Os nacional-socialistas alemães revogaram a obrigação das vacinas

Os nacional-socialistas flexibilizaram os requisitos de vacinação obrigatória, em vigor na Alemanha mais de 50 anos antes de chegarem ao poder, optando por uma abordagem voluntária.

Quando Hitler chegou ao poder em 1933, o descontentamento com a vacinação obrigatória havia se acumulado.

A vacinação forçada, contra a vontade de pais e filhos, causou indignação durante a República de Weimar, especialmente por causa de um incidente em 1930 no qual mais de 70 crianças morreram de uma vacina contra a tuberculose: o "desastre de Lübeck".

Em 1935, o ministro do interior de Hitler, Wilhelm Frick, declarou: "o caráter popular das leis de saúde - absolutamente desejáveis no estado nacional-socialista - é melhor atendido se preocupações desnecessárias forem evitadas em sua implementação na população".

Em 1936, os alemães não precisaram mais provar que haviam recebido uma vacina contra a varíola para frequentar o ensino médio e, em 1940, ela se tornou legalmente válida, continuando assim mesmo durante os governos alemães do pós-guerra.