“O
primeiro ponto reza: ‘Lembre-se
que um só Deus fala a todos nós através do Antigo e do Novo Testamento’.
«O Judaísmo moderno, porém, não
bíblico, mas talmúdico, abandonou o primeiro e recusa categoricamente o
segundo.»
Segundo
ponto: ‘Lembre-se que Jesus nasceu de mãe hebréia da estirpe de David e do povo
de Israel, e que o Seu perene amor e perdão abraçam o Seu próprio povo e o
mundo inteiro.’
«É bem verdade, mas para que os homens
desse mundo se convertam.»
Terceiro:
‘Lembre-se que os primeiros discípulos, os apóstolos e os primeiros mártires
foram hebreus.’ Sim, mas não fiéis ao
Judaísmo.
Quarto:
‘Lembre-se que o mandamento basilar do Cristianismo de amar a Deus e o próximo,
já proclamado no Antigo Testamento [que o Judaísmo abandonou] e confirmado por
Jesus [que o Judaísmo recusa], deve vincular seja os cristãos seja os judeus em
toda relação humana, sem nenhuma exceção.’ Mandamento obrigatório para todo
homem, mas ao qual o Judaísmo não se considera vinculado e não pratica. Aqui estamos em cheio na já citada ‘falaz
impressão.’
Quinto:
‘Evite-se distorcer ou representar falsamente o Judaísmo bíblico ou pós-bíblico
para exaltar o Cristianismo’. Mas este,
dede o seu Fundador nunca precisou falsear nada, em especial para se exaltar a
si mesmo. Nunca foi preciso, basta
estudar um pouco a história.
Sexto:
‘Evite-se usar o termo judeu no sentido exclusivo dos inimigos de Jesus para
nomear todo povo judeu’.
Sétimo:
‘Evite-se apresentar a Paixão de modo a transferir o ódio pela morte de Jesus a
todos os judeus ou só aos judeus. Só
parte dos judeus de Jerusalém pediu a morte de Jesus, e a mensagem cristã foi
sempre de que foram os pecados do gênero humano, figurados por aqueles judeus,
nos quais todos têm parte, a levarem Cristo à Cruz’.
Oitavo:
‘Evite-se referir às maldições escriturais, ou ao grito da turba enfurecida:
seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos, sem lembrar que este grito não
deveria contar diante das palavras de peso infinitamente maior de Nosso Senhor:
Pai perdoe-os, porque não sabem o que fazem’.
Nono:
‘Evite-se promover a supersticiosa noção que o povo judaico seja reprovado,
maldito, reservado a um destino de sofrimentos’.
Décimo:
‘Evite-se falar dos judeus como se os primeiros membros da Igreja não tenham
sido judeus’.”
(Arai
Daniele, Segredo de Fátima ou Perfídia em Roma?, Editora Promissio, pp. 151-143)
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