Prefácio:
"Quem escreve a História
é sempre o vencedor - a história da sua vitória e a do vencido, cuja opinião
nunca foi solicitada... e que ele nunca pode dar."
PAUL
POESSON
Este estudo não pretende ser
definitivo. Trata-se apenas de mais um concludente testemunho para a completa
reabilitação da memória dos acusados de Nuremberg. 36 anos depois, chegou a
altura de desmascarar toda a máquina montada para assassinar os dirigentes nacional-socialistas.
É este o nosso dever.
Na fria madrugada de 16 de Outubro de
1946, numa velha sala do ginásio municipal de Nuremberg, foram enforcados dez
dos principais dirigentes nacional-socialistas que, depois da maior paródia
jurídica do século, passaram à História como os "criminosos" da II
Guerra Mundial.
Hoje, como acima foi dito, um estudo
sério sobre as atas e processos deste julgamento levariam ao cancelamento da
maior parte da sentença e demonstraria quão injusta é a "justiça"
humana quando o juiz tem nas mãos a espada do vencedor, pendendo
ameaçadoramente sobre a cabeça dos vencidos.
Este processo foi o mais importante
mas não o único. Até 1949 foram julgados pelos tribunais de desnazificação
milhares de soldados e civis. Na esmagadora maior parte destes pretensos
julgamentos o juiz limitava-se a ler a sentença que era invariavelmente a pena
de morte.
Todos os julgamentos tinham também em
comum o fato de as condições celulares dos acusados serem as piores possíveis,
desde a falta de instalações sanitárias e de comida aos espancamentos e
torturas para obterem "confissões".
Como exercício físico diário, os
acusados de Nuremberg tinham apenas direito a passear num pátio de 30 metros
durante 20 minutos, sendo obrigados a estarem distanciados uns dos outros 10
passos e sendo proibida qualquer troca de palavras, mesmo em voz baixa. Eram
obrigados a dormir sempre para o lado direito, de maneira a estarem sempre
virados para o guarda de serviço. Quando a meio do sono o corpo dava uma volta,
eram despertados pelo postigo com um comprido pau. Juntando a isto a constante
utilização de potentes focos para os interrogatórios, levou ao esgotamento
físico dos acusados e à sua quase total cegueira. Recebiam amiúde a visita de
psicólogos americanos que os estudavam com o mesmo entusiasmo com que um
bacteriólogo estuda os seus bacilos.
"Escutei testemunhas e li
declarações escritas que provam que os acusados foram golpeados, maltratados e
torturados segundo métodos que não poderiam ter sido concebidos senão por
cérebros doentes." (senador americano Joseph MacCarthy, em conferência de
imprensa de 20 de Maio de 1949)
"Os americanos disfarçavam-se de
sacerdotes para ouvirem as confissões dos acusados, torturavam-nos
introduzindo-lhes fósforos nas unhas e ascendendo-os, dilaceravam-lhes os
dentes e as mandíbulas, deixavam-nos incomunicáveis e não lhes davam mais que
rações de fome." (Edward van Roden, juiz em Nuremberg)
Estes e outros métodos piores foram
usados para conseguir confissões dos acusados que serviram de base para provar
o "extermínio" dos judeus. Os encarregados dos interrogatórios e que
durante o julgamento fizeram parte do Ministério Público foram o ten.-cor.
Burton, cor. Schumacher,
ten.-cor. Byrne, ten.-cor. William Perl, Morris Ellowitz, Harry Thon, M. Kischbaum
e M. A. Rosenfeld. Um breve exame destes apelidos
leva-nos à lamentável conclusão de que todos pertencem à santa raça judaica.
Este processo teve também demasiadas
anormalidades processuais. Qualquer deportado podia fazer uma "declaração
testemunhal que se estime ter valor probatório" e qualquer pessoa podia
também testemunhar sem ter um conhecimento concreto dos fatos, bastante ter
ouvido falar ou comentar por terceiros. Juntaram-se assim cerca de 300.000
declarações escritas, sob palavra. Mas, quiçá uma das facetas mais incríveis do
processo foi o fato de não ter sido permitido aos advogados de defesa
contra-interrogar essas "testemunhas". Qualquer referência destas às
injustiças aliadas no Tratado de Versalhes também lhes estava vedada.
Estes advogados de defesa estavam
submetidos a uma forte pressão da opinião pública, habilmente conduzida pela
imprensa que sensacionalisticamente apelidava os acusados de "as 21
pessoas mais perigosas do mundo". A casa de um deles, o Dr. Max, foi
assaltada e saqueada pela populaça, instigada por agentes sionistas. Certas
associações jurídicas profissionais propuseram a sua expulsão coletiva do
exercício da profissão. Houve mesmo alguns jornais que se insurgiram contra os
banquetes que eram servidos aos acusados, sendo certo que nos últimos só
recebiam pão e água.
Enquanto toneladas de papéis da
acusação eram despachados administrativamente com toda a celeridade, as
alegações da defesa sofriam lamentáveis atrasos e várias provas
importantíssimas desapareceram misteriosamente, criando graves obstáculos e
contratempos aos advogados de defesa. Estes deviam entregar as suas provas aos
fiscais acusadores, para estes examinarem, mas estava-lhes vetado examinar as
provas da acusação. Isto ao abrigo do estatuto nº 13 do Tribunal Internacional
de Nuremberg.
O artigo 6º da Carta dos Dois
Tribunais para os Crimes de Guerra violou claramente o princípio nulla poena
sine lege ao estabelecer que o fato de se preparar ou conduzir uma guerra
constitui um crime contra a paz, quando não havia em Setembro de 1939 (nem
depois) qualquer acordo ou lei de Direito Internacional nesse sentido. O
princípio da não-retroactividade da lei é um pilar do Direito que aqui foi
habilmente esquecido, tornando-se este julgamento numa vergonhosa farsa e num grave
atentado à ideia de Justiça, além de que foram assassinados uma dezena de
inocentes e outros sofreram longos anos de cárcere. Ainda hoje um deles: Rudolf
Hess continua o seu martírio na fortaleza de Spandau-Berlim, pelo único crime
de pretender a paz. Irónicamente o Tribunal condenou-o por crimes de preparação
de uma guerra e crimes contra a paz. Até onde pode chegar o humor negro
sionista.
Também o Reichsfuhrer SS Heinrich
Himler foi oportunamente suicidado. Com a sua presença e os seus conhecimentos como
principal responsável das SS, seria totalmente impossível aos fiscais
acusadores lançar como provas irrefutáveis os pretensos extermínios nos campos
de concentração, maioritariamente situados na Polónia.
A sentença correspondeu logicamente
aos pedidos do Ministério Público. A máquina estava bem montada para condenar à
morte por enforcamento os generais Alfred Jodl e Wilhelm Keitel que pelo fato
de serem oficiais deveriam ser fuzilados, Ernst Kaltenbrunner, Hans Franck,
Fritz Sauckel, Wilhelm Frick, Julius Streicher, Joachim von Ribbentrop, Arthur
Seiss-Ynquart e Alfred Rosemberg. A este último suspenderam-no de forma a não
morrer por ruptura cervical, como sempre acontece nos enforcamentos, mas por
asfixia o que torna a morte muito mais demorada e horrorosa.
O seu único supremo crime: ser um
verdadeiro filósofo e permanecer fiel ao Führer até à morte. O comandante da
Luftwaffe Hermann Göering conseguira suicidar-se dias antes, ainda hoje não se
sabe muito bem como o conseguiu. Foram absolvidos von Papen, Hjalmar Schacht e
Hans Fritzsche, os únicos que não era nem nunca foram nacional-socialistas. Há
inclusivamente provas que Schacht pertencia à Maçonaria e foi um dos principais
sabotadores do regime, um dos muitos inimigos que Adolf Hitler tinha nas principais
hierarquias do Exército e do Estado.
Foram condenados a penas de 10 a 25
anos de prisão Karl Doenitz, Baldur von Schirach, von Neurath e Albert Speer, e
a prisão perpétua Walter Funck, Erich Raeder e Rudolf Hess que, como acima foi
dito, continua sepultado vivo numa fortaleza para 600 reclusos mas que
atualmente apenas "hospeda" um velho desde há 41 anos.
Todas estas irregularidades e
injustiças, para já não falar em tantas outras que seria quase impossível aqui
enumerar, fez com que, em 1948, o principal fiscal britânico sir Harley
Shawcross exclamasse:
"O processo de Nuremberg
transformou-se numa farsa jurídica. Envergonho-me de dizer que fui um dos
acusadores em Nuremberg, como colega desses homens: os soviéticos."
Porto,
Junho de 1982
Manuel
Monteiro
Purim.
ReplyDeleteHá rumores de que devoraram as orelhas dos condenados, verdade?
DeleteNo purim? Nunca li nada. Sei que enchem a cara (única festa que podem fazer isso) e mais parece festa de carnaval
Deletehttps://www.youtube.com/watch?v=SHUsN0kVi64
https://www.youtube.com/watch?v=7cb3jXsVzOc
Acho que quase todas as festas judaicas são de comemoração de mortes e massacres de não-judeus. Muito diferente dos cristãos que comemoram Natal (nascimento do Salvador) e Páscoa (morte e ressurreição do Salvador). Enquanto os cristãos comemoram a vida, o nascimento; as festas judaicas comemoram a matança de outros povos. Depois vem falar de cultura, valores judaico-cristãos.
Repliquei no meu blog este artigo e apareceu um indignado lá...rs
Abraços
Vi. Um evangélico fanático idiotizado. Típico zumbi castrado mentalmente.
DeleteJuiz (ditador) da consciência alheia.
DeleteEste tribunal foi uma farsa ,quem entende de direito ve que teve varios erros .
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