanças em papéis
de gênero que tomaram lugar durante a República de Weimar... Em vez de ler a
prostituição simplesmente como um indicador do entrincheiramento das estruturas
patriarcais, pode também ser lido para expor fendas naquelas completas
estruturas."
Como Stephen Lemons escreve para o Salon, conforme
a inflação tornava o papel moeda essencialmente sem valor, as mulheres tomavam
as ruas em rebanhos procurando por clientes precisamente para que elas pudessem
comer e manter um telhado sobre suas cabeças. Algumas até moviam-se em grupos com as filhas.
Como é tornado abundantemente claro em “Sexo e a
República de Weimar: Emancipação Homossexual Alemã e a Ascensão do Nazismo”, havia
uma plenitude de prostitutos masculinos em Berlim de todas as posições do
espectro sexual. Com cuidado com o
retrocesso conservador contra o hedonismo de Weimar, havia um mito popular na
Alemanha que os prostitutos masculinos eram em sua maioria homens héteros que
se permitiam ser usados como gays para que pudessem roubá-los. Se somente os gays pudessem ser parados,
aqueles voluntariosos prostitutos héteros poderiam ser convertidos em bons e
produtivos alemães.
Fonte:
General Patton registrou: "A ALEMANHA É O PAIS EUROPEU MAIS DECENTE". Mateus 07:16 "Pelos seus frutos os conhecereis" -
ReplyDeleteOs semitas são “ – segundo Helena Petrovna Blavatsky em ISIS SEM VÉU – „a raça menos espiritualizada – jamais lograram elaborar uma linguagem, através da qual se possa formular elevados ideais morais e intelectuais“
"A terra ainda não gerou tal povo que seria tão impuro e foi, tão sujo por dentro, tão vil, repugnantemente e depravado. E aqui eles estão" à frente "de todos. vide aqui - cap. 👉VIII https://archive.is/PIIpv#selection-4035.0-4035.165
https://akifrases.com/frases-imagenes/frase-los-aliados-lucharon-contra-el-enemigo-equivocado-george-patton-125156.jpg
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