“Os
opositores (do casamento do mesmo sexo) não tem qualquer justificativa, senão
ignorância, opinião errada e preconceito.”
Assim
escreve Richard Cohen em sua coluna celebratória a respeito do papel do Governador
Andrew Cuomo em legalizar o casamento gay no estado de Nova Iorque.
Agora,
dado que nenhuma nação em 20 séculos de Cristandade legalizou o casamento
homossexual, e, nesse século, a maioria de todos os 31 estados onde foi votado
a rejeitou, Cohen está quase dizendo que, desde o tempo de Cristo, a história
do Ocidente foi uma interminável Era de Escuridão dominada por ignorantes
morais e invejosos.
Pois
a crença que o homossexualismo é antinatural e imoral, e que o casamento do
mesmo sexo é um absurdo Orwelliano foi sempre parte do código moral do
Cristianismo. General George Washington
ordenou que homossexuais ativos fossem expulsos de seu exército. Thomas Jefferson equiparou o homossexualismo com estupro. Só em 2003 a Suprema Corte declara
os atos homossexuais como um direito protegido.
Qual
é a base moral do argumento que o homossexualismo seja normal, natural e
saudável? Em anos recentes, ele foi associado com altos níveis de AIDS e
doenças intestinais, e através dos óbitos nos jornais gays, morte
prematura. Onde está a sociedade de
sucesso quando o casamento homossexual era normal?
Não
até que os tumultos de Stonewall em um bar gay em Greenwich Village
em 1969 fossem o acontecimento amplamente realizado por ninguém mais que os Mattachines
de Frank Kameny, de modo que o homossexualismo merecesse ser tratado como uma
expressão natural e normal de amor.
Ainda,
Cohen não é sem um propósito quando usa o termo “preconceito”.
Como
Albert Einstein observou, “senso comum é a coleção de preconceitos adquiridos
pela idade de 18.”
Aos 14, a
maioria dos garotos aprendeu no playground que há algo desordenado a respeito
de garotos sexualmente atraídos por outros garotos.
Daí
a necessidade das universidades politicamente corretas purgarem tais idéias das
mentes jovens e doutriná-las nas novas verdades da modernidade.
Mas
somos realmente mais sábios que nossos ancestrais? Como Edmund Burke escreveu
sobre os pensadores de seu tempo:
“Muitos
de nossos homens de especulação, em vez de detonar preconceitos gerais,
empregam sua sagacidade para descobrir a sabedoria latente que neles prevalece.
Se eles encontram o que procuram e quase
nunca falham, pensam que seja mais sábio continuar com o preconceito, com a
razão envolvida, do que lançar pra fora a película do preconceito, e permitir
nada mais que a razão nua.”
Grandes mentes
descobriram uma vez o mérito nos “preconceitos”, ou herdaram sabedoria, de
alguém, como um incentivo ao comportamento virtuoso. Novamente Burke:
“Preconceito é de
pronta aplicação em uma emergência. Ele engaja
previamente a mente em um curso firme de sabedoria e virtude, e não permite o
homem hesitar no momento da decisão, cético e não-resoluto.”
Em nossa nova
sociedade, da qual tradicionalistas estão se afastando, muitas idéias dominantes
são originadas em uma ideologia que está em guerra com os “preconceitos gerais”
de Burke.
Muitos deles acham
que o homossexualismo seja natural e normal.
Que aborto é um direito da mulher.
Que todas as relações sexuais voluntárias são moralmente iguais. Que mulheres e homens são iguais, e se as
primeiras não fossem igualmente representadas no ápice das instituições
acadêmicas, militares e da vida política, isso pode somente ser o resultado de
discriminação odiosa que a lei deve corrigir.
Que todas as raças, religiões e grupos étnicos são iguais e todos devem
ter recompenses iguais.
Uma
vez que uma nação tenha como sinônimo a liberdade, a nova América a cultua no
altar da igualdade.
Escrevendo
sobre a mesma página do Washington Post page como Cohen, um dia antes, Greg
Sargent exultou a lei Cuomo como “uma gigantesca vitória … pela igualdade … uma
derrota maior para aqueles auto-descritos como ‘conservadores’ que odeiam o
governo exceto quando ele está impingindo uma forma de discriminação legalizada
que comporta-se com seus preconceitos.”
Sargent
também tem um ponto. Mas por trás dos “preconceitos”
dos conservadores a respeito da superioridade moral do casamento tradicional
estão 2 mil anos de história e direito. Qual é a base intelectual e moral da percepção
de Sargent?
Ele
declara que a “maioria dos americanos não está disposta a atribuir status abaixo
da média aos relacionamentos íntimos de gays e lésbicas.”
Certamente,
essa é a verdade da legislatura de Albany.
Mas
por que então Barack Obama parece tão hesitante a abraçar o casamento gay?
Em
2012, viremos a descobrir quem está certo politicamente, quando o assunto
continuar em votação nos estados campos da batalha. Mas é verdade moral ser manifestado em uma
urna de votos? Não teremos qualquer compasso moral superior do que o domínio da
maioria?
“Um
novo tipo de América está emergindo no início do século XXI”, disse o Arcebispo
Charles Chaput de Denver semana passada, “e é provável ser muito menos amigável
à fé religiosa do que qualquer coisa no passado da nação”.
Ele
acrescentou, sutilmente, “se os serviços sociais católicos devessem ser
forçados a modificar suas crenças católicas sobre o casamento, a família, a
justiça social, a sexualidade (e) o aborto”, eles deveriam terminar tais
serviços.
Predição:
Nós estamos entrando em uma era onde as comunidades se apartarão uma da outra e
a desobediência civil em fundamentos morais se tornará tão comum como foi nos
dias da segregação.
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