Bem recentemente, o gabinete alemão aprovou um
projeto de lei que eliminará as acusações de milhares de alemães por “atos
homossexuais” sob a lei anti-gay conhecida como “Parágrafo 175.” Essa lei data de 1871, quando o primeiro
código legal alemão foi criado.
Foi
revogada em1994. Mas houve um sério
movimento para revogar a lei em 1929 como parte de um amplo movimento de
direitos LGBTQ. Isso foi justamente
antes dos nazistas chegarem ao poder e ampliarem a lei anti-gay, e assim procurar
aniquilar os europeus gays e transgêneros.
A história de quão íntimo a Alemanha – e muito
da Europa – veio a liberar sua gente LGBTQ antes de reverter violentamente essa
tendência sob novos regimes autoritários é um objeto de lição para demonstrar
que a história dos direitos LGBTQ não tem registro de um progresso constante.
O
primeiro movimento de liberação LGBTQ
Nos anos de 1920, Berlim tinha aproximadamente
100 bares ou cafés para gays e lésbicas. Viena tinha uma dúzia de cafés gays, clubes e
livrarias. Em Paris, certas regiões eram
famosas pelas exposições abertas da vida noturna gay e trans. Até Florença, Itália, tinha seu próprio
distrito gay, como fizeram muito menores cidades europeias.
Filmes começaram a retratar caracteres gays
como simpáticos. Protestos eram
organizados contra ofensivas representações dos LGBTQ à venda ou em cena. E empresários da mídia perceberam que havia
uma classe média gay e público leitor trans a quem eles poderiam abastecer.
Parcialmente conduzindo essa nova era de
tolerância estavam os doutores e cientistas que começavam a olhar o
homossexualismo e “travestismo” (uma palavra daquela era que abrangia as
pessoas transgêneras) como uma característica natural com a qual alguns
nasciam, e não um “desarranjo”. A
história de Lili Elbe e a primeira moderna mudança de sexo, tornou-se famosa no
recente filme “A Garota Dinamarquesa” refletia esses padrões.
Por exemplo, Berlim abriu seu Instituto para
Pesquisa Sexual em 1919, local onde o termo “transsexual” foi cunhado, e onde
as pessoas podiam receber aconselhamento e outros serviços. Seu doutor principal, Magnus Hirschfeld, também
consultou a mudança de sexo de Lili Elbe.
Conectado a esse instituto estava uma
organização chamada o “Comitê Científico-Humanitário.” Com o lema “justice através da ciência”, esse
grupo de cientistas e pessoas LGBTQ promoviam direitos iguais, argumentando que
as pessoas LGBTQ não eram aberrações da natureza.
A maioria das capitais européias recebeu um
ramo do grupo, que patrocinava conversações e procurava revogação do “Parágrafo
175” da Alemanha. Combinando com outros
grupos liberais e políticos, sucedeu-se em influenciar um comitê parlamentar
Alemão a recomendar a revogação ao futuro governo em 1929.
A reação
Enquanto esses desenvolvimentos não significariam
o fim de séculos de intolerância, os anos de 1920 e começo de 30 certamente
pareciam o início do fim. Por outro
lado, a maior “saída do armário” de gays e trans provocavam seus oponentes.
Um repórter francês, expressou pesar ao
perceber à abertura do povo LGBTQ em público, queixando-se: “a doença
contagiosa ... está corrompendo toda a redondeza.”. A polícia de Berlim lamentou que revistas
miravam homens gays – que eles chamavam de “material obsceno da imprensa” – estavam
proliferando. Em Viena, palestras do “Comitê
Humanitário Científico” poderia ser abarrotado de apoiadores, mas um foi
atacado por um jovem arremessando bombas fedorentas. Um vereador parisiense em 1933 chamou-a de “uma
crise moral” que os gays, conhecidos como “invertidos” a todo tempo, poderiam
ser vistos em público.
“Longe de mim querer voltar ao fascismo”, disse
o vereador, “mas nós temos que concordar com algumas coisas que aqueles regimes
tem feito às vezes de bom … Um dia Hitler e Mussolini despertaram e disseram:
‘Honestamente, o escândalo foi longe demais’ … E … os invertidos … foram
expulsos da Alemanha e da Itália no dia seguinte.”
A
ascensão do Fascismo
Nos anos 30, a Depressão espalhava ansiedade
econômica, enquanto lutas políticas em parlamentos europeus tendiam a derramar-se
em lutas de rua entre direita e esquerda. Partidos fascistas ofereciam aos Europeus uma
escolha de estabilidade ao preço da democracia.
Tolerância de minorias estava desestabilizando, disseram. Expandir liberdades dava aos indesejáveis a
liberdade para minar e ameaçar a cultura moral tradicional. Gays e trans eram
um alvo óbvio.
Um dia em Maio de 1933, estudantes com saias
brancas marchavam em frente ao Instituto de Pesquisa Sexual de Berlim – aquele
porto-seguro para os LGBTQ – chamando-o de “Não-Alemão.” Posteriormente, uma multidão rebocou sua
livraria e a queimou. Ainda depois, seu principal agente foi preso.
Quando o líder nazista Adolf Hitler precisou
justificar a prisão e assassinato de ex-aliados políticos em 1934, ele disse
que eles eram gays. Isso ventilou um
fanatismo anti-gay pela Gestapo, que abriu um ramo especial anti-gay. Durante o ano seguinte somente, a Gestapo prendeu
mais de 8.500 gays, muito provavelmente usando uma lista de nomes e endereços
relacionados ao Instituto de Pesquisa Sexual. Não somente o Parágrafo 175 não foi apagado,
como um comitê parlamentar recomendou justamente uns poucos anos antes que
fosse emendado para ser mais expansivo e punitivo.
À medida que a Gestapo se expandia por toda a
Europa, expandia a caça. Em Viena, todo
homem gay era rebocado para as listas da polícia e eram questionados, tentando
obter-lhes o nome de outros. O sortudo
ia pra prisão. Os
menos sortudos iam para Buchenwald e Dachau. Na França conquistada, a polícia da Alsácia
trabalhou com a Gestapo para prender pelo menos 200 homens e enviou-os para
campos de concentração. A Itália, com um
regime fascista obcecado pela virilidade, enviou pelo menos 300 gays para
campos brutais durante o período de guerra, declarando-os “perigosos para a
integridade da raça.”
O número total de Europeus presos por serem LGBTQ
sob o fascism é impossível de ser conhecido por causa da falta de registros
confiáveis. Mas uma estimativa
conservadora é que houve dezenas de milhares a cem mil prisões somente durante
o período de guerra.
Sob essas condições, bem mais LGBTQ na Europa cuidadosamente
ocultavam sua sexualidade genuína para evitar suspeita, casando com membros do
sexo oposto, por exemplo. Demais a mais,
se eles eram membros importantes da comunidade gay e trans antes dos fascistas
chegarem ao poder, como era o caso da lésbica dona de clube de Berlim Lotte
Hahm, era tarde demais para se ocultar.
Ela foi enviada a um campo de concentração.
Naqueles campos, gays eram marcados com um
triângulo rosa. Nesses lugares, homens
com triângulos rosa eram escolhidos a dedo para particular abuso. Um gay atribuiu sua sobrevivência a barganhar
seu triângulo rosa por um vermelho – indicando que ele era simplesmente um
Comunista. Eles eram ostracizados e
atormentados pelos seus colegas internos, também.
Em 1929, a Alemanha chegou perto de acabar com
sua lei anti-gay, somente vendo-a fortalecida pouco depois. Somente agora, depois de 88 anos, as
condenações sob a lei estão sendo anuladas.
A história é guiada pelo projeto de Deus, um projeto sempre focado na liberdade e na vida. O destino de uma sociedade sempre depende da atitude adotada diante desse projeto: ou terá liberdade e vida, ou produzirá escravidão e morte.
ReplyDeleteA ONU - Organização das Nações Unidas desde o início é uma grande farsa, porque cada um dos cinco estado representado no Conselho de Segurança (e agora este) tem o direito de vetar uma sanção que deve julgá-los e a si mesmos. Isso significa não mais e não menos do que cada uma dessas grandes potências pode atacar um estado menor e, ao mesmo tempo, impedir qualquer ação contra si mesmo.
Assim como sucedeu com o Iraque, Líbia e agora a Síria não se pode comparar com o exemplo de Hitler - porque Hitler atacou a Polônia em defender os alemães, conforme documentos https://bluntundehre.blogspot.com/2019/09/la-historia-censurada-el-holocausto-de.html?showComment=1577744967660#c8395285778940816112
Como a Grã-Bretanha e a Polônia começaram a Segunda Guerra Mundial e culparam Hitler e os Alemães pela Eternidade! http://www.renegadetribune.com/blank-check-forked-tongues-britain-poland-started-wwii-blamed-hitler-germans-eternity/ + http://die-heimkehr.info/geschichte/blankoscheck-fuer-polen-gegen-deutschland/
Hitler foi obrigado, forçado, compelido a PROTEGER OS ALEMÃES DO MASSACRE POLONÊS ENCOMENDADO PELA INGLATERRA E OS EUA https://www.wintersonnenwende.com/scriptorium/deutsch/archiv/greueltaten/pgvp000.html + https://nationalvanguard.org/2019/03/the-bromberg-bloody-sunday/
Assim, a Segunda Guerra Mundial continua apenas com o Reich da Alemanha, porque os aliados até hoje não concederam um tratado de paz à Alemanha.
Os líderes dos tempos de guerra dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e da Rússia soviética PROMOVERAM precisamente TODA BARBÁRIE https://nationalvanguard.org/2014/11/the-rape-of-germany-2/ que acusaram os líderes do Eixo da Alemanha, Itália e Japão de CONSPIRAR PARA ALCANÇAR DOMINAÇÃOO MUNDIAL (corroborando o lema de Lênin: ACUSE-OS DO QUE VOCÊ FAZ, CHAME-OS DO QUE VOCÊ É https://flashbak.com/when-nazis-attack-mens-action-mags-and-hitlers-perverted-minions-28735/
As mentiras menores são mais visíveis, são bois de piranha para encobrir BALELAS MUITO MAIORES, aparentemente invisíveis. https://www.osentinela.org/theodore-j-o-keefe/a-libertacao-dos-campos-fatos-a-se-considerar/?unapproved=28264&moderation-hash=a75a77f10139b7210f65dfbb8a9bd473#comment-28264
Nacional Socialismo Alemão representou o ápice do progresso espiritual, moral, intelectual, social e ambiental alcançado pela raça humana. A realização da visão de Hitler teria sido comprovadamente uma bênção para a Europa e para todo o mundo https://nationalvanguard.org/2016/06/national-socialism-and-animal-rights/#comment-28619